Por favor, não deixem a dor regressar

Por favor, não deixem a dor regressar Darlan Hayek Soares




Resenhas - Por favor, não deixem a dor regressar


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MahFrozen 07/06/2020

Por favor, não deixem a dor regressar
Este livro é bem curtinho, contando uma pequena parte da vida de Joel.

Por um lado, gostei muito do livro ter poucas páginas, visto que são poucos os acontecimentos narrados. Mas, pelo outro lado, não gostei muito pois 80% do livro é enrolação.

No começo do livro, encontramos um Joel nervoso, frustrado por não conseguir publicar seu livro. E ele demonstra esse caráter estressado em outros momentos do livro, o que não me fez gostar muito do personagem.

Depois, começamos a descobrir mais sobre a vida dele, como o que houve com o pai, a empresa em que trabalha, sua mãe, suas irmãs. Acho que a parte mais comovente do livro foi quando conhecemos a mãe dele, que acreditei ter sido a personagem mais bem elaborada.

A questão é que somente depois de descobrirmos o que acontece com a mãe dele é que a trama do livro se desenvolve e começamos a achar que encontramos o objetivo final do livro. Mas aí nos enganamos novamente.

As últimas páginas do livro são boas, interessantes e bem escritas. O resto achei pura enrolação muito mal escrita. A todo momento eu ficava olhando as páginas para saber quantas já tinha lido.

O fim, o capítulo final, que consiste apenas em uma notícia num jornal fictício, achei muita petulância. Ninguém gostava do cara e, de repente, puf! Todas as atenções são voltadas a ele. Sim, admito que Joel foi uma espécie de herói no livro, mas a repercussão foi demasiada.

Além do mais, o caráter de Joel fica completamente diferente quando a trama se desenvolve. Era como se o começo do livro fosse outra coisa que eu estivesse lendo, e essa parte fosse realmente este livro e aquele sim fosse realmente o personagem de Joel. Achei muito desconexo.

Mas no contexto a ideia do livro é muito legal, só achei que o autor não conseguiu elaborá-la muito bem. Dei 3 estrelas!
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Nina 06/03/2012

Por Favor, Não Deixem a Dor Regressar
"(...) - As pessoas não aprendem nada minha irmã. As pessoas desaprendem as coisas à medida que crescem. Por que todos acham engraçado tudo que uma criança faz? Porque crianças são puras. Crianças não tem maldade no coração, não invejam, não desejam coisas fúteis(...) Mas ai o tempo passa e o que acontece? Elas vão crescendo e desaprendendo a dar valor ao que realmente importa."

Joel vem de um família pobre e batalhadora. Apesar de todas as dificuldades econômicas, seus pais não deixam que o essencial falte para ele e suas três irmãs, amor. Bernardo, seu pai, trabalha em uma fábrica de tijolos e faz questão de alimentar os sonhos de Joel em ser um grande escritor, até que ele é despedido e passa a fazer qualquer tipo de trabalho braçal para cuidar de sua família, negligenciando sua saúde. Doente e cansado, Bernardo falece prematuramente. Sozinhos, os filhos caem no mundo em busca de seus sonhos.

Anos passam e Joel se vê trabalhando na mesma empresa de tijolos que seu pai trabalhou e sendo explorado da mesma maneira. Seu sonho de ser um escritor falhou e seu livro foi recusado em todas as editoras que ele procurou. Desiludido, ele resolve ir visitar a mãe, que ele não via há tempos e a descobre abandonada pelos filhos e sofrendo com uma doença terminal. Ele reconhece que errou ao fugir do seu passado e tenta se reconciliar com as irmãs e descobre que uma delas se envolveu com drogas e está desaparecida. Coincidentemente, seu patrão o envia para a capital para trabalhar em um orfanato e Joel aproveita a oportunidade para procurar a irmã.

No orfanato, ele se encanta com a pequena Brunella, uma orfã adorável por quem ele vai sentir muito afeto. Porém a menina é sequestrada e Joel vai descobrir que outras crianças também estão desaparecidas. A noite, do seu hotel, ele escuta lamúrias e gritos agoniados e resolve descobrir o que está acontecendo e acaba ligando a origem dos gritos ao rapto de Brunella: um grupo de neonazistas que aterrorizam a cidade.

Eu tive muita dificuldade para ler esse livro, mesmo ele sendo tão pequeno (156 páginas). A narrativa me pareceu meio forçada e nada espontânea e eu demorei para conseguir encontrar um ritmo para a leitura. Os diálogos não me convenceram, pois são formais demais para o estilo informal e meio juvenil que o autor que passar no livro. Ninguém fala assim!

Os personagens são bem caricaturatos: a menina inocente, o patrão cruel, a mãe amorosa, o jovem trabalhador e explorado, etc. e os personagens secundário são pouco explorados. O autor peca na objetividade e deixa várias falhas na história, várias coisas sem explicar. E para piorar, toda a história do sequestro só acontece no final, portanto tem muita enrolação no começo.
A história é até boa, pena que não conseguiu me ganhar...
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Luciane 22/02/2012

É um livro forte, com um final surpreendente e terrível.
Este livro é do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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Lais.Alencar 18/01/2012

O livro começa calmo, focando na vida pobre da família do Joel. As dificuldades são muitas, mas a alegria deles é bem grande e a esperança de dias melhores não se apaga assim tão fácil. Até que o pai e provedor da casa morre! O que já era difícil fica praticamente impossível...

Leia o restante em: http://laisdoce.blogspot.com/2012/01/livro-por-favor-nao-deixem-dor.html
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Glau 21/09/2011

Por favor, não deixem a dor regressar
Joel é um rapaz pobre, mas feliz... Veio de uma família humilde onde seu pai, Bernardo, trabalhava na mesma empresa que ele trabalha hoje, uma fabrica de tijolos.

Bernardo sonhava em poder a sua família, esposa e três filhos, uma casa de tijolos... As crianças sonhavam com esta casa e ansiosos para que este dia chegasse, porém este sonho não foi possível. O pai de Joel foi demitido, pois maquinas foram colocadas em seu lugar, a famosa tecnologia, ele ficou doente e acabou falecendo. Desde então a vida foi difícil para os que ficaram.

A irmã mais velha de Joel se casou com uma homem que a mal tratava, a mais nova entrou para o mundo das drogas e ninguém sabia onde ela estava, a mãe ficou doente, morando sozinha e já nem conseguia mais andar.

Joel escreveu um livro que, por varias vezes, foi rejeitado pela editora... Seu sonho era publicar um exemplar e poder dar de presente a sua mãe, pois ela acreditava que ele ainda seria um escritor de sucesso. Depois de mais uma rejeição ele resolve viajar pra reencontrar sua mãe e descobre a situação que ela se encontra e de suas irmãs.

Infelizmente, logo após este reencontro a mãe de Joel acaba falecendo... Joel é enviado pela empresa à Capital e acaba aproveitando para procurar sua irmã.

Chegando na Capital Joel precisa fazer visitas a um orfanato afim de fazer doação, é quando ele conhece uma garotinha chamada Brunella. Em uma de suas visitas a garota é raptada e com isso ele acaba descobrindo coisas que jamais poderia imaginar.

Durante uma noite no hotel, Joel escuta gritos... Agoniado pelo sumiço da garotinha e de sua irmã ele resolve ir atrás para ver o que está acontecendo e acaba descobrindo coisas terríveis.

www.startread.com.br
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Pah Aleksandra 04/08/2011

Blog Livros & Fuxicos
Por favor não deixem a dor regressar é um livro de narrativa profunda e sentimental, que nos apresenta a Joel, um homem marcado pela simplicidade e pobreza de sua infância, e principalmente pelas perdas não superados de seu passado. A riqueza da história está na complexidade desse personagem, que ao longo do livro demonstra a confusão em que está seu coração, sentimentos contraditórios como, dor, raiva, medo, saudade, amor, carinho e compaixão aparecem constantemente no livro, e a forma com que o autor escreve colabora diretamente para que compartilhemos a profundidade desses sentimentos.

Assim, no início o ponto central da história é o fracasso de Joel, ele não está satisfeito com a sua vida, seu sonho é se tornar um grande escritor, mas todas as suas tentativas de publicação de seu livro falham, e seu atual trabalho é aquele que desde pequeno ele desprezou. O sentimento de frustração faz com que magoas e feridas do passado voltem a assombrar Joel, por isso, nas primeiras 100 páginas do livro mergulhamos por completo no universo desse personagem, de seus anseios, de sua família, na forma com que sua vida está caminhando.

Em uma viagem a trabalho, Joel parte para a Capital, local em que a narrativa muda de foco, chegando ao tão surpreendente ápice do livro. É nesse momento em que novos personagens surgem na história, e que muitos mistérios passam a rondar Joel, levando-o a descobrir um campo de concentração, que seguindo os ideais nazistas, captura os estrangeiros, torturando-os até a morte. Deparamos então, com um Joel corajoso e repleto de compaixão, que se esforça ao máximo, para acabar com esse grupo preconceituoso, contudo, em uma cidade desconhecida é difícil saber em quem confiar e a cada passo rumo à solução do enigma, ficamos ainda mais curiosos para descobrir quem são os verdadeiros responsáveis por tais atrocidades.

Na descrição do campo de concentração o autor não poupa detalhes, as cenas de tortura são profundas e nos deixam refletindo por um bom tempo sobre o quanto o homem é capaz de subjugar seu semelhante, quando motivado por ideais tolos e desumanos. Posso dizer que o final do livro é emocionante, e que até hoje me pego pensando sobre ele, acredito que o autor conseguiu atingir seu objetivo, pois, em uma passagem do texto ele salienta que é muito mais importante que um livro marque um único leitor, do que seja lido por milhares de pessoas, e não signifique nada para elas.

“[...] tire da sua cabeça a idéia de que se tem que escrever algo que todo mundo leia. Do que adiantaria milhares de pessoas lerem um livro seu e depois esquecerem totalmente o que diz, e simplesmente colocarem na lista de apenas mais um livro que leram?”

O único ponto do livro que não gostei foi a ausência de especificação do local (região) e do tempo exato em que a história acontece, a falta dessas informações e a personalidade extremamente brasileira do Joel e de sua família, nos fazem imaginar a história acontecendo em um local nacional, contudo, para mim, a narrativa como um todo não se encaixa em nosso país, talvez pela cultura de nosso povo... Desta forma, conforme lia o livro passei por um conflito interno para imaginar o cenário, que às vezes se parecia com o nordeste brasileiro, já eu outras com os países europeus. Entretanto, esse fato não atrapalha o fluxo da história, que é envolvente e favorável ao leitor.

Sendo assim, posso dizer sem dúvida que o livro "Por favor não deixem a dor regressar" foi escrito sob medida para o leitor que gosta de uma trama misteriosa e reflexiva, que ao final, nos permite meditar sobre nossa sociedade e nossos valores. Livro recomendado!

Para ler essa resenha na integra, acesse:

http://livrosefuxicos.blogspot.com/2011/08/resenha-book-tour-selo-brasileiro-por.html
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Sam 23/07/2011

Books and Other Things - Resenha: Por Favor, Não Deixem a Dor Regressar
“Por favor, não deixem a dor regressar” é um livro fino, com menos de duzentas páginas, por isso o meu primeiro comentário tem que ser: pra quê essa sinopse gigante no Skoob? Porque sério, aí ta contando praticamente o livro inteiro. Anyways... Ainda há mais para descobrir, graças à Deus! –qq.

O personagem principal da história é Joel, um homem simples e honesto que trabalha em uma fábrica – infelizmente -, a mesma na qual o seu pai trabalhou por muitos anos. Ele não gosta de seu trabalho, e na verdade, sonha em ser um escritor famoso. Mas nenhuma editora quer publicar o seu romance, o que o deixa muito triste, já que prometeu para a sua mãe que, um dia, ela teria em mãos um de seus livros.

Leia o resto da resenha em: http://livroseetecetera.blogspot.com/2011/07/resenha-por-favor-nao-deixem-dor.html
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Mari 21/07/2011

"Por favor, não deixem a dor regressar" é um livro marcante, criativo e profundo. Ele conta a história de Joel, um jovem empresário desiludido com a vida, em busca de um sonho: tornar-se um grande escritor. Com frases interessantes e que emocionam, o livro possuí uma mensagem de superação e altruísmo. A leitura vale muito a pena, apesar de ter alguns pontos negativos. O livro tem um final e o desenrolar muito interessantes e pouco previsíveis, o que deu vários pontos positivos ao livro, ao meu ver.
Leia mais em: http://hangoverat16.blogspot.com/2011/07/por-favor-nao-deixem-dor-regressar.html
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Andréa Bistafa 17/05/2011

Essa e outras resenhas em www.fundofalso.com
Joel vem de uma família pobre, porém muito feliz, com pais atenciosos que cuidam e cultivam os sonhos dos filhos. Bernardo, o pai de Joel, é um simples trabalhador em uma fábrica de tijolos, que vem a ser substituído pelos avanços da tecnologia. Desempregado e temendo o futuro, vem a falecer por negligenciar a própria saúde. Agora os filhos sem seu herói, caem no mundo em busca de suas próprias realizações.
Anos se passam e Joel hoje trabalha para o mesmo homem que causou indiretamente a morte de seu pai. Se torna um escritor frustrado diante das inúmeras rejeições de seu livro pela editora mas ainda sonha em coloca nas mãos de sua mãe o exemplar publicado.
Sob o anseio de rever sua esquecida mãe, deixa tudo de lado e viaja ao seu reencontro. Infelizmente, abandonada pelos filhos, sem querer atrapalhar a vida dos mesmos, sofre calada com uma doença terminal.
No leito de morte de sua mãe, Joel reconhece que errou em ter fugido de seu passado, reaproxima-se de uma de suas irmãs e vem a descobrir que a outra irmã perdeu-se no mundo das drogas.
Logo surge uma oportunidade a Joel: viajar para capital à trabalho. Juntando o útil ao agradável parte em busca da irmã.
Paralelamente, Joel faz visitas ao orfanato local, a fim de fazer supostas doações em nome da empresa em que trabalha, conhecendo a pequena Brunella, por quem vai desenvolver afinidade e afeto. O que ele não esperava era pelo rapto da menina e descobrir que muitas outras já haviam sido raptadas e ainda estavam desaparecidas.
Hospedado em um hotel barato, Joel assusta-se e sofre durante as noites onde ouve gritos e lamurias. Não podendo mais suportar aquela agonia, parte em busca da origem das gritos e acaba ligando os pontos entre os raptos.

O escritor nos emociona em vários trechos desse belo livro, sua escrita leve e de fácil entendimento ajuda a leitura fluir com rapidez pelas suas breves 156 páginas. Repleto de passagens bonitas e tocantes, com mensagens que trazem muito a nos acrescentar.

"(...) - As pessoas não aprendem nada minha irmã. As pessoas desaprendem as coisas à medida que crescem. Por que todos acham engraçado tudo que uma criança faz? Porque crianças são puras. Crianças não tem maldade no coração, não invejam, não desejam coisas fúteis(...) Mas ai o tempo passa e o que acontece? Elas vão crescendo e desaprendendo a dar valor ao que realmente importa."

Darlan peca na objetividade, explorando muito poucos os personagens e a estória. Deixa várias falhas, onde não explica alguns fatos. Essa trama poderia ser muito mais desenvolvida, pois a idéia é excelente e original.
Também não gostei dos diálogos que em certos momentos, vai contra a escrita contemporânea. Muito certinha e até mesmo quadrada, muitas vezes acaba tirando a vida e a espontaneidade dos personagens.
No geral é um ótimo livro, com uma bela mensagem. Nos deixa algumas coisas a desejar, mas não comprometem o prazer de sua leitura.
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M. Scheibler 28/04/2011

Com um vocabulário simples e objetivo, o autor nos dá uma amostra do sofrimento de milhares de pessoas que passaram pelas mãos de tiranos no passado.

Um jovem humilde torna-se heroi ao salvar muita gente de torturas realizadas por "humanos" que resgataram uma ideologia que tanto nos envergonhou durante a II Guerra Mundial. O título da obra expressa bem o que devemos fazer hoje em dia: evitar que episódios assim se repitam.
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Ka Wozniak 21/04/2011

Resenha no Blog Cinco das Artes
http://www.5dasartes.com.br/2011/04/hint-book-15-resenha-tripla.html

Um livro bem emocionante, bem escrito e que nos mostra realmente o que algumas pessoas são capazes de fazer por preconceito e egoísmo!
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Mania de Ler 21/04/2011

Por Favor, Não Deixem a Dor Regressar
O livro conta um pouco da história de Joel. Começamos com sua infância pobre, porém muito feliz. Joel vive no interior, em uma casa muito pobre, junto com os pais e suas três irmãs. Apesar das dificuldades a alegria reina, e o maior sonho de todos eles é conseguirem uma casa de tijolos.
O que as crianças não sabem é que esse sonho está cada dia mais distante, afinal o progresso chegou a pequena fábrica de tijolos e o pai de Joel não é mais necessário por lá.
Desempregado e doente, ele tenta manter a alegria no lar ao mesmo tempo em que busca um novo emprego. Mas as coisas não acontecem como ele espera, a morte, impiedosa como sempre, bate a sua porta e o leva embora.
A família não perdeu apenas o pai, mas também a inocência e a alegria.

Os anos passarão e iremos reencontrar Joel agora adulto, trabalhando na mesma fábrica onde o pai havia trabalhado.Sendo muito infeliz e vendo os anos passarem sem nada conseguir nessa vida e sonhando em ser escritor. Vendo seus textos serem rejeitados, infinitas vezes, por diversas editoras.

A mãe continua vivendo na antiga casa, e a muito já deixou de sonhar com a casa de tijolos.
Ela está muito doente e a única coisa que gostaria era poder rever todos os filhos antes da morte chegar.
Entretanto a morte não tem compaixão por nada e por ninguém, e nem mesmo esse simples pedido é atendido. Joel que a muito não tempo não via a mãe e as irmãs era o único presente ao seu lado neste momento. Ele então fica sabendo que sua irmã Alice sofre nas mãos do marido, Bárbara está desaparecida e Camile está de partida para outro país, onde ganhou uma bolsa de estudos.

Ainda de luto e sofrendo muito, Joel é enviado a capital por seu patrão, para selar um acordo nada ortodoxo com o prefeito do lugar.
Acaba instalado em uma pousada nada comum e escuta gritos de agonia e desespero durante a noite. Sua curiosidade aumenta a cada segundo. O que afinal estaria acontecendo?
Sua visita a capital, incluem também conhecer o orfanato local e fazer uma doação em nome da fábrica para ajudar essas pobres almas.

Essa visita foi algo que agradou demais Joel, o fazendo muito feliz. O sorriso de cada uma delas enchendo de alegria seu coração destruído. Mas quando uma delas desaparece misteriosamente, e um bilhete de cunho racista e deixado como única pista, ele tem certeza que precisa agir antes que seja tarde demais.
Mas nem mesmo em seus piores pesadelos, Joel poderia imaginar o que se seguiria. Em meio a capital, um grupo extremista mantinha um campo de concentração nos mesmos moldes dos usados pelos nazistas na Segunda Guerra, e é lá que ele encontrará a pequena órfã desaparecida.

Agora é o momento crucial da vida de Joel. Fingir que nada sabe, nada viu, e voltar para sua pacata cidade ou descobrir uma forma de ajudar aquelas pobres almas que vivem um terror a muito julgado instinto?

Um livro surpreendente. O autor não se importou em detalhar o lugar onde os fatos se passam. Na verdade, em momento nenhum ele cita o nome da cidade ou da capital. E entendi que essa era uma forma de dizer que o que acontecia ali poderia acontecer em qualquer lugar.

Fiquei com lágrimas nos olhos ao imaginar a pureza dos sonhos daquela família. Apenas e tão somente uma casa de tijolos. Eles não queriam riqueza, não queriam mais nada. Apenas uma casa que não ameaçasse o tempo todo desabar sobre suas cabeças.
Percebemos também no livro a pureza do amor das crianças e uma fala de Joel tocou meu coração:

-Aprender? As pessoas não aprendem nada, minha irmã. As pessoas desaprendem as coisas à medida que crescem. Por que todos acham engraçado tudo o que uma criança faz? Porque elas são puras. Riem de coisas simples, se encantam quando vêem um passaro, dão gargalhadas quando estão diante dos pais, sabem que ali está toda a segurança e felicidade que precisam. Mas aí o tempo passa e o que acontece? Elas vão crescendo e desaprendendo a dar valor ao que realmente importa. Começam a ter vergonha das coisas que antes faziam, às vezes sentem vergonha até mesmo dos pais.

É essa perda de valor, do que realmente importa, que é capaz de transformar as pessoas e fazerem com que se achem melhor que os outros. Superiores. Puros. E com isso nasce a intolerância e o preconceito para aquilo que elas não entendem. E perceber que isso tem acontecido cada vez mais cedo, doeu em minha alma. Afinal as criança perdem sua inocência cada vez mais cedo.

Quando Joel descobre o campo de concentração, meu coração se apertou de tal forma, que eu só conseguia pensar: Será que isso pode mesmo voltar a acontecer?
E por mais que me doa falar, sim, acho que isso pode voltar a acontecer. Resta saber qual será nossa posição diante de algo dessa natureza. Iremos ficar inertes ou iremos reagir?
Nos esconderemos no casulo de nossa suposta segurança, ou colocaremos nossa vida em risco para um bem maior?

Confesso que senti falta do autor ter explorado em pouco mais alguns personagens, como, por exemplo, as irmãs de Joel, Afinal ficamos sem saber ao certo o que acontece com elas. Mas ao mesmo tempo eu entendi que esse não era o foco do livro. O foco era nos lembrar do terror de algo que aconteceu e manter acesa a chama da indignação, nos forçando assim a manter os olhos abertos para impedir que algo desse tipo volte a ocorrer. Não podemos nos dar ao luxo de esquecer. É preciso sempre lembrar, pois o esquecimento é o primeiro passo para a negação.
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Tays 20/04/2011

Por favor, Não deixem a dor regressar
Joel era uma pessoa de família pobre, os pais sempre tiveram dificuldades, mas nunca deixaram as crianças perceberem, o pai dele era humilhado em seu trabalho pelo patrão. Depois que o pai morreu e as dificuldades aumentaram. As crianças cresceram e a família unida se separou. Joel desde criança tivera o sonho de ser um grande escritor. Uma editora lhe enviou a mensagem de que não iria publicar seu livro ele foi até a casa de sua mãe, estava muito triste, mas não poderia deixar a mãe perceber pois ela era uma das admiradoras de seus textos, chegando lá viu que ela estava muito fraca e tinha uma doença incurável. Joel perdeu sua mãe e ficou alguns dias sem ir ao trabalho (era o mesmo trabalho de seu pai, ele também era humilhado) e como castigo o patrão disse a ele para ir a capital em um orfanato de lá, logo que chegou a capital encontrou uma livraria. Jonas, o dono da livraria, deu então a Joel um de seus livros preferidos "Orgulho e preconceito" Joel disse a Jonas que o sonho dele era ser um escritor famoso, então Jonas lhe disse que para ser escritor não deve apenas sonhar com o sucesso e sim se expressar através dos livros, pois vários escritores famosos, como Shakespeare, não sonhavam com tanto sucesso, apenas expressava o que sentia em seus livros. A pensão em que Joel ficara era horrível e toda noite ouvia gritos que o deixava muito preocupado. A mulher que trabalhava nessa pensão nunca deixava Joel vê-la, e dizia que ele estava ouvindo coisas, pois ela não ouvia nada. Ele foi ao orfanato um dia depois que chegou a capital, se identificou com todas as crianças principalmente com Brunella. No segundo dia em que Joel foi ao orfanato Brunella desapareceu, mas onde ela estava? Joel decidiu investigar. Ela fora raptada por nazistas... E Joel foi tentar acabar com isso...

Uma história tocante mostrando o preconceito!
Um livro muito bom! Recomendo!
Priscilla 14/01/2011minha estante
O livro realmente parece ser emocionante!
Mais um ponto para os autores nacionais! =)


Tays 14/01/2011minha estante
É bem emocionante sim...
Os autores nacionais estão melhorando cada vez mais *-*




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