Resenhas - Ninguém morre sem ser aninciado

Day 31/10/2020

Um quê de Fleabag misturado com Laurinha Lero
Mais uma vez tendo boas surpresas com livros que vejo recomendação no Twitter. Ninguém morre sem ser anunciado tem um humor "peculiar", digamos, mas é tão bom... muitas vezes fiquei rindo pro Kindle e falando "ai ai, essa Ceci" (mesmo com sua índole bem duvidosa e um egocentrismo maior que o machado que acertou sua cabeça).
Uma leitura super leve e divertida, com um tom que, talvez, justamente pelo egocentrismo, me lembrou muito Fleabag (que eu adoro) e algumas falas que me lembrou o podcast da Laurinha Lero (que eu também adoro). Enfim, recomendadíssimo.

Tomlucitor23 23/04/2023

Gente que livro doido, eu amei, eu pensando que ia ser algo triste, mas no primeiro capítulo eu já tava rindo, talvez seja no máximo uma dramedia, mas era tudo cômico demais, o jeito do narrador falar, os personagens non-sense, é algo que eu só posso recomendar que todo mundo leia, pra eu não correr o risco de falar demais e estragar a surpresa das coisas sem sentido que acontecem ao longo do livro.

lamarchatropical 21/05/2021

O carisma do absurdo
Eis o poder de uma personagem carismática: todo o absurdo vira humor.

Gostei da narrativa diferenciada pela grafia, porque virou um traço de personalidade. No caso dela, instável, impulsiva e um tanto egocêntrica e no narrador em si, pensativo, relutante, que analisa antes de agir (ou escrever, tendo em vista a história dele).

Acho que Fleabag tem uma versão brasileira (e Davi definitivamente viraria um padre por Ceci).

_narasrocha 18/09/2023

Segundo livro da autora que eu leio e gosto bastante.
A escrita é muito boa, é bem cômico, divertido e maluco.
Acontece muita coisa aleatória, o que eu amo.
É curto e rápido de ler, super recomendo se você quer uma leitura diferente, mas que vai te divertir.

Patricia 03/06/2021

é o meu destino ou é uma escolha?
Ceci sabe seu futuro. E por causa disso leva a vida de uma forma inusitada e irônica.
"eu não sou de reclamar. tenho profundo respeito pelas limitações da experiência humana na terra."

cy. 20/11/2020

CECI, eu te amo FORTE
NMSSA, começa no título, quando a gente se depara com um certo número de possibilidades sobre o que poderia significar o fato de quem ninguém morre/morreu/morrerá sem ser anunciado, e minha nossa quantas vezes só de olhar para esse título me peguei pensando sobre a minha própria existência?

Agora vamos falar dela, a (IMPOSSIVEL DE DESCREVER) Ceci!!!

Tudo me surpreendeu, ao jeito como ela fala, como ela se enxerga, como ela enxerga as pessoas ao seu redor e principalmente como ela reagia a forma como os outros a enxergavam. Juro que podia parecer confuso a priori, MAS QUAL SER HUMANINHO NESSA TERRA É DE BOAS COM A VIDA O TEMPO TODO? Poisé!!! E foi por isso que Ceci me conquistou.

Ler NMSSA foi como sentar em uma poltrona, muito confortável, e ter acesso exclusivo aquela voz interior que temos, e ver/sentir/acompanhar alguém no seu estado bruto.

E decidi só aceitar as escolhas dela e saborear suas aventuras.

Aqui agradeço a Paula Gomes, por ter compartilhado essa história!!!!

Se eu dissesse que não quero mais eu estaria mentindo.


Ps.: Aceito e-mails!!!!!!!

Joana 27/11/2020

É isso aí mesmo que você entendeu
Precisa ter um dom pra escrever um monte de coisa sem pé nem cabeça e, ainda assim, ter bem escrito e fazer sentido. Ninguém morre sem ser anunciado é isso: não faz sentido!!!!!! e é incrível por isso.
Alem da narrativa hilária, outro ponto de destaque são os diálogos. Eles parecem muito os diálogos da vida. Talvez justamente por não tentarem ser corretos ou lógicos.

Rafaela - @esculpindoaboboras 01/03/2021

Se você está procurando uma história descontraída esse livro é perfeito pra tu! 💖
Com uma narrativa fluída e singular, em "ninguém morre sem ser anunciado" somos apresentados a Ceci, jovem fotógrafa, aparentemente super comum, a não ser por um fato: ela está ciente da sua morte prematura, sabe que lhe restam poucos momentos de vida. E escolhe vivê-los intensamente.
~narrador: viver intensamente kkj fazer um curso de síndico profissional é viver intensamente?~
Atos banais em "ninguém morre sem ser anunciado" se tornam grandes feitos. E isso é o que torna essa história singular.
Me senti lendo o diário de Ceci, como uma boa (ou péssima 🤭) amiga. Ela relata acontecimentos cotidianos, com um sarcasmo sem igual, que te tirará altas gargalhadas.
Sem contar nos pensamentos cômicos expostos, que são ao mesmo tempo tão pessoais e triviais.
Em uma narração intercalada entre Ceci e um narrador onisciente, eu me senti em casa. Diferente de tudo que já li, "ninguém morre sem ser anunciado" veio na hora certa como uma leitura leve e divertida.

Kathiucya.Mendes 25/07/2021

Li num pulo
Adoro autores que escrevem coisas sem pé nem cabeça e ainda assim te mantém preso, rindo, até se identificando. O humor sarcástico da Ceci e até seu egocentrismo fazem dela uma personagem divertidíssima. Em certas partes me peguei pensando "mas como a autora pensa nessas coisas?" e isso é uma das delícias da leitura pra mim, quando a gente se questiona como funciona a cabeça do outro e ao mesmo tempo vê nossos próprios pensamentos no-sense escritos por outra pessoa.

P.S.: eu ri muito com a referência sutil ao meme da Mônica perplexa

Ana Tambara 20/02/2022

Tá esse livro merece 5 estrelas mesmo?

Pra mim sim, porque é meu tipo de humor. Beleza, a história pode não ser uma das mais profundas do mundo, pode ter algumas coisas meio forçadas ou que não tem como entender. Mas é isso aí que fez eu gostar. Li em uma tacada só e dei várias risadas, acho que isso mostra que vale a pena ser lido, então, recomendo!

Glória 13/05/2023

Caos e reflexões
"Ninguém morre sem ser anunciado" é um daqueles livros sem sentido que quem vai dar o sentido é o leitor. Não tem como não se entreter com a história. As situações e os personagens são tão caóticos que é impossível não deixar escapar nenhum arzinho do nariz durante a leitura.

É uma daquelas obras que você lê sem entender nada, acha um ritmo, acha que está entendendo as coisas, acontece algo e você volta à estaca zero e o ciclo se repete até que no final você continua um pouco (ou muito) confuso, mas sai com algumas ou muitas reflexões.

P.S.: eu preciso falar que eu AMO a forma como a Paula Gomes escreve e estrutura a história porque simplesmente parece que ela está dentro do meu cérebro e eu mesma estou inventando a história enquanto leio. Se alguém escrevesse tudo o que se passa dentro da minha cabeça acredito que seria escrito desse mesmo jeitinho.

Giulia 05/11/2020

Uma história pra pensar e dar umas boas risadas
ninguém morre sem ser anunciado é um livro rápido, de capítulos curtos e que faz a gente pensar demais. O livro é super engraçado justamente porque trás essas críticas de maneira sutil e ácida (que sou cadelinha, não minto). Apenas a ideia central da novela - um mundo onde todos têm acesso a sua data e circunstancia de morte a partir de um sistema alienígena - já gatilha algumas reflexões a respeito do nosso cotidiano e coisas que a gente faz apenas com o automático ligado. Vale a leitura com o coração aberto pra pensar e ter uma experiência de leitura que, para mim e pra muita gente que tem leituras como as minhas, é fora da zona de conforto. O foco aqui não é o enredo em si, mas as críticas postas por meio deles. Recomendo.

bealesclub 29/08/2021

A sinopse me atraiu bastante, li em dois dias praticamente.
O modo como é escrito foi bem interessante, foi de um modo tão informal que me atraiu muito minha atenção.
Apesar de não gostar muito de finais abertos, essa história é tão bom que fazem pensar o que poderia ter acontecido com Ceci.

Youko 15/05/2021

O som chega antes da chuva se você não está embaixo dela
Com um estilo narrativo muito diferente do usual, Paula Gomes traz em "Ninguém Morre Sem Ser Anunciado" uma surpresa poética, filosófica e sem sentido nenhum.
Na verdade, ele faz muito sentido, sim.
A forma que a autora nos conta a estória de Ceci é intrigante. Você sente que está, realmente, na cabeça da personagem, com pensamentos atropelados e questionamentos absurdos. Porém, mesmo assim, você a entende e acaba até concordando com ela, às vezes.
O livro possui um humor muito gostoso. É algo bem natural, que te faz gargalhar sem muito esforço. Ser engraçado, pessoalmente, já é algo difícil; nas páginas de um livro, então, a tarefa é ainda mais árdua. Meus parabéns à autora nesse quesito.
O final fica um tanto em aberto, mas dá para tirar algumas conclusões e é satisfatório.
Recomendo muito, pois o livro serve entretenimento de uma forna bem singular.

Obs: achei essa capa um charme.

Geovana Rodrigues 07/02/2023

Daquelas histórias explendidas que encontramos meio que por acaso...
Ceci, a personagem principal do livro, sabe exatamente como vai m0rrer: uma machadada na cabeça. Simples assim. Não há o que ser feito, não há como impedir.

E já começamos a história dessa forma, com esse fato jogado na nossa cara. No mundo criado pela autora, todos sabem como vão morrer – alienígenas desenvolveram uma tecnologia onde você pode consultar este fato final sobre a sua vida (é absurdo, mas depois que você engrena na história, nem lembra mais que: “opa, pera aí, os aliens criaram isso?”. Mesmo depois de um tempo de leitura, ainda não consegui resolver se seria bom ou ruim ou se eu teria coragem de ir atrás dessa informação...).

Narrando seu cotidiano comum, vamos acompanhando Ceci, no desenrolar dos fatos. A ironia que permeia toda a narrativa deixa tudo muito divertido. E a forma que o livro foi composto, ajuda com esse sentimento de: é um livro mesmo que estou lendo? Parece um caso que uma amiga me conta via linhas de um dispositivo de mensagens.

Além disso, para quem ama pescar no ar umas referências sobre cultura pop, estarão bem servidos, viu?

Uma reflexão bem humorada sobre a brevidade da vida, somadas às trapalhadas da personagem e o narrador onisciente e sua forma peculiar de nos colocar à par da história, são motivos mais do que suficientes para você ir atrás da obra no #kindleunlimited

Será uma leitura diferenciada, isso eu garanto!

Por fim, viva a vida intensamente, abrace e diga que ama as pessoas que moram no seu coração. Não guarde rancor, faça terapia para que essa grande viagem seja mais confortável de ser levada, afinal, fora destas páginas, não sabemos quando será nosso último dia!

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