alexsandernsantos 17/11/2020
Livro tão atual quanto foi em sua época
Mesmo se tratando de um livreto, as poucas páginas foram suficientes para me cativar. O autor pontua alguns princípios norteadores para uma boa, agradável e verdadeira adoração ao nosso Deus. Não apenas como devemos adorar, mas também o que devemos evitar. O foco do livro é na adoração que fazemos publicamente. As prioridades, princípios e prática da adoração expostas são lucidamente baseadas na Bíblia. Dividido em cinco capítulos, o livro aborda: 1) A importância geral da adoração pública; 2) Os princípios norteadores da adoração pública; 3) As partes essenciais da adoração cristã pública; 4) Algumas coisas que devem ser evitadas na adoração pública; 5) Alguns testes pelos quais nossa adoração deve ser provada.
O livro foi publicado no fim do século XIX, mas é tão atual quanto foi na época. Em tempos em que a adoração a Deus está sendo colocada como parte secundária em diversas igrejas, em que nos preocupamos mais com nossa aparência do que com nossa situação espiritual, em que o principal tema nos cultos é a prosperidade financeira, em que o ornamento da igreja é mais importante que o modo como o louvor, adoração e pregação são conduzidos, nestes tristes tempos, é preciso retornar ao verdadeiro significado da adoração. Para nós, cristãos, que buscamos agradar a Deus da maneira como Ele merece, essa leitura é essencial.
CITAÇÕES
"Nem toda adoração religiosa é correta aos olhos de Deus." (p. 7).
"Pessoas que se declaram cristãs e vão a igrejas para observar os outros, cochilar, incomodar, bocejar ou dormir, e não para orar, louvar e ouvir não são melhores do que os judeus ímpios dos dias de nosso Senhor Jesus." (p. 22)
"Admito, com tristeza e humilhação, que a fé, a esperança, a vida e a adoração do povo de Deus são, todas, cheias de imperfeições." (p. 34).
"Acautelemo-nos de toda adoração que presta honra desproporcional a qualquer ordenança de Cristo em detrimento das outras." (p. 35).
"Está chegando o dia em que haverá uma congregação que jamais será desfeita, um dia de descanso que nunca terminará, um cântico de louvor que jamais cessará e uma assembleia que nunca será dispersa." (p. 44).