O Garoto que Seguiu Ripley

O Garoto que Seguiu Ripley Patricia Highsmith




Resenhas - O Garoto que Seguiu Ripley


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Math 06/09/2022

Um livro com altos e baixos
Dos quatro livros do Ripley que li até agora, este foi o mais fraquinho, com um enredo pouco complexo e, no geral, previsível. Porém, a forma como a autora confere personalidades únicas e marcantes aos personagens é surreal, fazendo do livro uma leitura no mínimo interessante!
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otxjunior 18/11/2021

O Garoto que Seguiu Ripley, Patricia Highsmith
Como toda sequência do talentoso Ripley, esta entrada da famosa série de Patricia Highsmith parte da gerência paranoica, mas que não o impede de correr riscos completamente evitáveis, da má reputação do anti-herói do título. A autora nunca retorna à urgência e aos temores do primeiro volume, mas passa a desenvolver novas facetas deste personagem complexo, que é indubitavelmente o motivo de lermos estes romances, cujo estilo reflete o caráter bon vivant de Ripley, numa combinação de requinte e perversão que só Highsmith é capaz dentro do gênero e que penso nenhuma tradução fazer justiça.
Dessa vez, o estudo de personagem é duplo. O garoto divide características com o protagonista, a ponto de confundi-los em alguns momentos, mas são nas diferenças, principalmente quanto à consciência de suas ações nefastas, que parecem ser o foco da narrativa, que chega a contemplar um conflito geracional. É curioso, por exemplo, ver Ripley criticar a falta de planejamento de seu mentorado, quando é difícil justificar ações do próprio, incluindo um homicídio dispensável, puramente instintivas e improvisadas. Com exceção do ato vilanesco e predeterminado de colocar o pé para uma criança de quatro anos cair!
Porque inusitadamente é o Ripley herói do dia que aparece mais frequentemente aqui. A relação de lealdade e amizade entre os parceiros (e uso "parceiros" consciente de seu significado para além da ligação profissional) do submundo é bonita de ver. O cenário gay da Berlim do fim dos anos 70 também tem seu charme, apesar dos esteriótipos da época. Ainda é notável a bagagem cultural para um livro policial, que instiga buscas externas a quadros, músicas e edifícios. O ritmo cadenciado é equilibrado com a prosa refinada da talentosa Highsmith e o fato de sua criatura, Tom Ripley, ser uma das mais estimulantes personagens que eu já segui na literatura.
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Saulors 19/12/2020

Novamente somos atraídos por mais uma aventura do anti herói Tom Ripley. Aqui a autora nos leva a conhecer um outro personagem que será tão importante quanto o próprio Tom, Frank, um jovem desajustado com um passado de crime.
Eu vejo histórias se repetindo com novas roupagens a cada livro da Patrícia. Ripley, como em "O jogo de Ripley", faz de tudo para ajudar um desconhecido, a custo de que? Para mim fica muito nebuloso quais as motivações que levam Ripley a ajudar com tanto afinco Frank, nesse livro, e Trevanny, em "O jogo de Ripley". Inclusive, teria achado mais interessante se a autora em "O jogo..." tivesse investido numa relação homossexual entre os personagens. Neste livro em várias cenas também senti que havia espaço para sentimentos não explorados, apesar de Tom agir como o pai do rapaz em várias passagens, e o jovem Frank tinha apenas 16 anos.
Temos aqui também um final bem semelhante ao livro anterior da série, mas achei este superior.
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Gláucia 01/03/2017

O Garoto Que Seguiu Ripley - Patricia Highsmith
Publicado em 1980 é o quarto e penúltimo livro da série protagonizada por Thomas Ripley.
Aqui ele se envolve com um garoto de 16 anos, americano que por algum motivo está fugindo da França, se escondendo de algo.
É um pouco diferente dos demais, faltou suspense e pra mim o primeiro continua sendo bem superior. O enredo não é muito convincente, a começar do título: por que esse garoto seguiu Ripley?
Thomas está um pouco mais humano aqui.
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ZILDOPEREIRA 18/07/2011

Ripley
Este foi um dos primeiros livros que li. Após ler este mesmo livro por três vezes, ainda me suprienderia, com certeza. O texto extremamente cativante nos toma por inteiro e nos conduz no imaginário do personagem. Algumas vezes nos imaginamos sendo o personagem. Descobrindo os lugares. Nos envolvendo nas tramas. Tudo é muito perfeito. Assassinatos, intrigas, sexo, astúcia, sagacidade, enfim, uma mente brilhante que nos impressiona e apaixona ao mesmo tempo.

Tom Ripley tem tudo que muitos de nós desejamos: Beleza, inteligência, atributos que lhe abrem as portas para o mundo. Facilidade em fazer amigos, mas ao mesmo tempo, mostra o sangue frio que corre em suas veias na hora de matar.

Um livro que não pode ser lido apenas uma vez. Será preciso que as releituras desperte nos leitores o imaginário de um assassino charmoso, implacável, sedutor e que não causa repulsa.
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