Resenhas - O Senhor das Moscas

Gean 16/03/2021

Um livro que conseguiu tirar meu fôlego a cada página que eu passava e um final incrível que não esperava não esperaria outro final e me fez passar uns três dias pensando realmente na vida.
Mas voltando à obra William Golding consegue abordar temas filosóficos como a teoria de Thomas Hobbes que o homem é mau por natureza utilizando os meninos como meio e vemos como o passar do tempo que não havendo um adulto no controle que seria o estado as pessoas acabam indo para o seu estado de natureza no qual não há leis ordem ou civilização.

@PamBooksPorto 29/05/2021

Distopia recomendada
De 4 livros distopicos que li esse ano, porque um eu abandonei, esse é o que eu mais recomendo, e o que eu mais gostei. Ficando atrás só de revolução dos bichos que li ano passado.

Um livro eletrizante, que vc não quer parar de ler. Eu só parava pq precisava dormir, mas é muito bom.

Claro que o livro não acontece o que a gente quer, muitas coisas ruins acontecem, mas é muito bom. Recomendo muito.

Tiago Mujica 14/05/2022

Um grupo de garotos sobreviventes de um desastre aéreo tentando estabelecer regras para a convivência (e sobrevivência) em uma ilha, sem a autoridade de um adulto para indicar a eles o que é civilidade. O que se inicia como algo pacifico desemboca no mais puro caos e o temor de que apenas o mais forte sobreviva se instaura.
Golding apresenta uma sátira sobre a civilização europeia, questionando processo evolucionário social e primitivo desenvolvido naturalmente do convívio (conviver pacificamente ou dominar o próximo?), como algo selvagem, mas humano.

Victor 22/04/2021

Tédio e selvageria
Inúmeras séries citam esse livro como referência, a grande maioria positiva.
Várias personalidades também o citam como um clássico que precisa ser lido antes de morrer.

Porém, não é bem assim...

Partindo do pressuposto que o livro trata do convívio de crianças, posso compreender o nível dos diálogos e interações. Ainda assim, não é um livro que transmita emoção. Não nos primeiros 60%. Ou seja, um porre!

Foi necessário um grande esforço para que eu continuasse e terminasse esse livro. Talvez eu não tenha sido "arrebatado" pela mensagem que ele repassa. Não achei "essas cocas cheias não..."

Histórias infantis me levam de volta à época de escola (a pior parte da minha infância). Assim, um misto de nostalgia e raiva pairaram sobre minha ótica frente a narrativa.

Mas, nem tudo foi negativo....

Divisões entre razão e emoção, guerra e paz, loucura e sanidade.
Em linhas simples, as crianças, por estarem sozinhas e em contato com seus lados mais primitivos, retratam fielmente a natureza dos homens. Animalidade. Ferocidade. Crueldade.
Não apenas sobrevivência, mas a morte dos demais servindo como degraus para tal.

Vi numa resenha que existem diversas formas de interpretar esse livro. Cada um tem sua visão. Numa escala de zero a dez, daria um cinco.

Porém, se minha resenha estiver servindo a você algum parâmetro para ler ou não este livro, peço que desconsidere o ar negativista. Leia, conheça a obra. Você poderá gostar. Ou será mais um decepcionado como eu.

Agora posso dizer que o li, mesmo não sentindo satisfação em pensar nisso hahaha.

Ricardo 31/12/2022

Muito bom
Essa história foi muito boa de ler, ver crianças virando "selvagens" foi algo surreal.

Eu li bem rapidinho e me impressionei durante toda história.

Júlia 31/07/2020

É um livro interessante e irradia a mesma energia de ?Revolução dos Bichos?. Achei o final apressado e queria que a tensão entre Jack e Ralph tivesse sido mais bem explorada. De qualquer maneira, acho a leitura, definitivamente, válida.

Suéllen 01/09/2021

Até onde pode chegar a insanidade do ser humano?
A história gira em torno de um grupo de garotos que sobrevivem a um acidente aéreo, e ficam isolados em uma ilha. No início, a ordem, a união e a cooperação entre os meninos é de maior importância, no entanto, no decorrer dessa convivência de isolamento e sobrevivência, alguns vão se "revelando" e a briga pelo poder, pela autoridade e pela superioridade começam a se destacar de tal forma que chega a ser insano.
Pois, afinal de contas, são apenas garotos de 6 a 12 anos..."que mal poderiam essas crianças fazer"..

"..ele chorou pelo fim da inocência e pela escuridão do coração humano..."

Até onde pode chegar a insanidade do ser humano?
*Acho que não quero a saber a resposta*

Livro excelente e de muita reflexão.
Recomendo muito!

Ellen Rayane 17/01/2022

Passei a leitura toda apreensiva... Dava vontade a todo momento de entrar no livro e chacoalhar os personagens!! Meu Deus... E em alguns momentos era tão fantasioso que me deixava perdida. Ainda não entendi meus sentimentos em relação a leitura!

Felipe 18/05/2021

O Senhor das Moscas
É um livro bem tenso do início ao fim e já começo aqui recomendando SUPER a leitura dessa história que mostra um lado do ser humano bem mais ligado ao instinto de sobrevivência do que com a preocupação com a civilidade.

A história começa com um grupo de crianças perdidos em uma ilha, Ralph e Porquinho são os primeiros a se encontrarem e relatam que estavam em um avião fugindo de algum lugar e que esse avião cai nessa ilha. Logo se descobre que existem outras crianças perdidos nas mesmas condições. Portanto, dois grupos de crianças, um na faixa dos 12 anos e outro na faixa dos 6 anos e por uma questão lógica, os maiores acabam se tornando os líderes e tentam colocar um pouco de ordem para que possam logo serem resgatados.

Fiquei bem impressionado com algumas partes da história pois, infelizmente, nem tudo sai como planejado e como essas crianças passam muito tempo nessa ilha esperando por um resgate que não chega e, ao mesmo tempo, precisam sobreviver sem qualquer tipo de ajuda. Elas perdem a sua civilidade e isso gera conflitos que acabam em tragédias. E por se tratarem de crianças, fiquei ainda mais impressionado como as coisas foram acontecendo e a violência tomou conta do grupo de crianças. Um livro muito bom, mas que me assustou muito pois a gente fica pensando o que aconteceria com a gente mesmo, caso fosse colocado numa situação em que necessidade principal, fosse sobreviver. Agiríamos com civilidade ou deixaríamos ela de lado para fazer o que fosse preciso fazer não importe as consequências?!

Pomper 04/08/2021

Humanos ?
E se não existissem as leis, seríamos mais humanos ou mais selvagens ? Esse livro nos traz excelentes reflexões.

Dani 29/09/2022

Trágico
O livro conta a história de um grupo de meninos de 6 a 13 anos que caem de avião numa ilha deserta e precisam aprender a se organizarem.
Os conflitos vão se desenrolando rapidamente, por ser um livro curto não perde tempo ao inserir novos acontecimentos.
Vai ficando cada vez mais angustiante.
O autor utilizou essa história pra questionar a natureza humana, sua verdadeira condição.
Além de trazer uma reflexão política sobre ditadores e esse sistema.
Gostei bastante, recomendo para quem gosta de distopia e de uma leitura desconfortável e certeira .

Gabriel 07/03/2023

"Parabéns, seus c0côs"
Começo dizendo que todos esses moleques são uns chatos da p0rr@. Odiei todos do início ao fim e não torci por nenhum deles em momento algum.

Entendo que a proposta do autor era mostrar que a natureza humana tende a ser egoísta, competitiva e possessiva pelo poder, mas pqp. Essa criaturas passaram do ponto de terem sua essência selvagem revelada, eles são monstros.

Achei a escrita meio arrastada e nada muito bem explorado. Os personagens são meras caricaturas e não despertam nada no leitor além de ódio.

Foram 200 páginas que pareceram ser 600.

Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Senhor das moscas, William Golding – 8/10
Um clássico da literatura mundial, sempre atual, assustador e muito impactante! A obra narra a história de um grupo de garotos, entre 6 a 12 anos de idade, que, em virtude de um acidente aéreo, se vêm isolados em uma ilha deserta. Apesar de um primeiro momento de excitação com as belezas do local, o resgate demora a chegar e os conflitos começam a surgir entre os garotos, principalmente quando percebem – de forma natural, eu diria - a necessidade de um liderança. Dessa necessidade, surge a polarização dos grupos. E é nesse cenário que e o leitor se depara com a selvageria da essência humana e as consequência da privação ao convívio social. É uma verdadeira alegoria da sociedade e dos instintos humanos. Apenas por curiosidade, só não dei nota 10 porque achei que a leitura demorou um pouco para engrenar... Fora isso, recomendo muito!

site: https://www.instagram.com/book.ster

Carol 06/08/2022

Fascinante e profundamente racista
Faz muito tempo que não escrevo uma resenha, mas ler as outras feitas para este livro me estimulou a isso. Porque não vi praticamente ninguém comentando o quão racista e colonialista é este livro. Toda a lógica é organizada em torno da ideia do selvagem X civilizado. O que é colocado como civilizado é tudo associado ao homem inglês: regras, comunicação, limpeza, branquitude. O que torna os meninos selvagens é pintar o rosto, utilizar lanças, ter rituais, cânticos, caçar e matar. Em determinado momento, Porquinho, o personagem que representa o frágil e patético fio que ainda conecta os meninos à civilização, claramente diz: " O que vocês preferem - virar esse bando de negros pintados ou gente ajuizada, como Ralph?". Em outro momento, o personagem Ralph, que representa a civilização, reflete "eram selvagens, é verdade; mas eram humanos". São trechos e reflexões que só poderiam ter sido desenvolvidos por um autor britânico, calcado na história imperialista do seu país. Pensei bastante em como a visão da tribo de Jack foi construída em torno da figura que o homem inglês faz de aborígenes australianos e tribos africanas, talvez.

É extremamente bem escrito e há passagens profundamente interessantes. Mas pensar que o conjunto da obra de William Golding lhe rendeu um prêmio Nobel e que sua obra mais famosa seja tão flagrantemente racista me faz pensar bastante no que colocamos em status de arte superior e inspiradora.