Resenhas - Renascença

Pavozzo 18/03/2021

Poderia ter metade do tamanho...
Apesar de começar com emoção e terminar com estupefação, há um repeteco de missões ao longo desse livro que - a despeito das lutas e da sangria - beira ao tédio.

Gostei muito da ambientação e da atmosfera italiana do século XV. Deixo registrado aqui também o meu apreço à soberana de Forli engraçadíssima.

Embora tenha ficado muito curioso com o que venha acontecer na seqüência, olho com desânimo para as próximas 400 páginas (fora o último volume da "trilogia do Ezio"). Acho que prefiro 'mangiare un gelatto' a assistir Ezio enfiar 'suo pugnale' em uma dúzia de coitados.

Anna 11/01/2012

Todavia, uma crítica construtiva
Antes de qualquer coisa - sou uma grande fã da série de jogos Assassin's Creed. Talvez por isso, o livro nos parece desacreditar do contexto original.

Por quê? Vamos começar pela narrativa; além de cansativa e lenta, os únicos momentos menos maçantes foram os de ação. E mesmos esses, a meu ver, exigem maiores detalhes das ações, como se o autor estivesse com pressa de acabar logo a cena. As batalhas eram seguidas de longas páginas de um blá-blá-blá sem fim e sem sentido. Algumas vezes eu até me perdia diante dos alvos de Ezio.

O segundo ponto ao qual faço crítica é a própria estória. Para quem terminou as 11 sequências do jogo Assassin's Creed II é fácil entender do que eu estou abordando. Nota-se que no livro existem poucas inovações da versão para consoles, como se toda a obra fosse apenas um “detonado” para quem se perdeu ao longo do jogo.

Isso nos remete as memórias de Cristina, que foi um dos únicos pontos positivos do livro. As memórias da primeira namorada de Ezio estão disponíveis em Assassin's Creed: Brotherhood, de modo que o nosso protagonista, aos 40 e poucos anos, se lembre da amada que acabou morta em um beco. Eu não sei ao certo se foi o livro que inspirou a Ubisoft a fazer tais memórias, ou vice-versa. Seja quem foi o gênio, eu realmente gostei. Sem essas memórias, a personagem de Cristina poderia facilmente ser confundida como uma figurante.

Agora, em outro ponto importante da leitura. Leonardo da Vinci, mais conhecido como Leo. Leonardo se apresenta como o amigo gay-divertido-inteligente-e-bizarro do Ezio. E aqui estamos em outro parte que eu gostei da estória. Leonardo é realmente um personagem fascinante, e mesmo o modo que ele foi retratado, não me perturbou. É incrível a forma que você se sente melhor amigo do pintor após terminar de jogar o segundo jogo da série - ou terminar a leitura do livro Renascença. Leonardo trazia situações divertidas, e era de grande ajuda a Ezio. Porém, página por página, eu continuei com aquele pressentimento estranho que Ezio não gostava de Leonardo. A meu ver, Ezio simplesmente o suportava, sem escolhas ao não ter ninguém mais que sabia decifrar os valiosos códex. Essa sensação ficou só pelo livro, no jogo é como se Ezio realmente adorasse Leonardo. Afinal, quem não adoraria?

Outro ponto interessante da obra é como Ezio é representado de maneira fria e doentia desde a morte de sua família. Embora o Ezio inocente de 17 anos (ou não tão inocente assim) fosse bem mais divertido no livro, ele simplesmente vai perdendo a magia diante dos capítulos. O rapaz logo se torna fechado, calado e misterioso. E por algum motivo desconhecido, isso me assombra de uma maneira esquisita. É como se a cada página eu tivesse vontade de gritar na cara do autor "EZIO NÃO É ASSIM!". Mas, vamos dar um desconto; é sempre difícil manejar personagens que não são seus.

Enfim, Desmond. E pronto. Assasssin's Creed II é um jogo fascinante, tanto para os tempos remotos de 1482, tanto para os dias futurísticos de 2012 (agora não tão futurísticos assim). Para aqueles que, como Ezio, não fazem ideia de quem Desmond seja, eu vou explicar. Desmond é um rapaz de 24 anos sequestrado pela Abstergo e obrigado a reviver as memórias de seus ancestrais. Que são Altair e Ezio. Sim, o grande Altair escritor de códex. Desmond é, de certa forma, o personagem principal da trama. Tudo gira em torno dele. Mas, nesse livro, ele foi simplesmente IGNORADO. Desmond é a razão para tudo, todavia ele não é tão interessante quanto um Assassino italiano buscando vingança. Logo, o tiraram sem dó nem piedade. Apenas isso.

Assim, penso que o livro poderia apresentar melhores narrativas, contextualizar a estória de uma maneira que prenda o leitor e guardar uma maior correlação ao contexto original. Entretanto, a obra é muito boa quando nos apresenta pontos que não conhecíamos da vida de Ezio.

De uma forma geral, recomendo o livro para aqueles que não tenham jogado o jogo. Sendo um fã, pode acabar se decepcionando.

Mah 28/04/2021

Foi um inferno ler esse livro apenas fiz pq um amigo me pediu e a única coisa que me surpreendeu foi o final

vovozinhow 04/09/2022

"Nada é verdade, Tudo é permitido"
Ezio Auditore da Firenze, foi um assassino nascido no século XIII, que trabalhou nas sombras para servir a luz.

Ana 16/05/2012

Bom, vamos lá. Não joguei nenhum jogo da série, então minha opinião será puramente baseada na leitura do livro.

1. O livro começou beeem bacana, com dinâmica, um adolescente tornado adulto à força em razão de uma tragédia familiar, a busca por vingança, eu estava adorando, mas em algum ponto depois as coisas ficaram muito monótonas.
2. A trama principal é até bem interessante, Templários x Assassinos, mas achei que pouquíssima explicação foi dada sobre isso.
3. A passagem de tempo é extremamente mal pontuada. Parece que o treinamento do Ezio durou 2 semanas e lá na frente o autor fala que ele ficou 2 anos fora, entre outros trechos (o livro se passa ao longo de 27 anos)
4. Com exceção talvez de Mario, tio de Ezio e de Leonardo Da Vinci, seu amigo, os demais personagens foram bem pouco desenvolvidos e mal notamos sua importância na história.
5. E afinal, qual é o Credo dos Assassinos? Você não sabe? Nem eu!

Lembrando que eu NÃO joguei os jogos! Mas em nenhum lugar estava escrito que este era um livro interativo e que seria melhor aproveitado com um conhecimento prévio da história.

Se vou ler os próximos? Provavelmente sim, porque sou curiosa e porque tenho esperança que as coisas melhorem e se desenrolem melhor nos próximos livros, mas achei que este deixou a desejar!

Lu 24/12/2018

"Assassin's Creed: Renascença" é um livro que eu provavelmente abandonaria no início, se eu não fosse uma pessoa que tem agonia de deixar livros abandonados com o marcador perdido ali no meio.
É importante mencionar que eu nunca joguei o jogo em que o livro foi baseado, apesar de ter assistido o filme, pois a experiência do gamer, que já conhece a história, é com certeza diferente daquele que nunca jogou.
Bom, o livro todo gira em torno de Ezio Auditore que, em busca de vingança pela execução de seu pai e irmãos, persegue e assassina aqueles envolvidos na morte dos familiares. Ao longo da história ele encontra aliados que o ajudarão a desenvolver suas habilidades de assassino e, consequentemente, vai descobrindo acerca dos conflitos existentes entre o credo dos assassinos (ao qual ele pertence) e a ordem dos templários.
Uma coisa que me incomodou e quase me fez desistir do livro são as descrições das ações de Ézio. A narrativa é focada basicamente na descrição dos movimentos de parkour que o Ézio faz (rs) e nos diálogos. A minuciosa descrição de cada movimento que o protagonista faz pra subir uma torre (feita a quase todo momento) é bem maçante. Seria interessante se houvesse mais momentos de reflexão por parte de Ézio, mas não é o foco dessa narrativa em terceira pessoa.
O que torna o livro interessante é o contexto histórico em que está inserido, de forma que haja descrições realistas de Florença e Veneza, além da presença de figuras histórias que dão vida à personagens como Leonardo da Vinci (do qual eu gostei muito), Nicolau Maquiavel, Lorenzo de Médici, dentre outros.
O enredo vai aos poucos apresentando um mistério que gira em torno de artefatos místicos, mistério este que instiga o leitor (pelo menos eu) a ir até o fim. Confesso que me decepcionei bastante com o final, que ao mesmo tempo que revela algo grandioso, explica quase nada. Talvez quem tenha jogado entenda do que a profecia se trate, talvez tudo seja explicado melhor nos livros seguintes, mas sinto que este final não foi bem escrito o suficiente pra me instigar a continuar lendo a série. No geral, é um livro "legalzinho", pelo menos dá pra ler em poucos dias.

lscasanova 11/04/2014

Potencial mal aproveitado
O jogo tem uma história muito rica e profunda. Porém, sua adaptação é muito mal escrita.
Parece que o autor transcreve literalmente o que acontece no jogo, não é feito adaptação nenhuma, então ações que parecem naturais no contexto de um jogo de video-game, não se encaixam na forma de romance.

regi @bookiane 04/06/2012

Criei muitas expectativas sobre este livro. Isso porquê nem conheço o jogo, só ouço as pessoas falando muito bem dele. Portanto fui empolgada ler. Logo de início eu já achei a coisa toda muito pretenciosa, mas imaginei que era só uma primeira impressão, mas infelizmente, ao avançar na leitura, vi que não estava melhorando. O livro é mal escrito. O autor não desenvolve as coisas direito, não descreve, não se atenta a muitos detalhes. Mas por outro lado, ele enche o livro de diálogos e frases desnecessárias, e ainda fica tentando explicar o óbvio em momentos que dispensam qualquer comentário a mais.

[spoiler]

Todo mundo se arrepende antes de morrer, fica aquele dramalhão quando o indivíduo malvadão está agonizando nos braços do Ezio, que solta seu "requiescat in pace".
Falando em Ezio... Poxa, ele nunca, com o perdão dos termos, se lasca! Poucas foram as vezes em que algo que ele queria/devia fazer dá errado. Tirando a parte da maçã, que volta e meia alguém tira dele, nada dá errado em suas missões. Ele sai quase ileso das brigas, e ainda hora em que ele manda um "até eu preciso descansar". Então tá!

[/spoiler]


O livro é basicamente a história contada através do video game, jogado por alguém muito viciado que foi do princípio ao fim sem salvar nem pausar o jogo, e se brincar ainda usou cheat para encontrar atalhos para acabar mais rápido.
Esperava muito, mas muito mais. Não despertou minha curiosidade para continuar lendo a série. Vou pegar o jogo para ver se vale mais a pena.

Brits 20/07/2015

Abandonei
Admito que há partes maravilhosas e muito bem escritas no livro, mas a confusão de nomes e acontecimentos realmente me cansou e eu não consegui entrar na realidade do livro. Me peguei muitas vezes desejando para que o livro acabasse.
Mesmo tendo uma história interessante e um personagem muito bom, não curti muito o livro, espero um dia tentar o ler novamente e mudar de opinião.

Thais 15/02/2018

Esse livro é realmente surpreendente, tem uma pegada realista com a exposição dos cenários , da época e dos locais citados . Além disso, a incorporação de personagens importante para o período, na vida real , como Leonardo Da Vinci e Nicolau Maquiavel são aderidos a obra e, de forma fictícia , tonam-se um deleite á imaginação e nos faz questionar e encaixar essas vidas na história.
O livro não segue a linhagem comum, pois há diversos pontos de clímax o que deixa a trama ainda mais cheio de ações !

A única ressalva , talvez ,é que as passagens de tempo são , em alguns momentos , bem bruscas, o que uma hora o personagem principal está dialogando no momento seguinte já está no meio de uma guerra o que deixa certos vácuos no imaginário de quem lê ! Mas , são apenas detalhes se comparando com todo o conjunto

Oliver Bronte brilhantemente criou essa ficção que ao mesmo tempo apresenta uma história mais real com conspirações, mortes, vinganças , criações científicas , romances , frustrações e em outro momento tende a apresentar certas magias.

Um ótimo livro , recomendo !

Luiza 05/09/2022

"Havia um novo mundo a ser feito."
Costumo acreditar que quando se lê um livro sem saber sobre o que ele se trata transforma a experiência em algo surpreendente, de fato foi o que aconteceu nesta leitura.

Eu já conhecia os jogos, porém não sabia muito bem do que se tratava, foi uma extrema surpresa para mim que não esperava tanto da leitura, a estória em si não tem nada de grandiosa, apenas no final que se torna algo chocante, porém por saber que a maioria dos perssonagens realmente existiram como figuras históricas, e os fatos narrados realmente aconteceram (porém sendo adicionado os elementos fantasiosos do livro) que me deixou presa na leitura.

A escrita é fluída e de fácil entendimento, e posso dizer que agora tenho conhecimento intermediário sobre a renascença Italiana, para quem gosta de história como eu, irá se encantar pela estória de Ezio Auditore, em uma missão de buscar vingança e salvar o mundo.

Já quero adiquirir os livros que vêm a seguir, junto com os livros anteriores.

Gi 26/04/2012

Fiel ao Jogo
Assassin's Creed Renascença é fiel ao jogo, tanto na qualidade, quanto na fidelidade. Na realidade o livro mostra a história do jogo mais a fundo.Voce se sente as emoções de Ezio, a raiva, o amor por Cristina, e a sede de justiça que ele tem. A linguagem italiana as vezes aparece, dando mais enfase ao cenário italiano - que pra mim é perfeito.Aprende sobre Leonardo da Vinci e o quanto ele era dedicado aos seus estudos. O livro te mostra muita coisa sobre a Renascença, é um bom ensinamento. Perfeito!

Rigamont 21/11/2011

razoável
A história começa muito boa, mas parece um jogo de video game jogado no modo fácil, ou super fácil, o herói sempre vence com muita facilidade e o final da história é bem fraco, como se o autor tivesse corrido pra finalizar, mas no geral é um livro que digamos, dá pra ler.

Gakuen 9085 24/04/2024

Achei meio complicado de enter, mas facil partiu o coração ele precenciar a morte da família e ainda depois.....a namoradinha
E ai chega outra derrepente ele come uma velha nao velha conservada com outras mas gostei desse primeiro livro, recebi um spoiler que ele vai casar e ter filhos no final.

Dan 05/12/2011

Resenha: Assassin's Creed
Assassin’s Creed é uma ótima mistura de ação, um pouco de romance e história. Em meio aos acontecimentos o autor embala fatos históricos nos fazendo sentir parte do cenário.
Praticamente virei noites lendo, a trama segue um ritmo maravilhoso nenhum pouco monótono. Recomendo muito para vocês que curtem esse estilo, e para quem não conhece ainda com certeza deve experimentar.

Florença, ano de Nosso Senhor de 1476. Até então uma das cidades mais ricas do mundo, esta será palco do Assassino.

“...Sua luz também banhava uma silhueta vestida de negro que estava de pé no telhado da igreja de Santo Stefano al Ponte – um jovem rapaz de apenas 17 anos, porém alto e orgulhoso...” págs. 9 e 10.

Este é Ezio Auditore, nosso jovem herói que nem imagina como, em pouco tempo, sua vida mudará de forma inacreditável.

Giovanni Auditori, pai de Ezio, têm planos para que ele seguisse sua mesma profissão de banqueiro. Um homem na flor da idade e detentor de alguns segredos. Ele vê seus planos extintos com a reviravolta do destino.

Certo dia Giovanni pede a Ezio para realizar uma missão, esta deveria ser breve, pois logo necessita lhe falar. Porém, quando nosso herói retorna ao palácio de sua família o que encontra é o caos. Guardas haviam invadido, levado seu pai e seus dois irmãos presos.
Agora Ezio terá que crescer... proteger sua mãe e irmã é sua primeira responsabilidade, depois terá que provar a inocência de seu pai e devolver a honra a família Auditore.

Uma traição cruel recai sobre eles levando Ezio a assistir, impotente, a morte de pessoas que tanto ama. Uma sede inabalável invade seu ser, ele terá sua vingança, matará todos que os traíram, a começar de agora.