A escrava

A escrava Maria Firmina dos Reis




Resenhas - A Escrava


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Cayo.Fellype 23/02/2024

Eu amo conhecer mais e mais histórias de Maria Firmina. Pena essa grande e maravilhosa autora não ser reconhecida da forma que merecia ser. Espero que algum dia mude!
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dorinha17 31/03/2022

braba demais
li obrigada e achei que ia ser de boa e saí com uma crise existencial kkkkkkkk história bem tocante e tem várias nuances, nem percebi o quanto eu fiquei envolvida e queria que não tivesse acabado tão rápido

é uma pena a diagramação ser tão ruim
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lua 24/10/2021

Um conto abolicionista de leitura rápida, mas muito tocante.
Acho que é sempre um baque repensar a escravidão com nomes, rostos e histórias. Me fez refletir também como algumas dores e traumas podem sim, adoecer a mente de alguém.
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brunapcorreia 06/11/2021

Que história interessante e comovente. Fico muito feliz que essa tenha sido a minha primeira leitura da autora, já estou animada por "Úrsula".
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Amandinha_13 09/07/2022

Ótimo conto
É bastante pertinente! A considerar a época que foi escrito (1887), falar sobre escravidão, principalmente uma mulher falar sobre a escravidão, era algo arriscado. Mas como Maria Firmina do Reis não tinha medo de nada, arriscava e inovava sempre que podia, fez um trabalho excelente em publicar este conto numa revista e expor fortemente suas opiniões controversas ao público.
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judeaquino - @juentreestantes 02/04/2022

Pequeno livro, grande história
Minha Nota: 5 estrelas (curti muito!)
Favoritado ♥️

SOBRE O LIVRO:
Conto publicado no auge do movimento abolicionista brasileiro. Na narrativa, conhecemos uma mulher abolicionista que se vê na posição de auxiliar e escutar a história de uma escrava que foge de seu algoz.

MINHA OPINIÃO:
• A própria edição já avisa na contracapa: é uma excelente introdução à autora Maria Firmina dos Reis. E realmente, me despertou a vontade de ler mais da autora.

• Antes de começar a leitura, eu já fiquei encantada com a edição trazer a imagem do jornal em que o conto foi publicado originalmente, em 1887 (foto 3). É o tipo de detalhe que faz toda diferença. Me senti num túnel do tempo.

• O único defeito do livro: ele acaba. Impossível não nos deixar com gostinho de quero mais ao final das 24 páginas. No fim, só pensava "bem que eu queria que esse conto fosse maior..."

• Eu gostei muito da leitura em si. Nos faz pensar e repensar a brutalidade da escravidão; desperta nossa compaixão e senso de justiça; e ficamos torcendo pela narradora, que ajuda os escravos da história.

• Achei incrível - e inspiradora - a ousadia e coragem da autora por ter publicado esse conto no auge do movimento abolicionista do Brasil.

• Recomendo muito esse livro para todos. Acredito que possa ser ainda mais interessante pra galera que vai fazer o Enem e outros vestibulares, ou mesmo concurso público. Pode ajudar na redação e no entendimento sobre o período imperial.

ALGUNS TRECHOS:
• “Por qualquer modo que encaremos a escravidão, ela é, e sempre será, um grande mal.”

• “Eu bem conhecia a gravidade do meu ato: recebia em meu lar dois escravos foragidos, e escravos talvez de algum poderoso senhor; era expor-me à punição da lei; mas em primeiro lugar o meu dever, e o meu dever era socorrer aqueles infelizes.”

site: https://www.instagram.com/juentreestantes/?hl=pt-br
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iane.books 04/05/2023

A escrava
É um grande prazer conhecer um conto da primeira romancista negra do Brasil éefundadora da literatura afro-brasileira. Maria Firmina dos Reis tem toda a minha admiração.
O conto ?A escrava? trata-se de um relato de uma mulher branca abolicionista sobre uma escrava fugitiva. Uma história que reverbera nos quatro cantos da nossa mente.
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Lore 01/11/2022

A escrava - Maria Firmina dos Reis
Tudo se inicia em um salão cheio de pessoas bem distintas da alta sociedade, que depois de muito conversarem chegam a um tópico cuja divergência de opiniões é nítida: o elemento servil, o escravo. Nessa discussão, se sobressai a de uma dama de sentimentos abolicionistas, que desmascara a moral cívica e religiosa dos escravocratas, com um discurso impecável acerca da hipocrisia com a qual eles encaram a escravidão. É tanto que ela faz uso do maior símbolo do cristianismo como alegoria, Jesus Cristo:

" Levantai os olhos ao calvário, ou percorrei-os em torno da sociedade, e dizei-me:
- Para que se deu em sacrifício, o Homem de Deus, que ali exalou seu derradeiro alento? Ah!
Então não era verdade que seu sangue era o resgate do homem! É então uma mentira abominável ter esse sangue comprado a liberdade!?"

Depois disso, a narradora descreve um dos muitos exemplos vivenciados por ela, a triste história de Joana e seus filhos; para provar que o escravo é e sempre será uma vítima.

Maria Firmina dos Reis é uma ótima escritora. Sua narrativa, com pouco mais de 20 páginas é tão preciosa que acaba por expressar a voz dos escravocratas, na qual aparece a figura do senhor dos escravos fugidos e seus capachos; a voz dos abolicionistas, em que aparece a dama supracitada; e a voz da escravizada, que é Joana, a escrava; sem prejudicar o entendimento do leitor, ainda gerando comoção pelos personagens do conto.

Uma pena que obras assim tiveram que ser escritas por conta do mal humano em se apropriar da fraqueza das minorias para subjugá-las. A Escravidão é um mal que nunca será esquecida.
Max 01/11/2022minha estante
Ótima resenha!?


Lore 02/11/2022minha estante
Obrigada ??




Line 23/12/2020

Gostei
Reflexivo, me fez pensar em várias coisas. Primeiro contato com a autora e gostei de sua escrita e narrativa.
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Aline Tavares 16/08/2022

Louca ou oprimida?
"Por qualquer modo que encaremos a escravidão, ela é, e sempre será, um grande mal."

Uma história sobre uma mãe que tem seus filhos arrancados de si por um senhor de engenho e desde então "age como louca". Mas será ela insana ou apenas uma mulher escravizada, uma mãe que perdera seus filhos e é obrigada a servir e obedecer o homem que a fez tanto mal?

O único defeito dessa obra é que a narração é confusa e, por vezes, a gente não sabe quem tá falando com quem. Mas a mensagem dessa história é essencial. Apenas leiam!
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zize 01/07/2023

Muito bom
Li pra um trabalho da faculdade na aula de literatura (fizemos um audiobook), não conhecia esse conto da Maria Firmina, mas já tinha ouvido falar da outra história dela, "Úrsula".

É um conto pequeno, fácil de entender e bem descomplicado. Uma coisa interessante a se pontuar é que os personagens pretos tem nome, diferente do que costumava acontecer em algumas obras quando alguém retratava povos escravizados, porque não davam nomes a eles, eram sempre chamados de escravos/miseráveis e aí por diante... e nessa história quem não tem nome é a mulher branca que está contando tudo

A história é narrada, como eu disse anteriormente, por uma mulher branca abolicionista que não possui nome. Ela, pra demostrar seus sentimentos abolicionistas, conta uma situação que aconteceu com ela durante um baile, e essa situação foi ter ajudado a Joana e o Gabriel, filho da Joana, depois de eles terem fugido das mãos do senhor de engenho. No meio dessa narração dessa mulher os leitores ficam sabendo da história da Joana que é, diga-se de passagem, muito tocante e dolorida e que expressa bem todas as atrocidades que foram feitas com os povos escravizados aqui no Brasil. Uma história marcante.
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Analuz 23/02/2021

A obra, publicada no ano anterior à abolição da escravidão no Brasil, conta a história de uma escravizada fugitiva e os percalços de sua vida, frutos da condição desprovida de liberdade.

Posso dizer que o conto tem duas protagonistas: uma senhora branca abolicionista, de alta classe social, sem nome mencionado e que conta a outros membros da elite a história que presenciou, de modo a expor os horrores do sistema escravista; e a escravizada Joana, que, como afirmado, mostra o sofrimento que a acompanhou durante toda a sua vida. Ambas compartilham a narração, cada uma a seu tempo.

A leitura da obra é interessante, não apenas enquanto apreciação ou estudo literário, mas também como contextualização histórica, pois aborda alguns temas que podem passar despercebidos. Exemplo disso é a narrativa da permanência da venda de filhos de escravizados, mesmo após a instauração da Lei do Ventre Livre. Com isso, a autora demonstra que, mesmo com o aparato legal, muitos escravizadores não seguiram à risca o padrão estabelecido.

De forma simples e direta, Maria Firmina dos Reis (primeira autora negra da literatura nacional e filha de escravizada liberta), produziu uma obra tocante e que vai muito além do tema da escravidão em si, abordando outros aspectos sociais e de saúde, como doenças mentais.
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Emmanuele.Machado 24/01/2021

Meu primeiro contato com a escrita da autora. Apesar de curto, a narrativa abre espaço para diversas reflexões.
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Maria 16/06/2022

A ESCRAVA
Maria Firmina dos Reis | Editora: Hedra Ltda | ????,8 (4,8)

Esse livro a qual estou fazendo a resenha é um conjunto de obras da escritora Maria Firmina dos Reis, uma mulher romancista que teve suas obras silenciadas durante a sua época (tanto por ser negra quanto por ser mulher). Essa antologia consiste em dois contos e um conjunto de versos feitos pela autora e que foram reunidos intenção de conservar a imagem e patrimônio da escritora.
Eu gostei muito da obra, embora a sua linguagem seja um pouco difícil em comparação com outros escritores como José de Alencar ou outros romancistas da sua época, Maria Firmina trás a sua identidade e protesto através de uma literatura abolicionista e nacional, com todas as características da escola literária romancistas, que são elas: o amor, a morte, o nacionalismo, a crítica à escravidão e etc.
O conto que mais me chamou atenção foi o conto que dá o título do livro, "A escrava", a qual tem como personagem principal uma mulher branca abolicionista que conta uma situação vivenciada por ela ao ter compaixão de uma escrava que era considerada "louca" e só vivia fugida. Ao longo da história é relatado a vida dessa escrava e em como a senhora consegue a abolição do filho da escrava. Essa obra foi, inclusive, cobrada na última prova no vestibular da @uemaoficial junto com a obra Canaã, de Graça Aranha, ambos com temáticas parecidas, mesmo sendo de épocas diferentes.
Não recomendo para quem está começando a ler agora, apenas para aqueles que tem um certo nível de leitura, eu particularmente sofri um pouco lendo esse livro, precisei voltar muitas vezes para poder entender alguns termos, porém, a maior vantagem nesse quesito é que o livro é curto e dá para ler em menos de 2 dias, sem contar que é uma obra que buscar recuperar a imagem dessa escritora do Maranhão que tanto buscou falar através dos seus versos, mas que hoje é aclamada.
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