judeaquino - @juentreestantes 02/04/2022Pequeno livro, grande históriaMinha Nota: 5 estrelas (curti muito!)
Favoritado ♥️
SOBRE O LIVRO:
Conto publicado no auge do movimento abolicionista brasileiro. Na narrativa, conhecemos uma mulher abolicionista que se vê na posição de auxiliar e escutar a história de uma escrava que foge de seu algoz.
MINHA OPINIÃO:
• A própria edição já avisa na contracapa: é uma excelente introdução à autora Maria Firmina dos Reis. E realmente, me despertou a vontade de ler mais da autora.
• Antes de começar a leitura, eu já fiquei encantada com a edição trazer a imagem do jornal em que o conto foi publicado originalmente, em 1887 (foto 3). É o tipo de detalhe que faz toda diferença. Me senti num túnel do tempo.
• O único defeito do livro: ele acaba. Impossível não nos deixar com gostinho de quero mais ao final das 24 páginas. No fim, só pensava "bem que eu queria que esse conto fosse maior..."
• Eu gostei muito da leitura em si. Nos faz pensar e repensar a brutalidade da escravidão; desperta nossa compaixão e senso de justiça; e ficamos torcendo pela narradora, que ajuda os escravos da história.
• Achei incrível - e inspiradora - a ousadia e coragem da autora por ter publicado esse conto no auge do movimento abolicionista do Brasil.
• Recomendo muito esse livro para todos. Acredito que possa ser ainda mais interessante pra galera que vai fazer o Enem e outros vestibulares, ou mesmo concurso público. Pode ajudar na redação e no entendimento sobre o período imperial.
ALGUNS TRECHOS:
• “Por qualquer modo que encaremos a escravidão, ela é, e sempre será, um grande mal.”
• “Eu bem conhecia a gravidade do meu ato: recebia em meu lar dois escravos foragidos, e escravos talvez de algum poderoso senhor; era expor-me à punição da lei; mas em primeiro lugar o meu dever, e o meu dever era socorrer aqueles infelizes.”
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