A mão esquerda da escuridão

A mão esquerda da escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Paula A. C. 07/02/2021

O livro que fala sobre TUDO!
É difícil resenhar um livro que fala sobre absolutamente tudo o que você possa imaginar: poder, gênero, sexualidade, política, questões raciais, amizade, amor, paternidade/maternidade... Enfim, a lista é longa (e talvez infinita).

Direi apenas que foi uma leitura agradável, apesar de um pouco confusa em determinados capítulos, mas isso é comum em narrativas que apresentam novos mundos e sistemas de governo. De todos os assuntos tratados ao longo da obra, a amizade (ou será amor?) entre o terráqueo Ai e o Getheniano Estraven foi o que mais me comoveu, não a ponto de arrancar lágrimas, mas o suficiente para me prender à leitura.

Se você gosta de ficção científica, ou se interessa em conhecer melhor o gênero, "A mão esquerda da escuridão" é leitura obrigatória.
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Ramon Diego 26/04/2022

Nunca tinha lido nada da Ursula K. Le guin. Comecei por indicação de alguns amigos e a leitura me impactou muito. O livro fala sobre muitos temas, mas em especial o que me tocou foi a relação do Estado (Nação) e a constituição fluida de gênero. De como um influencia a concepção política que se tem do outro e de como um visitante, Genly Ai (terráqueo) ao adentrar um planeta com concepções de tempo, espaço, gênero e linguagem completamente diferentes das suas, vê-se diante de si e do outro em um jogo de identidades riquíssimo, em que percebe que o que é está sempre em fronteira com o discurso e atuação do outro no mundo. Livraço, visionário e que nos convida a pensar sobre as caixinhas nas quais costumamos enquadrar determinadas ações e atitudes.
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Marcos Carvalho 29/11/2011

Recomendadíssimo
Um grande livro de FC que transcende o gênero, pois não é descrito aqui aspectos futurísticos, mas sim, todo um elaborado processo em se transmitir uma mensagem, por meio de avanços conceituais e pela maturidade, gradativa, da personagem principal. O enredo é todo em torno de Genly Ai, o enviado ecumênico, que mostra dificuldades em lidar com uma sociedade em que não há um gênero único. Assim, ele alterna, inicialmente, de acordo com as necessidades da situação, em que se encontra, atribuir ora uma característica masculina, ora feminina a cada habitante. A idéia da autora de intercalar a história principal com pequenos contos sobre o funcionamento da sociedade em que Genly se encontra, a fim de clarear as idiossincrasias dessa complexa sociedade é excelente. Tanto Genly, quanto o leitor amadurecem juntos. Um livro incrível, a melhor obra da autora.
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Hayra.Oliveira 28/07/2020

A mão esquerda da escuridão
Comecei a ler esse livro por causa da indicação de um amigo e fiquei fascinada logo de cara pelo prefácio e a introdução, afinal a temática abordada é muito interessante, atual e até hoje muito contraditória o que me deixou muito curiosa, pois o livro foi escrito nos anos 60.

Entretanto, mesmo com toda a empolgação e curiosidade sobre a temática, achei o livro muito chato. A história começa de um jeito muito confuso e sem muitas explicações, deixando o autor meio perdido, e só na metade do livro que eu fui começar a me cativar com a história.

Eu não me entusiasmei muito com os personagens, a saga deles e o ponto que mais havia me chamado a atenção ( a ideia de uma sociedade construída sem os preconceitos e privilégios das diferenças de gênero) acabou sendo uma grande frustração em toda a minha leitura pela superficialidade de como foi abordado.
Jessica1248 06/01/2021minha estante
Simmmm! To em 60% e cadê o grande debate super necessário sobre gênero que todos apontam? Só vi gente andando de um lado pro outro até agora.


Hayra.Oliveira 06/01/2021minha estante
Pior que eu me empolguei muito com o livro depois que eu li o prefácio feito pelo Neil Gaiman.
Acho que o livro acabou recebendo a relevância pela ideia inovadora, mas na realidade ficou tudo muito superficial e com uma narrativa fraca pra complexidade do tema.
Pra mim foi bem frustrante.
Quando você terminar me fala o que achou.


Jessica1248 06/01/2021minha estante
Terminei agora menina, e sigo com a mesma opinião KKKK
Acho que ele tem a relevância de ser um livro que encosta no tema "gênero e sexualidade" numa época em que não era um assunto tão em pauta. Mas faltou MUITA coisa pra ser de fato uma discussão sobre gênero :/




Evy 19/03/2022

"Uma voz proclamando a verdade é uma força maior do que frotas e exércitos, se lhe derem tempo".

Todo mundo sabe que ficção científica é meu gênero favorito. Mas uma das vergonhas literárias que eu carregava nesse sentido era não conhecer nenhuma obra de Ursula K. Le Guin. Quando a nave mãe (editora Aleph) me enviou esse livro pra leitura, eu fiquei super animada e mergulhei assim que consegui nessa leitura. Outra confissão que tenho a fazer, é que eu não tinha a menor ideia sobre a história do livro, eu sempre me encantei com o título, que acho lindo mas nunca tinha lido sequer a sinopse. Então foi uma enorme e grata surpresa quando me deparei com questões tão atuais e importantes abordadas nesse livro.

"Luz é a mão esquerda da escuridão"

Um terráqueo, Genly Ai, é enviado a um planeta gélido chamado Gethen com a missão de convencê-los a se juntar ao Ekumen, uma espécie de aliança entre os mundos humanoides, já que os habitante do planeta são superiores. No entanto o terráqueo se depara com um mundo complexo, cheio de intrigas e desconfianças entre seus reinos e nenhum interesse em avanços tecnológicos e progresso. Acaba se envolvendo numa trama política complicada que mudará completamente o rumo da sua missão.

Entre as dificuldades que Genly Ai encontra nesse novo planeta, está o fato de seus habitantes terem a capacidade de desenvolver os dois gêneros: masculino e feminino e oscilarem entre ambos em períodos específicos de reprodução. O fato do protagonista ser sempre de um único gênero é um dos motivos de desconfiança e de ter ganhado o apelido de "pervertido" já que pode se reproduzir a qualquer momento.

"Existem aspectos da ambissexualidade que apenas vislumbramos ou supusemos, e que talvez jamais compreendamos inteiramente. [...] Considere: não existe nenhuma divisão da humanidade em metades forte e fraca, protetora/protegida, dominante/submissa, dona/escrava, ativa/passiva".

A história é contada através de dois personagens, Genly Ai e Theren Hart, um político de Gethen, e esse é um recurso que costumo gostar muito já que nos permite ter duas visões diferentes da história e um melhor entendimento da mesma. Juntos, esses dois personagens vão enfrentar uma jornada intensa e cheia de desafios sociais, políticos e sentimentais/sexuais lutando contra a cultura de um planeta que insiste em manter-se isolado e seus próprios conceitos e realidades.

"Um homem que não destesta um mau governo é idiota".

As reflexões e discussões que essa abordagem da autora nos traz é sem preço. Pensar que o livro foi publicado em 1960, por uma mulher na ficção científica e trazendo um olhar para a fluidez de gênero é simplesmente sensacional. Confesso que em alguns momentos, a autora traz alguns conceitos esteriotipados de traços "tipicamente" masculinos e femininos e isso me incomodou um pouco, mas é preciso levar a época em consideração e a própria autora reconheceu que cometeu alguns erros na linguagem dos personagens.

Dito isto, é impressionante a força narrativa de Le Guin e sua capacidade ímpar na construção do universo dessa história, incluindo contos e lendas durante a narrativa, tornando todo o universo mais palpável e verossímil para o leitor. Essa edição lindíssima e capa dura da Editora Aleph ainda traz uma introdução sensacional da própria autora e uma do Neil Gaiman.

"A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem depois".

Super recomendo a leitura!
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Lestat da Ursal 17/04/2023

A mão esquerda da escuridão
A mão esquerda da escuridão é um scifi que, ao mesmo tempo em que segue fórmulas populares do gênero, inova em bastante coisa o que é um ponto positivo pra conquistar um bom aficionado de ficção científica. O livro traz como pontos altos uma construção de mundo sensacional somada a discussões de gênero muito interessantes e descrições incríveis, no entanto, isso pode ser uma faca de dois gumes ao tornar a leitura maçante em certas partes. Toda a questão política e do enredo em si é bem trabalhada, apesar de inicialmente um pouco confusa. O livro não é denso, mas não seria um dos que eu recomendaria para pessoas que estão conhecendo o gênero.
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Reichertrar 30/01/2022

Bom, mas esperava mais.
A premissa do livro parecia muito interessante, numa época em que a ficção científica era dominada por autores homens e as personagens femininas eram rasas e sem destaque, se deparar com um livro procurando quebrar as definições de gênero parecia extraordinário, quase ouvi o sim da tabu quebrar. Mas o desenrolar da história não atendeu às expectativas. O fato da escolha dos pronomes masculinos pra designar os personagens andrógenos fez com que eu sempre os imaginasse mais masculinizados. A forma como Ai descreve características femininas nos alienigenas também me soa um pouco misógino, sempre conectando o feminino como algo inferior. A história em si também é fraca, melhorando um pouco na segunda metade do livro mas tendo um final corrido. Apesar de tudo, é uma leitura que vale a pena.
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wiz 01/03/2023

Genr(l)y, AAAAIIII
Eu não leio muito sci-fi, então se você não quer lidar com nomes, situações, comportamentos diferentes que têm que fazer sentido na cabeça de vocês. Não leiam.
Amo nosso terráqueo, amo a relação principal abordada no livro, o novo mundo é interessantíssimo!!!
Todas as diferentes questões de Gethen, que você aprende se tornam comuns, é realmente uma nova realidade.
Ursula que nos mostrar um outro lado, quis nos apresentar à mão esquerda da escuridão, e se você for meticuloso, a achará até o fim destas páginas.
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thaw 25/03/2021

Não sou tão fã de ficção-científica e talvez isso explique porque não me dei completamente bem com essa obra, mas ainda assim, é uma leitura extremamente interessante, com grandes reflexões acerca de gênero, política e humanidade. A escrita de Ursula é sensacional e me deixou presa à história mesmo quando eu ainda não tava entendendo muita coisa sobre esse novo mundo. Vale muito a pena a leitura.
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Cristiane 04/06/2023

A mão esquerda da escuridão
Ficção científica e poesia não são os estilos literários que mais gosto. Li esse livro porque participo das leituras coletivas do Ler antes de Morrer, se não fosse por isso provavelmente não teria lido.
Escrito em 1969 (ano em que nasci) o livro conta a história de Ai, um ser humano que viaja pelo espaço e tem a missão de unir planetas em um tipo de lugar intergaláctica.
No planeta em que ele está os indivíduos são andrógenos, e somente no período fértil são capazes de definir seu sexo e procriarem.
É claro que Ai é considerado uma aberração, por ser sempre homem, por ser grande, por ser negro.
Há uma reviravolta ele é considerado um inimigo, assim como o embaixador que apoiava sua missão.
O planeta é uma geleira só, apesar de nas cenas iniciais todos sintam muito calor.
A história é bem sem pé nem cabeça...
Não gostei .
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Marcos 30/07/2020

Um mundo frio
De início, a leitura parece ser bastante complexa, devido principalmente aos nomes no qual não estamos acostumados e à noção de tempo. Contudo, a história toma fluidez ao longo da escrita, por meio de um enredo que prende o leitor.
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karine 08/07/2021

impossível não dar 5 estrelas pra esse livro aaaaaaaaaaaa
a escrita me surpreendeu muito, é bem comum eu sentir dificuldade em alguns livros de sci-fi porque são bem descritivos (e inteligentes), mas a da ursula flui muito bem!
espero ler o segundo logo logo
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Marília 24/03/2021

minha primeira experiência com ficção científica. não imaginei que a história fosse me prender, mas as características de gethen e a forma como gênero e sexualidade são colocadas no livro são muito interessantes e de fato o ponto alto da história. infelizmente em algum momento ali no final senti falta de mais desenrolar sobre as questões políticas, parece que foi meio apressado, bem frustrante :( por outro lado, estraven foi o melhor personagem, tão bem escrito, tão interessante!!!!
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Patricia Siqueira 14/06/2023

Aventura e humanidade
Aventura, vida em uma sociedade sem gênero, política, poder, choque cultural e jornada pessoal de conhecimento.
Há um pouco de cada um desses elementos nessa fascinante ficção científica.
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Juh 30/09/2021

Acho que não estava preparada para essa obra.
Já esclarecendo que eu entendi o poder revolucionário dessa obra, ainda mais pelas notas iniciais de grandes nomes, eles já deixaram isso bem claro. Não é uma ficção científica fácil, nela encontramos muitos termos e explicações difíceis, palavras inventadas, o que acaba quebrando a fluidez do livro. Destaquei várias passagens que me fizeram refletir mas não tirou o peso de concluir essa obra. É um livro bom que eu esperava que fosse se tornar uma das ficções favoritas e especiais da minha vida mas não foi isso que ocorreu.
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