A paixão segundo G.H.

A paixão segundo G.H. Clarice Lispector




Resenhas - A Paixão Segundo G.H.


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-molly 31/12/2023

A paixão segundo gh
Esse livro é de fato pra ser sentido. não da pra tentar entender logicamente, nem a propria clarice entenderia. os trechos são completos devaneios, q na minha opinião, cada um pode compreender da maneira que sentir melhor, encaixar na sua vida como pode. e é isso que gostei tanto, a liberdade que a clarice me da de apenas sentir, do meu jeito, a minha maneira, me sinto acolhida lendo ele.

apesar disso, achei dificil pq requer bastante concentração, e tenho dificuldade com esse tipo de texto, quando puder comprarei um físico pra sempre reler!! livro como esse não se le so uma vez
asperti 31/12/2023minha estante
uau, deu certo ler até dia 31!!!


-molly 01/01/2024minha estante
siim




Rafaela Dezorzi 31/12/2023

?Vivos e em companhia de nossa despersonalização diária.?
Nessa frase do posfácio de Luís Fernando que tive a confirmação de minhas ideias. Um dos livros mais complexos que já li, não em favor do vocabulário mas ao que diz respeito de suas reflexões. G. H perdida em si mesma busca ajuda mas não sabe nem a quem recorrer. À procura da esperança divina!
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readersnoopy287 29/12/2023

A ausência de entendimento também é parte do processo de entendimento
"Uma capacidade toda controlada me tomara, e por ser controlada ela era toda potência. Até então eu nunca fora dona de meus poderes - poderes que eu não entendia nem queria entender, mas a vida em mim os havia retido para que um dia enfim desabrochasse essa matéria desconhecida e feliz e inconsciente que era finalmente: eu! eu, o que quer que seja."

Minha dica, como uma grande fã do trabalho de Clarice é, desprenda-se de todo e qualquer preceito acerca dos livros, e, principalmente, urgência de entendimento. Apenas sinta Clarice, é tudo que você precisa para entendê-la (uma mente e um coração abertos, também).
A Paixão Segundo GH é o livro mais confuso e difícil de Clarice, porque cada pessoa sentirá de uma forma diferente, entenderá de uma forma diferente, é um livro extremamente subjetivo e singular. É um mergulho em tudo que se entende e não se entende sobre si. É a busca incessante para dizer o que não é capaz de ser dito, transmitir o vazio e o transbordar que é viver, com bases bem fortificadas no existencialismo.

Caso leia e não aprecie, recomendo fortemente que flerte com outras obras de Clarice, como A Hora da Estrela e Perto do Coração Selvagem. E depois, caso queira, se aventure em obras mais complexas, como A Paixão Segundo GH, Um Sopro de Vida e A Maçã no Escuro.
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Victoria.Olzany 29/12/2023

Muito difícil escrever sobre essa leitura. Acho que eu diria que é uma leitura tão complexa que tem muitas e muitas leituras possíveis e diferentes. Essa é a minha:
G.H. é uma madame de meia idade, rica, que vive plena, sozinha, e superficialmente na sua cobertura. Sua última empregada (de quem ela mal lembra o nome) saiu, então, decide ela mesma arrumar seu apartamento (no que, segundo ela, seria muito boa caso fosse outra a sua classe social), começando pelo quarto da ex-empregada. E a piração começa logo na porta do quarto (antes mesmo de encontrar a barata) - antes mesmo de entrar naquele quarto (que servia também de depósito), já começa o choque de realidade (tão frágil que é a sua).
Naquele quarto impecável e tão diferente do resto de sua casa, ela vê um desenho deixado na parede, e encontra uma barata no armário vazio, e, a partir disso, ela vai espiralando, tamanho é o seu espanto diante de uma representação de si mesma (e de uma barata), cada vez mais e mais em pensamentos que às vezes fazem sentido e às vezes não (no limítrofe do nonsense) - não importa.
Na minha visão, era a loucura sutil de uma socialite que envelhece sozinha (menos por convicção do que ela gostaria de admitir), que pode desfrutar do luxo de se entregar a seus próprios questionamentos existenciais, que usa camisas de seda branca e colares de ouro, e que toma muitos remédios para dormir - o que se revela muito rico em termos narrativos.
Meu destaque vai para suas reflexões de cunho religioso/espiritual, sobre Deus, paraíso, inferno, e suas referências bíblicas.
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JosA225 29/12/2023

A Paixão Segundo G.H.
A vontade inesperada de uma mulher em comer uma barata morta transforma-se em obsessão. A paixão segundo Clarice Lispector.
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Alana 28/12/2023

Não foi de primeira que eu consegui ler esse livro, já havia iniciado outras vezes e o começo me atravessava de uma forma que me paralisava.

Voltei a leitura sem qualquer expectativa (ler Clarice é sempre arrebatador) Leitura profunda e enigmática, uma experiência a parte.
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Toledo 23/12/2023

?Não quero a beleza, quero a identidade.?
Clarice é maravilhosa e autêntica. Delicada e amável.
Diante de uma situação tão simples, ela nos permeia em um fluxo de consciência que parece não ter mais fim.

Quantas reflexões cabem em um livro tão pequeno? Mesmo projetando o que sentimos e o que pensamos nos outros, vai ver a vida é apenas sobre nós?

?E solidão é não precisar. Não precisar deixa um homem muito só, todo só.?

?Ah, meu amor, não tenhas medo da carência: ela é o nosso destino maior. O amor é tão mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão inerente quanto a própria carência, e nós somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. O amor já está, está sempre. Falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão.?
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Esdras 23/12/2023

Uma obra forte, angustiante em certos momentos. Abrange esferas políticas, sociais, filosóficas, religiosas etc. Me lembrou muito A Metamorfose, de Kafka, em vários aspectos. Texto complexo, mas valiosíssimo.
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JAlia514 22/12/2023

Emocionalmente pesado
Não foi uma das minhas leituras preferidas de clarice, acho que após ler ?a hora da estrela?, fica muito difícil escolher outro livro preferido de clarice. eu falo que para ler clarice tem que estar com a mente e o coração abertos, mas para ler ?a paixão segundo G.H? tem que estar espiritualmente aberta. além da edição encantadora, você se vê dentro do quarto da empregada e a história vai tomando conta de você, no fim da vontade de vomitar, de tanto que ela decompõe as palavras excepcionalmente bem.
uma das maiores escritoras do mundo!
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larissa3154 21/12/2023

Primeiro livro da clarice que eu li, e realmente é o que falavam, uma leitura difícil, que muitas vezes você pode não compreender, mas apesar de ter coisas que eu não entendi, eu senti muito lendo. ela descreveu perfeitamente como é a cabeça de uma pessoa com depressão ou outro problema psicológico, inúmeros pensamentos por minuto sem parar, como se não parasse de pensar nunca. gostei mt e quero ler outros dela
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Sabrina 19/12/2023

Clarice é leitura pra começo de ano e não final, sem gás e de cabeça cheia. achei o livro difícil, achei elitista demais, me incomodei com muitas passagens, mesmo sabendo que eram retrato de uma época, e que isso vem mudando ou ao menos estamos mudando nosso olhar e isso tbm é uma mudança. Apesar dos incômodos que me causou, ela escreve lindamente, transformou o encontro com a barata em filosofia pura. mas não tive empatia por gh, não. Muito menos pela barata, peloamor. Vou passar um tempo sem ler Clarice.
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vanillapeony 15/12/2023

Lindamente perturbador
Um livro lindamente perturbador que pouco a pouco vai dilacerando seus entendimentos de tudo e qualquer coisa, te levando aos cantos mais profundos de cada questionamento. Uma leitura bem difícil e complicada e que às vezes leva horas ou meses pra se absorver perfeitamente mas que com certeza vale muito a pena. Pretendo relê-lo em alguns anos.
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Natasha Fontan 14/12/2023

Sempre ouvi falar que Clarice Lispector tem uma linguagem muito difícil e eu não discordo. Mas li em algum comentário algo como "Clarice não é questão de compreensão mas de sensibilidade". E é exatamente sobre isso. Apesar da densidade da leitura, ela torna possível um mergulho nos confins dos próprios questionamentos existenciais e um caminho para achar respostas que parecem distantes mas estão bem na nossa cara.
Todo um conhecimento profundo e reflexivo pode ser acessado nesse livro DESDE QUE você esteja disposto a se abrir para a estranheza dessa narrativa.
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