Têco 12/12/2011minha estanteDo horizontal (aprendizado cultural) ao vertical (aprendizado espiritual, de sabedoria), do vertical (espiritual) ao horizontal (cultural, também inclusos o "cult" e o "erudito"), sempre se chega a um ponto de centro e eles são misturados. O livro te mexe pra todos lados, posições, mexe, remexe, vira, revira, avesso, desavesso, verso, inverso, afim de cehgar num quê cultural e emocional, mais ligados ao horizontal, e num vertical espiritual que puxa "para um centro" (são vários os centros) mais que aquele. Mas, como a autora diz no prefácio, "que é um livro pra quem está preparado, maduro", e outras ademais, ele puxa e direciona mais numa verticalidade, de amor, de luz, de atemporal, e aí de um equilíbrio. Mas não é tão simples assim, o próprio título do livro é "A Paixão Segundo...". Estou vendo que a Clarice mexe com tanta gente, pessoas diversas, borbulhar de personalidades, emoções, estados de espírito, pensamentos, razões, ideias, mexe num inexplorado seu e quase certamente. Acho que este livro, como a autora fala no prefácio, é um pouco mais a frente. No sentido da verticalidade que mencionei. Não é o que se trata, ou talvez, talvez ela quis fazer um mix disto pra tocar emoções: Paixão, com uma paixão como diz o espiritualista Krishnamurti, "paixão que liberta", num sentido de entusiasmo e vitalidade. Vou reler, e, po, não sei o que me espera.