Resenhas - Mulher-Maravilha: Hiketeia

Charles 30/07/2023

História bem curtinha, muito interessante e que prende a atenção do leitor.

P.s. Sempre bom ver o Batman levar uma sova.

Tico Menezes 19/04/2024

Mais uma no panteão de boas histórias
As histórias da Mulher-Maravilha que abraçam sua origem grega trazendo seres mitológicos tendem a ser muito boas, pois colocam Diana num contexto mais complexo e elevam o nível do desafio. A premissa de Hiketeia vende essa ideia, mas o desenvolvimento é totalmente humano.

Diana é uma personagem fascinante que engloba qualidades maduras e compõem uma personalidade acolhedora e sensível. Mas é quando a brutalidade e a maldade do mundo dos homens se mostra implacável que essas qualidades são colocadas à prova. A coadjuvante que invoca o juramento de Hiketeia tem em Diana tudo o que espera e ainda se surpreende com o alcance da bondade da amazona, mas a dificuldade da trama está no não-dito, no que faz o Batman caçá-la e se tornar um antagonista na história.

Momentos marcantes como a visita e o monólogo das Fúrias e a luta entre Batman e Mulher-Maravilha tornam esse conto ainda mais importante e memorável. Porém, é extremamente curto, tirando intensidade do desenvolvimento e, principalmente, da corajosa e profundamente triste conclusão.

Vale muito a pena, mas a sensação de que faltou cuidado e disposição na narrativa não vai embora tão cedo.

z..... 13/05/2016

Hiketeia. Eu lá sabia o que era isso antes de ler essa HQ! Muito interessante descobri-la como algo resgatado da cultura grega nessa história. Um rito de invocação de proteção que acaba colocando em choque dois dos maiores heróis do universo DC Comics. O embate faz um questionamento sobre justiça por conta própria, em uma história dramática e emocionante sobre consequências e responsabilidades nos atos e escolhas pessoais.
É uma obra-prima.

aku. 05/04/2023

Este livro NÃO é sobre o Batman
Para qualquer um que já tenha ouvido falar desse arco da mulher-maravilha, a apresentação dele sempre se vem como "a vez em que o Batman e a Mulher Maravilha brigaram". Ao ser apresentado ao conteúdo da história, vemos que essa história NÃO é sobre um conflito entre dois amigos, aliados, não é uma história sobre o Batman, nem sobre a Mulher Maravilha, é uma história sobre a Princesa Amazona Diana de Themyscira, sobre tradições.
A história é cativante e nos apresenta coisas novas sobre a mitologia grega do universo DC, sobre a própria Diana. De um sentimentalismo impecável e história dirigida com maestria nos leva a questionar certos aspectos do código moral do Batman que por muitas vezes ignoramos ou deixamos de lado em favor do favoritismo. Novamente, esse livro não é sobre o Batman, mas é impossível não analisar esse aspecto narrativo quando grande parte da história gira na hipocrisia (tanto mencionada por Jason Todd) do morcego. Uma história necessária, que se faz muito a pena ler. Recomendo para aqueles que querem saber mais da Diana, do coração dela e até mesmo enxergar o Batman com diferentes olhos.

goodbyedarth 09/10/2023

Eu particularmente amei essa história o bastante pra considerar ela curta demais, e o final de fato é corrido demais! Amei o ar de mistério acerca do passado da Danielle e o envolvimento dela com assassinatos em Gotham, o conhecimento dela sobre rituais gregos e como a WW nessa história é mais Diana, princesa de Themyscira, do que heroína da JL. É sempre bom também ver a hipocrisia do Batman e o ego elevado dele, foi bom ver ele quebrando a cara quando achou que ia passar a perna na Diana pra conseguir alcançar os objetivos dele.

Thiago 30/05/2022

Boa história. Rucka já sabendo muito bem como misturar a mitologia grega e a modernidade.
Só achei q o Batman poderia aparecer mais.

maylane vitoria 11/12/2023

Adorei
Adoro ver mulher batendo em homem (principalmente homem branco e rico).

Mano batman mó 🤬 #$%!& nesse quadrinho. A menina matam uma escória e ele reclamando (achei que ela fez foi pouco) e ainda debochou do hiketeia.

Maravilhoso o batman falando que podia machucar a mulher Maravilha e ela só falando "tu não consegue". Eu amo essa mulher.

Mas o final me deixou triste, eu sei que teve que ser assim pra ter um encerramento sem um conflito maior entre os bests

Tatah 09/02/2017

e o ship hein
Ahh, nada como ler algo bom com o ship certo (Mulher Maravilha + Batman) de fundo.

É realmente uma ótima história com tudo o que se espera de uma história da Mulher Maravilha: foca em suas raízes gregas com juramento de Hiketeia e as fúrias, no seu papel de símbolo feminista com o teor do crime em questão e ainda o bom e velho questionamento de justiça. Junte a isso um Batman sendo o omi fazendo omice e temos essa capa digníssima que faz jus a um ótimo roteiro.

Que belezinha.

Che 16/07/2017

LEI VERSUS HONRA
Foi melhor do que eu esperava essa HQ da Mulher Maravilha, que me chamou a atenção por dois fatores: a capa pungente da graphic novel e a assinatura do autor Greg Rucka (da ótima "Gotham Contra o Crime"). Com isso acabei conferindo e, embora não seja algo de inovador ou particularmente genial (mas faltou pouco), ficou bem acima da média, pra uma personagem que eu não sabia direito o que esperar.

Rucka claramente estudou bem a mitologia grega e conseguiu costurar acertadamente um dos conceitos dela - o ritual da 'hiketeia' do título - com uma proposta que nada mais faz do que colocar o Batman novamente (como em "Cavaleiro das Trevas") em rumo de colisão com um semi-deus da DC.

Por trás da simplicidade dessa ideia, está uma proposta muito bem bolada de confronto entre duas concepções de lei: uma baseada na lei 'pela honra' e outra na lei secular, do Estado. Confesso que, entre as duas, tenho mais identificação com a segunda, o que invariavelmente acabou me fazendo torcer pelo Morcego.

Ainda assim o embate dessas duas ideias é interessante e cheguei até a lamentar que o derradeiro confronto entre Bruce e Diana tenha sido tão ligeiro, já que essa ideia dava muito pano pra manga. Nesse sentido, "Cavaleiro das Trevas" soube tirar um proveito maior da tensão e do conflito de fato entre o Super-Homem e o Batman, enquanto aqui o conflito direto deste com a Mulher-Maravilha me pareceu um pouco truncado e ligeiro.

A arte foi bem ilustrada por J. G. Jones. O momento de flashback da 'protegida' da Amazona é também bom e distancia o leitor do maniqueísmo, quando não chega a fazer torcer pela assassina, embora as pretensões do Batman de prendê-la também sejam plenamente justificáveis.

Enfim, não chega a ser brilhante, mas é uma leitura proveitosa.

Erika Neves.1 04/01/2020

Em "Hiketeia", nós conhecemos esse ritual que dá título á obra. É um juramento feito por alguém que precisa de proteção e abrigo, e aquele que recebe o juramento é obrigado a dar essa proteção; então ele tem que levar a pessoa pra casa e além de dar proteção, comida, ele precisa se responsabilizar completamente pela pessoa que fez o juramento.

Após essa introdução explicativa, somos levados até Gotham City onde vemos uma jovem matando um homem, aparentemente em legitima defesa, só que na sequencia Batman aparece e descobrimos que ela é uma espécie de serial killer que já matou diversos homens. Ela escapa de Batman se jogando no rio.

Paralelamente, acompanhamos a rotina da Mulher-Maravilha como embaixadora de Themyscira, e eis que durante a noite, a tal assassina serial killer, que se chama Daniele, bate a porta dela e faz a Hiketeia. Sem alternativa, Diana, aceita e acolhe a menina, sem fazer perguntas. E um tempo depois, Batman aparece atrás da Daniele e decide confrontar a Mulher-Maravilha, o que acaba sendo uma péssima ideia, pra ele, obviamente.

Essa HQ é simplesmente ótima, principalmente por baixar a bola do Batman (e eu sou fã do Batman), mas as vezes as pessoas se esquecem que por baixo daquela armadura está apenas um ser humano que simplesmente nunca iria conseguir enfrentar o Superman ou a Mulher-Maravilha.

O roteiro é interessante, e te prende, vc quer saber o que Daniele fez, mas o final acaba sendo um pouco previsível. Mas de modo algum depõe contra essa história excelente.

Se vcs tiverem a oportunidade de comprar, comprem que vcs não irão se arrepender.

Jasmyn 26/07/2022

Um bom diferente
Uma boa short story que demostra fielmente como é a Mulher Maravilha e um pouco da cultura e história que fazem parte da construção da personagem.