Wolf Hall

Wolf Hall Hilary Mantel




Resenhas - Wolf Hall


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Bookster Pedro Pacifico 20/10/2020

Wolf Hall, de Hilary Mantel - 8,5/10
Quando pensamos em Henrique VIII, é difícil não lembrar das polêmicas e jogos políticos que preencheram o seu reinado. No caso de “Wolf Hall”, primeiro volume de uma trilogia e vencedor do Man Booker Prize, esse interessante e atraente período da monarquia inglesa é construído a partir de um relevante personagem, Thomas Cromwell, que esteve ao lado do Rei Henrique VIII nos momentos mais decisivos de seu governo.

Nesse volume, vamos acompanhar a trajetória de Cromwell desde uma humilde e violenta infância até chegar à Corte e se aproximar do rei. É nesse cenário que Mantel consegue humanizar uma figura controversa como Cromwell, que vive nesse período tragédias e perdas pessoais.

Entretanto, o que mais chama atenção no livro é o estilo da autora que, vale dizer, foge totalmente do padrão dos romances históricos que estou acostumado a ler. Na obra de Mantel, o ritmo mais objetivo dos acontecimentos é substituído por diálogos profundos e pela construção detalhada dos bastidores dos jogos de poder. E se, por um lado, isso confere uma personalidade única à obra, essa inovação também pode causar certa estranheza a alguns leitores.

No meu caso, devo dizer que senti dificuldades de me acostumar com o estilo da autora, tendo inclusive que precisar voltar páginas em alguns momentos para me contextualizar. No entanto, ainda que o estilo não tenha me prendido desde o início, confesso que fiquei MUITO impressionado com a capacidade da autora em se aprofundar nos detalhes das tramas, o que deve não apenas ter demandado uma extensa pesquisa, mas também exigido uma invejável criatividade para preencher tantas lacunas deixadas pela História.


Assim, a qualidade literária do trabalho da autora é inegável. O importante, nesse caso, é estar ciente do estilo de narrativa que você vai encontrar. Para o leitor faminto por narrativas históricas detalhadas, essa obra irá agradar muito. Por outro lado, para o leitor que esteja acostumado a uma leitura mais rápida, que valoriza o ritmo dramático da obra, é importante estar ciente do estilo de livro que irá encontrar!

Ps.: Dica que irá ajudar na leitura: A autora utiliza MUITO o pronome “Ele”, o que deixa o leitor confuso sobre a qual personagem ela estaria fazendo referência. O que descobri ao longo da leitura é que na grande maioria das vezes ela está se referindo ao próprio Cromwell.

site: http://instagram.com/book.ster
Gee 25/01/2021minha estante
Faz um vídeo falando sobre esse livro :)




Daniel 26/03/2013

Sem continuidade dramática

Que decepção este Wolf Hall! Ainda mais por ser o vencedor do Man Booker Prize de 2009.

A narrativa com personagens tão ricos da História da Inglaterra - Henrique VIII, Ana Bolena, Thomas Cromwell, etc - fica perdida em diálogos sucessivos sem nenhuma continuidade dramática.
É até difícil dizer o que acontece de fato nestas quase 600 páginas: não há aquela escrita que encanta, tão comum nos clássicos; não há suspense; não dá aquela vontade de continuar a leitura quando um capítulo termina. São páginas e páginas e páginas de diálogos, uma falação danada, chaaaaato que nem o filme "Lincoln". Fica aquele eterno clima de conspiração, onde quase nada acontece de fato... E trocentos personagens que aparecem e somem, sem NADA a acrescentar a trama. Um chove não molha em 580 páginas que se arrastam...

E pensar que ainda tem a segunda parte, "Bring Up the Bodies", que ganhou o Man Booker Prize de 2012.
Arsenio Meira 01/04/2013minha estante
Concordo plenamente, Daniel. Talvez tenha sido uma das grandes decepções dos últimos anos. O romance não oferece absolutamente nada.

E como vc bem escreveu, ante um universo tão rico de personagens, tramas, dramas e etc, Hillary Mantel conseguiu povoar de tédio as quase 600 páginas da obra.

Vencer o prestigioso Man Booker Prize de 2009 - neste caso - só corroborou o velho clichê de que tem gosto e (desgosto) pra tudo na vida...

Nem coloquei em minha estante. Eu daria uma estrela no máximo.


Eloiza Cirne 05/10/2013minha estante
Antes de começar a ler o livro, li os comentários de Daniel e gabriela z e acho que os dois são totalmente válidos. Sinto, como Daniel, que os diálogos são muito desencontrados, longos e realmente, em vários momentos carecem de continuidade dramática ao ponto de EU precisar voltar a leitura para tentar situar QUEM ou ONDE está se passando a ação. Ao mesmo tempo, lança luz e humanidade (até mesmo uma certa contradição) com o olhar que a autora teve para com os personagens centrais: Henrique VIII, como rei piedoso; Thomas Cromwell, como advogado íntegro; Ana Bolena como conhecedora de religião e, finalmente, o cardeal Wosley, como benfeitor e fiel. Esses mesmos personagens em outras reconstituições históricas tem perfil bem diverso do retratado aqui. Estou aos trancos e barrancos: não gostando totalmente, mas, sem conseguir largar. É um assunto que me fascina.


Daniel 28/10/2013minha estante
Eloiza, eu li com a maior vontade de gostar... E foram tantas críticas positivas, prêmios, etc, o que só aumentou minha decepção


Moa 24/11/2014minha estante
Concordo. Achei o livro incrivelmente mal escrito, parecia o primeiro livro de um autor amador. Fraquíssimo. Uma pena, também tinha ficado muito empolgado quando ouvi falar de um livro tão premiado sobre a Era dos Tudor. Triste, partindo pro próximo.


Tiago675 07/09/2017minha estante
Só não curti sua resenha por afirmar que "Lincoln" é chato.




gabriela z 24/06/2013

O Poder e a Política em todo o seu esplendor
Tenho um pouco de preguiça de fazer resenha de livros, mas resolvi escrever sobre o Wolf Hall porque só vi uma única opinião sobre o livro aqui no Skoob, e negativa, diga-se de passagem. Assim, acho importante haver um contraponto, já que eu achei o livro espetacular.
Se você está procurando grandes aventuras, com cavaleiros renascentistas e damas apaixonadas, guerras e atos de heroísmo, este não é o seu livro. Por outro lado, se você se interessa pela sutileza dos diálogos, pelos inúmeros e pequenos detalhes e palavras que fazem de um indivíduo qualquer um grande homem, se você aprecia o jogo velado, as manobras disfarçadas, os sorrisos cheios de significado, este livro é uma pérola da literatura.
Acredito que este é um dos mais intrigantes e inteligentes ensaios sobre os meandros do poder e da política e sua capacidade de sedução. Além de absurdamente bem escrito, a obra é ainda uma sofisticada teia de pequenos detalhes cuidadosamente pensados e magistralmente orquestrados para se atingir o poder.
Além de fascinante, o personagem principal, Thomas Cromwell, é retratado de forma humana e realista. Vê-se que a história foi construída a partir de minuciosa pesquisa, cujas lacunas foram esplendorosamente preenchidas com a criatividade e inteligência fora do comum da Autora.
Não é a toa que esse livro ganhou o Booker Prize de 2009, e sua continuação, O Livro de Henrique, que dizem ser igualmente magnânima, seguiu pelo mesmo caminho, conquistando a láurea em 2012.
Daniel 30/06/2013minha estante
Então Gabriela... Eu queria muito "ter gostado" deste livro. Fui a Hampton Court no ano passado, voltei cheio de vontade de mais sobre Henrique VIII, e me indicaram este Wolf Hall como a melhor opção. Verifiquei sua lista de livros lidos e encontrei vários favoritos em comum (O Mar, Não me abandone jamais, Cem anos de Solidão, Reparação, etc), ou seja, nosso gosto literário não é tão diferente assim. Importante mesmo haver mais opiniões. Azar o meu, pois gostar é sempre melhor que não gostar.


gabriela z 30/06/2013minha estante
Oi Daniel! De forma alguma temos gosto literário imcompatível! Vejo que concordamos em, praticamente, tudo. Na absoluta maiorias dos casos atribuímos a mesma classificação para os nossos livros em comum. Além disso, achei sua estante maravilhosa. Eu gostei demais de Wolf Hall e, por isso, quis elogiar a obra, mas entendo sua opinião e acho inteiramente procedente. O livro é, realmente, uma sucessão de diálogos e personagens, mas aí é uma questão de gosto pessoal. Acho que você deveria dar uma chance para o segundo volume da trilogia, o Livro de Henrique. Este livro, uma vez estabelecida a posição de Thomas Cromwell em Wolf Hall, é mais objetivo e dinâmico, além de retratar um período mais interessante da dinastia Tudor, a queda de Ana Bolena. Eu achei ainda melhor do que Wolf Hall e acredito que você possa vir a gostar.




Isabella.Wenderros 08/01/2023

“Duas horas. Dois reis. Quem diria, Walter? Imóvel no ar salgado, ele fala com o pai morto”.
Meu fascínio pelo período Tudor começou há anos quando liguei a tv e dei de cara com Natalie Portman usando um vestido verde belíssimo – era o filme A Outra, de 2008. No mesmo dia eu estava na livraria atrás de biografias, romances, assisti adaptações, documentários, qualquer coisa sobre o assunto. Em 2015, a minissérie Wolf Hall foi lançada e adorei acompanhar o desenrolar dos acontecimentos através de um personagem tão singular, o homem dos bastidores, braço direito do rei, seu mais íntimo conselheiro. Esperei por muito tempo até finalmente conhecer o livro que originou a adaptação e não me decepcionei.

Thomas Cromwell é filho de um ferreiro, insignificante ao ponto de não ter o dia de seu nascimento lembrado. Depois de fugir do pai violento, ainda adolescente, ele passou boa parte da vida em outros países, construindo uma teia de contatos que alcançava lugares surpreendentes, ganhando o conhecimento que faria dele o homem mais poderoso de sua época. Enquanto pupilo de Wolsey, Cromwell pôde aprender com os erros de seu amo e teve sucesso onde outros falharam: descobriu os meios para o tão desejado divórcio entre Henrique e Catarina de Aragão; encontrou as justificativas necessárias para o casamento entre o rei e Ana Bolena; foi um dos principais responsáveis pelo rompimento com Roma. Sua influência se igualou – ou mesmo superou – a exercida pelos nobres que controlavam com punho de ferro o poder.

Algo que sempre me incomoda quando figuras histórias são retratadas em adaptações é a forma extrema como são representados – ou eles são vilões, ou mocinhos. Hilary Mantel constrói personagens com nuances, humanos. O impacto de Cromwell na Inglaterra atual é imenso, mas, seja por causa de suas origens humildes, seja pelo esforço de seus inimigos, ele caiu no esquecimento e existem pouquíssimos registros de sua vida privada. É nesse vácuo de informações que a autora constrói um homem capaz de transitar com naturalidade em ambientes tão díspares, o responsável por espiões infiltrados nas casas das famílias mais proeminentes, correspondente de importantes pessoas em todo o continente, o único capaz de contornar o temperamento volátil do rei, servo dedicado, amigo leal.

Thomas é o homem enviado para resolver qualquer assunto que interesse Henrique. A corte, como não poderia deixar de ser, é um ambiente volátil e perigoso - borbulha com opiniões antagônicas, cada família procura benefícios e navegar nesse meio envolve muitas alianças e desafetos.

Para mim, a melhor parte da leitura é a construção do protagonista. Eu fiquei absolutamente cativada por ele, o humor que a autora coloca em algumas passagens é o tipo que conversa bastante com o meu e adorei ver o poder sendo manuseado, como disse acima, nos bastidores. Esqueça a pompa, os grandes discursos, as coroações – o futuro é decidido em ambientes fechados, com poucas pessoas e vários acordos. Outro ponto positivo é o trabalho que a autora dá ao focar em assuntos que não estejam diretamente ligados ao rei e seus dramas pessoais – Cromwell lida muito com as questões religiosas, sociais e judiciais da época.

Não é um livro perfeito – os capítulos são longos e podem cansar. Durante a narrativa, é usado com frequência o “ele” em diálogos, o que dificulta saber quem está falando – na maioria das vezes, é o próprio Cromwell. Porém, foi uma leitura rica e imersiva, envolvente. Para quem gosta de História, recomendo!

Fernanda 108 08/01/2023minha estante
Aí eu gosto muito da época Tudor também ??


Isabella.Wenderros 08/01/2023minha estante
Bate aqui ??
Eu adoro esse período, tô sempre atrás de algo sobre o assunto


Fernanda 108 08/01/2023minha estante
Já viu a série The Tudors? Conta a história do Rei Henrique VIII


Isabella.Wenderros 08/01/2023minha estante
Sim! Assisti inteira umas 2 vezes




Renata.Mieko 31/01/2024

Eu, que amo a era Tudors, obviamente amei o livro.
Não vejo a hora de ler os demais volumes.
O relato é muito interessante.
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Bia 17/04/2021

Que livro maravilhoso!
Eu nunca faço resenhas aqui no skoob, mas, para esse livro, eu vou ser obrigada a escrever o que eu achei durante e depois da leitura.

Por ser um livro que peguei de graça na Amazon, eu estava muito curiosa para saber o por que de eles estarem dando um livro grande como esse e, sinceramente, ainda não entendi o critério de escolha.

Esse livro é uma não ficção sobre a vida de Thomas Cromwell, desde sua infância sofrendo abusos do pai até ele sendo elevado a chanceler pelo rei Henrique VIII.

Eu amo livros de história real, por que é sempre muito bom aprender o que aconteceu no passado, para que possamos prever as similaridades e desviar das coisas ruins que já aconteceram e que estão acontecendo novamente.

Recomendo muito esse livro para todos que gostam de não ficção e que querem saber mais sobre como foi os anos em que Henrique estava no poder da Inglaterra. A narrativa é maravilhosa e te prende do início ao fim, não consegui largar enquanto não terminasse de ler até a última página.

A única parte ruim é que essa edição tem as letras em Arial 2 e eu quis morrer durante toda a leitura, por que parece que você não avança por nada nessa vida. Mas, depois que você se acostuma, tudo flui que é uma beleza.
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Maravapi 10/01/2016

Woolf Hall de Hilary Mantel
Não é uma resenha, e sim, um comentário de apreciação positiva à esta série de Hilary Mantel. Foi escrito em bases de pesquisas exaustivas, um trabalho minucioso e equilibrado sobre a era Tudor, focando principalmente a inteligência e sagacidade de uma pessoa que veio do povo, Thomas Cromwell, que conseguiu com brilhantismo ter o poder das mais altas decisões de um reinado, o de Henrique VIII. Achei um romance histórico sério e fruto de um trabalho magnífico, com uma escrita correta e clara, onde a sequência de fatos foram observados e respeitados. Diálogos bobos? Não, não são. É um trabalho que podemos apontar como esclarecedor de uma época grandiosa da história inglesa. Valeu e muito ler Woolf Hall e O Livro de Henrique, esperando ansiosa pelo último da série.
Claire Scorzi 11/01/2016minha estante
Por enquanto estou gostando muito.




Julinho 13/11/2020

É possível se sentir empatia por Thomas Cromwell?
Em paços vagarosos e com muitos detalhes, "Wolf Hall" conta o desenrolar da vida e dos eventos históricos em que o estadista está envolvido. É um livro muito bem escrito e embasado historicamente, com a pretensão de desmitificar uma figura normalmente tratada negativamente nos diversos livros e filmes sobre o período Tudor, contar o outro lado da história. Mas a autora não é bem sucedida inteiramente, pelo menos neste início da trilogia - de início achei que o livro iria se debruçar na infância sofrida do personagem histórico, rumo a ascenção social na corte de Henrique VIII, mas apenas um capítulo conta rapidamente a infância do protagonista - a autora tenta fazer com o que o leitor sinta empatia por Cromwel através de suas relações familiares e de sua relação com o cardeal Wolsey (*no geral consegui gostar deste outro personagem histórico nesse livro, muito mais que do protagonista*), o mostrando de uma forma muito condescendente; o problema é que a autora não trata o personagem considerando as suas contradições e é bastante severa com outros personagens que normalmente nos são imensamente empáticos (*Ana Bolena e Thomas More*). Hilary Mantel devia trata todos os personagens considerando as suas complexidades, sem "passar pano" para um deles. Tanta pesquisa histórica pra colocar Ana Bolena quase como uma Salomé praticamente pedindo a cabeça de More numa bandeja?
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Lucas.Batista 24/04/2021

Apesar dos problemas, uma história viciante.
As narrativas que cercam Henrique VIII e suas muitas esposas - as com, ou sem cabeça - já foram amplamente visitadas, seja na literatura, cinema ou teatro. Assim sendo, qual seria o diferencial em ler a trilogia da Mantel? A abordagem narrativa, na qual um personagem menos lembrado fica com o papel principal.
Thomas Cromwell foi um desses personagens históricos cuja vida foi algo tão peculiar, que é difícil não acreditar que seja pura ficção.
Filho de um ferreiro, Cromwell foge de casa e vira soldado, contador, golpista e "faz tudo" do maior bispo inglês de sua época. Falava e escrevia em múltiplas línguas, além de possuir uma memória diferenciada.
A trilogia, então, nos apresenta a esse personagem que, em determinado momento, vira o "faz tudo" de Henrique, sendo inclusive o responsável pela legislação que permite a ele se divorciar de Catarina.
A narrativa de Mantel é muito interessante, pois apesar de focar no entorno de Cromwell, ela nos apresenta um quadro bastante amplo da Inglaterra na década de 1530.
A autora também é bastante hábil em nos entregar pontos chave da história no tempo certo, sem utilizar-se de prolongamentos excessivos e enfadonhos, como faz Dan Brown, por exemplo.
Há, porém, alguns problemas que insistiam em ressurgir com regularidade. Entre eles, dois que eu quero destacar aqui são:
1- Uma certa predileção em manter na narrativa (que lembremos, propõem-se à ser uma ficção HISTÓRICA) uma verve anticatólica muito inocente. Thomas More torna-se aqui um vilão retrógrado e reacionário, ao passo que Cromwell é uma figura que supostamente queria a libertação da opressão católica. Querer colocar um maniqueísmo nesse período, seja católico, seja protestante, é algo, para dizer o mínimo, bastante reducionista.
2 - A autora exige do leitor uma suspensão de descrença colossal ao descrever a "família" e amigos do protagonista. É como se todas (ou, talvez, as únicas) as pessoas inteligentes da Inglaterra se encontrassem ali, possuindo, aliás, vasta moralidade e debatendo tópicos que viriam a ser discutidos pelos menos 2 séculos mais tarde.
Afora esses problemas que citei, achei a leitura deveras recompensadora, com momentos muito instigantes e uma ambientação de respeito.
Como diria Tatiana Feltrin - cujo vídeo me fez pegar esse livro para ler - "é o tipo de livro que não dá vontade de largar enquanto não chegamos ao final".
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victor.victor.victor 23/05/2022

Aê, finalizei esse livro depois de um mês!!

Wolf Hall fala sobre a vida de Thomas Cromwell, o braço direito do rei Henrique VIII - aquele que INVENTOU o divórcio entre reis e uma nova religião.

Tem muitos diálogos, muitas visitas (as cenas do livro são basicamente visitas) e um grande panorama sobre a nobreza Tudor por um ponto de vista ardiloso, o do Cromwell - que é ao mesmo tempo, opressor e fascinante.

É um bom livro, a história é interessante, bem estudada, a escrita da autora é eficaz. O que me puxou foi a minha dificuldade em entender o que estava acontecendo por grande parte do livro. Por causa disso eu me senti desconectado e a experiência não fluiu.

Mas acho uma boa recomendação para quem gosta de romances históricos.
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Biblioteca Álvaro Guerra 02/05/2018

Um dos períodos mais fascinantes da história da Inglaterra, a dinastia dos Tudor — e em especial o reinado do tirano Henrique VIII — é também um dos mais retratados pela literatura e o cinema. Autora de A sombra da guilhotina, considerada a mais perfeita obra de ficção sobre a Revolução Francesa, a escritora britânica Hilary Mantel prova, no entanto, que o tema está longe de ter se esgotado, em seu aclamado romance histórico WOLF HALL. Grande vencedor do Man Booker Prize, o mais prestigiado prêmio literário britânico, em 2009, o livro foi unanimidade de crítica nos Estados Unidos e na Inglaterra ao mostrar um novo ângulo da corte de Henrique VIII pelos olhos de uma dos mais controversos e misteriosos personagens daquela época: o conselheiro real Thomas Cromwell.Eleito o melhor lançamento do ano pelas principais publicações britânicas —entre os jornais Guardian, Independent, Telegraph, Financial Times e Sunday Times — e americanas — como os jornais New York Times, Boston Globe, Wall Street Journal, Washington Post, Miami Herald e as revistas Time, Economist e New Yorker —, Wolf Hall é o livro agraciado com o Booker mais vendido na história do prêmio. A Inglaterra da década de 1520 está a um passo do desastre. Se o rei morrer sem um herdeiro, o país poderá ser consumido em guerra civil. Henrique VIII deseja anular seu casamento de vinte anos e desposar Ana Bolena. O papa e a maior parte da Europa se opõem a ele. A saga em busca da liberdade do rei destrói seu conselheiro, o brilhante Cardeal Wolsey, e deixa um vácuo de poder e um beco sem saída. É neste impasse que entra Thomas Cromwell. Filho de um brutal ferreiro, um gênio político, subornador, rufião e sedutor, Cromwell rompeu todas as regras de uma sociedade rígida em sua ascensão ao poder, e se prepara para quebrar outras mais. Elevando-se do desastre pessoal — a perda de sua jovem família e de Wolsey, seu venerado empregador —, ele abre caminho habilidosamente através de uma corte em que “o homem é o lobo do homem”. Confrontando o parlamento, as instituições políticas e o papado, ele está pronto para remodelar a Inglaterra segundo seus próprios desejos, e os de Henrique VIII. Em seu estilo inimitável, Hilary Mantel apresenta a imagem de uma sociedade em formação e no vértice da mudança, na qual indivíduos confrontam ou aceitam seus destinos com paixão e coragem. Com uma vasta gama de personagens, transbordando de acontecimentos, Wolf Hall recria uma era em que a esfera pessoal e a política se separam por um fio, onde o sucesso acarreta poder ilimitado, mas um único erro pode significar a morte.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501090188
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lucky5 11/03/2023

É o meu primeiro livro do universo Tudor (de muitos, eu espero!) e gostei bastante desse universo. O Thomas Cromwell e a Ana Bolena são personagens históricos fascinantes e sempre fico embascada como o problema nunca está na pic* de mel do rei Henrique
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Vanessa Pipi 02/08/2021

.
Gosto muito de história da história.

Esta leitura foi um tanto sofrida eu diria, pois em momentos alternava entre o que tinha acontecido e o que estava acontecendo, como uma lembrança dele,ixi, demorei pra pegar o ritmo, mas quando entendi como era a escrita, essa narrativa, daí foi melhor.
No mais foi boa a leitura, ri com seu humor ácido e irônico.
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