Dez dias em um hospício

Dez dias em um hospício Nellie Bly
Nellie Bly
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Resenhas - Dez Dias em Um Hospício


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VerAnica 24/04/2024

Documento histórico importante
O livro é bem curtinho e de rápida leitura, o relato da autora não é muito detalhado, mas ainda assim ela consegue descrever toda a sua experiência vivendo 10 dias internada em um hospício nos arredores de Nova York. Relatando sua experiência, a corajosa jornalista conseguiu mostrar o preconceito existente contra as pessoas com doenças mentais, ao retratar a forma como foi tratada na pensão onde se hospedou no início da sua empreitada. Mostrou também a falta de preparo dos médicos que declararam sua insanidade, sem nenhuma evidência acerca da sua suposta loucura. Por fim, deixou claro o tratamento degradante que as pessoas recebiam dentro das instituições psiquiátricas. É triste saber que o livro foi escrito em 1887 e que a realidade dentro dos manicômios demorou quase 100 anos para que melhorasse. O relato é curtinho e não é muito detalhado, mas é uma leitura rápida e bastante relevante como documento histórico. Recomendo.
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Isabela.L 21/03/2024

A força da mulher
Um relato de uma mulher que ultrapassou várias barreiras para a época, e conseguiu desvendar atrocidades que eram cometidas no hospital psiquiátrico. Não é de hoje que esse tema vem sendo abordado, e só faz mais jus ao nome que damos hoje de Luta Antimanicomial!
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carol.gonzalez 15/03/2024

Livro bem pesado que conta a história de mulheres extremamente vulneráveis. autora muito corajosa e dedicada. queria o livro fosse mais longo e aprofundasse mais nas histórias da mulheres e no final da estadia de nelly lá dentro
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Sabrina 15/03/2024

Ilha dos horrores
Corajosa, destemida e a frente de seu tempo! Nellie foi muito mais do que as palavras dessa resenha possam dizer. Sem dúvidas ela teve papel indispensável pra trazer mais dignidade ao ser humano confinado em tratamentos psiquiátricos, me lembrou muito o "holocausto brasileiro", que conta sobre a história de um hospital psiquiátrico em Barbacena - Minas Gerais, onde pessoas eram jogadas a própria sorte em condições sub humanas e submetidas a tratamentos torturantes. É exatamente isso que vemos aqui! Um relato profundamente triste sobre a ruindade humana, um lugar que deveria ser de acolhimento e compaixão, a ilha de Blackwell é uma incessante sucessão de crueldades. Os horrores devem ser lembrados para que nunca se repitam...
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Domino 10/03/2024

#lido

Nossa que livringo bom de se ler
Apesar do tema, da linguagem um pouco mais antiga e de ser um tema de dificil digestão. Este é um livro necessario para nos mulheres tanto pelo seu conteudo como por ele nos dar uma ideia do quanto conquistamos direitos.

Gostei muito da leitura e super recomendo.

#nota5estrelas #livro #ebook #diadamulher #leiamais
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@raissa.reads 26/02/2024

Livro: Dez dias num hospício
Autor: Nellie Bly
Nota: 9

Escrito em 1887, esse livro é uma matéria de jornal feita por Nellie Bly na qual teve a missão de se infiltrar como paciente num Hospício para relatar a realidade torturante da rotina das pacientes.

Um trabalho incrível de investigação e coragem, ela conseguiu passar por médicos e psicólogos formados para internar mostrando que toda a cadeia estava despreparados. Nellie mostra que para entrar no hospício não precisava de nenhum diagnóstico concreto, para entrar bastava divergir um pouco dos ritos impostos pela sociedade.

Assim que chega no hospício, ela relata abusos das enfermeiras, as instalações precárias, ditos médicos que não se preocupavam com a saudade daquelas mulheres. Relatos de torturas, de comidas estragadas, de uma rotina brutal sofrida pelas pacientes trazendo a tona o isolamento social e a desconfiança que as mulheres recebiam. Elas poderiam entrar mentalmente sãs, mas dificilmente conseguiriam manter a sanidade fisica e mental tendo em vista as condições a que eram submetidas.

Recomendo muito a leitura, uma não-ficção flúida com um relato bem forte. Acredito que por terem tirado seu caderno de anotações no hospício, pela rotina cíclica que ela descrevia ( ela relata que deixavam elas sentadas em cadeiras 24 horas por dia sem levantar, somente em dias atípicos de visita é que davam banho e as trocavam), por toda situação pesada que viveu e por ser uma matérias de jornal, algumas partes foram rápidas. Queria saber mais como ela saiu dali, se ela contactou alguém ou se já estava organizado com algum advogado etc, queria saber um pouco mais de como ela conseguiu sair de um lugar que qualquer sanidade é considerada loucura.
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laurasdiary 29/01/2024

Dez Dias em um Hospício
Muito, muito bom. sempre imaginei uma história com esse tipo de relato, uma pessoa "sã" indo conviver em um hospital psiquiatrico - antigamente - com pessoas que, nem sempre, estavam acometidas por alguma psicopatologia. não consigo imaginar o sofrimento daqueles presos em instituições cruéis que rodearam o mundo enclausurando os ditos "loucos", que apenas divergiam um pouco dos ritos e normas impostos socialmente. nesse livro, podemos perceber uma pequenina parcela da vida desesperadora que levava os internos desse tipo cruél de instalação. parabéns a nellie bly, que se dispôs à dificil tarefa de "se internar" em um hospício na época de 80, para assim, tentar, da forma que pôde, trazer alguma ajuda àquelas mulheres que passavam por vivências desumanas. vale a pena a leitura.
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Luana Fuzzo 28/01/2024

A escritora foi uma das pioneiras a se infiltrar em um manicômio para descrever a realidade da época. À este fato, declaro tamanho coragem pela parte da escritora.

Nelly Bly relata os acontecimentos e as brutalidades com as pacientes. Inclusive, pacientes eram declaradas insanas sem qualquer fundamentação ou parâmetro.

Apesar de haver melhorias em locais como esse após a experiência da autora, ainda me pergunto: será que os insanos ainda recebem tratamentos desumanos atualmente?

Leitura recomendada!
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sofecchio 28/01/2024

Brilhante
O trabalho de Nellie Bly nesse livro é chocante. Ver uma jornalista se internando em um hospício por vontade própria e vivendo nas condições precárias em que Nellie viveu parece algo ficcional. Se torna mais impressionante ainda quando nos lembramos que o livro foi escrito em 1887, época em que o descrito estava muito mais próximo do cotidiano do que do fantasioso.
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bibia 25/01/2024

Não conhecia Nelly Bly e posso dizer que essa é com certeza uma das mulheres mais corajosas, só de ler essas páginas eu me senti mal e agoniada por todas as coisas horríveis que aconteciam nesse lugar, imagine então vivenciar tudo isso com os próprios olhos e a própria pele. Esse livro com certeza me fez pensar mais na luta antimanicomial.
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oieamare 18/01/2024

Descritivo e brutal!!
Eu estava doida para ler esse livro. a coragem e a determinação de Nellie com certeza são uma grande inspiração, mas confesso que fiquei principalmente curiosa para saber como ela conseguiu esse estado de louca perante tanta gente estudada.

acontece que o que a autora acaba revelando são médicos despreparados, enfermeiras sádicas e instalações precárias.
é um relato bem descritivo e brutal. fico pensando se ela chegou a se arrepender depois que entrou lá e ficou sabendo de todas aquelas coisas. com exceção de uma informação, o resto ainda não poderei saber.
a autora revela toda a brutalidade sofrida pelas pacientes trazendo à tona o isolamento social e a desconfiança que as mulheres recebiam. muitas vezes sendo abandonadas por seus próprios parentes ou em momentos de maiores necessidades, como quando estão doentes.

o livro chama por empatia e eu senti meu coração apertado ao final. fico feliz por saber que a regulamentação sobre a internação de pessoas mudou desde então. apesar da terrível experiência, Nellie Bly ajudou em uma grande reforma!!!
recomendo muitíssimo!
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Na Tancredi 14/01/2024

Muito bom
Edição maravilhosa. A leitura é muito fluída. O tema é pesado, mas não é difícil de ler, apesar de revoltante.

No final do livro ainda podemos ter 2 outros textos da autora sobre o trabalho das meninas, como serviçais e como operárias em fábricas. A autora era muito envolvida com a vida das mulheres, após esses dois textos temos um pouco da vida dela.
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Pimentel7 11/01/2024

"Enquanto eu viver, terei esperança"
Nellie Bly foi uma jornalista estadunidense e uma das pioneiras nas reportagens investigativas.
Essa obra dela vai abordar sobre a realidade vivida em um hospital psiquiátrico, onde ela decide (a princípio) fingir estar louca para se infiltrar e relatar tudo que viveu e presenciou enquanto estava lá.

[Spoiler]

Sinceramente, não lembro quem me indicou esse livro mas lembro de ficar completamente interessada. Sempre tive curiosidade para saber mais sobre o porquê de algumas pessoas aderirem ao movimento da luta antimanicomial.

Em minha ingenuidade pensava que era uma boa alternativa, onde essas pessoas poderiam estar em um ambiente mais calmo e com tratamentos específicos para melhorar a sua qualidade de vida. Mas foi bem aqui que eu me enganei.

A Nellie Bly apresenta para nós em seus relatos uma visão completamente diferente.

Primeiro ponto: As mulheres que são enviadas para o hospício não possuem nenhum tipo de diagnóstico concreto.
E eu particularmente entendo que naquela época de fato era realmente difícil concluir o que uma pessoa tinha sem as ferramentas e tecnologias necessárias. Mas existiam métodos de eliminação de sintomas e me parece que eles não tinham nenhum tipo de interesse em estudar as pessoas insanas para descobrir um método científico de diagnóstico.

Segundo ponto: Não fica explícito na leitura se aquele era um hospício apenas feminino ou se só as mulheres eram internadas em massa. Mas fiquei pensando que (apesar da autora não adicionar esse tipo de informação) se os médicos (todos homens) eram as grandes figuras de autoridade ali dentro, o que garante que eles não ab*sam dessas mulheres em completo estado de vulnerabilidade?
Em um momento próximo ao final, a Nellie relata que ela e outras mulheres ouviram um choro e sabiam que pertencia a uma criança. Não consegui deixar de pensar como uma criança poderia ter parado ali.

Terceiro ponto: Essas mulheres sofriam todo tipo de ab*so físico e psicológico que você pode imaginar.
Pode ser afog*mento, arrancar cabelo, enforc*r.
Elas viviam tudo isso e muito mais. E sempre sobre uma justificativa de: você vive de caridade e não pode reclamar do que lhe é dado de graça.
As enfermeiras falam como se o que elas oferecessem fosse um presente e misericórdia em sua essência mais pura.
Não importava sob que diagnóstico você estava ali, se havia algo certo é que você iria sofrer.

Muitos outros pontos poderiam ser citados, mas esses foram os que me deixaram mais chocada.
Ao longo da minha leitura cheguei a óbvia conclusão de que esse lugar sequer deveria ser chamado de hospital, visto que o mesmo tem o objetivo de tratar doentes e feridos, coisa que não acontecia na Ilha de Blackwell. Aquilo estava mais para um campo de tortura.

Citação favorita:

"Gostaria de colocar acima dos portões que se abrem para o hospício: Quem entra aqui deixa a esperança para trás."
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