Carol Amaro 16/01/2012Originalmente postado em: http://www.meunomenaoekerol.com/2012/01/ja-li-embroideries/
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É no momento do “samovar” (o chá após as refeições e à noitinha) que as mulheres se sentam, depois de lavarem a louça, para conversar. Nestes momentos, desde a avó até a jovem Marjane reúnem-se para contar causos e discutir suas experiências amorosas…
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Eu gostei bastante de Persépolis e por isso não pude deixar de ler mais esse livro da Marjane. Formatado em quadrinhos e com os traços típicos da autora, Embroideries (“Bordados” – título em português) tem a mesma leitura leve e fácil do mais famoso livro da autora.
Esse livro é curtinho e mesmo em inglês dá para ler numa “sentada”.
O mais interessante é perceber que apesar das restrições a que as mulheres do Irã estão sujeitas, uma conversa entre mulheres é sempre do mesmo jeito. Mesmo sob o rigor religioso, elas buscam o amor em suas vidas e a emancipação sexual, ainda que às escondidas, sem abandonarem uma chance de serem felizes.