Entre nós mesmas

Entre nós mesmas Audre Lorde




Resenhas - Entre nós mesmas


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Nina 18/01/2022

Audre virou uma das minhas poetas favoritas
Ler Audre foi um achado para mim. Esse livro contém três livros publicados pela autora. E traz à versão original em inglês, assim como os poemas traduzidos.

Achei os poemas lindos, fortes e necessários. A temática central é a opressão e angústias vividas pela população negra. Além de abordar temas como as religiões de matriz africana.

Gostei muito desse livro. Acho que todo mundo deveria ler Audre Lorde.
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Adriana Scarpin 05/02/2023

Quando comprei o The Collected Poems of Audre Lorde há alguns anos imediatamente ela se tornou uma das minhas poetas favoritas da vida, por isso acabei não comprando essa edição com uma coletânea de seus poemas quando finalmente saiu no Brasil, mas como aconteceu com a edição brasileira do Langston Hughes, fiquei intrigada em conhecer o trabalho na tradução das maravilhosas Tatiana Nascimento e Valéria Lima, com revisão de Jess Oliveira.
Essa edição da Bazar do Tempo é bilíngue, ou seja, quem ainda não tem o inglês aprimorado pode se valer da ótima tradução e quem já o sabe pode também ver também a essência do que foi feito no idioma próprio.
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Giovana 21/03/2021

Potente.

Audre Lorde em seus poemas fala sobre o ser mulher, ser negra, as crianças negras expostas e mortas todos os dias. Há um futuro pela frente? Um futuro de esperança?
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Toni 16/01/2021

Entre nós mesmas
Audre Lorde (EUA, 1934-1992)
Bazar do Tempo, 2020, 224 p.

Primeiro contato com a poesia da estadunidense Audre Lorde, de quem só conhecia, até então, alguns excelentes e impactantes ensaios. Esta edição reúne, na verdade, três livros de poemas da escritorativista — ‘De uma terra onde outro povo vive’ (1973), “Entre nós mesmas’ (1976) e “Poemas escolhidos: velhos e novos’ (1982) — traduzidos por Tatiana Nascimento e Valéria Lima, e é resultado do esforço editorial inédito entre quatro casas brasileiras que publicaram(rão), sob uma mesma programação visual e (quase) ao mesmo tempo, quatro obras de Lorde: as três primeiras foram esta, da Bazar do Tempo, ‘Sou sua irmã: escritos reunidos e inéditos’ (trad. Stephanie Borges, pela Ubu) e ‘A unicórnia negra’ (trad. Stephanie Borges, pela Relicário). Em 2021 a editora Elefante lançará ‘Zami: uma biomitografia’ com tradução da Lubi Prates. Como se não bastasse uma equipe tão incrível traduzindo e escrevendo prefácios e orelhas (Djamila Ribeiro, Jurema Werneck, Ana Claudino, Cidinha da Silva, Joice Berth, Lívia Natália, Jess Oliveira) os livros de poesia são bilíngues: verdadeiro presente.

O princípio condutor da poesia de Lorde é a ancestralidade, que se conecta às inúmeras violências do presente para nos entregar palavras de encantamento (no sentido de êxtase) político. Não deve ser entendido, por isso, que estes sejam poemas que encerram a experiência da mulher negra em narrativas de brutalidade e/ou resiliência apenas. A palavra, aqui, também é cura, terna, prosaica, universal e congregadora. E nesses momentos, a poesia transforma raízes em flores, música em nomes conhecidos e desconhecidos, mães em princesas na escuridão, tempo em reconquista. Mas vivendo, como vivemos, em um estado policial que sempre teve por alvo o corpo negro, o corpo negro jovem, o corpo da criança negra, enxergar a negligência, a impunidade, a indiferença, as “bocas mudas e olhos bem abertos” dessas crianças “pequenas e sem canção nenhuma” faz deste encontro com Audre Lorde um território onde vozes silenciadas cantam o fim do medo e da opressão.
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Thaísa 08/11/2021

Livro bilíngue de poemas
Textos fortes, com alusões a deusas africanas e vivências de uma mulher negra. Me identifiquei com alguns textos, mas a maioria não me prendeu muito.
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tbbrgs 30/09/2022

Preciso largar o mau hábito de ler pouca poesia
Audre Lorde é direta e explícita porque ela não quer que seu leitor a interprete diferentemente: ela está falando sobre o que está falando. E isso envolve sua identidade negra, o legado da escravidão africana que corre nas veias da humanidade, o genocídio de seus irmãos por forças policiais, mas também o amor de suas amantes, a maternal observação de seus filhos, a luta na militância feminista. Audre tem muitos lados, e nessas poesias ela o demonstra por si própria, além de nos deliciar com seu talento para a escrita lírica. Eu definitivamente preciso largar o mau hábito de ler pouca poesia. Recomendo demais.
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Artemis 14/12/2022

"Não podemos viver sem nossas vidas"
Deus do céu,a poesia de Audre Lorde é um soco no estômago,não um soco esvaziado,mas cheio de espinhos que transbordam no leitor a consciência pulsante das dores coletivas de mulheres pretas e a vivência individual de uma mulher preta e sáfica,Lorde sem dúvidas é uma escritora poderosa e uma voz mais poderosa ainda.
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Domingas.Beatriz 29/04/2023

Potente
Eu amei esse livro. Há vários poemas em que me identifiquei demais, a forma como Audre retrata algumas desgraças que acontecerem com ela é delicada e tocou em lugares bem íntimos meus. Eu gostei mt dos poemas relacionados aos afetos que ela teve. É um livro maravilhoso e acolhedor pra mim, recomendo demais.
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Lais Duanne 21/09/2021

Profundidade
Esse conjunto de poemas da Audre são bem complexos, profundos e pesados.

Expondo sobre questões que a atravessam, enquanto mulher negra mãe e lésbica, Audre faz a gente mergulhar fundo.
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JosAtomoedajp 02/02/2024

Audre Lorde tem a potência evidenciada na coletânea de poemas deste livro. Ela fala de uma realidade que, tristemente, não mudou muito. Infelizmente tornou-se um clássico também por isso. A força de Audre Lorde e sua revolta estão maravilhosamente visíveis nessa coletânea primorosa, e brilhantemente traduzida.
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Sâm 27/10/2022

"Somos forças primárias colidindo em queda livre."
Nem sei como começar essa resenha, que livro espetacular, do começo ao fim ele te tira do óbvio do que seria um livro de poemas, trata de temas fortes, sobre a forma com a qual encaramos o mundo, os problemas, o que nos afeta, fala sobre mulheres negras e suas vivências, relatos pesados e incômodos, que não te deixa sair a mesma pessoa depois de terminar a leitura. A parte que ela escreve para Winnie Mandela é de arrepiar. Primeiro livro de muitos que lerei da Audre Lorde.
Leiam mas cuidado com os gatilhos.

Alguns trechos:

"Respeitem qualquer dor que venha dos seus sonhos mas não procurem deuses novos no mar nem em qualquer parte de um arco-íris"

"Lembrem-se que nosso sol não é nem a estrela mais digna de menção nem a mais próxima."

"Falem com suas crias orgulhosamente onde quer que as encontrem digam a elas vocês descendem de escravizades e sua mãe foi uma princesa na escuridão."
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Wellington.Pimente 13/09/2023

Não merecedor.
Senti ao ler essa obra como o autor norueguês aborda em seu livro Um outro amor: "Eu podia ler poemas, mas eles nunca se revelavam para mim porque eu não tinha "direito" a eles: não eram para mim. Quando tentava me aproximar eu me sentia como um traidor, sempre me sentia desmascarado, pois o que os poemas diziam era sempre a mesma coisa: Quem você pensa que é para entrar aqui? Era o que me diziam os poemas de Óssip Mandelstam, os poemas de Ezra Pound, era o que me diziam os poemas de Gottfriend Benn, era o que me diziam os poemas de Johannes Bobrowski. Era necessário fazer por merecê-los. Como? Muito simples. Bastava abrir um livro e ler, e se os poemas se revelassem você os merecia, senão você não os merecia".
Portanto, me senti assim, um traidor lendo os poemas da Audre Lorde e não merecedor ainda dessa leitura, que é tão profunda nos temas que ela sempre defendeu em seu ativismo. Portanto, poemas que possuem sua própria força pessoal.
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Jana 12/01/2021

Poemas viscerais que nos fazem refletir sobre a condição da mulher negra, as vidas negras, o racismo, a misoginia e outros temas.
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Carol 24/04/2021

Primoroso
Essas poesias deveriam ser lidas em sentidas por todes... Audre Lorde mostra a realidade das mulheres e crianças pretas...
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