A Última Guerreira

A Última Guerreira Steven Pressfield




Resenhas - A Última Guerreira


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Márcio 25/06/2023

Ótimo
Mais um romance histórico de Steven Pressfield ambientado na Grécia clássica. Dessa vez ele recria o mito das Amazonas e a invasão da Grécia por parte dessas guerreiras. Teseu e Hipólita dois amantes de mundos distintos são a causa da invasão e de una guerra brutal.
Mais um excelente livro do mesmo autor de Portões de Fogo.
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AleixoItalo 02/08/2016

Romance histórico que resgata toda a glória do mito das amazonas. Steven Pressfield está para os gregos assim como Bernard Cornwell está para os vikings. Mesmo não tendo a popularidade de Cornwell, Steven Pressfield é um dos maiores romancistas históricos de nosso tempo, seu clássico Portões de Fogo (que retrata a batalha dos 300 de Esparta) é um clássico muito aclamado entre os fãs do gênero e livro obrigatório em algumas academias militares americanas.

Em A Última Guerreira, a história é contada sob o ponto de vista de dois personagens: do ateniense Dâmon e da amazona Selene. Durante uma jornada em perseguição à Selene, a frota grega vai se relembrando de eventos ocorridos no passado, quando seu rei Teseu alcançou a terra das amazonas e conquistou o coração de sua maior rainha: Antíope. Após tal afronta, o tal kyrte (povo livre) liderados por Eleutera, se erguem numa jornada épica de orgulho e vingança contra os gregos.

Apesar de ser um romance histórico – romances fictícios baseados em acontecimentos históricos – A Última Guerreira é baseado no mito das amazonas, “povo” que não tem um registro histórico esclarecedor, mas são associadas a diversas tribos, enquanto na mitologia grega são consideradas como um verdadeiro império. Steven Pressfield recria essa mitologia das mulheres guerreiras, usando como plano de fundo a guerra contra Atenas.

A narrativa intercala o ponto de vistas dos dois personagens, “recriando” a história da época. Pelo ponto de vista de Selene é retratado o estilo de vida das guerreiras, organização social e política, vestimentas, equipamentos, estratégia, filosofia e religião. Enquanto do ponto de vista de Dâmon, nos é mostrada a relação do “povo civilizado” com o tal kyrte, a jornada épica de Teseu – com menção honrosa a Hércules – e a batalha.

Quem conhece Steven Pressfield sabe o banho de sangue que lhe espera nas páginas do romance. A batalha entre o tal kyrte e Atenas ocupa a maior parte do livro e é descrita fielmente, com muita violência e sem nenhum glamour. Quem já leu Os Portões de Fogo, sabe o autor é mestre em narrar as estratégias e dificuldades da batalha, quando a honra dá lugar ao extinto de sobrevivência e mesmo assim não faltam heróis.

A Última Guerreira é um épico grandioso, um gostinho das obras homéricas que ainda refletem nos dias de hoje. Com personagens marcantes e um enredo tocante, A Última Guerreira faz jus as boas e velhas tragédias gregas!

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