Paixão, drogas e rock

Paixão, drogas e rock'n'roll Daniela Niziotek




Resenhas - Paixão, drogas e rock'n'roll


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steh 11/04/2012

Confesso que tenho um pouco de preconceito com literatura nacional, não sou fã, mas gostei na hora que bati o olho em Paixão, drogas e rock'n'roll. Tanto pela capa, como pelo tema forte e por ter muitas cenas em São Paulo. O livro de estréia de Daniela Niziotek é lançado pela editora Maquinária e conta uma história forte e emocionante, eu realmente entrei no livro e até sonhei com os personagens.

Vicky, uma jovem de Campinas, tão inexperiente quando se pode ser aos 18 anos, se muda para São Paulo com sua amiga Carol pois ambas acabaram de passar na USP. Ao se mudarem, recebem a visita de Ricardo, irmão de Carol, que está morando nos EUA e veio ao Brasil a trabalho: acabou de se tornar babá de um cara mega famoso.

Brian Blue, vocalista e líder da banda de rock mais influente do começo dos anos 90, o Fears, acaba de passar por uma situação devastadora e sai por aí dirigindo sem destino até chegar a um bar. O bar que Ricardo trabalhava. Ricardo, que o salva de uma encrenca imensa e despista a imprensa, se torna imediatamente seu assessor pessoal.

Na turnê pelo Brasil, Brian conhece Vicky e não consegue mais parar de pensar na garota. Vicky, também perturbada com o encontro com o tal Rock Star de uma banda que ela nunca havia ouvido falar, tenta fugir do rapaz mais velho e com a vida tão diferente da dela, mas não consegue, já está apaixonada.

"- Nós vamos ser expulsos do bairro, Brian - ela reclamava. - Essa casa vai parecer um disco voador se ligarmos todas essas luzes que você comprou! Você vai causar uma pane na distribuição de energia da rua! Ele apenas sorria, divetindo-se com a situação. Júlia continuou a reclamar, mas ele não deu importância, correu para abraçar Vicky, satisfeito com o brilho de encantamento que provocou em seu olhar."

Por ter um histórico no mundo das drogas, Brian se submete a exames esporádicos para provar que está limpo, e num desses exames de rotina descobre que tem AIDS. Se sentindo sujo, resolve nunca tocar em Vicky, o que tortura demais o casal. Eles vivem uma história de amor linda, mas nunca chegam a transar. Brian carrega consigo a culpa de sua vida passada e de ter se contaminado, e Vicky para ele é tão pura que ele nunca poderia fazê-la passar por isso. Vicky tenta de todas as formas convencê-lo de que existem métodos seguros, mas ele se nega e eles acabam sempre brigando. É uma relação forte e conturbada ao mesmo tempo.

Confesso que sou fã de finais felizes, mas não foi isso que encontrei em Paixão, drogas e rock'n'roll. Fiquei muito chateada com o final, acho que entrei muito na vida dos personagens e acabei me decepcionando.

"Era o dia mais triste de sua vida e ela não podia chorar. Talvez porque, se chorasse, só seus fragmentos escorreriam pelos seus olhos, rasgando-os."

A leitura é incrível, Daniela te transporta mesmo pra dentro do livro, em 92, e você sente tudo que Vicky e Brian sentem. Me peguei rindo e chorando sozinha com o livro diversas vezes aqui em casa (notem que não foi apenas uma vez). Apesar de Nacional eu recomendo DEMAIS, acho que as portas estão se abrindo para a literatura no nosso país e se tiver que começar por um livro, que seja Paixão, drogas e rock'n'roll. Apesar do fim desolador eu amei o livro!
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Leandro | @obibliofilo_ 09/04/2012

http://leandro-de-lira.com/
Intenso. Mesmo tendo concluído a leitura, ainda não consegui tirar a estória da cabeça. É tudo tão natural, realista e ao mesmo tempo, surreal, que fica difícil esquecê-la. A autora soube construir uma estória incrível. Creio que muitas pessoas, ao lerem este livro, irão realmente se impressionar! O livro é muito impressionante. Pode ter certeza!

"Brian Blue é vocalista e líder de uma das maiores bandas de hard rock do início dos anos 90 e Vicky, uma adolescente brasileira. Desse encontro improvável, nasce uma história de amor com todos os ingredientes dos tempos modernos. Com rara sensibilidade, Daniela Niziotek envolve o leitor ao abordar as dificuldades e concessões enfrentadas para a concretização dessa relação quando um fato trágico se interpõe, mudando para sempre a vida dos personagens. De modo delicado e comovente, mas com aguda percepção, Daniela fala das belezas e dores humanas, trazendo à tona, em meio a uma torrente de sentimentos, os bastidores do mundo do rock. Um mundo de muito glamour, mas também de desencanto e impossibilidades extremas. Brian e Vicky vivem e sofrem os dilemas do amor e da paixão, da insensatez e da lucidez, da luta para fazer prevalecer a razão em um universo cheio de contradições. Dessa mistura de emoções, nasce uma trama muito bem urdida que nos faz pensar sobre a essência do amor e suas nuances mais caprichosas e imprevisíveis."

Brian é líder de uma banda de rock super famosa. Vicky é uma garota comum; universitária e que não imaginava que sua vida mudaria daquela maneira ao conhecer Brian, inesperadamente. Brian estava separado e não imaginava se apaixonar por uma garota, como a Vicky. Vicky, por outro lado, não gostava de rock e nunca havia ouvido sequer falar sobre a banda do Brian, Fears.

Mas não dizem que "os opostos se atraem"? Pois bem, é isso que acontece. E a atração é tão grande que depois torna-se em paixão. Eles vivem momentos lindos e também momentos de tensão, onde são ditas palavras, que jamais qualquer ser humano, ao ouvi-las de uma pessoa que ama, esquecerá.

O Brian é surpreendente. Eu nunca sabia quais seriam suas atitudes. E a maneira como a autora o criou é incrível. Eu nunca imaginei como seria a vida de um rockeiro e a Daniela soube me apresentar de uma maneira totalmente maravilhosa, que foi pela leitura.

Sobre a Vicky, ela muitas vezes conseguiu me deixar bastante irritado, mas com o decorrer dos fatos, eu acabei entendendo o jeito dela. Ela amou o Brian intensamente e acho que ela jamais imaginou amar alguém assim.

Os problemas que surgem entre eles, em minha opinião, foram causados algumas vezes, por ambos, mesmo sem que tivessem a intenção. Acho que foram inevitáveis; fazia parte da personalidade de cada um.

A narrativa flui naturalmente e não chega a ser cansativa. Os personagens conseguem ser reais e ao mesmo tempo, surreais. Eu achei incrível! O que não me agradou muito foram algumas atitudes do Brian, pelo fato de ele dizer que a amava muito e quando ele agia daquela maneira, soava completamente contraditório.

Contudo, o livro é muito bom! Se você curte rock ou se sente atraído pelo gênero, creio que irá gostar do livro. Porém, se você curte romances, onde a realidade praticamente não existe, talvez não vá agradar-lhe muito.

Recomendo!

P.S.: Eu gosto de romances onde a realidade é praticamente inexistente! (risos)
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Barbara Sant 08/04/2012

Banca de Quinta #17 – Daniela Niziotek – Paixão, Drogas e Rock’n'Roll
Oie Gente!
Hoje tem um Banca de Quinta… diferente!
Começa pelo fato de que o livro não é exatamente de banca, depois porque ele é nacional e termina com a saga que foi a leitura dele.
Apesar de eu não ter encontrado esse livro para vender em qualquer banca e dele não ser um romance água com açúcar, ele é bem pequeno (tem só 192 páginas) e eu resolvi [risos] que ele vinha para o Banca de Quinta #17!
Recebi ele faz um tempinho, mas tive tanta dificuldade para conseguir lê-lo que já estava achando que o livro era amaldiçoado! ( +.+ )
O que, estão achando que eu estou exagerando? Então senta que lá vem história…
O livro chegou dia 2 de outubro. Demorei uns dez ou vinte dias para conseguir chegar nele, porque estava com vários projetos em andamento.
Na primeira sentada que eu dei para ler o livro, o médico que eu estava esperando há duas horas ligou para avisar que não ia e que era para eu voltar outro dia.
OK, tudo bem, fora a falta de consideração do médico não havia qualquer outro problema.
Peguei o livro de novo no outro dia, no trabalho. Estava tudo absolutamente calma, eram 13:30 da tarde e só tinha uma pessoa esperando para terminar um processo. Eu abri o livro. Li uma, duas, três páginas e… chegaram dez… DEZ pessoas de uma vez! Resultado, saí do trabalho sete da noite!!!
Confesso, eu já olhei pro livro meio torto… comecei a achar que era para eu dar um tempo e coisa e tal… mas uma amiga disse que era coisa da minha cabeça, que não tinha nada haver e que era para eu deixar de frescura, porque o livro era ótimo. Ok, fui lá, né…
Peguei o livro para ler no dia seguinte, em casa e… faltou luz! Gente!!! Sério! Eu quase joguei o pobre do livro pela janela! Não era possível uma coisa dessas!
Toda vez que eu começava a ler o bendito alguma coisa acontecia! Já estava achando difícil ler, porque o início é meio “vida de estrela do rock” e super corrido. Aí me apareceu esse mundo de coisa e eu confesso, eu deixei o livro lá guardado no armário. Esperei, esperei e depois de meses fui pegar ele para ler outra vez.
Natal, tudo tranquilo… peguei o livro para ler na espera do supermercado e… furou o pneu do meu carro!
Não era mais imaginação, o livro estava com urucubaca! uhauhauha /o\
Eu não queria nem mesmo pegar no livrinho! Coloquei ele lá na estante e deixei ele até hoje.
Confesso que peguei ele para ler porque eu *não* queria sair de casa e estava torcendo para cair o maior pau d’água!
Mas como Murphy me ama é claaarrrooo que não choveu! Fez o sol de lascar e lá fui eu para o médico!
Mas pelo menos conseguir terminar o livro! hauhauha
Agora deixa eu falar um pouco do livro, né? Porque de resenha não teve nada ainda!
Como eu disse lá em cima, eu tive uma certa dificuldade com o início do livro. Tudo acontece muito rápido e deixa um pouco difícil crer no romance do Brian e da Vicky.
Até estou acostumada a ler romances onde os personagens se encontram em um dia e se apaixonam no outro, mas nesse estávamos tratando de uma estrela do Rock mundial e uma estudante brasileira de filosofia.
Eles se conhecem, brigam e se apaixonam em menos de uma semana. Em menos de três meses já estão fazendo planos de casar!
Eu sei, eu sei… meio preconceituoso da minha parte achar que uma estrela do rock não se apaixonaria por uma estudante brasileira, mas essa foi a dificuldade do início.
Só superei isso na página 79. É absolutamente marcante o acontecimento dessa página e transforma um livro que poderia ser só mais um romance daqueles que você lê e esquece em um estudo sobre os relacionamentos, sentimentos e erros de duas pessoas muito diferentes.
Não quero contar nada sobre a estória para vocês, porque estragaria tudo, já que o livro é pequeno. Só posso dizer que no final, apesar de tudo o que aconteceu, eu gostei muito, muito dele.
Fiquei tão envolvida que nem mesmo vi o tempo passar. Quando vi já estava terminando a espera e só faltavam três páginas para acabar!
Nem mesmo reparei se haviam erros na revisão, de tão fissurada que fiquei na leitura.
Recomendo!!

http://indeath.com.br/2012/03/banca-de-quinta-17-daniela-niziotek-paixao-drogas-e-rock-n-roll/#.T4GNEZmvivs
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Regiane 06/03/2012

Uma história comovente

“ Ele tocava de olhos fechados e com tanta emoção na voz que o peito de Vicky chegou a doer. Quando terminou a canção, permaneceu sem abrir os olhos e com as mãos sobre o piano, precisou de alguns segundos e um suspiro profundo para poder levantar o rosto e recuperar o controle. Vicky estava de pé em frente ao palco, tinha a intenção de aplaudir, mas suas mãos estavam presas à boca em uma tentativa inútil de conter a emoção que percorria todo o seu corpo e o fazia tremer. O mundo parou naquela tarde ensolarada, era como se todo o universo os contemplasse naquele estádio vazio. ”


Eu recebi esse livro da Daniela Niziotek no final do ano passado, e até o presente momento, eu não tinha lido. Como eu me arrependo por isso. Que história emocionante e marcante. Eu fiquei com um nó atravessado na garganta ao terminá-lo. Não foi fácil escrever essa resenha, por causa do turbilhão de emoções que acabaram despertando em mim. Mas antes de dar minha opinião final – como de costume – farei um apanhado geral da história.

Brian Blue é o vocalista e líder de uma das maiores bandas de hard rock dos anos 90 dos EUA - que acaba levando milhares de jovens de todas as partes do mundo ao delírio, com suas canções. Enquanto isso, no Brasil, Vicky é uma adolescente que acabou de passar no vestibular e entrou para a tão sonhada faculdade de filosofia. Por conta do destino, suas vidas acabam se cruzando, e inesperadamente, nasce o amor entre os dois.

Quando o casal começa a fazer planos para o futuro, eles são pegos de surpresa por uma situação que é capaz de mudar tudo. Por mais complicado e delicado que seja, eles tentam lutar contra o bombardeio de pensamentos negativos, para que possam ter uma chance de vencer esse fato trágico. O sofrimento é mais forte do que qualquer outra coisa que possam sentir. É difícil de manter o bom senso e lidar normalmente com o que o destino reservou para eles.

Em meio a tudo isso, a história nos leva para além dos bastidores do mundo do rock, que é repleto de glamour, mas ao mesmo tempo de coisas chocantes e insensatas. E é nesse mundo tumultuado que Brian e Vicky, acompanhados de diversos problemas, tentam sobreviver e se agarrar naquilo que tanto almejam: uma possível felicidade.

Em nenhum momento, passou pela minha cabeça o quanto eu me sentiria envolvida com a história criada por Daniela Niziotek, pois o começo trivial não dava indício algum da intensidade que o livro proporcionaria ao decorrer da leitura. Além disso, o envolvimento dos protagonistas – Brian e Vicky – parecia um tanto forçado, impossível de acontecer de uma hora para a outra, como foi. Só que conforme os acontecimentos iam se desenvolvendo, as imperfeições de uma vida a dois, começam a surgir, deixando a história com uma dosagem condizente de realidade de muitos casais (como brigas, ciúmes, inseguranças, etc).

A escrita da autora é simples e objetiva, portanto não há dificuldade alguma para acompanhar a obra. Mas não se deixe enganar por essa simplicidade, pois o conteúdo é intrigante e surpreendente. A cada novo acontecimento bombástico, eu me sentia mais ansiosa e aflita. Queria terminar a leitura o quanto antes para descobrir o desfecho. Prendeu-me totalmente, e as 192 páginas foram devoradas em poucas horas.

Ao fechar o livro eu fiquei chocada, pasma e comecei a chorar. Chorei por muito tempo. Depois de me acalmar foquei em cada detalhe, relembrando e visualizando cada cena, para tentar absorver tudo que se passou. Em seguida, pensei: “Caramba, que desfecho foi esse?” Fiquei de queixo caído, surpresa e muito admirada com a forma que a autora conduziu os fatos da história.

Quanto aos personagens, eu me senti dividida entre amor e ódio. Por agirem de forma impulsiva e por serem totalmente instáveis, o meu sentimento por eles também dançou conforme a música. Senti raiva, revolta por Brian, mas ao mesmo tempo admiração e afeição. Com Vicky também não foi muito diferente. Confesso que em alguns momentos ela me tirou do sério por não ter mais amor próprio, e em outros, eu ficava comovida com seus gestos e a sua paciência.

A única coisa que me incomodou no livro, foi em relação aos palavrões e alguns termos chulos, como por exemplo: trepar. A história já é bem tensa pelos acontecimentos em si, portanto esses detalhes poderiam ter deixados de lado. Eu os achei desnecessários.

Em geral, Paixão, Drogas e Rock'n'roll é um ótimo livro. É uma obra que prova o quanto à literatura nacional pode ser tão maravilhosa e surpreendente, quanto à estrangeira. Recomendo totalmente.
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Hannah Monise 15/02/2012

Intensidade e Obsessão
Me prendeu, me surpreendeu e me encantou!
Não consegui desgrudar do livro até terminá-lo e quando fazia, ficava louca para voltar à leitura e saborear um pouco mais. Afinal de contas, não há página em que não tenha grandes coisas sempre acontecendo!

Paixão, Drogas e Rock'n'roll conta a história de Vicky e Brian, duas pessoas apaixonadas loucamente uma pela outra. Vicky é brasileira, passou na USP em Filosofia e está ansiosa para começar sua vida de universitária em São Paulo. Brian é vocalista e líder de uma famosa banda americana de hard rock dos anos 90, a Fears. De uma certa forma, eles acabam se conhecendo, se apaixonando e vivendo uma história de amor com muitos altos e baixos, mas ao mesmo tempo, intensa o suficiente para ser inesquecível.

Li o livro em três dias, e aposto que se tivesse mais tempo, devoraria em um só. A história é maravilhosa, a todo momento há algo rolando, nada de rotina, fazendo-nos querer descobrir qual vai ser a próxima confusão do casal.
Vicky é uma garota calma e que curte MPB, para ela rock é barulho. Sua melhor amiga, Carol, já é um pouco diferente, curte um bom rock, mais especificamente: é fã de Fears. Ricardo, irmão de Carol, acaba virando acessor pessoal de Brian depois de um ocorrido no bar em que trabalhava nos EUA. E é assim que começa a história... Ah, e Brian Blue é um rockeiro que vive de sexo, drogas e, claro, rock'n'roll!
Numa mistura de personalidades totalmente diferentes, a paixão entre os dois vai de carinho, respeito e confiança à obsessão. A autora, além de ter uma ótima escrita que deixa a leitura super leve, soube desenvolver bem essas personalidades. Não só deu qualidades aos personagens, como defeitos também. Brian Blue era um pouco orgulhoso; à Vicky faltava um pouco de amor-próprio. Acredite, eu sei que quando a gente ama tanto uma pessoa, dependendo da gravidade do que ela faça, a gente tenta compreender e deixar para lá, mas Vicky chegava a ser compreensiva demais a ponto de me irritar. Porém, daqui a pouco, lá estava eu torcendo pelo casal novamente!
A temática central da trama é forte, não citarei porque para mim também foi uma grande surpresa. E era por isso mesmo que às vezes eu tentava entender as crises do casal, tanto vindas de uma parte como da outra! Principalmente porque, além de tudo o que acontecia, o amor entre os personagens era bem notável...
O final me pegou de surpresa! Soa como uma reflexão... Me deixei levar tanto pela história que, ao lê-la, não cheguei a ter expectativa alguma para o fim. Exatamente porque eu ficava tentando imaginar o que aconteceria após cada cena, tamanho o meu envolvimento.

Este é um livro que consegue despertar todo tipo de sentimento, desde carinho e emoção até raiva. De que forma o amor tem que ser para você?

"- Porque eu sou uma boba apaixonada. Você sabe que minha pulsação acelera toda a vez que eu vejo você? E não importa se você foi só até a cozinha beber água. Você volta e acontece de novo." (Página 135)
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sentilivros 13/02/2012

resenha de Paixão, drogas e rock'n'roll
Quantas formas há de amar? Será que nosso primeiro amor é para sempre? Ao final deste livro fiquei me questionando sobre isso.
Somente uma palavra descreve esse livro: Intenso.
peguei esse livro e não consegui largá-lo até terminar a leitura, que é rápida e de fácil entendimento.
Vick, uma garota "na dela", não é muito fã de multidões ou exposições, mas o destino lhe reservava alguém diferente de seu mundo.
Brian Blue, um roqueiro "totalmente" louco, irresponsável e com características típicas de um Pop-Star, recém-separado é cativado por um par de olhos "místicos".
O caminho dos dois se cruzam, dois mundos que se chocam "por acaso", mas que pode mudar a vida de ambos.
Entre idas e vindas de São Paulo á Los Angeles, os dois se conhecem e se apaixonam cada vez mais. Enfrentando momentos dificílimos, constrangedores, violentos e também românticos.
Essa história é acima de tudo, uma história de amor, onde o mais difícil talvez, seja conviver, se entender e repeitar o outro.
Como o próprio título do livro diz, tem muita paixão, rock e muita droga. E, junte a isso um pouco de sensatez ou insensatez, dependendo da visão. E a história incendeia...rsrsrsrs...
Um livro para ser lido e relido. E, tenho certeza, ficará marcado do seu coração como ficou no meu.
Não sei mais o que dizer além de amei. Amei a história, amei a escrita da Daniela, amei os personagens, incluindo seus defeitos.
"...e ela pensou em desistir foi tão rápido que o pensamento não teve oportunidade de chegar a consciência. Sentia uma onda de eletricidade percorrer toda a sua pele. Seu corpo reconhecia o dele pertencia a ele, ela estava entregue..." pg. 32
Recomendadíssimo.


site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2012/02/paixao-drogas-e-rocknroll-daniela.html
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Rapha 07/02/2012

Resenha de "Paixão, Drogas e Rock'n Roll" no Doce Encanto
Vou começar essa resenha com uma pergunta bem pessoal: Para você, o que significa "amor"?

Para uns significa pureza, sinceridade, segurança, para Vick e Brian Blue, personagens principais de PDRR, amor é o mesmo que obsessão, transtorno.

Final dos anos 90...

Vitória, ou Vick como é conhecida, acaba de se mudar para São Paulo onde começará seu sonhado curso de Filosofia na USP. Com apenas 18 anos é uma garota bem madura, centrada em seus sonhos, cuidadosa, cautelosa, a verdadeira boa moça; é totalmente o oposto daquele virá a ser sua grande paixão, o inglês Brian Blue. Arrogante, prepotente e completamente problemático, ele é o vocalista de uma das maiores bandas de Rock da época, a banda Fears. Sem generalizar, mas como típico da época e de bandas de Rock, sua vida era regada a muita droga, sexo e álcool.

Os dois se conhecem no backstage do show do Fears no Brasil. Vick que até então nem sabia da existência da banda, fora apenas acompanhando a melhor amiga Carol, que era apaixonada pela banda e conseguira os convites VIP's com Ricardo, seu irmão e assessor pessoal de Brian.

A partir deste encontro nasce uma paixão avassaladora entre eles.

"Quando estou com você, não sei como dizer, é tão bom, eu quero você tanto... não me importaria se o mundo acabasse se eu estivesse com você. [...]"
Pág. 91/92.

Porém sinto informar que PDRR não é um conto de fadas, que Brian não vai se transformar na pessoa mais doce do mundo e que eles viverão felizes para sempre, ao contrário disso, Daniela Niziotek explora todas as complicações e dificuldades desse amor louco e doentio.

O livro é escrito em 3ª pessoa, eu já disse que prefiro os escritos em 1ª pessoa porque me sinto dentro da história, mas durante a leitura fui mudando meus conceitos, ser narrado em 3ª pessoa foi extremamente importante para eu (leitora) poder ter meu próprio ponto de vista a respeito dos fatos e julgar da minha maneira os atos tanto do Brian Blue quanto da Vick.

Vi algumas resenhas dizendo que tudo acontece muito rápido, em um momento eles se odeiam e no outro estão se amando, mas eu (digo apenas por mim, ok?) consegui sentir a intensidade do sentimento que havia entre eles, era algo absurdamente forte, um vício, então achei bem plausível essas idas e vindas.

Quanto ao final... é totalmente nostálgico! Terminei a leitura aos prantos com uma angustia, um aperto no peito, sem brincadeira, parecia que ia explodir. Isso sem contar na reflexão que o final da trama te proporciona.

Alguns dias depois de terminar a leitura ouvi a música "Bem que se quis" da Marisa Monte, na hora lembrei do livro. O trecho abaixo traduz exatamente o final da história.


♪ Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz
Mas já não há
Caminhos pra voltar
E o quê, que a vida fez
Da nossa vida? ♪


Chocante e extremamente profundo, assim é Paixão, Drogas e Rock'n Roll, livro super recomendado!

QUER CONFERIR OUTRAS RESENHAS? ACESSE: http://rapha-doceencanto.blogspot.com
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Blog da Poli 23/01/2012

O livro Paixão, drogas e rock'n roll nos trás uma grande história de uma garota que tem muita fibra e muita capacidade de enfrentar desafios e de lutar pelo que ama.
A autora Daniela nos leva em um mundo não tão conhecido do Rock'n roll, mas que só ouvimos falar pelos noticiários, e apos ler este livro, não acho que o que nos passam é tão verdadeiro assim.
Adorei conhecer os personagens e entender que minha vida não é tão emocionante, mas é a que prefiro que seja. Pois no livro pareço que vivo tudo que ela vive, mas continuo em minha cadeira.
Resenha:
Você sabe quem é Brian Blue?
Vitoria também não sabia, até uma batida na porta do irmão de sua colega de AP aparecer e falar que era o assessor pessoal do maior astro de rock e ele estava vindo para o Brasil cantar no Rio Concert e as duas teriam acesso VIP e até dormiriam no mesmo andar.
No show e após o show muita coisa aconteceu, principalmente para Vitoria que não imaginava que teria que cuidar de um astro de rock bêbado, mas aconteceu e esse encontro fez o tal astro se apaixonar pela Vitoria.
Mas ele teve que voltar para o seu país e Vitoria para sua vida, só que a paixão por ela não o deixou em paz e ele fez de tudo para ficar com ela.
E quando eles estavam mais que felizes juntos, tudo desabou.
Brian não podia mais ficar com ela, e viver para ele não era mais uma opção.
Vitoria era determinada e fez de tudo para que os dois permanecessem juntos, mas a fama e principalemnte o Brian não ajudavam muito.
Vitoria tem uma incrível historia de amor ao lado do maior astro de rock, mas seu final era incerto ao seu lado.
A história é muito boa, pois nunca acontece o que você espera e seu maior trunfo é só esperar para que Vitoria seja feliz, com ou sem Brian Blue.
Território das garotas
@territoriodg
Bjss *-*
http://territoriodascompradorasdelivro.blogspot.com/
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iluj 21/01/2012

"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere"
Vicky é uma garota simples, amante de MBP, que não bebe e não fuma; Brian, um vocalista e líder de uma banda de grande sucesso de rock’ n’ roll, com uma vida pessoal em caos.
Quando estes mundos se chocam, Vicky encontra o que seria o seu primeiro amor e Brian, a sua redenção, aquela que o faria fazer tudo valer a pena, mas as coisas não são simples assim. Um romance que, de início, parece ser as mil maravilhas, mesmo com a distância e a diferença dos mundos entre eles, ganha outro empecilho.

Uma história envolvente, intensa, cheia de altos e baixos...

O relacionamento dos personagens é completamente intenso, cheio de altos e baixos, bastante dependente e muitas vezes destruidor. Teve momento em que passei a odiar um ou outro por determinadas ações, mas que de certo modo me fez gostar mais ainda do livro, por se tornar mais realista.

Achei interessante a autora ter trabalhado a história na década de 90, onde não tínhamos acesso à metade das coisas que temos agora, não só em termos de tecnologia, a questão do HIV e como ela é abordada no livro, naquela época saber da doença e se tratar era completamente diferente de agora. A escrita é clara e objetiva, gostei da forma como ela abordou os bastidores do rock daquela época, nada é um mar de rosas e isso não é diferente no livro.

Bom, pra quem gosta de uma boa história com um toque realista recomendo, mas se não gosta recomendo também, vale e muito a pena conhecer a história de Vicky e Brian, um boa leitura sem dúvidas.


resenha postada no
http://www.acordeicomvontadedeler.com/2012/01/resenha-by-ju-paixao-drogas-e-rocknroll.html#more
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Zilda Peixoto 03/01/2012

Paixão, drogas e rock'n roll
Paixão, drogas e rock'n roll é um livro extremamente arrebatador. Nada que eu escreva conseguirá externar todas as emoções provocadas por ele no momento da leitura. Inicialmente, somos levados ao universo do rock e conheceremos Brian Blue; um astro americano, vocalista de uma famosa banda de Hard Rock chamada Fears. A estória se passa no início dos anos 90, onde o estilo musical sempre estava ligado ao uso constante de drogas. Brian é a figura emblemática do roqueiro famoso. Possui fama, mulheres e muito dinheiro. Junte tudo isso a um temperamento inconstante e explosivo. Pois,Brian traz de sua infância marcas irreparáveis.

Oposto ao universo do rock'n roll, conheceremos Vitória, ou apenas Vicky,uma universitária de 18 anos,que cursa Filosofia e que vai morar na cidade de São Paulo com sua amiga Carol. Vicky é totalmente avessa ao universo do rock'n roll, e seu estilo musical favorito é MPB. No primeiro momento, achamos que os dois não possuem nada em comum, porém eles viverão uma paixão arrebatadora que irão uni-los para o resto de suas vidas.

Pude comparar Brian Blue ao roqueiro Axl Rose, vocalista da banda Guns N' Roses· Pois,muitas de suas ações foram muito parecidas com a trajetória do astro do rock. A narrativa é muito verossímil. Em alguns momentos, parecia que eu estava assistindo a um documentário. Brian é um roqueiro impulsivo, inconsequente e um tanto desgovernado. Será Vicky, que será seu porto seguro,sempre tentando contornar as atitudes inconsequentes de Brian. Paixão,drogas e rock'n roll é uma estória de um amor incondicional, regada ao uso abusivo das drogas, com impactantes cenas de sexo alternadas com muita violência.

O psicológico dos personagens é bem explorado pela autora. Brian é impetuoso e não mede as consequências de seus atos desastrosos. Vicky é uma menina de temperamento muito forte e decidida. Só que seu comportamento será testado a todo momento,devido a inconstância que será sua vida ao lado de Brian. A constante normalidade de sua vida será sobreposta por momentos de muita adrenalina na companhia de Brian Blue. A carga emotiva expressada em cada parágrafo é impressionante. Não existe limite entre amor e ódio, paixão e tesão. Tudo se resume numa explosão de sentimentos.

A escrita de Daniela é ótima. Ela escreve maravilhosamente bem. A narrativa é bem simples e flui facilmente. O livro intercala sua narração entre 1ª e 3ª pessoa. Encontrei pouquíssimos erros de digitação no livro. Somente a capa do livro deixou a desejar, ela poderia ser mais bonita. Esse é o tipo de livro que deve ser lido sem pudores, pois o uso de palavrões é bem explorado,assim como as cenas de sexo e a utilização das drogas. Unindo esses elementos a uma linda história de amor, tudo é perfeito!

Paixão, drogas e rock'n roll é um livro intenso e desconcertante. Não há como não se envolver com os personagens. Com toda sua carga emocional, cada um nos revela os pormenores vividos entre a razão e a emoção de suas vidas. A constante oscilação de humor de Brian assemelha-se a vários exemplos de astros do rock que conhecemos. É muito difícil falar sobre o livro,pois qualquer coisa que eu fale, inconsequentemente estarei soltando alguns spoilers.

Prepare-se para leitura de um livro forte, que te levará a todo momento a refletir sobre a consequências de nossos atos e as escolhas que fazemos durante nossa vida. Senti muita raiva com o final do livro,pois esperava que ele fosse bem diferente. A veracidade transportada por Daniela nos envolve com os personagens de tal forma, que podemos vivenciar cada um dos momentos conflitantes da narrativa.

"Se ela pensou em resistir, foi tão rápido que o pensamento não teve oportunidade de chegar à consciência. Sentia uma onda de eletricidade percorrer toda a sua pele. Seu corpo reconhecia o dele, pertencia a ele, ela estava entregue. Demorou alguns segundos para recuperar a respiração e abrir os olhos. Brian a olhava com uma expressão de encantamento, seu rosto reluzia alegria. Não cansou de admirá-la por algo que parecia uma eternidade e então a beijou de novo." (pág.32)

Gostaria de agradecer a Daniela pelo carinho e atenção dados ao blog. Espero que todos tenham a oportunidade de ler esse livro. Eu o recomendo a todos que desejam se envolver e se entregar a uma história de amor excitante e arrebatadora.
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Aione 26/12/2011

Quando comecei a leitura de “Paixão, Drogas e Rockn’n’Roll”, estava preparada, ou pelo menos eu achava que estaria, para uma leitura intensa, segundo o que havia lido em outras resenhas. Ainda assim, fui completamente surpreendida pela força da história e a maneira de como ela me envolveu.
Pelo título e a constante presença da palavra “intensidade” em todas as resenhas que li sobre a obra de Daniela Niziotek, esperava um rumo para a história e acreditava que seu desenrolar corresponderia ao que eu tinha em mente. Doce engano: o enredo se mostrou totalmente imprevisível e diversas vezes eu me vi perguntando “como isso vai acabar?”, simplesmente porque não conseguia imaginar um final. E mesmo tendo feito diversas suposições, nenhuma delas chegou ao menos perto do que de fato acontece, principalmente porque há inúmeros altos e baixos durante o desenvolvimento do enredo e, com eles, uma verdadeira montanha russa emocional.
A narrativa, rápida e direta, foi um pouco estranha para mim inicialmente. Porém, bastou entrar na história para que ela se tornasse imperceptível e, ao mesmo tempo, contribuinte com a agilidade da leitura. A história é cativante, mas sua narrativa é o que faz a leitura decolar.
Vicky e Brian são opostos um do outro e suas diferenças resultam em um paradoxo emocional ao leitor: elas nos perturbam ao mesmo tempo em que nos encantam. O relacionamento de ambos é a pura definição da paixão e, também, contraditório como apenas a paixão permite. É insanamente intenso e verdadeiro, consome ao mesmo tempo que destrói, e toda a carga emocional sentida por ambos é praticamente descarregada durante a leitura, fazendo-nos viver com eles essa montanha russa emocional sem que consigamos despregar os olhos das páginas, viradas com fervor uma após a outra.
A história foi muito bem construída. A velocidade dos acontecimentos, aqui, não é um ponto negativo, uma vez que não haveria como serem mais lentos; ela faz parte da construção da intensidade dos sentimentos tanto para as personagens quanto para o leitor. Além disso, o fato de se passar no início dos anos 90 tornou a contextualização perfeita e completamente propícia ao enredo.
Certos pontos, para mim, ficaram em aberto, deixando-me com algumas questões em mente. Entretanto, não sei se foi justamente essa a intenção da autora, uma vez que essas também não são respondidas para Vicky. Ainda que a narrativa seja em terceira pessoa, acompanhamos muito mais seu ponto de vista do que o de Brian.
Por fim, devo afirmar que essa foi mais uma leitura que entrou para minha lista de favoritos. Foi impossível não me sentir arrebatada por todas as emoções que o enredo desperta e acredito que a palavra “intensidade” esteja intrinsecamente ligada à história, sendo impossível dissociá-las. Só tenho a parabenizar a Daniela pela escrita desse excelente livro e agradecê-la por ter-me possibilitado uma inesquecível leitura.
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Jaqueline 16/12/2011

"Amor, Drogas e Rock ‘n’ Roll" foi um daqueles romances que me fez desabar em lágrimas. Vicky é uma jovem que acabou de ser aprovada para entrar na universidade. Cheia de planos para o futuro, ela se muda um mês antes do início das aulas para São Paulo, onde passa a dividir um apartamento com Carol, sua amiga. Em dia como outro qualquer, ela aceita o convite da amiga para ir ao show de uma banda que nunca havia ouvido falar, a Fears, e a partir disso acompanhamos uma jornada de amor, dependência e dor que há muito tempo eu não via em livros nacionais.

Quietinha e fã de MPB, Vicky é o exemplo de adolescente “careta”: não bebe, não fuma, não usa drogas. E logo por quem ela se apaixona? O rockstar Brian Blu, o excêntrico vocalista e líder da banda Fears, sempre envolvido em escândalos envolvendo abuso de drogas e violência. Brian acaba encontrando em Vicky a sua redenção, uma chance de corrigir seus erros do passado, de tentar fazer tudo certo ao menos uma vez na vida. Carol, a amiga da nossa protagonista, logo fica deslumbrada com um dos integrantes da banda e mergulha nos bastidores do sucesso, topando de tudo para ser aceita e pertencer àquele mundo instável de prazer e diversão aparentemente sem limites. Vicky, desacostumada a este mundo tão distante dos seus almoços em família e das rodas de violão com os amigos da faculdade, logo freia suas emoções: sim, ela não consegue parar de pensar no confiante e charmoso roqueiro, mas sabe que eles pertencem a mundos completamente diferentes. Apesar de tudo, eles se envolvem e começam a viver uma gangorra emocional de juras apaixonadas e términos dolorosos até que a vida, sempre imprevisível, ergue uma verdadeira muralha entre os dois e seus planos de um futuro feliz.

Alguns leitores podem estranhar a relação entre os dois: tudo parece ir de 0 a 100 em muito pouco tempo, mas ao fim de tudo eu entendi completamente a dependência de Brian com relação à Vicky, assim como o apego dela à esperança de continuar ao lado do seu primeiro amor. Assim que eles começam a namorar, surgem planos de casar, ter filhos e envelhecer juntos cercados de netos. Ter um relacionamento escondido de praticamente todo mundo contribui para essa áurea mágica de “só existe eu + você no mundo”.

Imagine como é para uma menina que vive seu primeiro amor, aquela paixão avassaladora na alma, descobrir que o homem dos seus sonhos pode desaparecer a qualquer instante? Essa é Vicky, que se supera como personagem: ela demonstra força onde tudo o que o leitor consegue imaginar é desespero, esperança no lugar de raiva. Em um momento tão complicado, ela se apega aos seus planos mais ternos para continuar ao lado de Brian, acalentando e confortando um homem que aparentemente tem tudo que qualquer jovem pode desejar – dinheiro, mulheres, festas sem fim -, mas que convive com cicatrizes profundas no seu passado.

A história se passa nos anos 90, onde a internet ainda era um luxo, assim como os telefones celulares. Não havia Skype para amenizar a saudade, não havia Facebook para saber se o seu namorado saiu à noite com os amigos ou foi almoçar com a avó. Em 20 anos, muita coisa mudou – atualmente, é até mesmo difícil assimilar uma época onde dizer que alguém tinha AIDS era o mesmo que assinar uma sentença de morte.
A linguagem do livro é simples e envolvente, tornando a leitura de suas quase duzentas páginas um prazer. Para mim, foram dois dias de emoções fortes e inquietantes: ora eu torcia pelos dois juntos, ora queria que tudo terminasse. A autora Daniela Niziotek mostrou verdadeiro talento ao conduzir sua história – ela é completamente crível, cotidiana, cercada de altos e baixos. Acompanhar o romance agridoce de Brian e Vicky tem o mesmo sabor de ouvir o relato de vida de uma amiga de uma amiga de uma prima.

O final não é trágico, mas não menos doloroso. Se a morte não é uma garantia, a separação pode tão dolorosa quanto uma doença que te devasta aos poucos. Se você gosta de romances com um pé fincado na realidade, não pode deixar de ler "Amor, Drogas e Rock ‘n’ Roll".

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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Lud 12/12/2011

Li Paixão, Drogas e Rock'n'Roll em apenas um dia, tamanha era a minha expectativa em relação a este livro!

No começo eu achei maravilhoso, afinal que adolescente nunca sonhou em ficar com um astro de rock?
Gostei muito da Vicky e do Brian num primeiro momento, mas o livro partiu para um lado que eu não curto muito. Nem foram as drogas e a violência, mas esse amor súbito e doentio entre os dois, acabei me sentindo meio sufocada, sabe?

Mas dou todo o crédito para autora, por mostrar os bastidores do mundo do rock (adorei essa parte), e por criar um livro que sem dúvida prende o leitor até o final, que é bem intrigante!
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Douglas P Da Silva 12/12/2011minha estante
Quero ler!!!




naniedias 28/11/2011

Paixão, Drogas e Rock 'n' Roll, de Daniela Niziotek
Vicky acaba de passar na faculdade de Filosofia. É um sonho se tornando realidade. A ansiedade é tanta que ela muda-se com a amiga um mês antes do início das aulas.
E quando Carol, a amiga com quem dividirá o apartamento, a convida para ir em um show, Vicky decide acompanhá-la, mesmo não sendo muito fã do estilo musical da banda que tocará. Aliás, uma banda que é muito famosa, mas da qual ela pouco havia ouvido falar.
Ela acha o show tão barulhento, que se retira. E é justamente quando está afastada que conhece Brian Blue. O famoso vocalista do Fears.
Por mais inacreditável que possa pa/recer, é nesse momento que começa uma das mais loucas e intensas história de amor, entre uma estudante de Filosofia brasileira e um famoso astro do rock americano.

O que eu achei do livro:
Daniela Niziotek me impression/ou muito com sua narrativa envolvente! Com um estilo simples e de leitura rápida, ela nos leva a conhecer um amor um tanto quanto diferente. Não apenas uma relação de conto de fadas, mas um caso mais real - mais tangível. Com problemas, brigas, desentendimentos!
Os personagens principais, Brian e Vicky, foram muito bem construídos e foram capazes de despertar em mim sentimentos diversos - ora eu torcia pelos dois, ora eu desejava que eles se separassem, ora eu gostava de Vicky, ora eu detestava Brian e suas loucuras! Além disso, achei os dois muito realistas - consigo enxergar um astro do rock agindo exatamente como Brian e visualizo diariamente meninas agindo como Vicky.
Ler um livro com um enrendo cativante, uma escrita maravilhosa já é uma delícia. Quando ele é nacional, é ainda melhor. É um sentimento tão gostoso ler livros brasileiros de alta qualidade! Eu não me surpreendo mais com a literatura brasileira, pois já a tenho em mais alta conta. Não gosto de um livro simplesmente por ele ser brasileiro, mas confesso que há uma felicidade a mais quando ele foi escrito por um compatriota! E é com livros como esse que espero que o mercado literário abra cada vez mais espaço para os autores nacionais! Antes de iniciar a leitura, eu já esperava muito do livro, porque havia lidos algumas boas resenhas sobre essa história. Ainda assim, o livro conseguiu me surpreender e me agradar ainda mais do que eu esperava!
O final, entretanto, me desagradou um pouco. Confesso que queria que aquele posfácio fosse mais uns cinco capítulos... Mas por mais incoerente que possa parecer, eu gostei bastante do destino que a autora deu aos personagens, só queria mesmo que ele fosse um pouco mais explorado.
Uma leitura diferente e muito gostosa! Paixão, Drogas e Rock 'n' Roll é para todos os tipos de gosto - um romance muito bom!

Nota: 8
Dificuldade de Leitura: 6

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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