Caique91 31/01/2024
Surpreendente
Não conhecia a autora, também psicanalista. Concordo com ela em diversos pontos do livro e acho que a maior contribuição aqui é a crítica a forma como a depressão é tratada.
O respeito a subjetividade e a expansão dos lugares onde o sujeito pode discursar sobre seus conflitos é o caminho. Acredito em uma visão da depressão baseada na perspectiva psicanalítica que olha as demandas clínicas do sujeito a partir de viés como "aquilo que ficou".
O mundo é depressor. O sujeito sangra, chora, ganha, perde, se cura e machuca outra vez, arrisca, ama, é rejeitado..., é como se fosse rasgado, amassado, triturado e tudo dentro de um laço de repetição.
A psicanálise é uma ferramenta de destaque nessa bravata.