Lost Girls

Lost Girls Alan Moore




Resenhas - Lost Girls


1 encontrados | exibindo 1 a 1


UA 25/03/2011

Alice foge da Rainha Vermelha depois de acordar do seu sonho com o País das Maravilhas, Dorothy Gale volta de Oz após bater três vezes os sapatos vermelhos que a Bruxa Boa do Norte lhe deu e Wendy Darling volta da Terra do Nunca quando resolve crescer. E, a partir desse ponto, Alan Moore e sua esposa Melinda Gebbie começam a história de “Lost Girls”. O que aconteceu com essas heroínas dos contos de fadas quando elas cresceram e viraram adultas?

Alice, idosa, agora é “Lady Fairchild”. Dorothy está com cerca de vinte anos e é a típica garota provinciana. Wendy Darling mudou seu nome para “Wendy Potter” e casou-se com um homem 20 anos mais velho.

Nas vésperas da I Guerra Mundial, as três se hospedam em um hotel resort nas montanhas da Áustria e, por acaso, acabam se conhecendo e descobrindo que, apesar das diferenças iniciais, elas tem muito em comum. Assim começam a trocar histórias daquela que foi a melhor época de suas vidas: suas aventuras sexuais na pré-adolescência.

Dividido em três volumes (“Meninas Crescidas”, “As Terras do Nunca” e “O Grande e Terrível”), Lost Girls segue o mesmo padrão da pré-adolescencia: descoberta –aprendizado – prática, assim enquanto o erotismo no primeiro volume é tratado de maneira suave, delicada e fantasiosa, focado mais no toque e na descoberta, nos volumes seguintes ele já vai evoluindo para um lado mais “carnal” até entrar no clima de orgia do volume final.

Apesar da grande quantidade de “contato físico”, “Lost Girls” está longe de ser um emaranhado de histórias sobre sexo, usando heroínas de conto de fadas como pretexto: sem nunca descartar as histórias originais, Alan Moore faz uma re-leitura delas e as reapresenta sob uma nova óptica, fazendo parecer que tudo sempre esteve lá – nós que nunca notamos.
comentários(0)comente



1 encontrados | exibindo 1 a 1


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR