A Memória Vegetal

A Memória Vegetal Umberto Eco




Resenhas - Memória Vegetal


3 encontrados | exibindo 1 a 3


Edson Capetini 12/07/2022

Um livro instigante sobre memória e apaixonados por livros
Esse livro de Umberto Eco nos apresenta a discussão sobre memória registada nos livros e como por meio desses objetos a humanidade conseguiu se desenvolver de forma ampla, uma vez que saindo da tradição da oralidade nós podemos registrar e consultar conhecimentos e histórias tradicionais por meios dos escritos das outras pessoas.

O livro também aborda sobre os bibliófilos ou aquelas pessoas que são apaixonadas por livros e que estão dispostas a pagar altas quantias para ter um livro ultra-raro em sua coleção pessoal.

É um livro bastante interessante do ponto de vista de entender sobre os aspectos que levam as pessoas a ser tão apaixonadas pelos livros como objeto de poder e ostentação e nos leva a reflexão sobre como é importante registrar fatos e conhecimentos para que outras pessoas possam a vir ter acesso e assim a memória dos acontecimentos nunca se perca.

Só achei a minha versão ruim porque em algumas páginas tiveram erros de diagramação e não foram impressas, comprometendo um pouco a experiência de leitura
comentários(0)comente



Luís Gustavo 18/04/2022

Gostei, mas não é o meu favorito do autor
Bom livro, mas tem parte que é, realmente, só para os bibliófilos nível Umberto Eco, hahaha. Muitos detalhes sobre edições específicas de livros específicos de 500 anos atrás. Mas as reflexões sobre livros são bacanas!
comentários(0)comente



Coruja 17/10/2013

Toda vez que leio alguma coisa que Eco escreveu, sinto-me um bebê engatinhando por aí, sem saber muito bem o que está fazendo e batendo a cabeça várias vezes pelas paredes.

Eco começa esse livro diferenciando entre dois tipos de memória – a orgânica, que é processada pelo cérebro e a vegetal, que nasce com o pergaminho, bem verdade, mas chega ao ápice com o advento do papel. E a partir dessa diferenciação seguem-se páginas e mais páginas de um verdadeiro culto à palavra escrita.

A civilização começa com a linguagem e amadurece verdadeiramente na medida em que a memória deixa de ser aquela passada de geração em geração, oralmente, e passa a ser registrada – passível de ser manipulada, sim, mas com uma maior possibilidade de preservação.

Fazendo referência a outra obra do italiano, A Misteriosa Chama da Rainha Loana trabalha a ficção do que é tratado nos ensaios deste livro: um homem que perdeu a memória busca se reencontrar através da biblioteca da casa de sua infância e é através desses textos (folhetins, romances de capa e espada, histórias em quadrinhos) que ele é capaz de descobrir quem é.

Para variar, mais um livro em que Eco passa páginas e páginas declarando seu amor pelos livros – e nos levando atrás, embasbacados com sua capacidade de encontrar referências e cruzamentos literários em sua vastíssima cultura.

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/10/para-ler-memoria-vegetal.html
comentários(0)comente



3 encontrados | exibindo 1 a 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR