spoiler visualizarLizianesg 09/10/2012
O ladrão mágico
Conn é um jovem que mora nas ruas e sobrevive de roubos e arrombamentos. Um dia ele consegue furtar a pedra magicalicus de um bruxo chamado Nevery, mas algo estranho acontece, o garoto sobrevive ao toque na pedra e isso deixa o bruxo intrigado.
“O velho me encarou com um olhar penetrante. Ficamos em silêncio por um longo tempo. No meu bolso, a pedra pesava e esquentava.” Pág. 12
“Em minhas mãos, o calor da pedra se transformou em gelo. Ela cresceu, e apesar de ter tentado me livrar dela, ela não me soltava.” Pág. 16
Nevery volta à cidade depois de ter sido exilado há vinte anos, devido à cidade estar passando por momentos difíceis com relação ao nível de magia.
“Estou aqui; ofereço-vos meus serviços. Se Vossa Alteza cancelar a ordem de exílio – se conceber que vinte anos configuram banimento suficiente ...” Pág.38
Conn acredita que é aprendiz do bruxo. Será que ele vai ser um aprendiz de verdade?
“Dessa vez, ouvi com mais cautela, para que pudesse me lembrar das palavras do feitiço. É isso que um aprendiz de bruxo deve fazer: aprender feitiços.” Pág. 95
“- Não seja tolo, menino. Você não é meu aprendiz eu o acolhi como um servo, nada mais.” Pág. 104
O jovem começa a frequentar a academia para aprender a ler e também conhecer as magias, então ele acaba fazendo uma amizade muito terna com Rowan e tendo um desentendimento com Keeston.
“Muito bem, então, menino. Eu não tenho tempo para ensiná-lo a ler. Você terá que ir à Academia.” Pág. 126
“A menina parecia mais velha do que eu – era mais alta, tinha olhos cinzentos como um gato e cabelos vermelhos brilhantes, curtos, como que cortados a faca. De cara não gostei dela.” Pág. 168
Mas para Conn provar que é um bruxo ele terá que encontrar sua pedra mágica, e para isso lhe foi imposto que ele teria que encontrá-la em até 30 dias. O garoto fica muito tempo à procura de sua pedra até que a encontra de uma maneira surpreendente.
“- Muito bem, menino. Você precisará arranjar um locus magicalicus.” Pág. 134
Ele acredita ser realmente um bruxo e ter uma missão a cumprir. Conn tem certeza de que sabe quem está fazendo o nível de magia da cidade diminuir drasticamente, mas seu mestre não acredita nele.
“- Eu precisava encontrar a joia em forma de folha, Kerrn. Ela é realmente minha. Sou um bruxo e ela é meu locus magicalicus.” Pág. 264
“Alguma coisa estava acontecendo. Crowe tinha uma oficina ou coisa parecida lá embaixo, e sabe-se lá o que mais. Ele e o bruxo de cabelos brancos estavam tramando alguma coisa, isso era claro. Eu tinha que descobrir o quê.” Pág. 34
O garoto irá viver algumas aventuras até conseguir provar que sua teoria com relação à magia de Wellmet está certa, alguns segredos serão revelados antes mesmo de Conn conseguir finalizar sua missão.
“A mágica não servia somente para gerenciar fábricas ou manter lampiões acesos; era a alma da cidade.” Pág. 412
O livro me fez entrar em um mundo de magia diferente, no final de cada capítulo tem um texto escrito em páginas cinza que é como se fosse o diário de Nevery e em algumas dessas páginas tem escritos em forma de código que pode ser desvendado utilizando uma tabela do final do livro.
Os capítulos iniciam sempre com uma ilustração.
No final do livro além da tabela com o Alfabeto Enigmático de Wellmet traz também uma descrição dos personagens, dos lugares e duas receitas de biscoitos.