Camis 27/06/2013Quando John Kowalsky se encontrou com Georgianne pela primeira vez ela estava usando um vestido minúsculo e cor-de-rosa, enquanto fugia de seu casamento com Virgil, um ricaço com mais que o dobro de sua idade. Mas é claro que naquele momento John não fazia ideia que George, a garota que ele estava ajudando a fugir, era ninguém menos do que a noiva do dono do time de hóquei para o qual John jogava, ou melhor dizendo, o chefe de John "Paredão".
Após ter ajudado a donzela a escapar das garras de Virgil, John sabia que ao menos ele precisava resistir aos encantos dela e não passar a noite com aquela bela, jovem e tremendamente sedutora mulher. Mas mais uma vez John estava enganado. Após uma noite intensa entre ambos, Paredão simplesmente não podia jogar sua carreira para o alto, ele não podia se relacionar George novamente, e muito menos deixar com que quem alguém soubesse que ele tinha se envolvido com a noiva de seu chefe. É por esses motivos que no dia seguinte pela manhã ele deixa Geogianne em frente ao aeroporto com uma passagem só de ida para bem longe dele.
Sete anos se passaram, e George está melhor do que nunca. Ela, que foi criada com dislexia em uma época em que isso era um deficiência mental, e que sempre achou que para sobreviver sempre dependeria de um marido, está agora dirigindo o próprio negócio de buffet. George não é só dona do próprio nariz, como também cuida da pequena Lexi, sua filha e fruto de sua noite com John.
Por força do destino, John e George acabam se reencontrando. Ele nem imaginava fosse pai de uma garota. Ele, que antes era um garanhão que pouco se importava com o futuro, agora tinha o desejo de formar uma família. Ao descobrir que tem Lexi, John não medirá esforços para se aproximar da pequena garotinha extrovertida, mesmo que tenha que ir contra a vontade de George.
John “Paredão” e Georgianne vão voltar a conviver mais do que nunca, porque agora que John sabe que é pai, ele se recusa a não ser do tipo presente. E graças a essa sua aproximação, eles vão descobrir que ódio e amor andam lado a lado, e que podem negar o quanto quiserem, mas a ligação entre ambos está mais forte do que nunca.
Rachel Gibson mais uma vez conquistou-me como sua leitora. Uma das melhores autoras americanas, Rachel conseguiu criar mais uma livro carregado de romantismo e sexo. Não sou do tipo que gosta de amor surgindo do nada entre os personagens, mas desta vez simplesmente adorei a forma como a autora criou tanta química entre ambos logo de cara, e não fez a coisa toda parecer melosa e precoce demais.
A pequena Lexi é com certeza minha personagem favorita. Ela doce, gentil, extrovertida, carismática, insistente e temperamental. Uma típica criança com 7 anos, mas que consegue cativar o leitor com sua maquiagem exagerada e amor por Barbies. Simplesmente Irresistível faz jus ao nome nos vicia desde as primeiras páginas, não deixando o leitor parar a leitura enquanto ela não chega ao fim.
"- Quero seu coração, sua mente e seu corpo. – Ele abaixou a cabeça e roçou os lábios nos delas. – Quero você toda, para sempre – sussurrou e abraçou-a pela cintura. (Pagina 370)"
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