A Cidade e as Serras

A Cidade e as Serras Eça de Queiroz
Eça de Queiroz
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Eça de Queiroz




Resenhas - A cidade e as serras


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nmr_cc 06/02/2024

Sensacional!
Esse livro é incrível! Nunca tinha lido nada de Eça de Queiroz e me apaixonei pela escrita, percebi uma descrição na quantidade ideal, principalmente para fazer o leitor participar da história. Me senti o próprio Zé Fernandes.
Muito legal ver a mudança dos personagens em relação a visão da cidade.
A forma como ele usa as palavras é tão ?????????
No início, quando ele fala da Cidade, é tudo pra ele, lugar de grandes feitos e tecnologias, depois de conhecer as serras, ele percebe a grandeza da Natureza e, quando volta a falar da Civilização, usa palavras mais ?baixas? e adjetivos quase chulos!
As minhas palavras não são suficientes pra descrever a qualidade kkkkkk
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Juliana 11/12/2023

Enfadonho
Comecei a ler pois antes tinha lido OS MAIAS e odiei. Fiquei sem saber se eu não gostei no livro ou do autor, mas com essa leitura eu cheguei a conclusão que provavelmente é do EÇA que eu não gosto mesmo. Mais um livro para passar raiva de gente burguesa alienada. É basicamente um livro onde nada acontece, você só acompanha a vida desinteressante de pessoas chatas. Nem para matar a saudade do interior de Portugal serviu.
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rodrigueswlucas 02/03/2023

Fiquei surpreso com o livro. Muito melhor do que eu imaginei. A forma como o autor descreve os cenários, os personagens e diálogos favorecem muito a imersão do leitor na trama. Eça de Queirós era muito talentoso.
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lukascione 28/08/2021

Muito além de uma comparação entre campo e cidade
Eu não tinha boas recordações deste livro, de quando tentei ler ele durante o Ensino Médio. O que me incomodou à época me incomodou novamente, mas não a ponto de me fazer desistir da leitura ou odiar o livro. Acho problemáticas as descrições extremamente longas, detalhadas, mas acabei achando cabíveis, um pouco poéticas e importantes para suportar as reflexões propostas pelo autor. A riqueza de detalhes, a meu ver, serviu de moldura para o quadro central que são as reflexões e críticas à sociedade que se desenhava na virada do século e isto foi o que eu mais gostei na narrativa, essas críticas e reflexões muito interessantes que se desenhavam à medida que acompanhamos Zé Fernandes relatar sobre a vida de Jacinto, seu amigo.
Não foi uma leitura fácil, devo confessar, a linguagem não é simples, mas gostei muito de acompanhar a trajetória de Jacinto e de poder inclusive refletir sobre a minha vida a partir da vida dele. No final, gostei do livro! Sofri um pouco com a diagramação pequena da edição de bolso, mas deu boa pra ler.
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luizaslike 06/01/2021

Reflexão sobre cidades e campos novidades x monotonia?
Primeiro livro que leio da fase mais madura de Eça. Adoro sua forma de escrever e sempre fico vidrada em seus enredos. Narrado por Zé Fernandes o livro trás a história de Jacinto que, cego pela vida no centro da civilização do século XIX (Paris), abomina a vida no campo e suas propriedades herdadas em Portugal. A história cresce no momento em que Jacinto se vê fatigado e extremamente infeliz cercado de um mundo inteiro de geringonças que acumulou, novidades que pensava ser o progresso e única fonte de entretenimento. A partir daí podemos observar como um lugar aparentemente monótono e arcaico, como as serras, pode oferecer uma vida muito deliciosa e atarefada. Muito interessante para pensarmos sobre a dicotomia cidade/campo e como nossa visão de mundo está muito limitada a nossa construção. O que pra nós é monótono ou infeliz demais talvez não seja tanto assim...
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Hellio Piagge 28/10/2020

Bom, porém não é o meu favorito do Eça de Queirós
Em "A cidade e as serras" vamos conhecer personagens situados em uma realidade moderna do século XIX. Publicado em 1901, "A cidade e as serras" criticava o modo com que as pessoas se deixavam levar pela tecnologia e esqueciam os prazeres de uma vida simples no campo. Tendo Jacinto como personagem principal, a trama nos leva a refletir sobre hábitos que temos no século XXI.
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Hellio Piagge 28/10/2020

Bom, porém não é o meu favorito do Eça de Queirós
Em "A cidade e as serras" vamos conhecer personagens situados em uma realidade moderna do século XIX. Publicado em 1901, "A cidade e as serras" criticava o modo com que as pessoas se deixavam levar pela tecnologia e esqueciam os prazeres de uma vida simples no campo. Tendo Jacinto como personagem principal, a trama nos leva a refletir sobre hábitos que temos no século XXI.
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Hellio Piagge 28/10/2020

Bom, porém não é o meu favorito do Eça de Queirós
Em "A cidade e as serras" vamos conhecer personagens situados em uma realidade moderna do século XIX. Publicado em 1901, "A cidade e as serras" criticava o modo com que as pessoas se deixavam levar pela tecnologia e esqueciam os prazeres de uma vida simples no campo. Tendo Jacinto como personagem principal, a trama nos leva a refletir sobre hábitos que temos no século XXI.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 10/07/2018

Romance Póstumo
A Cidade e as Serras" pertence à última fase de Eça de Queiroz, marcada pelo sincretismo estético. No livro, o escritor flerta com o impressionismo e o expressionista para criticar a vida urbana moderna e defender uma forma de viver mais simples, voltada para a natureza.

No entanto, é enganoso supor que o escritor defenda o atraso da vida rural, Eça enaltece o perfeito equilíbrio entre civilização e natureza, propondo a construção de um Portugal que, sem abrir mão de sua cultura e tradição, aposte especialmente no empreendendorismo e na modernização no campo, amenizando a pobreza e a ignorância dos menos favorecidos. O próprio protagonista é um bom exemplo, quando decide reformar sua propriedade, acaba melhorando as condições de vida dos trabalhadores da região.

Publicado em 1901 e inspirado num antigo conto intitulado "Civilização", trata-se de um romance póstumo que prima pela beleza e densidade, mas que surpreende ao apresentar uma faceta de do escritor que eu desconhecia: seu humor. Não se trata do sóbrio humor inglês (tipicamente machadiano), a medida que Eça viveu muitos anos nesse país, mas de cenas de grande irreverência e comicidade como a tentativa de pescar um peixe que seria servido durante uma festa, mas que por um descuido, acabou caindo no poço de um elevador.

A narrativa apresenta um narrador testemunha, José Fernandes, que é amigo de Jacinto. Seu papel é fundamental no desenvolvimento da trama e no próprio desfecho que, enaltecendo Portugal, exibe um final feliz. Por sinal, "A Cidade e as Serras" pode ser encarado como a reconciliação do escritor com seu país no final da vida, a medida que Eça foi seu fervoroso crítico com seus livros.
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Edson Camara 22/05/2018

Livro adorável que deveria ter sido publicado em papel cor de rosa
A leitura de A cidade e as Serras é um alento para a mente e uma esperança para o espirito. Eça de Queiroz mostra há mais de 100 anos que a felicidade necessita menos de tecnologia e mais de compreensão, solidariedade e amor.
Livro adorável que deveria ter sido publicado em papel cor de rosa
O romance de Eça de Queirós, publicado em 1901, pertencente à última fase do escritor, onde se afasta do realismo e abandona a crítica pesada que fazia à sociedade portuguesa da época. O próprio título já indica sobre o enredo. Nesse livro, Queirós faz uma comparação entre a vida módica e agitada de Paris e a vida tranquila e pacata na cidade serrana de Tormes.
Tudo termina na mais santa paz e harmonia. Após a última visita de Zé Fernandes a Paris onde se decepciona e volta correndo a sua querida Serra. Separei este trecho final do livro, que exemplifica bem o sentimento dos personagens desde a segunda metade do livro: "Então, enquanto fumava o meu charuto, estranhamente se apossaram de mim os sentimentos que Jacinto outrora experimentara no meio da Natureza, e que tanto me divertiam. Ali, à porta do café, entre a indiferença e a pressa da Cidade, também eu senti, como no Campo, a vaga tristeza da minha fragilidade e da minha solidão Bem certamente estava ali como perdido num mundo, que não era fraternal. Quem me conhecia? Quem se interessaria por Zé Fernandes? Se eu sentisse fome, e o confessasse, ninguém me daria metade do seu pão. Pôr mais aflitamente que a minha face revelasse uma angústia, ninguém na sua pressa pararia para me consolar. De que me serviriam também as excelências da alma, que só na alma florescem? Se eu fosse um santo, aquela turba não se importaria com a minha santidade; e se eu abrisse os braços e gritasse, ali no Boulevard — “oh homens, meus irmãos!” os homens mais ferozes que o lobo ante o Pobrezinho de Assis, ririam e passariam indiferentes. Dois impulsos únicos, correspondendo a duas funções únicas, parecia estarem vivos naquela multidão — o lucro e o gozo."
"

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Leila de Carvalho e Gonçalves 27/11/2017

Romance Postumo
"A Cidade e as Serras" pertence à última fase de Eça de Queiroz, marcada pelo sincretismo estético. No livro, o escritor flerta com o impressionismo e o expressionista para criticar a vida urbana moderna e defender uma forma de viver mais simples, voltada para a natureza.

No entanto, é enganoso supor que o escritor defenda o atraso da vida rural, Eça enaltece o perfeito equilíbrio entre civilização e natureza, propondo a construção de um Portugal que, sem abrir mão de sua cultura e tradição, aposte especialmente no empreendendorismo e na modernização no campo, amenizando a pobreza e a ignorância dos menos favorecidos. O próprio protagonista é um bom exemplo, quando decide reformar sua propriedade, acaba melhorando as condições de vida dos trabalhadores da região.

Publicado em 1901 e inspirado num antigo conto intitulado "Civilização", trata-se de um romance póstumo que prima pela beleza e densidade, mas que surpreende ao apresentar uma faceta de do escritor que eu desconhecia: seu humor. Não se trata do sóbrio humor inglês (tipicamente machadiano), a medida que Eça viveu muitos anos nesse país, mas de cenas de grande irreverência e comicidade como a tentativa de pescar um peixe que seria servido durante uma festa, mas que por um descuido, acabou caindo no poço de um elevador.

A narrativa apresenta um narrador testemunha, José Fernandes, que é amigo de Jacinto. Seu papel é fundamental no desenvolvimento da trama e no próprio desfecho que, enaltecendo Portugal, exibe um final feliz. Por sinal, "A Cidade e as Serras" pode ser encarado como a reconciliação do escritor com seu país no final da vida, a medida que Eça foi seu fervoroso crítico com seus livros.
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David 04/01/2016

Uma obra sem igual.
Um livro meio enrolado, talvez seja por isso que é tão bom. Jacinto o personagem principal vai atrás de sua casa natal; nesse caminho que ele verá muitas coisas e viverá várias aventuras.
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