1434

1434 Gavin Menzies




Resenhas - 1434


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Whermeson 26/05/2020

Livro 21 - 2019: 1434 – O Ano em que Uma Magnifíca Frota Chinesa Velejou para a Itália e deu Inicio ao Renascimento - Gavin Menzies
"Numa comparação dos desenhos de Leonardo com o Nung Shu, verificamos que cada elemento de uma máquina, magnificamente desenhado por ele, havia sido previamente ilustrado pelos chineses num manual muito mais simples. Em suma, o principal do trabalho de Leonardo repousava sobre uma vasta fundação de obras criadas previamente por outros. Seus desenhos mecânicos de moinhos de farinha e de rolos, moinhos d'água e serrarias, empilhadeiras, máquinas para transportar pesos, todos os tipos de bobinas e guindastes, carroças mecanizadas, bombas, dispositivos para elevação de água e dragas foram avanços e aperfeiçoamentos do Trattado di architetura civile e militare, de Francesco di Giorgio. As regras de perspectivas de Leonardo para pintura e escultura se originaram em De pictura e De statua, de Alberti. Seu paraquedas foi baseado no de Di Giorgio. O helicóptero teve como modelo um brinquedo chinês exportado para a Itália por volta de 1440 e desenhado por Taccola. [...] As ilustrações em três dimensões dos componentes de homens e máquinas são uma contribuição única e brilhante para a civilização - assim como suas esculturas e pinturas sublimes. A meu ver, ele permanece o maior gênio que já viveu. Entretanto, já é hora de reconhecer as contribuições chinesas a seu trabalho. Sem elas, a história do Renascimento teria sido muito diferente e Leonardo muito provavelmente não teria desenvolvido toda a amplitude de seu trabalho."

site: https://joserosafilho.wordpress.com/2013/09/12/1434o-ano-em-que-uma-magnfica-frota-chinesa-velejou-para-a-itlia-e-deu-incio-ao-renascimento/
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Ricardo1z 08/04/2016

Conhecimentos gerais 2
A história oficial diz que durante a idade média o homem pensava que a Terra fosse plana como uma pizza e também que fosse o centro do universo, diz ainda que Cristóvan Colombo "descobriu a América" se bem que tal continente recebeu o nome de outro navegador Américo Vespúcio.
Mas todos nós sabemos que a história oficial não passa de um monte de bobagens romantizadas escritas pelos grupos dominantes e que visa favorecer certos pontos de vista. O autor Gavin Menzies foi oficial da marinha britânica nos anos 60 e viajou por vários países. Quando se aposentou, passou a pesquisar sobre a China e as expedições marítmas fascinantes realizadas pelos chineses no passado. Ele teve o privilégio de pesquisar informações em várias bibliotecas mundo afora, além de evidências arqueológicas que encontrou, formando, durante sua pesquisa, um cenário de acontecimentos extraordinários. Suas conclusões foram de que, a renascença européia só foi possível graças a uma expedição realizada por um almirante chinês á Itália onde conhecimentos foram disseminados, inclusive mapas náuticos que foram usados por Colombo e outros exploradores portugueses. Leonardo da Vinci, que impressiona o mundo até hoje com seus desenhos de invenções fantásticas e máquinas mirabolantes de quase 500 anos atrás é desmascarado, sendo que esses desenhos são originalmente de chineses, copiados por outros italianos e aperfeiçoados por Da Vinci, cujo maior mérito foi realmente o de ter sido um bom ilustrador. Há ainda evidências da passagem de navios chineses na América do Norte e no atual Peru.
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Daniel432 08/04/2012

Síndrome da Continuidade
Todo autor que se dispõe a escrever dois ou mais livros sobre assuntos correlatos corre o risco de escrever um segundo livro muito menos interesante que o primeiro.

O primeiro livro tem a vantagem do ineditismo do assunto e a criatividade do autor flui mais facilmente. No segundo,às vezes o autor teima em seguir uma linha que demonstrou-se um sucesso no livro anterior e a criatividade muitas vezes se vê tolhida diante desta prática.

Outro fator que, do meu ponto de vista, influencia na qualidade do livro é a quantidade de informações históricas disponíveis, às vezes ao escrever sobre um personagem o autor tem acesso a uma quantidade enorme de informações e quando vai escrever sobre outro, tentando manter o roteiro de sucesso do anterior, a quantidade de informações sobre este novo personagem não é grande e o livro não fica tão atraente.

Esta síndrome não é privilégio de Gavin Menzies, outros autores se enveredaram por esse caminho, tais como Carlos Ruiz Zafón com o excelente policial A Sombra do Vento e a patética continuação de O Jogo do Anjo. Conn Iggulden também pode ser incluído nesta categoria, apesar da sua segunda trilogia O Conquistador que narra a vida de Gêngis Khan poder ser considerada boa, ela não chega perto da qualidade da trilogia anterior, O Imperador, que narra a vida de Júlio César. Por que a primeira ficou melhor?? Para mim, o que mais pesou contra Gêngis Khan foi a dificuldade do autor em obter dados históricos reais, a quantidade de fontes disponíveis sobre Júlio César é muito maior!!

Mas por que 1421 é melhor que 1434?? Somente porque foi escrito e lançado primeiro?? Não somente isso. Para mim também pesou contra 1434 o fato das provas serem menos substânciais, mais díficeis de se comprovar. Em 1421, Gavin Menzies mostra inúmeras provas físicas (destroços de barcos, pedras com inscrições, estatuetas e até mesmo remanescentes de povos de língua chinesa) que tornam o livro 1421 mais interessante do que este.

De qualquer forma, este é um livro interessante que merece ser lido, mas vou aguardar ansioso a publicação de algum artigo ou outro livro que procure confirmar ou contestar as afirmações deste livro bem como de 1421.

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