Um certo capitão Rodrigo

Um certo capitão Rodrigo Erico Verissimo




Resenhas - Um Certo Capitão Rodrigo


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Heloísa Delfino 15/03/2024

Obra-prima!
O livro é daqueles que te prende do início ao fim. Foi o livro que escolhi para retomar meu hábito de leitura e não me arrependo nem um pouco. Érico é tão detalhista, é tão perspicaz que transforma a história em algo vívido de uma forma linda! O livro enriquece o vocabulário e as vezes até te faz sentir analfabeto kkkk Livro com reviravoltas, personagens bem construídos, narrativa concreta e um bom recurso para aprender um pouco mais da história do Brasil.
Queria que o livro fosse muito mais reconhecido e exaltado, merece todos os aplausos e comentários positivos.
Recomendo sem pensar duas vezes.
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Clara.Duarte 11/03/2024

Um certo capitão rodrigo - érico veríssimo
O livro é lindo, o capitão rodrigo no começo do livro é um homem que apesar de boêmio, é admirável e bibiana terra é encantadora.

"havia pessoas viciadas em pitar cigarro ou cachimbo, pessoas viciadas no jogo de cartas ou na bebida. O vício dela era Rodrigo."
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procrastiwalter 06/02/2024

Uma visita aos processos históricos gaúchos
Livro curto e de fácil leitura, mas contém algumas palavras pouco usadas hoje em dia. Um certo capitão Rodrigo faz parte da saga O tempo e o vento.

Logo nas primeiras páginas, o livro me pegou e fiquei com vontade de ler Ana Terra. Em um certo capitão Rodrigo, vemos a chegada de Rodrigo e sua vida no povoado de Santa Fé, no Rio Grande do Sul, na primeira metade dos anos 1800, onde vemos alguns acontecimentos históricos como parte do cenário do livro, em especial, a revolução farroupilha toma um grande papel.

Recomendo a leitura, mas ela pode incomodar. Os personagens são frutos de seu tempo e local. Muitas coisas que acontecem no livro, vemos como um absurdo hoje em dia, em grande parte do país, mas acredito que pode ainda ser parte da realidade de uma parcela da população brasileira nos lugares mais inacessíveis ao poder público e com grande desigualdade social.
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Jandira.Antunes 31/01/2024

Só era pra eu ler mas me apaixonei
Leiam vale a pena
Erico Verissimo (1905-1975) foi, e é, um dos escritores de maior sucesso neste país. Há boas razões para tal. Em primeiro lugar, a sua ampla visão histórica e social, particularmente do Rio Grande do Sul, o Estado onde nasceu e viveu. Depois, a sua extraordinária capacidade narrativa. Por últi- mo, mas não menos importante, o seu dom de criar personagens.
Acompanhamos a trajetória de Rodrigo Cambará, veterano guerreiro, que, em 1828, surge a cavalo, cabeleira ao vento, violão a tiracolo no fictício povoado de Santa Fé. Chegado ao jogo, à bebida e a mulheres, é uma figura desafiadora, que destoa dos pacatos moradores da vila, governados com mão de ferro pelo tirânico coronel Ricardo Amaral Neto.
Mas Rodrigo não sairá dali, apaixonado que está por Bibiana, filha do rude Pedro Terra e cortejada por Bento Amaral, filho do coronel Ricardo, que assim tem uma razão a mais para não gostar do forasteiro Rodrigo, que sempre enfrentou com destemor o desafio de matar ou morrer, e não recuará - o resultado é uma história que prende e fascina o leitor (a cena do duelo entre Rodrigo e Bento é antológica).

Rodrigo Cambará corresponde à imagem clássica do gaúcho, destemido, aventureiro, mulherengo, mas também autêntico e generoso. Erico, porém, estava atento ao estereótipo, à caricatura; seu personagem é complexo, con- traditório. O autor não nos fala só do Rio Grande do Sul. Ele nos fala da condição humana. Por isso, Um Certo Capitão Rodrigo é grande literatura.
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AlAcia61 31/01/2024

Ah, legalzinho
Livro velho? É
Romance de época? É (pra alguns é legal, pra outros não)
Mas eu juro que dá pra ler.

O cara luta pelo o que ele acredita, luta pelas coisas que ele tem. É corajoso e um homem que respeita a mulher. Resumindo: homem dos sonhos.
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Clauclau/Eu leio sim e daí 25/01/2024

Um Certo Capitão Rodrigo
De um lado o sentimento abusivo e autoritário,
Do outro a submissão e a espera.

Um enredo com uma aura melancólica e ao mesmo tempo alegre, mas sempre com uma atmosfera de ataque e desconfiança. Capitão Rodrigo consegue despertar vários sentimentos, mas acredito por ser um personagem com atitudes controversas e complexas, amei, odiar o capitão em certos momentos. Quanto Bibiana, consegui entender até mesmo o seu silêncio, que ficava empregnado em certas cenas, o olhar triste e angustiante de uma mulher que precisava ser surda para as novidades carregadas de maledicência que chegavam até ela referente ao seu marido. Uma personagem com atitudes tocantes e resoluta. Mas feliz ao seu modo.
Realmente, Érico Veríssimo foi um ótimo contador de história. Gostei incrivelmente do enredo, com suas nuances em cada passagem.

Recomendo.
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Teremrl_ 13/01/2024

Comecei o livro encantada pelo Capitão Rodrigo, depois fiquei com muita raiva dele, mas não terminei o odiando, é um personagem interessante, me identifiquei muito com Pedro Terra, somos melancólicos ?
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HelenAndrade 13/01/2024

Um certo capitão Rodrigo de Érico Verissimo é um livro interessante e envolvente. A escrita do autor é cativante e a história prende a atenção do leitor. Embora algumas palavras possam ser um pouco difíceis de entender no início, isso não impede que a leitura seja rápida e emocionante. O personagem do Capitão Rodrigo pode causar raiva em alguns momentos, mas isso faz parte da complexidade da história. No geral, é um livro que vale a pena ler, especialmente para aqueles que gostam de tramas cheias de reviravoltas e momentos emocionantes.
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Lenir 29/12/2023

A leitura flui muito rapidamente. A história é interessante e tem como pano de fundo a Revolta Farroupilha. Os personagens são muito bem construídos. O Capitão Rodrigo, que seria o "mocinho" da história, dá muita raiva em certas passagens, especialmente para o nosso olhar do século XXI, em perspectiva crítica ao machismo característico do século XIX. Pedro Terra, Bibiana e Padre Lara, são personagens ótimos até nos silêncios que fazem.
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maryelli0 20/12/2023

Érico, você me faz amar cada vez mais a literatura nacional.
Espetacular, a palavra que resume a genialidade do Veríssimo. A forma como os livros (Ana Terra e Um Certo Capitão Rodrigo) conversam, um diálogo realista e natural.

Honestamente, se esse livro fosse publicado hoje e alcançasse as bookredes, seria facilmente colocado ao lado de vários romances comerciais que abordam o romance da mesma maneira. A diferença é que o Érico consegue colocar o regionalismo gaúcho com muita marca temporal dos períodos do Império e do início República na narrativa. De uma forma tão magnífica, que se torna leve, uma leitura repleta de informações históricas.

Eu amo ler a escrita do Veríssimo, não consigo largar o livro, e quando eu largo só penso no momento em que vou poder ler novamente.

Deem uma chance para esse livro, e para os outros do autor. É de se apaixonar. ?

(Toda vez que venta, só consigo lembrar de Ana Terra. Estou curiosa para descobrir no dia a dia o que me marcou nesse livro)
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Henrique Fendrich 19/12/2023

Há toda uma "mística" por trás de Erico Verissimo, que geralmente se justifica - o homem era realmente fora de série, um excepcional contador de histórias e desenvolvedor de personagens, e isso tudo mantendo uma linguagem simples e livre de ornamentos desnecessários.
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Cartola de Bigode 20/10/2023

Viciante.
Um Certo Capitão Rodrigo é a minha terceira leitura escrita pelo Erico Verissimo, e meu amigo que história! O jeito que ele conduz a trama é de deixar viciado na leitura. Passamos por momentos importantes na vida dos personagens e mostra como eles vivem em relação as turbulências políticas da época.
O mais impressionante é o quão carismático e babaca é o capitão Rodrigo, personagem realmente incrível de divertido e sacana.
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Kellbet 04/10/2023

O famoso badboy. Só que ao contrário da moto ou carrão, ele aparece de cavalo e violão.
Me torci inteira pensando 'é agora', 'não vai prestar', e por aí vai.
Livro envolvente e emocionante.
O coração salta a cada episódio de confusão ou perigo.
Muito gostoso de ler. E eu fiquei com a impressão dos olhos do capitão serem claros. Mas não lembro se foram mencionados.
Acho que construí o personagem mentalmente assim. (Risos)
Adorei!
;)

site: https://kellbet.blogspot.com/
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gmarquez 09/09/2023

Um Homem Impossível.
Buenas e me espalho! Capitão Rodrigo chega trazendo novidades pro povoado de Santa Fé assim como Veríssimo traz conhecimento histórico e críticas sociais para os leitores de sua obra.
A leitura é muito tranquila e fluída, o leitor se prende a história como um todo, a construção de todos os personagens, além do protagonista, levam em consideração tantas camadas que torna o livro genial.

Elogio em especial a profundidade do autor ao escrever sobre a arbitrariedade do coronel e a "cumplicidade" do vigário ao se omitir, dominação essa que se mostra tanto na forma moral como no mundo físico (seja mantendo controle por homicídio ou por simplesmente confiscar gados/colheitas da população), não só para com a população como as "alfinetadas" do autor quanto a escravatura.
Fiquei fascinada com esta forma de me aproximar da história dos gaúchos, reconhecendo até mesmo a influência da língua espanhola no dialeto, em relação aos personagens, pouco se diz sobre a força da família Terra, que apesar de não ser explicitamente ousada como o Cambará, teve sua forma única de resistência. Faço menção também a como a vida é observada, apesar das dificuldades e sofrimento do povo, as nuances do quase morte, da morte e principalmente de viver em injustiça, mas tudo observado com humanidade, o contentamento com coisas simples, destaco este ponto como uma agradável reflexão sobre a existência...

Trechos Marcados:

"Ora... Eu sempre digo, se é contra o governo podem contar comigo."

"Sei que sou meio esquentado e às vezes falo demais. É que gosto muito da vida."

"Ao ver as coisas do marido - o uniforme, a espada, a medalha-, sentiu que quem tinha mais forte a marca de Rodrigo era ela mesma. Tinha-a em todo o corpo, como que feita a fogo."

"[...] desejou morrer naquele momento, morrer porque temia que no futuro essa felicidade acabasse."

"— Mas o mundo não é o que a gente quer — disse ele, quebrando o silêncio. — É o que é.

— Eu sei o que ele é. Mas a gente não deve se entregar. Deve lutar para conseguir as coisas que quer. Não há muita gente disposta a dar. Às vezes é preciso tirar à força."

"Um dia essas mudanças hão de fazer-se."

"Não tinha meio-termo: com ele era risada ou choro, beijo ou bofetada, festa ou velório."

"Mas no fundo achava que luto era uma bobagem. Afinal de contas para ela o marido estava e estaria sempre vivo. Homens como ele não morriam nunca."

Obs: Minha opinião descrita não leva em consideração o filme "O tempo e o vento" porque não o assisti e não há menção de críticas óbvias como machismo e racismo tendo em vista que infelizmente eram a realidade da época.
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