Letiolive 04/09/2015
Um crime futurista, mas que também prevê o futuro e que tem muito amor
Ganhei Êxtase Mortal num dos famosos concursos que eram feitos no Twitter criado pela Bertand Brasil para divulgar a autora no Brasil e foi o segundo que tenho da série Mortal. Isso foi lá em 2013.
De lá para cá comprei grande parte os livros da série, mas não tive ainda o tempo de ler todos.
Mas mesmo assim, o livro me encanta. Isso é porque une os elementos principais de um livro dessa série: Uma boa ambientação futurista, um crime bem diferente para ser resolvido e a história de amor quente e romântica entre Eve e Roarke.
Alias, esse livro começa na lua de mel deles, quando eles vão para uma estação espacial turística de propriedade de ...., isso mesmo, o Roarke. E para melhorar, ela ainda não foi aberta ao público e ainda está em obras. Mas não se assustem, esta situação de "em obras" é só para a montagem do interior da estação, o que permite o nosso casal fazer essa viagem na maior segurança.
Mas durante a viagem, eles descobrem que um dos trabalhadores da obra se suicidou no seu quarto, mesmo não aparentando ter motivos para ter se suicidado. A única coisa que o nosso "suicida" é viciado é em um simulador de realidade virtual. Ao voltar para a Terra, Eve descobre que o cadáver possui um buraco milimétrico entre os lóbulos do cérebro, o que ter alterado o comportamento da vitima e induzido ela ao suicídio.
Logo ela começa a suspeitar que o equipamento de realidade virtual é o responsável por isso e tenta descobrir como isso é possível. Nesse meio tempo, um famosa empresária tenta cometer suicídio, só que ela faz isso como se pensasse estar pulando em uma piscina. Eve até tenta salva-la, mas não consegue.
E a partir daí, é uma luta para descobrir quem o quê causa esses efeitos e induz esses suicídios, já que a empresaria também usava simuladores de realidade virtual, o que liga ela a vitima encontrada na estação espacial do Roarke.
O mais curioso nesse livro é que Nora nos faz pensar em grande parte do livro que o culpado por esses livros é um personagem que se encontra com a nossa detetive em um encontro com a Marvis para ela gravar umas músicas, mas perto do final do livro, o jogo vira e descobrimos que o culpado é outro personagem. Ok, isso é um spolier, mas deixo para quem ler a chance de descobrir o assassino da maneira certa, ou seja, lendo.
Alias, nesse jogo todo, o amor de Eve e Roarke é testado, pois eles também acabam sendo vitimas desses equipamentos de simulação virtual, e em um certo momento, o Roarke age até de forma mais agressiva com a Eve por causa disso. Mas felizmente, ele percebe na hora e até pede desculpas e para de fazer sexo porque sente que a está macucando(Sim, por que isso ocorre numa cena de sexo!).
Mas a cena que me marcou e me fez até morrer de rir, foi quando a Eve e o Roarke fazem sexo no carro enquanto estavam indo de volta para casa, ou seja, com o carro em funcionamento. (Não tente repetir isso, mesmo usando camisinha!) Depois eles estacionam o carro no meio do jardim e começam a arrancar as roupas para continuarem a se amar, dando perda total nelas. Eu ri imaginando a cara do Summerset vendo os dois na entrada de casa, mas também senti que eles não faziam isso por vontade própria, o que meio que se confirmou durante a leitura. Amei a Nora ter deixado essa pulga atrás da minha orelha!
Por fim, outra coisa que amei nesse livro, foi que a Nora fez como o Gene Roddenberry (o criador de Star Trek) e antecipou em um livro escrito em 1995, o que só seria realidade nos anos 2000: o Audiotune (aquela ferramenta polêmica que afina a voz das pessoas enquanto elas cantam). A Eve no livro experimente algo semelhante a isso e logo que li pensei "Tenho que mandar uma carta a Nora, pois ela fez que nem o Star Trek quando na série de TV havia algo que se assemelha a um celular!".
No mais, recomendo a leitura para quem ama a série Mortal, quer descobrir-lá, ama livros que se passam no futuro ou que quer um casal como Eve e Roarke te encantando como eles sempre fazem.