Resenhas - Como Falar Dragonês

Evy 24/01/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Infanto Juvenil / Mês: Janeiro (Livro 1)
Como falar Dragonês é o terceiro livro da série Como Treinar o seu Dragão de Cressida Cowell. Na resenha que fiz do primeiro livro já descrevi minha admiração por essa autora que prima pelos detalhes criativos e faz de seus livros obras encantadoras. De qualquer forma, nunca é demais ressaltar essas características das obras de Cowell: as ilustrações fantásticas, as notas de rodapé engraçadas, as explicações sobre os dragões que aparecem ao londo da trama, enfim... Diversos detalhes que enriquecem suas histórias sempre muito bem desenvolvidas.

Nessa nova aventura da série, o dragão Banguela é capturado por um navio inimigo Romano e está prestes a virar refeição. Como se isso já não fosse suficiente, Dragões-tubarões estão à solta! Mas não há motivos para preocupação já que Soluço, o herói dessa história, entrará em ação junto com seu amigo Perna-de-peixe e um nanodragão que irá ajudá-lo. Além disso, ele conhece a herdeira da tribo Ladras do Pântano, Camicazi, e juntos vão aprontar poucas e boas. Destaco as palavras finais do livro que achei ótimas:

"Eu não gosto de finais felizes. Eles são muito perfeitos, tudo certinho. Eu gosto de apimentar um pouco minhas histórias. Portanto, esse não é um final feliz. É só um até-logo-mais-daqui-a-pouco... Palavra que, em dragonês, significa 'a história continua...'".

Mais uma vez, Cressida Cowell nos encanta com Soluço e suas peripécias humoradas. Leitura recomendada!

Deh Oli 01/06/2021

Pequeninos
Coragem, inteligência, persistência e estudo... Soluço precisou de tudo isso pra vencer novamente!
Tamanho não é documento, pequenas ações podem salvar o dia.

Mari 02/05/2022

perfeito e empolgante
um das melhores sagas de todos os tempos, a autora consegue cativar tanto crianças como adultos, é simplesmente incrível!

keni :-) 29/01/2021

O MELHOR ATÉ AGORA!
Fiquei um pouco chocado com a volta do Alvin (vilão do segundo livro) e, sinceramente, gostei mais da participação dele aqui do que no outro. No segundo, a situação toda com ele é completamente PREVISÍVEL, e na verdade foi por isso que não dei 5 estrelas no tal; mas aqui, no terceiro livro, ele funcionou MUITO MELHOR.

Outra coisa que eu simplesmente amei foi a adição de, FINALMENTE, uma personagem feminina: a Camicazi ? que é lendária demais. Gostei muito dela e possivelmente já é uma das minhas favoritas dos livros; ela tem um empoderamento sensacional, além de gerar um pouco mais de humor para a história.

Acho que este é o melhor até agora, pelo simples fato de funcionar de uma maneira bem diferente dos outros dois. Tanto é que, aqui, o insuportável do Melequento, o Stoico e o Bocão mal aparecem.

Acredito que a dinâmica desse aqui foi muito melhor. Além de alguns acontecimentos inesperados né...

Enfim, eu amei.

Victor_leitor.mirim 12/03/2020

Dragões?
Mega hiper ultra super divertido!!!!! Você n vai se arrepender com esse livro!!! Soluço e seu amigo se arriscam em aventuras. Não perca as outras edições.

Luana.Cristina 21/08/2023

Uma Aventura em Dragonês
Esse livro eu terminei de ler a tempos... Mas minha preguiça me faz esquecer de atualizar o Skoob ou viver deixando para depois... Sempre assim...
Bem, foi à segunda vez que li este livro, mas como o primeiro, eu de fato não me lembrava da história.
Esse é o 3° livro da coleção. Eu estava lendo o 4° quando consegui este emprestado, então passei a lê-lo, porque sim, eu prefiro ler na ordem correta.
Como sempre, os meninos estavam treinando, mas graças a Melequento, que quer a todo custo roubar o lugar de Soluço como futuro chefe da tribo, fez com que ele e seu melhor amigo Perna-de-Peixe se perdessem no mar.
O treinamento dos garotos era sobre atacar barcos de pesca inofensivos, mas em meio a neblina, acabaram se confundindo e invadindo um navio Romano. E claro, isso virou confusão. Os meninos conseguiram escapar mas sem o Banguela, que havia sido capturado e descobriram o plano terrível dos Romanos de fazer os Hooligans e as Ladras do Pântano brigarem entre si. Para que eles entrassem em guerra em quanto os Romanos roubariam seus dragões. Infelizmente, ninguém da ilha de Berk acreditou nos garotos. Assim, ambos acabaram sequestrados pelos Romanos, junto de Camicazi, a filha e futura líder das Ladras do Pântano. Camicazi, pequena e forte guerreira, provavelmente foi a inspiração para Astrid, e ela aparece neste livro.
Agora, eles terão de unir forças para escapar de Roma e impedir que o plano dos Romanos se conclua.
Ok, eu parei aqui para não dar spoilers, esse foi um pequeno resumo da história.
Eu sinceramente gostei bastante do livro, e adoro como eles deixam tudo bem mais engraçado, com desenhos e piadas.
E agora em quanto leio o 4° livro da coleção, aprendi que vemos essa história de maneira diferente conforme o tempo. Muita gente reclama que não é igual do filme. Primeiro vocês tem que entender que na verdade o filme que não é igual o livro, já que ele foi lançado depois, segundo, é um universo totalmente novo! E você para de se importar com isso quando se acostuma a ver um mini Banguela rabugento e mimado, e compreende que são duas coisas diferentes... E está tudo bem!
Vi que muita gente nova tem lido este livro no último ano, e isso é bacana. É um livro que vale muito a pena ler!
Fãs de Como Treinar o Seu Dragão deveriam dar uma chance para a leitura e acompanhar essa franquia. Uma aventura nova espera por você!
Sou grata por poder ler esse livro novamente e reviver essa fase, uma lembrança muito boa!

Steph.Mostav 23/08/2022

"E você até que não foi tão mal... para um menino, é claro."
Depois de um segundo livro fraco, a série 'Como treinar seu dragão' recupera seu fôlego neste terceiro volume. E muito disso se deve à expansão de universo e renovação do grupo de personagens mais importantes. Um dos problemas de "Como ser um pirata" é a repetição de muito do que nos foi apresentado no primeiro livro, principalmente personagens, e a apresentação de Camicazi e de sua tribo de mulheres vikings revitaliza o interesse pela série. Ela tem muito mais carisma que a maior parte dos Hooligans Cabeludos, além de ser uma gracinha de menina, toda marrenta apesar da idade e pequeneza. Mesmo Alvin, cuja presença me irritou bastante no livro anterior pela obviedade da reviravolta na história, aqui funciona bem melhor porque está em um contexto no qual seu comportamento trapaceiro se encaixa entre outros tantos vigaristas. A apresentação das Brutalhonas Ladras do Pântano e do império romano aumentou a escala da série antes resumida às ilhas de Berk e foi razoavelmente bem conduzida, já que foi através do plano dos vilões que a outra tribo passou a ter relevância para o enredo. Gosto bastante dos romanos como antagonistas porque insere um conflito de culturas: o modo de viver, de lazer, de lutar e, principalmente, de lidar com dragões. Não que os vikings tratem os dragões com gentileza, mas em comparação, os romanos escravizam, torturam e se alimentam das criaturas. Adorei toda a ambientação do forte romano - foi a descrição mais vívida e imersiva de cenário até aqui, até porque as ilhas sempre foram retratadas como um local hostil e sem graça. Toda essa renovação teve seu ônus, no entanto: inserir tanta coisa nova apagou bastante a importância de Banguela, mesmo que parte da narrativa seja a respeito do relacionamento entre ele e Soluço. Por conta disso, todo esse trecho parece um tanto distanciado do restante. Outro problema é a gordofobia em todas as descrições do Cônsul. É desmerecer a inteligência do público infantil achar que piadas sobre corpos gordos são o que fazem crianças rirem. E, dessa vez, não vou chamar isso de humor datado, porque percebi que a noção de datado tem mais a ver com nossa visão das obras do que as características delas em si. Está mais para humor que não funciona. Mais uma vez, é nítido o esforço em tornar o Melequento um personagem desagradável para o público, mas a frustração e inveja que ele sente geram, ao menos em mim, algum nível de compaixão. Ele É mais forte e habilidoso que Soluço e dá pra entender a insatisfação dele perante o nepotismo (é nepotismo mesmo, não tem outra maneira de descrever). Porém, ao mesmo tempo, vemos brilhar a verdadeira aptidão de Soluço: a sua perspicácia. Seus planos mirabolantes já me irritaram bastante no segundo livro por surgirem do absoluto nada, mas ao menos aqui ele teve tempo de elaborá-los, além de contar com ajuda. Outra das grandes forças do personagem, que é bastante desmerecida pelos vikings, é a benevolência pelo qual ele foi recompensado ao final. Apesar de nada original, é gratificante torcer por um herói inteligente e bondoso.

Kate14 04/01/2023

Como Falar Dragones
Este livro é muito bom na minha opinião o melhor que eu já li até agora desta coleção, não precisa ler os livros anteriores da coleção e eu acho que é o melhor para começar a ler a história de soluço e para estimular a leitura.
Hoje em dia vimos as séries e filmes de Como Treinar Seu Dragão e é fantástico mas as vezes nem sabemos que começou com um viking magrelo e mais esquisito, um dragãozinho verde que cabe numa bolsa, e uma autora muito criativa.

??SPOILER ALERT

Se você gosta de spoilers aqui vai um:
No final Soluço fica preso na boca do dragão e sai de lá com um espirro

Thiago 18/04/2014

Uma linda mensagem
Ler um livro infantil depois de velho é um desafio. Mas a mensagem final dos livros desta série são tão bonitas que cada volume acaba valendo muito a pena. "Como falar Dragonês" mostra a importância do trabalho em equipe e aborda a questão do imperialismo de uma forma genial. Eu gostei muito!

Laura.Lopes 27/01/2021

Muito legal a história, mas o epílogo do soluço no final me deixou na bad e na curiosidade kkkkk

brentlejuice 29/06/2021

Eu já não sou o público alvo, mas ainda gosto de ler essa série porque acho um amorzinho e amo aprender mais sobre os dragões do universo.
Esse livro me deixou feliz e apreensiva, só queria que Stoico confiasse no Soluço e percebesse que ele tinha razão sim!
Foi uma leitura muito rápido, achei melhor que o segundo e ri bastante com a "Camiquase", ansiosa pra ver mais dela.

Lari 17/10/2014

[Resenha] Como Falar Dragonês, de Cressida Cowell
Como Falar Dragonês, continuação de Como Ser Um Pirata, possui ação, surpresas, aventuras, personagens novos e muitas teimosias do Banguela.

Este livro começa de um modo semelhante aos anteriores: com Bocão Bonarroto ensinando os jovens membros da Tribo dos Hooligans Cabeludos a tornarem-se piratas fortes e destemidos. Essa aula baseia-se em abordar uma nau inimiga (um barco pesqueiro). Os dez garotos dividem-se em pares e vão em barcos construídos por eles próprios.

O barco de Perna-de-peixe e Soluço chama-se Papagaio-do-mar-esperançoso - eu ri bastante com esse nome, não sei porque...

"O Papagaio-do-mar-esperançoso mais parecia um acidente flutuante do que um barco de verdade. [...] Em vez de ficar longo e estreito, o barco acabou ficando gordo e completamente arredondado. Seu mastro era longo demais e se inclinava torto para a esquerda de modo que, sob forte vento, o barco se movimentava em círculos."

Só que ali perto dos barcos dos vikings, está a Corrente de Verão, lugar repleto de Dragões-tubarões que além de atacar no alto mar, sobem nos barcos para atacar fora d'água. Perigosíssimos!

Soluço e Perna-de-peixe perdem-se - graças ao Melequento - dos outros e apavorados com os dragões-tubarões, invadem sem querer um navio romano. Na confusão para tentarem escapar de 350 romanos, Banguela é capturado. Meu coração apertou nessa hora! Não consigo imaginar o Soluço sem o Banguela e vice-versa. Porém, naquela confusão, Soluço salva a vida de um nanodragão - o Ziggerastica - e este fica devendo-lhe um favor (lá para o final será bem importante).

Os Romanos estavam planejando colocar a Tribo dos Hooligans contra a Tribo das Ladras do Pântano para poderem roubar todos os dragões das Ilhas Internas. Esses romanos são muito cruéis com os dragões. Uma barbaridade!
Esse plano era sequestrar os Herdeiros de ambas as Tribos e fazerem cada uma achar que foi a outra que sequestrou.

Gostei muito da Camicazi - a filha de Bertha, a Peituda chefe das Ladras do Pântano - ela é determinada, carismática e meio maluquinha. Toda vez que elogiava Soluço dizia: 'elogio'... para um menino, é claro!

E Alvin, o Traiçoeiro que foi comido pelo Estrangulador Monstruoso no final do livro anterior, será que aparecerá para tentar se vingar do Soluço? E do Banguela que fez caca no seu capacete? Afinal, sabemos que um traiçoeiro nunca, repito, nunca cumpre o que promete e jamais perdoa.

Amei a capa em forma de pergaminho e adorei quando descobri o significado do machado na capa e do título do livro.
Enfim, li em algumas horas, dei risadas, torci pelo Soluço e pelo Banguela mesmo sabendo que no fim tudo se resolveria. Amei! E, ah, espero que a Camicazi apareça mais vezes nos outros livros. Gostei dela!

Agora estou ansiosa para ler o próximo livro, já que no final deste ficou um acontecimento em aberto que será resolvido no seguinte. Muito curiosa!

site: http://nomundodoleitor.blogspot.com.br/2017/01/resenha-como-falar-dragones.html

Alex.Clawthorne 09/03/2022

Esse livro é muito bom, sério por mais q eu ache o banguela no filme mais legal,n tem como superar esse birrento dragão de jardim.
Esse livro é muito genial, e parece q o vilão vai continuar nos livros, o cara n morre incrível isso kkk.
A camicazi ganhou meu coração,gente q garota maravilhosa,eu pouco agressiva mais essa parte a esquece.
O incrível é q os planos do soluço parecem q sempre vão dar errado e aí no final a gente se surpreende pq deu certo kkkk
Eu acho tão fofo o jeitinho do stoico com o soluço.
A única coisa irritante é o melequento, nss ele no livro é insuportável já no filme e na série n, tá ele continua chatinho mais mesmo assim eu amo ele?, agora esse do livro ?

mandi 25/01/2022

Perfeito!
Gostei muito! Realmente o melhor até agora, sério, eu não esperava por esse plot. E esse epílogo foi perfeito demais!