A mão esquerda da escuridão

A mão esquerda da escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Leticia.Vieira 13/02/2024

Minha opinião apenas
É um livro muito bem escrito e criativo, a frente da época que foi escrito com certeza!
No entanto não me conectei com a história isso, porque, para mim construção de personagens geralmente é mais importante que o enredo. Ou seja, não me importava com a quantidade de quilômetros os personagens faziam por dia na jornada deles eu queria mais profundidade na construção dessa humanidade alienígena. Como eles chegaram onde chegaram? O que eles pensam? O que sentem?
Foi abordado de maneira muito interessante a biologia dos seres do inverno, mas e o psicológico não. Como eles lidam emocionalmente com o fato de serem os únicos seres vivos no planeta? Como lidam com o fato de terem sexo biológico fluido? Queria ter conhecido mais essa espécie e sinto que não consegui captar as principais características dessa sociedade e de sua cultura.
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Gi Gutierrez 02/02/2024

A mão esquerda da escuridão
"Achava que era por causa de vocês que eu tinha vindo sozinho, tão obviamente sozinho, tão vulnerável que não seria uma ameaça, não alteraria o equilíbrio das coisas: não um invasor, mas um mero mensageiro. Mas há mais coisas além disso. Sozinho, não posso mudar seu planeta. Mas posso ser mudado por ele."
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Professor Eddie 30/01/2024

Instigante, porém lento
Não há dúvidas que este livro da Ursula Le Guin é um clássico.

A obra "A mão esquerda da Escuridão" é uma obra de antropologia, onde AI, o enviado ao planeta Inverno, descreve sobre suas vivências com o povo desse planeta, que são androginos e durante seu período fértil, o Kemmer, pode assumir a forma feminina tanto quanto a forma masculina.

A leitura desse livro foi complicada para mim. Mas apesar de achar ela arrastada, a aventura final me deixou impressionado.

Ao ler sobre livros que descrevem novos povos, sempre me vem na cabeça: se não conseguimos conviver bem com o diferente na Terra, como conviveríamos com espécies humanas de outros planetas?

Ainda acho que o ser humano não está preparado para a vida extraterrestre, por menor que seja.
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Nat 30/01/2024

>>pilha de leitura da Nat<<
Um humano viajante planetário tem a missão de convencer outros governantes a se juntarem a uma espécie de comunidade universal – um livre comércio entre planetas. Apesar desse resumo parecer muito político, o que mais chama a atenção no livro é a questão de gênero, já que outros seres tem tanto o lado feminino quanto o masculino. É um livro que dá uma ótima discussão. Recomendo!
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Alessandro117 27/01/2024

Planeta inverno
Ao ler "A mão esquerda da Escuridão" pensei que gostaria mais da leitura, por ser um clássico da Ficção Científica (e por terem feito uma baita propagando para mim), mas no final das contas não achei isso tudo.
A ambientação criada pela autora, apesar de uma premissa interessante, não é tão fluida e, por exemplo, a língua do planeta criado não me dá nem um pingo de interesse.
Perto do final fica um pouco mais fluida a leitura, até o ponto final.

Recomendo a leitura a todos aqueles que gostam ficção científica para tirarem suas próprias conclusões.
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Samanta.Rugril 22/01/2024

Nunca vi uma criação de mundo tão perfeita
Amo o mundo criado pela autora e ainda mais a proposta que está por trás, da expansão humana pelo cosmos. O protagonista faz uma longa viagem pelo planeta gelado, ora como convidado, ora como fugitivo. Gosto das paisagens desoladoras que a Ursula descreve, me deixaram nostalgiada por algo que não vivi, isso é simplesmente maravilho. O modo como a evolução do personagem ocorre também é muito boa, de forma gradual. Algo que realmente me chamou a atenção foi o lance de gênero. Como uma pessoa na época dela, pensou nessas questões? Sei que é uma coisa de vem lá de trás, mas colocar o assunto como ela colocou é novo, é maravilhoso. Corpos que podem alternar, corpos que podem procriar e sem uma distinção clara de gênero, eu amei.
Os dialogos são profundos e marcantes, sempre revelando algo do mundo, ou dos personagens, não existe falar por falar.
Se você leu esse livro e quer ler outro para fazer um paralelo, recomendo Gelo Fino de Pricila Elspeth, é maravilhoso e explode sua cabeça no final.
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Maria Terra 20/01/2024

Tudo que eu não esperava
Em 1970, Ursula ganhava seu primeiro Prêmio Hugo com ''A mão esquerda da escuridão'' e por isso eu escolhi essa obra linda pra ter o meu primeiro contato com a escritora.

Dar uma nota para esse livro foi uma coisa que eu me esforcei muito pra conseguir fazer, e isso tudo porquê a leitura foi na direção oposta de tudo que eu imaginava.

Como boa leitora de ficção científica, esperava que esse livro desenvolvesse temas como viagem estelar, salto no tempo, planetas desconhecidos e afins... e o que eu tive a honra de encontrar foi uma escritora sensível e sem igual, que desenvolveu do zero uma língua, meses, dias, horas, estações, clima, população e sociedade como eu nunca vi. Tive o privilégio de adentrar a cultura de um povo andrógeno e assexuado, com seus costumes e cultura completamente diferentes, e ver como a autora trouxe a questão do gênero desses ''alienígenas'' como o motivo primordial que difere nós, terráqueos, deles (esse livro não é sobre militar, não vá esperando isso).

Ursula me mostrou algo que eu nunca tinha visto, e por isso esse livro me encantou tanto. Uma verdadeira gênia da ficção científica.

O motivo das 4 estrelas é que ela também não se preocupou em ser prática e concisa, e tiveram momentos que eu só desejei que aquela viagem fosse mais curta, ou que ela não descrevesse tão detalhadamente aquele cômodo.
Definitivamente pretendo ler mais obras dessa incrível mulher.
Kaue1704 08/02/2024minha estante
Oi, Maria!
Estou lendo esse livro no momento e me surpreendendo muito. Me leva a pensar o quão incrível é criar uma nova sociedade a partir de uma visão antropológica totalmente especulativa. A maioria das vezes a ficção científica está propensa a fazer especulações com a biologia e tecnologia, né?
Depois desse já vou partir para "Os despossuídos"!




Ana Luiza Silva 10/01/2024

"Sozinho, não posso mudar seu planeta. Mas posso ser mudado por ele. Sozinho, tenho que escutar, além de falar. Sozinho, os relacionamentos que eu tiver, se tiver, não serão impessoais e nem somente políticos. Não Nós e Eles; não Eu e Ele; mas Eu e Tu. Não políticos, nem pragmáticos, mas místicos." (p. 254)

Queria poder dizer que a minha leitura de A mão esquerda da escuridão foi fluida e envolvente, mas infelizmente não foi. Demorei a submergir na narrativa e no mundo apresentado na história, que, reconheço, é revolucionário. Imagino que seria mais fácil de visualizar a androginia dos "alienígenas" se eu estivesse lendo em inglês, já que os pronomes neutros they/them contribuem para que não se veja apenas um gênero ou outro - que é o que ocorre na leitura em português, que trata apenas d"eles".

A ambientação rural me lembrou a série The Wheel of Time, o mais próximo que já cheguei de uma saga num ambiente semelhante à Idade Média. Gostei muito da dedicação do protagonista a descrever os costumes dos povos que ele encontrava, um trabalho verdadeiramente antropológico.

Enfim, é um livro bom. Me lembrou mais fantasia do que ficção científica propriamente dita. A leitura demorada deve ter sido mais pelo fato de eu estar longe dos livros. Recomendo a leitura, é um clássico que, mais do que nunca, permanece atual.
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Lari 09/01/2024

Quase abandono, no meio a leitura fluiu
Início foi um pouco lento, cheguei a abandonar o livro por achar confuso e chato demais. Insisti na leitura por causa das recomendações e depois não me arrependi. Nesse cenário distópico, vemos os jogos políticos e de interesse de quem está no poder, como uma pessoa pode rapidamente deixar de ser influência para ser persona non grata, que certas alianças não merecem ser feitas. A questão do gênero também é interessante. Recomendo, mas já informo que o início da leitura pode ser desafiador.
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Dayane.Farinacio 08/01/2024

Bem diferente do que eu esperava, mas muito bom
Fui pensando que a questão de gênero (as personagens são, em grande maioria, e ao mesmo tempo, mulheres e homens em potencial, que desenvolvem um gênero durante um período específico) seria a grande condutora da história, mas não foi. Tem disputa política, tem jornada épica, então isso foi bem diferente e me surpreendeu positivamente. Essa questão de gênero é mais presente no início, quando você ainda está entendendo o que está rolando - e entra mais no aspecto cultural da coisa depois, deixando esse aspecto bem mais sutil.
Falando no início, ele é bem confuso mesmo. A aurora te insere no meio de uma situação em andamento, com termos que você nunca ouviu falar, e você fica perdido, mas depois que pega a ideia é de boa. Ela também insere muitos termos e palavras criadas, o que também pode impactar a leitura, mas eu só passava reto por eles e continuava, não me apeguei a nenhum e acho que isso me ajudou a não empacar. Pode ser uma informação relevante caso você queira começar.
De resto, eu gostei bastante. Tem uma parte específica pro meio que eu achei um pouquinho longa demais, e por conta disso e pelo início confuso, tirei meia estrela.
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Viny 08/01/2024

Um beijo pras não bináries
Esse aqui é pra vc q quer se desconstruir q quer falar de sexo q não é nem homem nem mulher mas a secret third thing esse é pra vc q gosta de pensar em mamar uma rola ao msm tempo q gosta de pensar em política e ficção cientifica esse é pra todos os q não abrem mão de uma bucetinha enquanto estão congelando no topo de uma grande barreira de gelo
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Éric Kundlatsch 31/12/2023

Leitura essencial
O livro "A mão esquerda da escuridão" é uma leitura fundamental para qualquer um que goste do gênero de ficção científica, ou de romances em geral. Vou além, é essencial para qualquer um que goste de literatura, e que tenha os olhos abertos para o mundo atual.

É fundamental e excelente não apenas pela temática e premissa interessante, a frente de seu tempo, e mais atual do que nunca, de um planeta não-binário, mas também pela sua leitura absolutamente envolvente, e por uma aula de narrativa, religiosidade, antropologia e literatura, tudo em uma única obra.

Com narradores e gêneros se alternando ao longo do livro, em nenhum momento a obra se torna entediante, com uma curiosidade incessante de como será o capítulo seguinte.

Leitura basilar, de uma escritora basilar.
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Dani Doehler 30/12/2023

Muita ficção científica pro meu caminhãozinho
Curti muito a sociedade construída pela autora e a sagacidade na questão de gênero que foi abordada de uma forma muito natural, ao meu ver. Porém, ficção científica não é mesmo a minha praia e me senti muito limitada para compreender o planeta criado pela autora.
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Mayara 16/12/2023

Maravilhoso
A Mão Esquerda da escuridão já chama atenção por ser do gênero ficção científica (gênero dominado por autores homens) escrito por uma autora mulher. E após ler entendo que é daqueles livros que só uma mulher poderia ter escrito.

É um livro sobre um terráqueo que visita outros planetas como se ele fosse uma espécie de diplomata da "onu" planetária, que tem o objetivo de fazer com que outros planetas façam parte desta união.
E o planeta que se passa a missão, os indivíduos não possuem nem gênero masculino e nem feminino.
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