Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Coruja 27/03/2012

Esse mês foi da Tatá no Clube do Livro e ela elegeu por tema "livros polêmicos". Assim é que nos preparamos, indicamos, votamos e acabamos por ler O Senhor das Moscas, do nobel William Golding.

Tudo começa com um bando de garotos que após um acidente, acabam por ficar presos numa ilha deserta. Você é capaz de entender que está acontecendo uma guerra - no primeiro capítulo, há uma menção breve à bomba atômica ("Você não ouviu o que o piloto disse? Sobre a bomba atômica? Estão todos mortos.") - os garotos, de idades entre seis e doze anos, estavam provavelmente sendo transportados para algum lugar em que ficassem seguros, mas o avião teve uma pane, ou foi bombardeado, caiu na ilha e todos os adultos morreram, só sobrando os trinta meninos.

Os garotos têm de se virar sozinhos e, num primeiro momento, tudo é uma festa: sem supervisão de adultos, numa pequena ilha que é toda deles para explorar, com frutas e água fartas... os dias são passados mergulhando em piscinas naturais, construindo castelos de areia e simplesmente aproveitando a liberdade que como jovens e respeitáveis futuros cavalheiros ingleses, eles não estão acostumados a ter.

Três personagens se destacam a princípio: Ralph, que será votado líder do bando; Porquinho, um menino gordo, que sofre de asma e usa óculos e Jack, o líder do coral. Cada um deles é representante de uma faceta humana. Porquinho, de quem nunca chegamos a saber o nome e é vítima constante de bullying de todos os outros personagens, representa a cultura, a inteligência, a civilização - é ele quem se preocupa com as questões práticas, como a necessidade de construção de abrigos. Ralph é um líder nato e desde o primeiro instante se destaca por seu carisma - os outros o seguem naturalmente, sem questionamentos. Jack, por sua vez, é o poder, a força, e a selvageria. Embora se submeta de início ao carisma de Ralph, pouco a pouco ele vai se libertando de sua camada de 'civilização' e se tornando cada vez mais violento, mais selvagem.

A princípio, eles conseguem manter uma espécie de ordem, um ranço de civilização. Mas logo a coisa começa a se degenerar e, naquele confinamento forçado, a idéia de individualidade, de razão dilui-se na figura do monstro na floresta, na caça aos porcos, no clamor pelo sangue.

Nessa sociedade primitiva que os garotos começam, há duas regras essenciais: manter a fogueira sobre o monte mais alto da ilha, para assegurar a possibilidade de que sejam vistos e resgatados e em suas reuniões de organização, esperar pela posse da concha, que representa sua vez de falar.

Não demora para que as duas regras sejam quebradas - e quando a fogueira apaga exatamente quando um navio está passando, porque Jack comandou os gêmeos que estavam guardando o fogo para participar da caçada aos porcos selvagens, então está pronto o palco para a implantação do caos.

A desintegração dessa tentativa noção de ordem é ainda mais opressiva porque ocorre no exato momento em que Ralph se dá conta da importância que ela tem - e é terrível ver como as coisas terminam após a reunião noturna.

A intenção de Ralph é fazer os outros verem a necessidade de cuidar do fogo, porque essa é sua única chance de retorno à civilização. Não demora, contudo, para que suas palavras sejam esquecidas e todas as mentes se voltem para o medo da besta - algum tipo de criatura que os pequenos insistem já ter visto. A razão dá lugar ao medo - monstros, fantasmas - e isso fortalece Jack, que canta enquanto sangra o porco que sacrificou.

E nessa cacofonia de selvageria, os únicos que tentam se sobrepôr são Porquinho ("O que somos? Humanos? Ou animais? Ou selvagens?"), Simon (Simon não conseguiu falar, no seu esforço de exprimir o mal essencial da humanidade) e o próprio Ralph. Dos três, Ralph é o único que é ouvido - ninguém respeita Porquinho, com sua gordura, sua miopia e sua asma e Simon é tímido demais para fazer frente aos outros. Mas Ralph não é o suficiente diante da força de Jack - o poder que lhe é concedido por ter sido aquele capaz de matar, aquele que degolou o porco - fará dele mais tarde não apenas o provedor de carne, mas também assassino e deus.

É assustador. Não apenas pela situação que se desenha ao longo do romance - em que a individualidade cada vez mais dá lugar à turba irracional, ordem e lei são substituídas por sangue e sadismo - mas pelas perguntas que ela evocam. A situação em que os meninos se encontram é exatamente aquela de que Hobbes fala em seu O Leviatã: o estado natural do homem é a guerra uma vez que não existe um governo que estabeleça ordem. Nesse sentido, sendo todos os homens iguais em seu egoísmo, a ação de um só encontra limite pela força do outro - o homem é o lobo do próprio homem e é por isso que abrimos mão de parte de nossas liberdades para que possamos ter um governo que nos ajude sobreviver a nós mesmos.

A pergunta que fica aqui então é se revertendo a uma forma primitiva de vida - deixando a civilização - existe uma regressão ao estado de selvageria ou estamos diante da verdadeira face natureza humana?

Sentei com esse livro, de início, pensando em ler apenas os três primeiros capítulos e fazer anotações, seguindo o calendário semanal de leitura do clube... mas acabei lendo metade, escrevendo notas e mais notas, dizendo que ia dormir depois... e esquecendo então de dormir para ler o resto. Ele é absolutamente mesmerizante em seu retrato de crueldade.

O pior é perceber que Golding não está tão longe da realidade em sua ficção. O Senhor das Moscas incomoda principalmente pela consciência de que ele está perto demais do alvo em sua crítica: a idéia de que a sociedade é corrupta porque sua base, a humanidade, é inerentemente má.

Ele está bem longe de ser uma fantasia...

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
Isaac 05/11/2015minha estante
Gostei da sua resenha, esmiúça bem a história em uma síntese sem acidentar-se num spoiler heheh. Vou continuar a leitura deste livro.


Wellington.Lino 03/06/2016minha estante
caso de urgencia (vida ou morte)... teria como apagar essa resenha e colocá-la de novo depois?


Zé - #lerateondepuder 21/06/2020minha estante
Excelentes colocações.


Kelly.Souza 06/11/2020minha estante
Impecável! Parabéns!


Geovana.Torre 16/12/2020minha estante
como faz para fazer parte do club do livro?


Coruja 19/12/2020minha estante
Geovana, o clube do livro virtual, no qual fizemos essa leitura, não existe mais. Se você mora em Recife, temos um clube presencial que se reúne a cada dois meses - mas estamos em suspenso até todo mundo estar vacinado...


Geovana.Torre 21/12/2020minha estante
Ahhh que pena, sou do interior de são paulo


Luana.Shimakawa 07/03/2021minha estante
resenha maravilhosa


Augusto 15/07/2021minha estante
muito bom! esse livro marcou minha vida como leitor. com certeza está entre os meus 3 preferidos.


Amigo Imaginário 30/07/2021minha estante
Achei tão apressado a forma como ele conduz à selvageria. Um tanto mixuruca as empreitadas antropológicas do livro.


ffariasnati 30/12/2021minha estante
Sobre o clube do livro, como faço para participar? Sou de Recife ?


Coruja 31/12/2021minha estante
Natália, o clube está previsto para voltar, tentativamente, em fevereiro de 2022, debatendo Circe, da Madeline Miller. Vai depender de como as coisas estejam daqui pra lá. Nossos encontros normalmente ocorrem no Café São Braz da rua Maria Carolina, em Boa Viagem. Para participar, basta chegar e se abancar à mesa. Não é necessária nenhuma inscrição prévia.




Fabio 12/03/2024

"O Fim da Inocência"
Escrito em 1954 pelo premiadíssimo escritor e poeta inglês, William Golding (Nobel de Literatura em 1983), o "Senhor das Moscas", é um romance clássico distópico de caráter sócio-politico, habilmente disfarçado de literatura aventuresca, conhecido como um dos livros mais influentes da história da literatura mundial.

Em o "Senhor das Moscas" somos transportados para algum período no decorrer da Segunda Guerra Mundial, e durante uma das evacuações, um avião britânico cai em uma ilha isolada do Oceano Pacifico e os únicos sobreviventes, são meninos entre seis e doze anos, e que sem supervisão adulta, precisam sobreviver por si próprios e enfrentar as vicissitudes do isolamento e das privações.

Escrito em terceira pessoa onisciente e pela perspectiva de múltiplos personagens, o "Senhor das Moscas", sobretudo dá maior ênfase ao ponto de vista dos garotos Ralph, o líder; Jack Merridew, o caçador e ao introspectivo e perspicaz, "Piggy". Os meninos evocam os regimentos civilizatórios e os valores democráticos nos quais foram criados na tentativa de se auto governarem, criando regras básicas para bom convívio e para a sobrevivência, tais com manter o fogo sempre aceso, realizar assembleias para decidir questões importantes, e principalmente a norma de ordem locutória durante as reuniões. Entretanto, é notório que aos poucos a barreira civilizatória vai ruindo e não resiste aos percalços do corrente modus vivendi, e dá espaço a violência, a crueldade e a imoralidade.

De um lado a propensão iluminativa, na tentativa de construção de regras a fim de organizar a vida social, com direitos e deveres condizentes a realidade insular, e do outro o instinto predatório da caça e da matança, e do frenesi involutivo. O medo, a inveja, e as vozes instintivas da selvageria, começam a tomar o lugar do bom senso e da razão, conduzindo-os a uma inevitável derrocada.

É indubitável, que ao longo da narrativa, os garotos transmutam-se paulatinamente em selvagens, à beira da bestialidade, como homens desesperados na loucura da guerra, e ao agregar a intrínseca e incessável busca pelo poder e toda a corrupção a ela inerente, acabam por deturpar a mente primaveril, sobrepujando o ser civilizatório, abrindo espaço para a barbárie.

O "Senhor das Moscas" explora o lado mais escuro da humanidade e nos conduz por caminhos tenebrosos quando ilustra a derrocada humana mediante as disputas sociais, a aos conflitos entre razão e a despersonalização do indivíduo, do atroz ao mais sapiente, mesmo nas situações mais frívolas

Golding, investiga o assombro humano, as visões ilusórias do medo ordinário e a ampla gama de formas pelas quais os indivíduos respondem ao estresse, as transformações e as pressões. E ao luzir o lado mais desfavorável do ser humano, nos apresenta uma versão lôbrega da nossa realidade, e nos coloca defronte aquilo que mais abominamos e tememos

A visão surrealista de Golging, nos conduz por caminhos de quimera, quando nos apresenta ao Senhor das Moscas, e nos revela uma versão contemporânea do Mal (Baalzebub), e como em um sonho febril, cheio de perturbação, somos tomados por asco e repulsa, e depreendemos então, que o mal é evertido e alastra, subvertendo o que toca.

De escrita clara e concisa, repleta de analogias e alegorias, carregada de passagens violentas e chocantes, o "Senhor das Moscas", tem como tônica, a guerra e suas mazelas, e o livro deve ser interpretado através da óptica das correntes pacifistas contrarias ao belicismo, mantendo sempre em mente que a obra, foi composta no pós-guerra, quando eram vastas as discussões sobre a corrida nuclear e a real finalidade dos conflitos bélicos, sobretudo a valorização da vida dos combatentes.

Golding, nos impõe reflexões e nos faz questionar o que está por detrás da natureza humana, e dos instintos, e nos mostra que a guerra insana que foi travada nas páginas de sua obra, são signos dos conflitos que armamos contra nos mesmo e conta aqueles que estão nossa volta. Nos mostra que o valores democráticos impetrados durante toda a história, podem ruir ao mais ínfimo estalar de dedos, pela falta de empatia. Sobretudo, evidencia que o ser é bom e preza pela bondade desde que mantenha vinculo íntimo com a moral, a ética e a evolução social, e que não deve dar espaço aos instintos bárbaros, que são inerentes ao homem primitivo.

O "Senhor das Moscas" exige muito e requer reflexão, enfrentamento, e persistência, mas, de maneira alguma intransponível, haja vista, utilizar de símbolos cristalinos, num estilo persuasivo, sem floreios e prolixidades. Os rumos da obra são impactantes e nos alerta que a barbárie mora ao lado e que não devemos ser irresolutos, visto que a real conjectura que nos opõe, está no âmago e nos coloca contra parede e indaga, sobre o que somos, e aonde realmente querermos chegar.
Mimi Macedo 12/03/2024minha estante
Uauuu. Em resumo: o ser humano só mostra a sua verdadeira fase perante as suas necessidades.


Mimi Macedo 12/03/2024minha estante
*Fase = Face ?, corrigindo!


CPF1964 12/03/2024minha estante
Parabéns pela resenha, Fábio. Sensacional como sempre. Gostei deste livro.


Elton.Oliveira 12/03/2024minha estante
Resenha perfeita.... Já faz um tempinho que li esse livro, pude relembrar bem as partes importantes dele e ainda mais com notas explicativas !!! Parabéns meu nobre !


Fabio 12/03/2024minha estante
Exato, Mi.... quando olhamos para dentro é quando nos assustamos kkkk
Obrigado pela presença de sempre, querida!


Fabio 12/03/2024minha estante
Cassius meus amigo, muito obrigado!?
Esse livro, me impactou demais!!!


Fabio 12/03/2024minha estante
Elton, meu amigo, muito obrigado!
Fico feliz que tenha gostado da resenha, e ainda mais em ter feito você recordar dessa Obra Prima do "Terror" (acho que podemos colocar assim)
E digo já que nossas conversas, me ajudaram na resenha!?
Valeu, meu caro!


Elton.Oliveira 12/03/2024minha estante
Que bom meu amigo ! É sempre um prazer poder conversar com vc aqui sobre livros ! ?


CPF1964 12/03/2024minha estante
Este livro nos oferece uma vasta quantidade de reflexões....


CPF1964 12/03/2024minha estante
Ainda bem que Robinson Crusoé não estava lá...???


CPF1964 12/03/2024minha estante
Ele iria catequizar todos...??


Duda.bae 12/03/2024minha estante
Já ouvi falar muito bem desse, e com o seu resumo não resta dúvidas de que seja realmente. Excelente resenha, Fabio!!! ??????


Fabio 12/03/2024minha estante
Ia mesmo Cassius kkkkkkkk???


Fabio 12/03/2024minha estante
Dudinha, minha querida, muito obrigado!?
Fica feliz que tenha gostado da resenha, e espero que tenha te incentivado a lê-lo!?
Obrigado meu anjo!


Cris 12/03/2024minha estante
Gostei muito desse livro. Parabéns pela resenha. ??


Fabio 12/03/2024minha estante
Muito obrigado, Cris,minha querida!!???
Eu também gostei demais, principalmente das reflexões !


Mariana 12/03/2024minha estante
Parabéns meu amigo! Amei a sua intertextualidade e a sua sempre profunda observação sobre a obra, o autor e aplica tudo isso de forma majestosa! ?????????????? Incrível!!


Regis 12/03/2024minha estante
Também li esse livro e fiquei impactada. Ótima resenha, Fábio!! ,???


Fabio 12/03/2024minha estante
Mari, minha querida, eu fiquei extremamente lisonjeado com suas palavras carinhosas!???
Obrigado por tudo minha amiga!!!
Principalmente por sua amizade!!!


Fabio 12/03/2024minha estante
Muito obrigado Regis, pelo carinho e pela presença de sempre!???
Muito importante para mim, saber que gostou da resenha!???


Dani.Odete 13/03/2024minha estante
Já senti vontade de ler,tenho ele aqui...adorei a resenha!


Mariana 13/03/2024minha estante
Meu querido, sempre um prazer estar aqui lendo suas preciosidades. Obrigada meu amigo?


Fabio 13/03/2024minha estante
Dani, muito obrigado!?
Já me sinto satisfeito em ter te deixado com vontade de ler essa obra essencial!!!!


Fabio 13/03/2024minha estante
Mari, sabe como sua opinião tem importância para mim!!!!?
Minha grande amiga!???


Jordana Borges 13/03/2024minha estante
Comecei a um tempo atrás e acabei abandonando, mas ainda quero lê-lo.


Fabio 13/03/2024minha estante
Eu te entendo, Jordana, porque não é um livro fácil.... no inicio, há muitas descrições, em excesso na minha opinião!
Espero que, possa retomar a leitura, e se me permite, tente lê-lo num folego só, pois ajuda (um pouco kkkk)


Peter.Molina 13/03/2024minha estante
Excelente resenha, minuciosa e abrangente, de vários aspectos da obra,inclusive os menos aparentes. Uma leitura as vezes opressiva, mas com muito simbolismo,


Lisa 13/03/2024minha estante
Adorei a resenha! ??????


Jordana Borges 13/03/2024minha estante
Sim, quando li estava achando muito descritivo, mas fora isso até que estava interessante? Acho que foi o momento mesmo, mas em breve vou pega-lo novamente. Amei sua resenha.


Mariana 13/03/2024minha estante
Ô meu amigo do coração, não é fácil opinar sua obra, por ser tão bem-feita, mas é prazeroso demais! Conte sempre comigo ?????


Mel 13/03/2024minha estante
Através da sua resenha, entendemos que o livro trata-se de uma viagem em direção às possibilidades da maldade humana e todas as faces que o ser humano pode ter.
?A gente nunca é exatamente do jeito que alguém acredita que somos?.
Me parece um livro bem chocante e extremamente necessário para todos. Eu já queria ler, depois dessa extraordinária resenha, eu preciso ler para ontem!
Você é um literato magnífico, meu lindo!! ??


Fabio 13/03/2024minha estante
Peter, muito obrigado!!!
Fico feliz que tenha gostado da resenha e que tenha te alcançado !
Livro duro, mas necessário!!!


Fabio 13/03/2024minha estante
Muito obrigado, Lisa, minha querida!???
Feliz com suas palavras!


Fabio 13/03/2024minha estante
Jordana muito obrigado!!!!?
Fico feliz que tenha gostado da resenha e ainda mais que, ela te incentivado a retomar a leitura!
O Inicio, realmente é bem prolixo e fui pego de surpresa, mas conforme avança, o ritmo vai ficando mais veloz, o no final..... alucinante!!!
Espero que pegue logo. Vou acompanhar suas impressões!


Fabio 13/03/2024minha estante
Mari, faço das suas as minhas palavras!?


Fabio 13/03/2024minha estante
Mel, minha linda, muito obrigado!!!??????
Você é incrível e não faz ideia do quando sua opinião importa para mim!!!!
Estou feliz de verdade em saber que a resenha tenha te empolgado a ler essa magnifica obra. Vou acompanhar tudo e um pouco mais!!!!!???
Minha linda!!!!!??


Roberta 13/03/2024minha estante
Maravilhosa resenha, Fábio. Gostei muito!


Fabio 13/03/2024minha estante
Roberta, minha querida, muito obrigado, pelo carinho e pela presença de sempre!?
Fico feliz que tenha gostado da resenha!?


Aline MSS 13/03/2024minha estante
Resenha brilhante como sempre. Parabéns, Fabio. Nos tempos q estamos vivendo esse livro parece ser bem atual.??


Fabio 13/03/2024minha estante
Aline, minha querida, muito obrigado!! ?????
Lisonjeado com suas palavras
Obrigado pelo carinho e pela presença de sempre!
E sim, mais atual impossível!!!! Kkk


RayLima 14/03/2024minha estante
Quase comprei esse ontem, mas acabei dando prioridade a outro livro ?


Mary Baratela 15/03/2024minha estante
Que resenha maravilhosa Fabio, falou tudo ?
Eu amei demais a leitura desse livro, na minha opinião entra pra lista dos livros que todo mundo deveria ler um dia ?


Fabio 15/03/2024minha estante
Ray, então faz uma nota mental, para compra-lo na próxima vez, porque vale a pena demais!!!!!?


Fabio 15/03/2024minha estante
Mary, minha querida, muito obrigado pela carinho e presença de sempre!???
Fico feliz que tenha gostado da resenha!
E concordo contigo, esse livro, junto com 1984 e o Fahrenheit 451 deveriam estar inseridos na sala de aula para todos os jovens




@aprendilendo_ 01/08/2021

Resenha de Senhor das Moscas
Após um misterioso desastre de avião, um grupo de crianças encontra-se completamente perdido em meia a uma ilha deserta. A partir disso, tem-se o desenrolar de uma trama sombria acerca da selvageria e da busca por sobrevivência dos jovens ilhados. Publicado pela primeira vez em 1954 e escrito pelo vencedor do Nobel de Literatura, William Golding, “Senhor das Moscas” é considerado um dos grandes clássicos de todos os tempos e um gigantesco tratado acerca da condição humana e sua selvageria.

Em primeiro plano, com uma narrativa em terceira pessoa, a obra tem um início abrupto, sem muitas explicações acerca do contexto mundial ou dos personagens. No entanto, por meio de uma ótima estética textual, repleta de ambientes e cenas detalhadas, somos rapidamente imergidos ao drama da ilha, enquanto acompanhamos o processo de organização das crianças e suas consequentes desavenças. Nesse sentido, surge a grande característica da obra, que é a progressão de uma inquietude e perigo em torno dos meninos, trazendo uma verdadeira sensação, não apenas de realidade, como de urgência e crueldade na trama. Dessa forma, mesmo antes de atingir a metade, a história consegue gerar um impacto singular no leitor, tornando-o completamente absorto nos acontecimentos.

De outro lado, acerca dos personagens, tem-se uma demonstração incrível da crueldade e loucura humana em momentos de selvageria. Nesse contexto, a obra é extraordinária na caracterização dos conflitos internos e externos dos meninos, gerando uma perene sensação de desconforto no leitor enquanto acompanha uma nítida aura maligna surgindo no âmago de alguns personagens, ao mesmo tempo em que outros amadurecem em meio ao sofrimento. Por isso, torna-se nítido o motivo de “Senhor das Moscas” ser mundialmente conhecido como uma espécie de tratado político e moral, afinal, o livro consegue, com maestria, demonstrar toda a corrupção humana na busca pelo poder.

“Senhor das Moscas” é um livro imersivo e impactante, o qual manifesta, com maestria, as minucias da personalidade humana e sua maldade intrínseca.
Nota:9,6
Instagram: @aprendilendo_
alice.bardasson 01/08/2021minha estante
adorei a resenha!


José Filipe 01/08/2021minha estante
Muito boa resenha


@aprendilendo_ 01/08/2021minha estante
Muito obrigado!!


Leticia.Fonseca 01/08/2021minha estante
medo de ler esse livro


Stuart.Gregory 01/08/2021minha estante
vou por na lista ?




-Koraline 08/01/2022

Bom, mas raso em alguns pontos
#MLV2022 - Estrategistas - Missão #1 - Leia um livro publicado há mais de 20 anos.
O Senhor das Moscas é um livro super fluido e fácil de ler, e a história é bastante chocante. No livro, várias crianças ficam presas em um ilha e tentam sobreviver, e a história é quase um estudo social sobre disputas políticas e ética social, sede por poder e responsabilidade, mas achei que alguns aspectos não foram tão bem trabalhados como deveriam, como as mortes, que parecem não ter tido consequências no psicológico das crianças.
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Diego Lima 20/02/2022

TeamRalph e TeamPorquinho
O ser humano sempre buscou achar respostas para diversos temas do existir da espécie. Um desses debates é sobre a natureza humana; se nascemos bons e o meio nos corrompem ou se temos já enraizados o mal. O livro Senhor das Moscas nos levará, de forma sutil, a presenciar uma dessas correntes.

A história começa sem muitas explicações sobre a ilha e o acidente de avião no qual todos os adultos morreram e sobreviveram apenas crianças de idade escolar. A partir de um evento esses jovens se reúnem, escolhem um líder e organizam essa nova sociedade em um lugar desconhecido.

Após um tempo tudo começa a desandar no grupo dos sobreviventes. As ideia de prioridades são debatidas: Se o mais importante era caçar a comida ou manter uma fogueira acessa a qual produziria fumaça para chamar a atenção de navios. Existe uma oposição contra o líder Ralph e isso leva a divisão do grupo. Algo bem comum na nossa sociedade atual, tomando as devidas proporções.

O autor tentou de todas as formas manter a história bem real, nos revelando apenas as descobertas das crianças. Tornando o livro um grande mistério. Conseguiu colocar aquele terror místico de ilhas desertas, dando aquele tempero a mais para o leitor devorar o livro nas busca de respostas. Sem falar na forma genial de trabalhar com os personagens e o meio precário no qual estava. Descrevendo os momentos de lucides e, talvez, de loucura.

Gostei bastante do livro. Devorei-o em três a quatro dias. Contava as horas para chegar o horário da leitura dele e descobrir qual seria o fim das crianças. Algo a pontuar é sobre alguns acontecimentos do livro os quais precisei reler para aceitar que ocorreram. No mais é um livro muito brilhante, não é à toa ter recebido Nobel de literatura.
Lidia.Buratinne 20/02/2022minha estante
Quero muito ler esse


Cosmonauta 20/02/2022minha estante
Essa é uma leitura que ainda me devo ... mesmo assim deixo uma opinião sobre o tema abordado; não existe bem ou mal na natureza, por isso o ser humano não pode nascer bom, nem ter o mal enraizado. Não sabia sobre o Nobel e parabéns pela objetividade da resenha.


Diego Lima 20/02/2022minha estante
Perfeita colocação, cosmonauta. E obrigado pelo elogio da resenha ^^


Diego Lima 20/02/2022minha estante
Valeu muito a pena, lídia.


Katia Rodrigues 20/02/2022minha estante
Excelente resenha! Deu vontade de ler!
Chocada... Nobel, eu tbm não sabia.


JurúMontalvao 20/02/2022minha estante
Parabéns pela resenha!?


Biaâ¡ 09/03/2022minha estante
Curiosa pra ler. Ele tem algo sobrenatural? Vi muitos comparando com a serie Lost


Diego Lima 13/03/2022minha estante
Biaa, tem um leve toque de sobrenatural, mas não interfere direto na obra. O termo senhor das moscas é em referência a entidades do mal. Mas a história tem o foco na análise da natureza do homem.

Por incrível que pareça não acompanhei a série lost, não tenho como opinar sobre =\


Biaâ¡ 13/03/2022minha estante
Aah entendi! Muito obrigada!?


Albatroz2 22/03/2022minha estante
Ah amo esse livro, é simplesmente maravilhoso.




Lista de Livros 19/02/2021

Lista de Livros: O Senhor das Moscas, de William Golding
“— Tenho medo dele — disse Porquinho — porque eu o conheço. Quando você tem medo de alguém, você o odeia, mas não pode parar de pensar nele. Você se ilude, dizendo que ele no fundo é legal. Então você o vê de novo; é como a asma e você não consegue respirar. É assim. Ele também o odeia, Ralph...”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2020/12/o-senhor-das-moscas-de-william-golding.html
Loren Fernandes 19/02/2021minha estante
Estou adorando! Também finalizo essa leitura hoje.




Marlonbsan 14/06/2022

Senhor das Moscas
Após um avião cair em uma ilha deserta, meninos em idade escolar aparecem como os únicos sobreviventes. Eles vão ter que explorar a ilha e se organizar para tentar sobreviver. Porém, a disputa por poder torna as decisões mais difíceis e a civilidade está por um triz.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos alguns dos personagens principais, a linguagem é simples, mas apresenta uma densidade considerável em várias partes do livro.

O início da leitura me agradou bastante, fiquei instigado pela premissa que me era apresentada, mas a experiência com esse livro se assemelha a uma montanha russa com altos e baixos. Após esse início que a interação entre as crianças é maior, passamos para uma narrativa mais densa e descritiva, o que não é muito do meu agrado.

Com o passar da história, também acabei sendo jogado num ?vale da estranheza?, pois não conseguia mais enxergar que eram crianças que estavam ali, ainda mais nas idades que eram para eles ter.

Há alguns aspectos fantasiosos, que podem ser inerentes à visão das crianças, mas que não me agradaram tanto. Só que depois dessa parte, volta o foco para a relação entre elas e o convívio, o que faz elevar o interesse.

Existe todo um aspecto político e de relação de poder que vai sendo criado ao longo do livro que mostra a brutalidade da natureza humana e o que isso influencia, assim como mostra os seres humanos, podem ser capazes de fazer, independentemente da idade.
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Rosangela Max 03/12/2023

Me surpreendi com a fluidez da leitura.
Por ser uma história originalmente publicada em 1954, esperava uma escrita truncada, mas me enganei totalmente.
Esta história é uma delícia de ler e eu nem sei dizer exatamente o por quê, pois não tem grandes acontecimentos e revelações. Basicamente trata-se de um grupo de crianças isoladas em uma ilha, tentando se organizar quanto grupo para se manterem vivas enquanto esperam por um resgate e se tornam selvagens. Ocorre que o autor desenvolveu o enredo de uma forma tão simples e conexa, que tudo funcionou muito bem pra mim, levando em consideração a ambientação da história. Se for levar em consideração meu gosto pessoal, achei que faltou ação. A pouca ação que tem o autor concentrou no final da história.
Considero este um clássico fácil de ler, sendo o ?fácil? usado de forma elogiosa.
Recomendo a leitura.
Fabio 03/12/2023minha estante
Ótima resenha, Rosangela!?


Rosangela Max 03/12/2023minha estante
Muito obrigada! ???




Otávio - @vendavaldelivros 29/05/2021

?Queria explicar como as pessoas nunca são exatamente o que você pensa delas.?

Livros-cebola são os livros que possuem diversas camadas. Nada é somente o que parece, e a cada sentença ou página são muitas as interpretações possíveis. Como uma cebola sendo descascada, conforme prosseguimos a leitura mais camadas vão surgindo. Cravar que era esse o objetivo de William Golding em ?Senhor das moscas? não é possível, mas é improvável pensar que um professor de filosofia, que viveu os horrores da segunda guerra mundial, não tenha colocado camadas significativas em uma obra a princípio tão simples.

Publicado em 1954 pelo escritor inglês, o livro conta a história de um grupo de meninos entre 12 e 6 anos que sobrevive a um acidente de avião em uma ilha deserta. Nenhum adulto sobreviveu, restando ao grupo de meninos se unirem e formarem algo próximo de uma sociedade em busca da sobrevivência.

Liderados por um garoto chamado Ralph, os garotos passam a buscar alimentos e meios para serem encontrados e resgatados. Da construção de abrigos até à caça dos porcos selvagens da ilha, passando pela percepção das próprias dificuldades e do medo dos ?monstros? que habitam a ilha, o livro ilustra aqueles que seriam os principais desafios enfrentados por crianças em uma situação extrema e sem os limites sociais.

De todas as camadas e interpretações possíveis que podem ser feitas à respeito da história, a minha fica principalmente na exemplificação de como as crianças formam uma sociedade que ainda mantém as bases da própria sociedade da época. É tendencioso pensarmos que ali está a exemplificação plena da humanidade sem qualquer tipo de sociedade, mas me parece uma falha entendermos o que acontece ali como algo assim.

Todos os garotos, em especial os mais velhos, tinham exemplos e noções da sociedade ?prévia? na qual viviam. Então, como não entender que ali está refletida a nossa própria sociedade e não a humanidade sem amarras nenhuma? Será que não temos já, dentro de nós, a tendência à exclusão, à agressividade e competividade. Será que não somos já uma sociedade formada por monstros?

?Senhor das moscas? é referenciado de muitas maneiras na cultura pop. Até mesmo em Os Simpsons, no episódio ?Das Bus?. Um clássico que merece ser chamado de clássico e que faz justiça a um autor vencedor do Nobel de Literatura.
Roberta 29/05/2021minha estante
Parece muito bom


Otávio - @vendavaldelivros 01/06/2021minha estante
Vale demais a leitura!




Allan.Franck 04/02/2024

"Abandone toda esperança aquele que por aqui entrar"
Senhor das Moscas de William Golding é um livro pequeno, mas com um teor bem obscuro. Conta-nos a história de meninos ingleses sobreviventes a um desastre aéreo numa ilha, durante a Segunda Guerra Mundial. Sem nenhum adulto, restaram a eles sobreviverem e cuidarem de si mesmos. O que começou com regras e organização, logo se perdeu aos caos e com isso, a queda da civilidade. O texto é muito bem escrito e a leitura densa, nos descrevendo com muita beleza os cenários dessa ilha inóspita. Personagens com personalidades distintas e que desenvolvem um microcosmo da sociedade adulta. Clássico que vale a pena ler!
Malu 04/02/2024minha estante
Surreal de bom!!




Roberto Ramos 28/02/2022

SENHOR DAS MOSCAS
Fazia algum tempo que queria ler esse livro. Bem escrito, pequeno e profundo em multiinterpretações. Li devagar, mas é possível ler em uma sentada. Acabei agora é já quero ler novamente.
É aquele tipo de livros com muitas camadas, que temos que ler mais vezes para retirar tudo que é possível.
Acredito que esse livro é uma experiência feita pelo autor com o gênero humano. Como é possível vislumbrar a tênue linha que regula a nossa vida comum, regada a séculos de regras e direções civilizadas.
Podemos ver isso em nossa vida atual através da investida da Rússia contra a Ucrânia, minando o cotidiano normal de todos nós, invariavelmente.
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Thiago Araujo 13/04/2021

Faltam algumas coisas...
Começando pela ideia da sobrevivência apenas de crianças a um desastre aéreo em uma ilha deserta, tudo fica bem improvável e pouco explicado.

No início tudo fica em torno da diversão, poucas são as crianças mais maduras para pensar em resgate.

As relações se deterioram, sem sabermos o porquê exato. Tudo bem que são crianças... mas nada acontece assim de impactante.

Pode ser o clima da ilha, ou algo assim, que as transforma? Não sei, não fica claro, pelo menos pra mim...

Assim segue o Senhor das Moscas, poucas explicações, mudanças substanciais, visões de poder em um microcosmo são a salvação do livro.

Queriam ser resgatados ou continuar a brincadeira??? Fica no ar...
emma47 13/04/2021minha estante
você entendeu o que era aquilo? aquela cabeça de porco? porque eu li faz uns meses já e até agora tendi nada


Thiago Araujo 13/04/2021minha estante
Pois é... o cara morto do pára-quedas, a cabeça de porco... preferi acreditar que era tudo da cabeça dos garotos ali em situação de stress... mas é meio louco mesmo... ainda bem que não foi só eu quem achei!!!!


emma47 13/04/2021minha estante
simmmmmm! sem falar do que aconteceu com o porquinho.. achei mt mt mt sacanagem com o personagem!


Thiago Araujo 13/04/2021minha estante
Acho que o porquinho era uma ameaça ao poder de qualquer um na ilha... pensar e não só obedecer...


emma47 13/04/2021minha estante
totalmente!


anicca 03/02/2022minha estante
as relações se deterioram por alguns motivos, dentre os quais a postura de jack, que estava habituado a ser líder entre os seus e de repente teve que ceder a centralidade a ralph. isso por si só gera sentimentos negativos nele e, por conseguinte, nos demais do grupinho. é evidente a luta que ambos travam durante todo o livro e essa é a principal motivação. depois tem porquinho, que é defendido de um lado e vandalizado de outro. a necessidade de seguir as regras para serem libertos e a negligência extrema de jack e cia. a psique deles é quem conduz os desastres.




Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Regressão À Selvageria
?Senhor das Moscas" é uma alegoria escrita pelo inglês William Golding, vencedor do Prêmio Nobel de 1983. Curiosamente, quando publicada em 1954, ela não atraiu maior interesse, porém, com o passar dos anos esse erro foi corrigido e hoje, é considerada um clássico da literatura do século XX.

Seu título é a tradução literal da palavra hebraica Ba'al Zebub ou Belzebu, nome dado a um dos sete príncipes do Inferno. Sem dúvida, escolhido a dedo para apresentar a regressão à selvageria de um grupo de meninos isolados numa ilha deserta do Pacífico após a queda do avião que os levaria para longe da Segunda Guerra.

A princípio, o livro aparenta ser o relato de uma simples aventura infantil, cheia de caçadas e banhos de mar, no entanto, pouco a pouco, ele vai cedendo espaço para a invenção de uma nova sociedade baseada exclusivamente nos recursos naturais do lugar e nas fantasias das personagens. Infelizmente, apesar dos esforços para criar uma organização auto-suficiente e equilibrada, a disputa pelo poder encaminha as personagens rumo a desordem e esse moderno Jardim do Éden transforma-se no palco de uma violência sem limites que acaba despedaçando o mito da bondade humana e da inocência infantil.

Ao contrário de "Robinson Crusoé", de Daniel Defoe, em que uma única pessoa consegue impor um modelo de civilização numa situação semelhante, nessa narrativa, Golding revela sua descrença na solidariedade inata e na capacidade do ser humano promover um mundo melhor. Aliás, algo compreensível, pois ele presenciou os horrores do último conflito mundial, servindo como oficial da marinha britânica.

Na realidade, "Senhor das Moscas" é um livro complexo com inúmeras reflexões e dotado de simbolismos. Aconselho uma vez concluído, o leitor pesquisar as análises críticas sob as perspectivas psicológica, social e política que certamente, irão redimensionar o entendimento do texto.

Para finalizar, vale parabenizar a editora Alfaguara pelo lançamento.
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Gabriel 06/04/2023

Oh livro chato da desgraça...
Tá pra ser escrito livro mais chato que esse, mds... E olha que essa desgraça só tem 200 páginas, pqp, como que pode???
Leitura sem graça, chata, arrastada, nada acontece, as primeiras 100 páginas é só descrição da ilha... é pau, é pedra, é coqueiro, é fruta, é o mar... Eu louco pra ver as crianças se matando e o escritor falando da areia da praia, do vento, das nuvens, do sol, da chuva, da fogueira.. mdssssssss
As únicas parte que presta é quando as crianças começam a discutir, aí vc fica na sede esperando que alguém vai pegar uma pedra e estourar a cabeça do outro e nada acontece... Outra parte que o livro fica perfeito é quando o senhor das moscas aparece, nossa essa desgraça de livro vai de 0 a 1000.
Além do livro ser podre a escrita do autor parece abstrata, do tipo:
"O contorno de sua face converteu-se em prata, e a curva do seu ombro transformou-se em mármore esculpido"?????
É o livro inteiro assim, esse homem descrevendo essa ilha de forma abstrata como se fosse um enigma pra gente adivinhar o que ele quer dizer, mas aí já não sei se é por conta da tradução.
Enfim... Pra um livro tão prestigiado como esse eu esperava mais, achei chato, maçante, sem graça, arrastado.. E o final... Meu Deus... Eu daria uma estrela a mais se tivesse morrido todos de uma vez.
skuser02844 06/04/2023minha estante
E eu quase comprei kkkkkkkkk mds


Grueysse 06/04/2023minha estante
KKKKKKKKKKK que resenha


Graziele 06/04/2023minha estante
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk a resenha do gato


@cemlivros 06/04/2023minha estante
Hahahahahaha


karla 06/04/2023minha estante
QUE RESENHA MARAVILHOSA KAKKSKSKSKSKSK


Maria7598 06/04/2023minha estante
Não sei quem você é, mas tô até agora rindo da sua resenha KKKKKKK




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