Resenhas - O Antinarciso

eurenato 08/01/2024

O eu, o outro
A solidão é muitas vezes causada pela nossa impossibilidade de ceder à convivência.
Olhar o outro, escutar e dividir são habilidades desenvolvidas. Alteridade é um valor.
O antinarciso é aquele que sabe abrir mão de si pelo outro, que se liberta do egocentrismo.

eagorarenato 24/03/2020

A solidão é muitas vezes causada pela nossa impossibilidade de ceder à convivência.
Olhar o outro, escutar e dividir são habilidades desenvolvidas. Alteridade é um valor.
O antinarciso é aquele que sabe abrir mão de si pelo outro, que se liberta do egocentrismo.

Jefferson Vianna 22/11/2018

Deixou a desejar em muitos aspectos...
Esta foi a minha segunda experiência literária com o autor Mario Sabino. O primeiro livro lido foi "O dia em que matei meu pai", uma leitura interessante, com idéias claras e que me surpreendeu significativamente, diferente de "O antinarciso". Trata-se de um livro composto de 12 crônicas, algumas bem escritas e fundamentadas, e outras que (em minha opinião) deixou a desejar, não pela simplicidade, e sim pela ausência de idéias e principalmente pelo uso excessivo de linguagem informal (palavrões) que a meu ver confronta de modo significativo com o enredo central. Porém, arrisco dizer que tenha sido feito de modo proposital pelo autor. Entre as 12 crônicas que compõe o livro, apenas a 1ª "Da amizade masculina" e a 4ª "Miserere" compensaram a leitura. Apesar de o livro apresentar algumas idéias interessantes, eu não recomendo a leitura, visto que existem livros bem melhores. Trechos selecionados: "Porque é da natureza da amizade entre dois homens é aprovar discretamente no outro o que lhe falta. A amizade moderna, enfatize-se" (p.15) e "Se insistirem para que eu diga por que o amava, sinto que não o saberia expressar senão respondendo: porque era ele; porque era eu." (p.17)

Tuca. 24/04/2010

Não é sequer regular...
Entre 1 ou 2 estrelas, decidi pela primeira opção, até pela alcunha que cada uma apresenta. 1 é ruim, 2 é regular. Regular teria que ao menos manter o nível, mas não é o que ocorre. Dos 12 contos, o primeiro (Da amizade masculina, disponível no site da Veja) e o quinto (Um beijo entre doish cocosh) se destacam, entre vários outros que não suscitam apreço nem pela forma ou temática (alguns chegando a ser bem ruins). Eu esperava ao menos fechar o placar com 3x9, pelo menos um bom pra cada seção. Ou gostar ao menos do conto cujo excerto aparece na contracapa. Mas não.



Acho que 2 contos não salvam os outros 10.