O Dia em que Getulio Matou Allende

O Dia em que Getulio Matou Allende Flávio Tavares




Resenhas - O Dia em que Getulio Matou Allende


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Bella 17/03/2020

Golpes e poder
"A vida de cada qual parece mover-se em círculos concêntricos, que nos aprisionam, fazendo com que tudo se repita ao longo dos anos, mesmo que tudo pareça ter mudado ou se assemelhe a ser diferente."
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Elenara 01/03/2009

Um encontro casual do jovem estudante Flávio com Salvador Allende, na China em 1954, logo após o suicídio de Getúlio Vargas, é um dos casos de O dia em que Getúlio matou Allende. Nele, a História recente do poder é contada na sua realidade crua e irônica, na forma de novelas do dia-a-dia, sem a solene fantasia da política. A face oculta da vida pública aparece com suas intimidades, falcatruas, dramas ou alegrias e a relação homem-mulher (escondida pelos biombos do poder) surge como parte da política. Flávio Tavares conta as profundezas do que viveu, viu e ouviu como jornalista político, nos centros do poder, durante os anos 50 e 60, e os personagens surgem nus, com a alma e as entranhas à vista. As histórias íntimas de Getúlio marcam o itinerário do suicídio;
fonte: http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/info.cgi?livro=8409509
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Bruno 09/11/2009

bastidores do poder
De leitura bem agradável, esse livrinho oferece um bom panorama dos bastidores da política no Brasil dos anos que antecedem o golpe que levou ao regime militar. Chega a dar inveja do Flávio Tavares, por ter acompanhado tão de perto o cenário político de uma época de tantas mudanças. Sem dúvida quero relê-lo algum dia.
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Alaize 04/12/2009

Um livro para se ler de uma só tacada: linguagem fácil e história bem articulada. O autor é um jornalista que testemunhou aqui o que viu e o que ouviu na política nos últimos 50 anos. Fascinante!
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Luisa 02/04/2011

Pensei em desistir dessa leitura várias vezes, o que ainda me dava forças pra abrir o livro era pensar que o Flavio Tavares tinha uma baita experiência como jornalista e tinha presenciado tanta parte importante da nossa história.

Logo no começo fiquei um pouco decepcionada com o tom usado nas novelas de Getúlio Vargas, achei muito pretensioso ele narrar cada último detalhe e pensamento do ex-presidente antes do suicídio. Forçou um pouco a barra. Depois achei tudo muito monótono com Lott, Juscelino e Jânio, apesar de gostar muito dessa parte da história do Brasil. Foi com Jango que recuperei o gás da leitura, me identifiquei com esse presidente, vai saber... talvez porquê era um dos mais ignorados nas aulas de ensino médio. Acabávamos sempre passando muito rápido por ele pra começarmos logo o período da ditadura.

A parte internacional do livro é bem interessante. Achei que a Frida Kahlo teria uma participação mais marcante do tanto que é citada na orelha e descrição do livro, mas é coadjuvante. São histórias legais pinçadas de vários lugares e situações da vida de Flavio Tavares. Gostei muito do capítulo de Che Guevara, o autor soube amarrar o texto de uma maneira muito boa.

Resumindo a ópera: pode ser meio desestimulante, mas o liro vale a pena pra conhecer alguns contextos que passam despercebidos de todas essas novelas e, sem dúvida, pelos capítulos de Jango e Che.
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Luan Miguel 18/03/2018

Uma novela politica global, com um vinho!
Flavio Tavares, que livro fantástico, ele conseguiu ter uma performance perfeita, conseguiu interligar todas suas viagens e encontros com as demais figuras politica atrelando-as a Getúlio Vargas e Salvador Allende, de Stálin à De Gaulle, de De Gaulle à Mao Zedong e assim por diante, mas Getúlio e Allende são as figuras principais, e em uma conversa com Allende, Tavares revela que o mesmo se impressionou com a morte de Getúlio, no que diz respeito ao suicídio de Getúlio para proteger sua nação de um suposto golpe de Estado arquitetado pelos E.U.A e os setores militares, Getúlio conseguiu adiar o golpe de Estado em 10 anos (1954-1964). Allende morreria no ataque ao palácio de La Moneda, num golpe de Estado idealizado por Pinochet, dizem que Pinochet se suicidou-se ou que Pinochet tinha matado, depois de ler o relato de Allende à Tavares, acredito que Allende tenha se suicidado por sua nação chilena.
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JoãoV.Castro 31/08/2020

Para quem, como eu, se delicia com a literatura e também com a História (e seus golpes e contragolpes), este livro é um prato cheio! Aprendemos que Getúlio se suicidou em uma crise política; estudando mais, descobrimos que sua morte atrasou em 10 anos uma ditadura obscurantista que já ensaiava seu golpe; com Flávio Tavares entendemos o que (supositoriamente) se passava na mente de Getúlio, como "os círculos do poder" se fizeram diante dos seus olhos.
Suas histórias com as mais diversas figuras políticas do século XX, apesar de, às vezes, meras suposições, não são de longe invencionices barata: dos distantes, Tavares extraiu suas subjetividades da concretude da História; dos próximos, da experiência pessoal, e tudo faz completo sentido e é perfeitamente testemunhado pelas páginas da historiografia.
Além das histórias e novelas fascinantes, mais fascinante é a escrita de Tavares, um verdadeiro deslumbre!
De mais, resta a inveja - como jornalista - de alguém que em vida e carreira tenha convivido com tanta gente importante, empoleirada do lume do poder, da pompa da circunstância e das canetas decisórias que puseram você e eu onde agora estamos.
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Salada de frutas 09/08/2022

...
Por ter lido apenas por obrigação eu odiei a leitura, foi um livro que não consegui gosta por ter sido obrigada
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