A Revolta de Atlas

A Revolta de Atlas Ayn Rand




Resenhas - A Revolta de Atlas


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Clara T 24/12/2021

Quase uma alucinação Coletiva
Não sei quem é mais louca, a autora ou os personagens. Fui motivada a fazer a leitura, mas em cada página que avançava, persistia a dúvida.
O primeiro volume, chamado Não Contradição é uma contradição por si só. Seguimos a discussão política da herança da Taggart Transcontinental, empresa ferroviária. A Presidência é de James, mas o controle operacional é de sua irmã Dagny. E então vemos também as dificuldades de outros industriais e suas histórias. E a todo momento percebemos que existem duas realidades, a dos adeptos dos interesses sociais e a dos adeptos dos lucros. Mas na verdade o que todo mundo quer é se dar bem. E os considerados adeptos dos lucros tendem a serem honestos para ter vitórias justas. Enquanto que os adeptos dos interesses sociais, no fundo só querem se dar bem e tudo o que dá errado não foi culpa deles. É quase como uma realidade alternativa. 90% da população é parasita.
Quase loucura total. Onde vamos chegar, não faço ideia. O que sei é que a autora tentou demonstrar a importância de agir pela razão e priorizar o racional. Essas políticas populistas, falsamente disfarçadas de interesses sociais são satirizadas quase ao ridículo.
Rommane 13/11/2022minha estante
Incrível como as mentes são diferentes! Em nenhum momento vejo os interessados nos interesses sociais como parasitas? eu vejo como parasitas reais os personagens principais que buscam tanto dinheiro mas sem um objetivo real são desprezíveis! Não digo que cada um dos grandes mereça o seu mérito mas todas as normas impostas faziam mt sentido, um país totalmente desnivelado onde empresas lucram e disparam enquanto outras sofrem com falta de recursos? Até mesmo num sistema capitalista a falta de recursos vai ter que ser bem administrada em um futuro ou sistema não funciona.


Clara T 15/11/2022minha estante
Apesar de ser uma resenha, não coloquei que os adeptos dos interesses sociais são parasitas, foi a autora, e está na sinopse. A analogia utilizada chega a ser alegórica na sua forma de expor os personagens de forma unilateral, mostrando apenas o lado que convém. Mas é ignorância entender que a intenção era ressaltar o capitalismo. Caso tenha conseguido chegar ao terceiro volume, deve ter percebido que a comunidade utópica formada pelos desaparecidos é organizada de forma sustentável sem o uso de dinheiro, portanto não é uma organização capitalista. E os desaparecidos não são apenas os industriais ou banqueiros, detentores dos meios de produção, são também acadêmicos que exploram o estudo da sociedade. Enfim, cuidado para não deixar a sua ideologia de vida interferir na sua capacidade de discernimento. E a minha opinião sobre o livro, e a filosofia da autora não quer dizer que eu concordo com o ponto de vista dela. Como coloquei, parece uma realidade alternativa.




mardegan 23/03/2021

Sacuda os ombros
O que você faria se todo seu esforço, todo seu resultado, tudo aquilo que você produziu, mediante indiscutível mérito pessoal, fosse aos poucos usurpados de você por aqueles que nada produzem e apenas arrumam uma forma de se beneficiar do trabalho alheio?
A Revolta de Atlas mostra que em um mundo sem princípios e comandado por saqueadores nada pode prosperar. A população é aos poucos alienada com a ideia de que todo esforço intelectual é inútil, que nada é absoluto, que tudo tem que ser em prol de um objetivo maior, para o bem comum. Enquanto isso os saqueadores estabelecem acordos com quem detém o poder, de modo a se aproveitarem da melhor maneira da situação.
Alguém incorfamado com deplorável situação a que se chegou resolve estabelecer um plano de contingência, pouco a pouco as pessoas produtivas vão sumindo, restando apenas aqueles que não tem competência para o trabalho, que se escondem sob o manto de desculpas e vitimismo criado pelas mais “capacitadas” autoridades do momento. O resultado? Colapso total do sistema, a sociedade desmorona e a fome impera.
Uma das principais lições que a autora descreve no livro é que não basta precisar para ganhar, a necessidade não pode superar a capacidade, a razão deve prevalecer sobre a emoção, o coletivismo só beneficia aqueles que estão no poder.

Enquanto houverem pessoas capazes de produzir, de pensar, de solucionar problemas, haverá saqueadores da mente, da razão, saqueadores que se aproveitarão da sua capacidade para triunfarem, que estarão montados em suas costas, sugando toda sua produtividade, até seu exaurimento total, para então mudarem de vítima. A resposta da autora para isso? Sacuda os ombros, derrubem os chupins das suas costas, não colabore com o sistema deles, revolte-se contra eles.
Logicamente que o livro abordas muitas outras questões importantes, mas ele é extenso demais para uma breve resenha, o importante é que sempre se escolha a razão em detrimento ao resto, seja egoísta no bom sentido, lute para viver, queira estar vivo, não deixe que os usurpadores matem você aos poucos.
Suellen.Alves 23/03/2021minha estante
Excelente resenha. Deu vontade de ler!


mardegan 23/03/2021minha estante
não vai se arrepender! corresponde bastante aos dias atuais.




Athos 18/12/2023

Impactante
O livro mais impactante de 2023. Prevejo que lembrarei muito dessa obra pelo restante da vida pois, infelizmente, o mundo do livro tem muitas similaridades com a realidade, além de muitos paralelos certeiros da autora.
Apresenta elementos de filosofia, economia, e mistério (que me prendeu bastante).

A obra desperta reações encaloradas no leitores em razão da filosofia da autora conseguir desagradar tanto religiosos quanto indivíduos com opiniões coletivistas, ou seja, abrange assuntos que afetam muita gente.

Ayn Rand foi capaz de criar uma história distópica (mas não tanto) em que desenvolveu e explicou sua filosofia através de discursos e diálogos de personagens. Teve sucesso em evidenciar os erros, falácias e hipocrisias de políticos e indivíduos que utilizam justificativas em nome do coletivo para comandar todas as esferas do sistema.

Em se tratando de pontos negativos, não gostei dos relacionamentos construídos. Além disso, o livro poderia ser menor. Há passagens que não adicionam muita coisa, porém, pode servir de contextualização e aprofundamento.

Por fim, foi uma baita leitura. Estava com boas expectativas há bastante tempo e isso não atrapalhou.
Recomendo a leitura a todos, a leitura não é difícil e a história é boa.

Quem é John Galt?
Elo 18/12/2023minha estante
boa review, pelo o que foi comentado instiga a ler o livro!


Rogéria Martins 18/12/2023minha estante
Boa resenha!!




Bonifax 15/02/2022

Meu Livro Preferido, sem discussão!
A insistente indicação de Henrique Bredda sobre esse livro me fez querer lê-lo. O livro trata de forma impressionante uma série de temas do dia-a-dia e da sociedade, desvendando muitas coisas que "não fecham a conta" ou que eu questionava, pois não me descia a garganta. Ayn Rand, mais atual do que nunca, desmascara questões discutidas ha séculos de uma forma muito objetiva: buscando a verdade através da racionalidade e da lógica. Vale ressaltar a história muito bem escrita, onde a autora viaja profundamente na emoção dos seus personagens, nas características físicas e no ambiente, permitindo que se mergulhe na história. A ideia da escola de pensamento Objetivista fica perfeitamente clara através de uma história emocionante, sem entrar em termos técnicos e difíceis de entender. Ao longo da minha vida desejo lê-lo ainda muitas vezes mais. Uma obra prima!
Larica 15/02/2022minha estante
Finalizei o livro com o mesmo pensamento, tenho que lê-lo muitas vezes mais... obra prima atemporal e necessária, principalmente hoje em dia com os discursos "lacradores" que não fazem sentido algum, onde uma grande maioria escolhe abandonar o racional e a lógica e depois não entendem porque o mundo está como está! ??




thirdozinho 13/01/2021

pior que bater na mãe
eu li esse livro em 2016, achando que seria algo relacionado ao jogo Bioshock (uma obra prima). triste erro.

o livro é uma masturbação ao livre mercado e aos ricos. a narrativa não se sustenta, os personagens são patéticos e risorios e a filosofia embutida é barata e fracassada.

o mais curioso é que na época que li o mesmo, ainda era de direita e defendia o mercado como tal. talvez ver como os seus pensadores e defensores são péssimos seja uma das razões por eu ter mudado de opinião.

passe longe dessa porcaria, mesmo você sendo um ultraliberal!

obs.: no fim das contas, Bioshock é uma crítica sutil a esse livro e sua visão de mundo
BiolaBlues 27/08/2021minha estante
Você leu o livro inteiro mesmo?




mila antares 28/02/2015

Leitura inspiradora.
A revolta de Atlas é um hino às ideias, ao trabalho, ao empreendedorismo, à inovação.
Um texto incrível, que não à toa, é considerado o segundo livro mais influente nos EUA.
Com visão de mundo, com sincera defesa do sucesso produzido e espalhado pelo seu trabalho.
A protagonista é dentre aqueles que realmente carregam o mundo nas costas, uma heroína pressionada por todos os lados, lutando contra um governo corrupto, falta de mão de obra qualificada e matéria prima, e injustiças e ideais tacanhos e perversos que premiam a ineficiência e o atraso. Muito pano para manga para discussões.
É excelente!!
Debbie 06/04/2017minha estante




Mari 29/07/2015

Resenha Completa
De início não estava muito animada para a leitura deste livro. Ele não é nem tão antigo assim em termos de última edição (2010) e já me foi considerado uma leitura completamente atual, inovadora, envolvente, surpreendente. Imagina se levássemos em consideração o fato de ter tido sua primeira publicação em 1957!?

Este livro chegou ao Brasil pela primeira vez apenas 30 anos depois, com o nome de 'Quem é John Galt?', uma pergunta que será muito encontrada ao longo deste volume e que me agoniou desde sua primeira aparição. Com seu "novo nome", retorno às origens do nome em inglês Atlas Shrugged, não havia como compreender a importância dessa pergunta para o contexto que nos estava sendo apresentado, mas mesmo assim ela gritou aos meus olhos e imediatamente quis saber a resposta.
Consegui o milagre de esperar 114 páginas. Até que meu personagem favorito, Francisco D'Arconnia, a pronunciou. Nesse momento eu tive certeza que havia algo mais, não resisti e fui procurar nos sistemas de busca da internet. Se fiz certo ou errado tomando essa iniciativa, não sei. Só posso garantir que a descoberta para a resposta mudou um pouco a minha visão da história, tirou um pouco do segredo, mas também a tornou ainda mais densa e maravilhosa.

" Nada pode tornar moral a destruição dos melhores. Não se pode ser punido por ser bom. Ou pagar por ter sido hábil."

D'Arconnia não começou sendo meu personagem favorito, ele se tornou a partir no momento do "fracasso" das minas. Até ali eu tinha como favorita Dagny e, como ela, não entendia a mudança gigante que havia acontecido com esse personagem. Mas o fracasso da Mina a levou a pensar e eu pensei junto. Infelizmente ela não chegou à mesma conclusão que eu... ou chegou, mas não se permitiu acreditar. Francisco é um gênio, em todos os sentidos e vibro cada vez que seu personagem aparece e solta alguma peça para o quebra cabeças que é esse livro.

A Revolta de Atlas é contado todo com narrador em terceira pessoa. É uma mistura entre narrador onisciente, nos transmitindo, inclusive, os pensamentos dos personagens e seus sentimentos mesmo que não expressos, com narrador testemunha, não nos contando mais do que o que está acontecendo em determinadas cenas e o que os personagens "principais" que delas participam tem como saber; dessa forma o maior segredo do livro não é revelado.

Que segredo é esse? Também não sei ainda. Acho que precisaremos ler os três volumes pra descobrir, mas começo a suspeitar.

"O declínio da liberdade de um país é o declínio de sua prosperidade."

O livro nos apresenta uma sociedade distópica, onde quem trabalha duro e faz fortuna em cima única e exclusivamente de competência é visto como explorador ganancioso. Os políticos e a elite mais bem vista da época é fã da doutrina de que "todos devem ter igualdade de oportunidades e se você se destaca como 'melhor' deve pedir desculpas por estar, até certo ponto, ressaltando a falta de capacidade de um ser humano igual a você".

Com esse pensamento, o governo persegue os grandes empresários, limitando suas possibilidades de evolução e os pintando como "maus" e "gananciosos, que não querem dividir suas riquezas com pessoas não produtivas por pura falta de humanidade no coração".

A frase que mais me deu asco, amplamente utilizada por essa "elite" boazinha é "amar o outro por que merece não quer dizer nada, você deve amá-lo justamente porque ele não merece ser amado. Pagar um bom salário a quem faz por merecer não quer dizer nada, mas pagar um bom salário ao improdutivo é ter amor no coração e consciência cívica, porque ele não merece e mesmo assim você deu". Com base nessa premissa o governo vai afundando cada vez mais os bons empresários e levando toda a nação à miséria porque a maior parte dela resolve ser improdutiva. Afinal, pra que produzir?

Um livro que te tira do chão, sacode toda a poeira que havia acumulado no seu ser com a preguiça e te obriga a enxergar a lógica da vida e se mexer. Um livro 10 estrelas para mim (sim, eu sei que a pontuação máxima é 5 estrelas, mas porque me limitar se posso dar mais!? 10 estrelas será! E se você não entendeu meu questionamento, leia o livro que entenderá!)

Bem, a resenha completa é essa, mas no blog existe um "extra história" com 04 curiosidades sobre a obra caso queiram ver.

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/07/resenha-revolta-de-atlas-voli.html#more
Julio.Cesar 29/08/2017minha estante
"Nada pode tornar moral a destruição dos melhores".Bom se tem ,no Brasil alguém tentando tornar moral a destruição de melhores (eu entendo essa palavra em um sentido e provavelmente quem pensa assim provavelmente entende outro...)são vocês ,esses raciocínios toscos só servem pra massagear o ego de alguns,nesse país.Afinal ,dizer que o princípio da competição é a regra e só vencem os mais capacitados é fácil ,pra alguns ,mas tente estudar nas escolas publicas do Brasil ou colocar seus filhos lá pra ver essa vantagem toda de que vocês tanto se gabam .Essa fala ,sinceramente, acho que só alguém muito tolo é capaz de engolir ou então quem esta mal intencionado mesmo e quer dar risada de quem acredita.Coloquem escolas decentes nesse país pra constatar o quão melhores são "os melhores" que você diz, em relação aos outros.
"Não se pode ser punido por ser bom ou pagar por ter sido hábil ".Outra vez só desvio de foco ;num país onde a professora,que se esforça por uma educação melhor para seus alunos é ameaçada com exoneração se contestar aprovação automática em escolas públicas e o político torra 80 milhões e nem ficam sabendo.Bom em que ?Em torrar dinheiro a toa ?Porque se fosse bom em coisas importantes teríamos mais avanços em cultura,educação, ciência...Mas pelo visto isso a gente não vê por aqui....Quem nasce ,com tudo e não precisa fazer nenhum esforço é hábil?....Só se for em enganar!




rafaelrochax 06/12/2020

Uma ótima distopia para entender sobre a liberdade. Ayn Rand sabe trazer verdades que outros não teriam coragem de dizer sobre os benefícios do capitalismo.
Luizdasa 14/12/2020minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK




Suellen.Montenegro 18/12/2018

Uma aula sobre liberalismo
Uma obra prima amplamente difundida, nos Estados Unidos é o livro mais lido depois da Bíblia. O romance, foi escrito na década de 50 e continua muito atual, principalmente devido ao discurso liberal que vem tomando cada vez mais espaço. A história denota, finalmente, real valor as mentes pensantes, aquelas pessoas que são responsáveis por mudanças significativas na nossa vida e questiona o tempo inteiro porque essas mentes brilhantes são, constantemente alvo de críticas, inveja e intervenção estatal (saqueadores). Critica o pagamento de impostos, a excessiva quantidade de leis e decretos que vão aumentando no desenvolver do romance. Ao longo do livro, essas mentes vão desaparecendo e juntas, formam uma comunidade de pessoas singulares. O auge, no meu ponto de vista é quando eles dizem que estão entrando em greve, todas as pessoas que oferecem algo verídico, algo mensurável, desaparecem e mundo vira um caos. Ayn Rand foi fantástica em explicar como os valores estão se invertendo, pessoas que não produzem nada devem ser protegidas pelo estado, mas aquelas que tornaram nosso mundo melhor, são afrontadas constantemente. O livro é fantástico!!!!
Drica 06/09/2019minha estante
Vou comecar a ler e já adorei o conteúdo! Cansado do caos do mundo... kkkkkk ? preciso um sopro divino pra colocar ordem no caos da terra! kkkkk.




Laura.Calomeni 28/03/2021

Livro fantástico!
??sem spoiler
Apesar de ter sido escrito há bastante tempo é super atual. História com o desenrolar surpreendente e com muito aprendizado.
?Todos os tipos e classes de homens pararam quando bem entenderam e apresentaram exigências ao mundo, afirmando-se indispensáveis, menos os homens que sempre carregaram o mundo nos ombros e o mantiveram vivo?.
Gabi Calomeni 28/03/2021minha estante
Só gente inteligente lê livros desse tipo




lightweaver 24/12/2021

Juro por minha vida... e por meu amor á vida... que jamais viverei por outro homem... nem pedirei a outro homem... que viva... por mim.
PROPÓSITO & PROPOSTA: Ayn Rand nasceu na Rússia em 1905 e saiu de lá em 1926, 21 anos vivendo nos momentos mais sinistros do país proporcionou a ela não só crescer num dos piores momentos da história como também presenciar momentos marcantes como a revolução dos Bolchevique em Outubro com Lenin assumindo as rédeas da Rússia, finalmente destronando a monarquia, e pondo em prática o seu Marxism–Leninism. Ela e sua família tiveram a sua propriedade tomada por commies e foram obrigados a fugir e foi ai que o verdadeiro pesadelo começou. Milhões morrendo de fome, trabalho forçado, e execuções políticas. A mensagem sombria do auto-sacrifício florindo enquanto a inveja, ressentimento e ganância devoravam a Mãe Rússia. A chegada na Terra dos Livres em 1926 exerceu um forte impacto na Ayn e ela rapidamente se tornou fã de carteirinha da democracia Americana e Capitalismo, e que serviu como contraste com as experiências que ela teve na opressiva União Soviética. A filosofia dela se desenvolveu a partir dessas ideias Americanas e são completamente opostas ao que ela viu e viveu na União Soviética e que essa era basicamente um lugar não fundado no direito individual de seus cidadãos e sem nenhuma liberdade para qualquer um ir atrás de sua própria felicidade. Ela chegou no USA com um aviso sobre o preço a ser pago, que precisa ser pago, em nome da Utopia. Um preço bem Vermelho. Eu acho que isso vai servir de base para os outros tópicos que eu vou abordar no resto desse TCH (trabalho de conclusão de história) e o propósito aqui é claro porque sem ele nós não existimos. Fomos criados pelo propósito. Propósito que nos conecta. Propósito que nos motiva, que nos orienta e que nos faz agir. Propósito que define. Propósito que nos une. Saque do propósito. Stalinism só foi implementado em 1927 e foi até 1953, foram vários anos de Gulag, scary as [*****].

WORLD BUILDING: Para mim esse livro poderia ser facilmente categorizado como uma Distopia mas o forte viés Filosófico colocaria esse livro em algum tipo de Distopia Filosófica ou algo do gênero, enfim, ela se passa no USA mas é uma versão muito diferente da original porque o cerne político é abertamente uma República Social e é altamente implicado que a maioria dos países nesse universo são todos comunistas ou estão no spectrum socialista e é o caso do próprio USA nessa história, logo no começo já percebemos que todo o sistema se aproxima de um grande colapso econômico com a escassez em massa de alimentos, negócios falindo e uma baixa cada vez maior em produtividade. Eu não vou entrar em detalhes mas cada tipo de governo possui o seu próprio sistema econômico e não existe nenhuma dúvida de que o capitalismo é de fato o melhor de todos se considerarmos que esses sistemas trabalham em um framework que geralmente envolve produção, alocação de recursos, distribuição de mercadorias e serviços e o capitalismo é o melhor em oferecer isso e no que diz respeito a atender necessidade do maior número de pessoas com produções em massa e também há as leis trabalhistas para que as coisas não saiam do controle. Mas o capitalismo, mesmo em toda a sua glória, não vem sem um preço e o nome desses são os monopólios mas eu não vou entrar nisso agora e sim em outro tópico. Voltando ao assunto, socialismo geralmente é um spectrum para uma sociedade passar do capitalismo para o comunismo mas o USA nesse livro é um Estado Socialista onde o Conselho de Unificação cria leis e obstáculos para que no fim eles controlem todos os meios de produção e eventualmente adquirindo todas as propriedades privadas do país e virando o maior dos monopólios e nesse ponto eles são os únicos que podem te dar um trabalho, os únicos que podem escolher quem é promovido, quem vai ganhar dinheiro, quem vai ficar no comando das fábricas e quem vai limpar o chão. Com as conexões certas, conhecendo o topo da cadeia alimentar, uma vaga bem confortável poderia ser oferecida em um piscar de olhos, tendo ou não o mérito para tal, e esse é um dos muitos motivos da falência econômica porque colocar pessoas incapazes e incompetentes em posições de autoridade não é uma boa ideia e no final a impressão de dinheiro sempre aposta corrida com a fome que mata os cidadãos. Você não podia sair do país também.

Subversão e Propaganda: Eu não toquei nesse assunto no tópico anterior porque um tópico inteiro seria melhor para falar sobre isso. O procedimento necessário para um país inteiro fazer uma transição tão radical quanto sair do capitalismo e ir para o socialismo e chegar ao comunismo é bem assustadora e gradual, quase inescapável. Envolve um Sistema cujo o único objetivo é a realização de engenharia social com o objetivo absoluto de alinhar o pensamento do maior número de pessoas em algum tipo de politicamente/socialmente correto e usando as mentes alinhadas para irem contra os que não se alinharam e perpetuar esse processo até que não sobre mais nenhuma mente realmente livre porque liberdade de pensamento é algo que o Sistema repudia. Um outro método para forçar um comportamento é deformando o idioma. Outro ponto crucial nesse Sistema era usar os rádios, jornais e cartazes para espalhar a propaganda e ninguém ousava dizer algo sobre isso porque eles não eram donos de nada, e não queriam morrer, e então o controle da narrativa estava assegurado e quem controla a narrativa controla o passado, futuro e o que as pessoas devem ou não saber. Crianças, a parte mais importante para um sistema desses realmente prosperar é a subversão absoluta de crianças nos campos de doutrinação mais conhecidos como escolas, essas escolas irão se certificar de que essas crianças em 3 gerações dali para frente sejam os maiores agentes do Sistema e em 5 gerações com um processo desses sendo aplicado sem parar, xeque-mate. Antigamente as barreiras geográficas impediam que esse tipo de poluição migrasse para outros países mas hoje em dia, já que estamos todos conectados pela internet, é muito fácil que todo o mundo seja alvo de algum tipo de subversão e forçados a algum tipo de pensamento de grupo. Todos os registros são destruídos ou falsificados, todos os livros são reescritos, todos os quadros são repintados, todas as estátuas, todas as ruas, todos os edifícios são renomeados, todas as datas sào alteradas. E o processo continua dia a dia, minuto a minuto. A história se interrompeu. Nada existe além de um presente interminável no qual o Partido sempre tem razão.

TEOLOGIA: Ayn provou um ponto extremamente interessante nesse livro e eu duvido muito que ela tenha feito isso conscientemente. A maioria das revoluções socialistas/comunistas buscam destruir sistematicamente as religiões e antigamente na USSR eles usavam posters para espalhar essas ideias e o público dessas propagandas costumavam variar mas o alvo primário eram as crianças, o sistema dava para as crianças a imagem de que a igreja não era importante e que elas eram as mais educadas e as pessoas mais velhas eram ultrapassadas e isso criava uma divisão nas famílias porque os mais velhos possuíam mais experiência de vida e vivendo tantos anos em um ambiente extremamente hostil como a Rússia naqueles anos tornava eles sábios na arte da sobrevivência e com bastante conhecimento sobre o que estava acontecendo e o laço biológico fazia com que eles se importassem mais com a família do que o Governo e isso representava um problema que precisava ser resolvido e o método mais eficaz é apelar para as crianças e fazer com que elas causassem a ruína da família e faziam isso reforçando a ideia de que elas eram superiores. O estado passava a representar compaixão e a família passava a representar opressão. Algo similar aconteceu na Alemanha nazista, você precisa permitir que as crianças sejam livres e isso aconteceu em muitos regimes mas quando se trata de alguma revolução da asa esquerda, geralmente, é sempre assim que funciona a respeito de religiões. Outro alvo desse tipo de propaganda era a classe trabalhadora, esses eram encorajados a serem propriamente comunistas e uma forma de fazer isso é se livrando de todos os itens relacionados a religião porque a tese era que eles não precisavam dessas coisas mais porque eles já estavam vivendo na Utopia e não há espaço para religião em Utopias. Uma vez que você se livra das religiões em uma sociedade o resultado geralmente é uma sociedade sem código moral algum e coisas interessantes acontecem quando você não tem um fator religioso te falando que certas coisas são erradas e nesse ponto é dever do Governo assumir o lugar de guia espirital e colocar os seus amados cidadãos no caminho certo. Em suma um dos únicos métodos de combater o comunismo naquela época era carregando conhecimento e os únicos fazendo isso eram os representantes religiosos, eles ofereciam para as pessoas uma perspectiva diferente e por causa disso eles simplesmente não eram autorizados a coexistir porque a ideia de um sistema comunista é ter certeza que o controle da mente das pessoas pertencia a eles e para isso a sua voz precisa ser a única sendo ouvida. Para melhor ou pior, a mensagem é clara, religião e religiosos e o declínio destes costumam sinalizar que coisas estranhas estão acontecendo e vão continuar a acontecer. Não tem como negar, nenhuma civilização realmente prospera, sobrevive ou consegue se sustentar espiritualmente sem estar ancorada em uma religião. Até mesmo países comunistas usam a imagem do percursor do sistema como figuras que transcendem o domínio humano, seres humanos geralmente são religiosos por natureza. É a alma da civilização, é o guia e o código moral, é algo usado para tornar as pessoas melhores e para que saibam valorizar, é um dos pilares usados para julgar o certo e o errado e se perguntar o motivo disto. É o lugar que as pessoas devem ir quando precisam de formação espiritual. É o bálsamo para a alma. É a liberdade compartilhada na busca de significado e precisa ser compartilhado porque religião não pode ser individual, e nesse caso não seria uma religião, e sim uma crença. Sure, depende da religião e o que eu disse se aplica mais ao Cristianismo, Budismo e Candomblé. Religião também não é para os fracos, existe uma linha tênue entre uma adoração saudável e o fanatismo que prega o ativismo, já conheci pessoas fanáticas nessas religiões e não foi nada lindo e é um pouco sinistro. Todos esses dogmas praticados por religião não podem existir em sistemas políticos como Socialismo e Comunismo. Não, eu não sou uma pessoa religiosa mas eu gosto de estudar história e religião como hobby, não curto teocracia e nem nada dessas coisas mas a religião é um frágil escudo que deveria proteger a sociedade de coisas perigosas que podem acontecer. A parte interessante é que esse livro prega o Objetivismo e este não curte muito o Cristianismo e do mesmo modo que a Ayn provou, de certa forma, que uma sociedade não funciona sem religião, ela apenas substituiu o Cristianismo por outra religião, uma que o messias é John Galt. O pessoal do Vale possuem uma visão ampla sobre santos e pecadores, possuem também seus rituais e liturgias envolvendo o prédio do motor sagrado do Galt e até Mandamentos. Definitivamente não é um culto, Galt abraça o Individualismo e prega que é dever de todos os seres humanos serem felizes mas as implicações são que seguir o seu sistema de valores é o único modo de chegar nisso e sempre reconhecendo que o sistema dele é o melhor e que todos devem se juntar a ele, não, definitivamente não é um culto. Os guias do Objetivismo são princípios que deveriam ser seguido, isso eu não nego, coisas como Racionalidade, Independência, Integridade, Honestidade, Justiça, Produtividade e Orgulho, Galt quer que as pessoas encarem a vida de cabeça erguida e olhos abertos em ordem de viver uma vida moral, ignorância e fingimento são imorais.

O Terror do Saque Espiritual: Esse é o termo mais fascinante que eu já tive o prazer de entender, e isso em 26 anos de vida, racionalizar como um termo tão fantasioso pode acontecer aqui mesmo na vida real é incrível. Quando eu li e reli o capítulo da Cherryl no terceiro livro, ANTIVIDA, eu pensei que a Ayn havia sofrido o mesmo e teve o seu espírito roubado e degradado mas ela fala com conhecimento que também poderia significar que ela apenas sabe muito sobre o assunto já que ela o viveu enquanto ainda estava sob a bandeira vermelha da USSR. O que temos nesse universo de Atlas é uma sociedade que viveu pelo menos 3 gerações sob um Sistema que prega que o bem social é a maior das virtudes e o bem individual é a maior das ganâncias, todas as pessoas que seguirem a estrada em busca da própria felicidade estão diretamente contra o estabelecimento e contra o bem social e portanto essas precisam ser ostracizadas pelo bem maior social. Muitas pessoas olharam para isso achando que os protagonistas eram apenas muito egoístas e seres sem alma mas você precisa entender a raiz dessas implicações que o Sistema aplica na sociedade, ele está sistematicamente impedindo pessoas de terem uma paixão. E paixão é mesmo a palavra-chave porque um sistema social desses não enxerga que a ideia que algumas pessoas que trabalham mais que as outras, que algumas pessoas possuem paixão pelos seus trabalhos e projetos é visto como algum tipo de mito capitalista, todo mundo é exatamente o mesmo e quem diga o contrário está mentindo sobre ter ou não uma paixão desse tipo. O sistema não acredita na verdadeira paixão que uma pessoa pode sentir pelo trabalho de sua vida, não acredita no chamado que as pessoas podem ou não sentir a respeito de suas futuras profissões, não acredita que pessoas podem ser melhores do que elas são atualmente e evoluir, todas as diferenças como habilidade, talento, competência, educação, experiência pessoal são, para o sistema, um mal a ser corrigido porque todos devem ser absolutamente iguais em suas capacidades e com o bem social ditando tudo que eles podem ou não fazer. Agora vem a parte realmente interessante, as pessoas que mais estão entranhadas nesse modo de vida começaram, eu acho que inconscientemente, a praticar o saque espiritual que é quando eles acham as pessoas que ainda possuem vontade de viver e fazem com que essas pessoas abdiquem elas mesmas em nome do saqueador. Vimos isso acontecer com o James, ele quer ser amado pela Cherryl mas a ideia dele ser amado pelas qualidades que ele pode ou não ter é impensável para ele e é assim que o saque espiritual funciona, eles forçam ou esperam que essas pessoas deem tudo de si e ofereçam tudo de si para os saqueadores espirituais porque esse é o único modo deles se sentirem vivos, os saqueadores procuram meios de terem tudo aquilo que pessoas como Rearden ou Francisco mas sem ter que SER o que eles são. Imerecidos em Espírito. E é exatamente por isso que os civis, personagens que não sejam os protagonistas, não são personagens caricatos. Eles estão em diferentes processos de subversão, principalmente aqueles que trabalham controlando a população, James é aquele que mais sofreu as influências do estabelecimento e é também o primeiro a sofrer as consequências de se viver daquele jeito. O sistema fala sobre Direitos mas não sobre Responsabilidades, fala sobre Aliviar Sofrimento mas não sobre Criar Maravilhas, fala sobre Sobrevivência mas nada além Disso, falam sobre estar Vivo mas não sobre Viver uma vida inteira. Creepy as [*****] se vocês me perguntarem.

Pessoas de Interesse: Agora é chegada a hora de falar sobre os egoístas, os vilões, a fonte de todos os problemas sociais nessa maravilhosa história. Inicialmente eu pensei em fazer um tópico para cada um desses personagens mas mudei de ideia porque todos eles possuem algo em comum e possuem mais similaridades entre eles do que diferenças fundamentais, Ragnar é uma exceção mas ele é louco. Para começar, todos esses nojentos estão contra o estabelecimento desse universo, e francamente, a maior parte desse livro fala sobre esses indivíduos que não fazem parte do rebanho social, são pessoas ousadas o bastante para falar o que acham e fazer o que querem fazer e procurando a própria felicidade e infelizmente, esses egoístas nojentos, fazendo todas essas coisas são vistos com desaprovação e não como pessoas que estão apenas abraçando coisas como liberdade e auto-estima. Esses personagens são aqueles que entregam pensamentos profundos e ideias que podem ou não ser do interesse do leitor, e não se importando, não sendo sensíveis para com os pensamentos do bem social, como eles ousam! Essas criaturas! O governo só quer a oportunidade para serem carinhosos, gentis e demonstrando que podem cuidar de sua população como uma mãe cuida de um filho recém-nascido, uma mãe carinhosa que está sempre pronta e ávida para educar e guiar o seu filho corretamente e sempre sabendo o que é bom e o que não é bom para o pirralho que acabara de nascer e começou a crescer e esses hereges ousam fazer todas essas coisas horríveis, precisam queimar, estão contra o bem social.

Francisco "PLAYBOY" d'Anconia: Esse aqui é o meu personagem favorito, o modo como ele é construído é genial, ainda mais no contexto dessa história, tudo o que a história oferece nos dois primeiros livros sobre ele são peças e elas só fazem algum sentido no terceiro livro mas isso é em questão de Plot, as filosofias que ele tem a oferecer nos primeiros livros da história são as mais fascinantes, o monólogo dele sobre Dinheiro e Relacionamento é o que todas as pessoas deveriam ter no background de suas mentes. i digress. Francisco tem seus hobbies, quando o leitor é exposto ao que ele tem a dizer você é obrigado a considerar que talvez esse personagem não seja aquilo que todos falam e ele apenas gosta muito de cultivar a imagem de playboy mimado que não sabe gerenciar o próprio negócio e seu passa tempo favorito é zombar e manipular as pessoas. Ele é foda. Admito que toda vez que ele entrava em cena para insular o caos eu estava ali bem ao lado dele para ver o que ele ia aprontar daquela vez e o modo como ele desempenha o papel de manipulador vingativo é digno de Oscar, se é que Oscar vale de alguma referência hoje em dia, mas nem sempre ele se diverte com as atuações e os momentos onde a máscara quase desmancha são os momentos em que ele interage com Digny e Rearden. Relação dele com o Hank é baseada nos valores que os dois compartilham e vivem por, no final do dia você deseja que o final deles seja trabalhando juntos em alguma caverna minando ferro e cobre e construindo seus sonhos. Todas as relações desse livro partem de algum princípio filosófico e profundo, a relação desses dois é uma prova que é muito melhor ter amigos e não aliados, no final do dia você não vai ter o amor e o coração da pessoa mas as bases, valores e objetivos que os dois escolheram viver por ainda estarão lá. E isso é um reflexo, o modo como escolhemos nos relacionar com as pessoas diz mais sobre a gente do que qualquer outra coisa. Amigos, não aliados. O personagem do Francisco também trabalha na premissa de que o passado é sim importante e serve como base para o tipo de pessoa que você vai se tornar, a história que ele compartilha com a Digny é uma parte essencial para a história já que o fato deles terem crescido juntos fez com que eles desenvolvessem e compartilhassem os mesmos valores e ambos possuem ancestrais com legados que serviram de inspiração e diferente do Galt e Rearden que começaram suas histórias pobres, esses dois nasceram ricos e com legados e não tiveram que construir seus negócios desde o começo. Fica bem claro que Francisco teve um impacto na formação do personagem da Digny, o caso de amor que eles tiveram e o modo como ele terminou pavimentou e muito o modo como a Digny se relacionaria com pessoas como Rearden e Galt, a coisa toda é bem irônica, quase sombria, porque o pobre Francisco vinha fazendo a sua greve pelo bem de sua amada mas isso também traz consigo uma lição importante, por mais que o passado exerça a sua influência nas pessoas, algumas experiências não podem ser repetidas ou replicadas. Digny e Francisco compartilham o passado mas nunca vão poder voltar para ele.

O ELEFANTE NA SALA: Sure, eu gosto de capitalismo, eu gosto de capitalismo por todos os motivos que eu falei nessa resenha mas não podemos ignorar o óbvio problema causado por ele hoje em dia, Ayn cometeu umas falhas bem interessante no modo de pensamento dela mas eu não culpo ela por isso, não sabendo onde ela nasceu e onde ela cresceu. Primeiramente porque ela viveu em outra época e eu duvido que ela tenha sequer considerado como que seria o futuro, será que a palavra "redes sociais" passou pela cabeça dela? Nunca passou pela cabeça dela que pessoas abdicariam as liberdades e pensamentos mais básicos. Eu acho que na mente da Ayn monopólios simplesmente não poderiam existir em um mundo com tantas pessoas livres e definitivamente não no USA com tantas pessoas podendo ter oportunidades com o mercado livre, eu acho que nunca passou pela cabeça dela que Redes Sociais e Wokeism fossem monopolizar a mente de tantas pessoas e que as pessoas fossem se permitir serem monopolizadas e influenciadas desse jeito. Nunca deve ter passado pela cabeça dela que chegaria uma geração e um momento na história onde as pessoas literalmente fossem glorificar a fraqueza porque é isso o que acontece quando você fala para as pessoas que a fonte de todos os problemas são externos e não internos. Então, monopólio. Sabe, em muitos sentidos da palavra, já estamos vivendo em uma distopia ou algum tipo de universo cyberpunk mas a gente não percebeu isso ainda. Negócios como Big Tech, Big Corporações, esses monopólios que controlam as mentes e o mercado da civilização e a escala em que eles existem é simplesmente incompatível com uma sociedade livre. Inovação deveria ser integrado tendo como base tradição e valores e quando uma sociedade é reformada por essas Big Corporações é claro que vai dar ruim e é esse o estado em que estamos hoje em dia e vai ficar muito pior enquanto a internet não começar a ser tratada com cautela e algo assim só vai rolar quando uma merda muito grande acontecer ou quando países começarem a decair e a degradar e talvez nem assim, vivemos em um mundo que busca te distrair e cada vez mais o número de coisas que te força a pensar, realmente refletir, só diminui.
Gean 24/12/2021minha estante
ISSO SIM QUE É UM TCH!




Luis Gustavo 25/10/2020

A revolta de Atlas
A revolta de Atlas é muito bom. Leitura obrigatória............
Luizdasa 14/12/2020minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK




Cátia 11/07/2012

Perspicácia
É incrível ler esse livro e pensar que a autora o escreveu na década de 1950, pois é uma obra que retrata o caminho que nossa sociedade atual está seguindo.
A hipocrisia, o politicamente correto, as mil e uma "bolsas de ajuda", todos os direitos assegurados aos que são canalhas, aproveitadores e imorais e, em contradição, o trabalhador e o empreendedor têm cada vez mais obrigações e estão cada vez mais sobrecarregados de tributos e cada vez têm menos direito de aproveitar os benefícios conquistados pelo seu trabalho.
Quero deixar claro que a autora considera empresários de verdade aqueles que não se envolvem em esquemas e falcatruas do governo, porque enriquecer assim, não tem mérito algum!!!
Apesar de ser radical na sua escrita, (eu pessoalmente não concordo nem com o radical comunista, nem com o radical capitalista), a autora nos mostra de maneira explícita a beira do precipício em que nos encontramos, tanto como indivíduos, quanto como sociedade.
É claro que não somos e nem seremos perfeitos, nenhuma ideologia é, mas deixar de recompensar as pessoas por seus méritos, recompensando os medíocres e relapsos, é um erro que irá nos conduzir à uma sociedade bem parecida com a descrita no livro.
Cátia 08/08/2012minha estante
Nalí, infelizmente não é piada. Qualquer pessoa que prestar atenção no desenrolar dos acontecimentos políticos, vai perceber que na realidade a situação é desesperadora e quase sem perspectiva de mudança positiva. Os canalhas roubam, desviam, criam esquemas de corrupção que prejudicam a todo trabalhador honesto desse país e o que acontece com esses canalhas, aproveitadores e imorais? Nada, eles têm todos os direitos assegurados. E quem paga o prejuízo e fica sem poder contar com serviços essenciais aos quais já havia pago uma carga tributária absurda? Nós. Cadê nosso direito de usufruir do nosso trabalho? Cadê nosso direito à saúde, educação e segurança? Na verdade, piada é a falta de informação do povo, só que essa é uma piada de mau gosto.




Rafael.Giuliano 02/08/2012

Que TRAMA!!!
Sem sombra de dúvida, um dos melhores livros que já li!!!
O trama que a aurtora nos apresenta neste primeiro livro da triologia chega a tirar o fôlego quando se aproxima das últimas páginas. Isso com um texto fluído e envolvente.
A maneira como, no final deste volume, são apresentados fatos "novos", ainda desconhecidos, através de "flashbacks" consegue contextualizar e cruzar uma série de acontecimentos, sem parecer corrido!
Sem dúvida, o leitor começa a ter um ponta de ódio, indignação e até repúdio, de tão sólida que é a história, além das óbvias relações feitas, especialmente com nosso atual cenário político e empresarial.
Não é a toa que este é um dos livros mais lidos nos Estados Unidos da América! O tema, os personagens e a TRAMA surpreendem, ora pela sua dinâmica tão real para nós, ora por nos fazer vislumbrar a visão que a autora teve do mundo para criar esta obra!!!
Já comecei a leitura do segundo volume, ávido por descobrir a verdade...


RGiuliano!
Sheila Castro 09/08/2013minha estante
Caraca, acho que li outro livro então, rsrs




Wes Janson 05/02/2017

Excepcional!!!
Em tempos politicamente conturbados, de polarização extrema entre duas vertentes, esse livro é como um farol nesses tempos obscuros. Não se trata de um livro técnico, e sim de um romance passado nos EUA em uma época não determinada, quando políticas progressistas tomam conta de diversos países que se transformam em Repúblicas Populares.
O único país que ainda resiste é justamente os EUA, mas a duras penas. As pessoas empreendedoras que movem as correntes da economia começam a sumir sem explicações, com o governo estatizando seus negócios. Mas tal coisa não se mostrar eficaz na prática, assim como ocorre na vida real.
Mais de mil páginas que valem a pena sem dúvida nenhuma, mostrando como os valores do indivíduo em última essência são o que realmente importam: a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho.
Um libelo em defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, que historicamente se mostram os mais corretos.
Recomendo a qualquer ser humano ler, de qualquer vertente política!!!
Matheus 01/03/2017minha estante
É triste pensar que certos extremistas - e eu tenho a impressão de que boa parte da população mundial tem concentrado-se nos extremos do espectro político, em vez de nas suas nuances médias - jamais tocarão neste livro, que expõe tão fortemente conceitos e preconceitos enraizados por estas pessoas e que nos obriga a uma desconstrução das nossas certezas cimentadas. Um livro sensacional, apresentando uma distopia assustadoramente passível de acontecer. 1000 páginas que valeram a pena serem lidas!




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