Contra Um Mundo Melhor

Contra Um Mundo Melhor Luiz Felipe Pondé




Resenhas - Contra um Mundo Melhor


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jsilveira 25/04/2021

Sensacional!
Profundo, necessário, contemporâneo e raro. Um dos livros que pretendo reler várias vezes para extrair melhor as suas preciosidades.

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Rodney Eloy 12/11/2010

Matrix
O Pondé tomou a pílula vermelha quando nasceu! Ensaios impactantes!
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Romilda.Rodr 18/04/2021

Ensaios
Pondé pode ser um porre na vida real, mas, a filosofia nessa obra, aborda muito das questões pelas quais se afunda a modernidade: cientificismo, veganismo, consequências da revolução sexual, a universidade e o projeto contra o pensamento, entre outros. Temas que comprovam por que ele é contra essa ideia de gente que diz que quer melhorar o mundo, na verdade estão é fazendo marketing de si mesmo. "Nos últimos séculos acreditar em um mundo melhor se tornou uma prisão para a mente e para a alma. No limite, uma falha de caráter." Um mundo que endeusa o futuro (nos mais jovens) é um mundo sem futuro.
Ele aborda a sofisticação da alma, o amor ao detalhe e a vontade de entender como não sendo atributos das multidões.
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Aninha 24/12/2011

"O que nos humaniza é o fracasso."
"Somos escravos da felicidade, mas é a infelicidade que nos torna humanos. Não sou dados a acessos de culpa, mas experimento cotidianamente o tormento de minha humanidade. Sou fraco, submetido ao desejo desorientado, leio e escrevo como forma de combater a solidão do mal que me habita" (pág 65)

Cético, trágico, alguém que enxerga um abismo à sua frente e sente um vazio dentro de si. Não é dado a jantares inteligentes (em que todo mundo é perfeito, feliz e sem conflitos) e tem medo de pessoas muito felizes.

"O que nos humaniza é o fracasso."

Esse é Pondé, alguém que abandonou a faculdade de medicina no 5º ano para se dedicar à filosofia. Mas avisa: "Não façam igual; eu tive sorte!" (Fórum Cristão de Profissionais - 13/9/2011)

Nesse livro, ele expõe em 32 capítulos suas ideias filosóficas acerca da sociedade, da religião, dos sentimentos (reais x artificiais), das buscas de cada um e do sentido da vida.

"O cotidiano é um massacre."

"A culpa me encanta. Sem ela não há vida moral plena."

Sim, ele prefere a culpa, a miséria da alma, a dor, a vulnerabilidade, do que a aparência de eterna felicidade.

"A infelicidade é a lei da gravidade que reúne os elementos que compõem nossa personalidade. O fracasso é que torna o homem confiável."

Estamos diante de um ateu sem esperança?

Aposto que não.
Primeiro, porque ele reconhece a existência de Deus
"... para conhecer a Deus é necessário que o homem recupere a capacidade de ver seu vazio".

E, depois, porque parece haver uma luzinha de esperança nesse caos de desilusão.

"Reconhecermo-nos pó é a chave para sair da cegueira (...) Temos que ir ao deserto para ver Deus."

"...sensação de que o mundo é sustentado pelas mãos de uma beleza que é também uma presença que fala (...) Vejo esta beleza contemplar meu vazio."

Minha oração é para que essa beleza que te contempla, amigo, inunde seu coração com a plenitude de Cristo e transborde do amor de Deus em sua vida.
Drica 10/07/2020minha estante
Eu acho que ele quer passar para os outros essa impressão de que é ateu, mas, não consegue na sua totalidade integrar-se ao grupo de pessoas que acha que o mundo simplesmente nasceu de uma explosão e pronto... sem uma consciência maior que tenha organizado o caos inicial...




Marcone 23/03/2013

"Contra um mundo melhor ", Luiz Felipe Pondé

Livro reunindo ensaios em que o autor reflete sobre o mundo e a sociedade atual, herdeira do iluminismo, da revolução sexual, das utopias etc. Um texto ácido, crítico, inteligente, maduro. Uma das mais agudas visões sobre nossa era pós-moderna. O autor, uma das cabeças mais lúcidas da imprensa brasileira de hoje. "Contra um mundo melhor" é contra um mundo hipócrita, que mente sobre si mesmo. Um livro pra gente adulta. Não espere um final feliz.




(* Relendo pela enésima vez... Não posso passar muito tempo distante da visão filosófica de Luiz Felipe Pondé)
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Yury.Batista 05/08/2022

Repensar
Esse livro nós faz refletir a forma como vivemos nossas vidas de diversas formas. O autor começa impactante aparentemente porém com pouco de esforço percebemos que não é nada de mais além da nossa vida cotidiana. Um bom livro e uma ótima reflexão.
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Renato 13/06/2014

Um livro para ser lido como remédio. Pode ser de uma vez, como aquele que acha água no deserto ou em doses regulares. Depois desse livro passei a olhar o abismo um pouco mais de perto.
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Lucas.Yoshi 06/08/2023

Fraco e raso em tudo que tentou
Do início ao fim do livro ele consegue ser completamente Racista, Preconceituoso e Machista. Em tudo em que deu argumento ou foi fraco, raso ou completamente óbvio pra qualquer ser humano. Eu li outras resenhas e pessoas falaram mt bem desse livro como se fosse uma obra prima, mas enfim não vou perder mais tempo falando da PIOR LEITURA DE TODAS que eu já tive.
ricolesctrl 10/08/2023minha estante
mano que horror ??


poly 31/08/2023minha estante
eu tô tentando entender como todo mundo que leu esse livro fala bem dele. estou na metade e já não aguento mais


Lucas.Yoshi 01/09/2023minha estante
é simplesmente horrível esse livro não é? sksksksksk


poly 03/09/2023minha estante
horrível não descreve bem o suficiente ?




Raphael 14/02/2013

Prefiro as fontes.
Pondé não é ruim. Tem uma forma muito pessoal de escrever, talvez buscando um estilo próprio; ler um texto dele é como ouvir uma conversa, como estar com o autor frente a frente e trocando uma ideia informal. Proposta muito interessante para aqueles que não estão familiarizados com filosofia ou simplesmente não gostam da forma exagerada exigida pela velha academia.

Os ensaios são, em sua maioria, muito interessantes. Talvez simplistas em alguns momentos; em outros, na minha opinião, muito conservadores, mas num geral, extremamente sinceros e inteligentes. Pondé não se preocupa em ferir o orgulho dos que se deixam levar pela maré do politicamente correto, nem pensa em medir palavras para tornar suas ideias mais tragáveis. Ataca todo mundo com quem discorda e eu gosto de ler gente assim.

No entanto, não é o melhor livro para aqueles que já têm um conhecimento literário mais amplo. Gostei do livro, quando o li, pois ainda não conhecia muitos autores. Hoje sei que Pondé bebe de muitas fontes (Cioran, Nelson Rodrigues, Albert Camus, Schopenhauer etc.) e prefiro ir direto a elas também.
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Peterson Boll 05/03/2012

Bastante libertador no sentido de desmistificar sentimentos (sejam eles céticos, teísta ou ateísta). Linguagem bastante acessível ao público interessado.

Possui uma das melhores explanações que já li do Livro de Jó e do Eclesiastes.
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Capitu 07/02/2022

Quebrando o politicamente correto
Adorei o livro! Simplesmente demais, Pondé te faz questionar vários comportamentos da sociedade. A parte que mais me chamou a atenção foi o ensaio sobre a Emancipação Feminina, que se define em 3 etapas:
. A partir de problemas reais por exemplo, a mulher que apanha diariamente do marido, mas não os deixava por não serem capaz de se sustentar sozinha, sem direitos
. Solucionar esses problemas com: divórcio, profissionalização, nova legislação que protege os direitos das mulheres
. Negação sistematicamente os efeitos colaterais causados pelas soluções dadas. Por exemplo: mulheres sozinhas, independentes e desesperadas com medo da solidão, mães solteiras, etc.
A partir de um problema real, se construiu várias coisas para proteger e integrar a mulher na sociedade, mas surgiram problemas no meio do caminho, mulheres tem os mesmos direitos e mais direitos do que os homens:
. Legislação para proteger a mulher
. Mulher tem preferência para a guarda das crianças quando há divórcio,
. Pena maior para crime contra mulher
. Não são obrigadas a entrarem no exército
. Tem a lei do feminicídio (que eu acho uma porcaria, não adianta dar nome bonito p uma coisa que só ?funciona? quando a mulher morre)
. Lei Maria da Penha, num país onde homens morrem 3x mais que mulheres em mortes violentas.
Temos que agradecer por morar no Brasil, onde as mulheres são livres, não é perfeito, mas temos liberdade. Lugares como Marrocos e Arábia se a mulher sair sozinha e for estuprada a culpa é dela por ter saído sem companhia masculina, o agressor pode ser absolvido se ele se casar com a vítima. Na Rússia não há qualquer proteção para a mulher contra violência doméstica, mulheres apanham feio lá. E aqui a gente reclama de lei que proíbe a mulher de exercer trabalho pesado, de carregar peso maior que 25kg.
O feminismo perdeu a essência, exigindo mais direitos que já tem, p tirar vantagem, deveriam estar preocupadas em ajudar as mulheres que sofrem, as que citei acima, especialmente as mulheres de cultura muçulmana, que são simples posses e tratadas de forma vil! Quero ver onde está a coragem dessas mulheres para enfrentar isso! Li um manifesto de uma feminista, aquela tal de Solana, a mulher quer extinguir os homens da face do planeta, e quando você olha a biografia da pessoa, que ela foi estuprada pelo pai e pelo avô, é de dar pena, porque ela escreve com ódio, não com razão, uma genocida sem poder para tal.
Outro ponto que achei interessante foi o processo de da fragilização da identidade masculina. As mulheres exigem tudo dos homens, mas os homens não podem exigir nada deles, quando o homem mostra seu lado frágil, a mulher vai embora ou não suporta isso vindo dele.
O triste é que hoje em dia com essa moda de tirar proveito do outro (piadinhas de golpe, pix), esse ato de endeusar a mulher e ela achar que o mundo deve alguma coisa ela, faz homens e mulheres entrarem numa guerra. Onde as mulheres vão alimentando o ódio contra homens por um passado que não foi nem com elas, uma coisa que achei interessante que o Pondé disse foi : ?A sociedade tá sempre se movimentando (em progresso), evoluímos, mas isso não quer dizer que nos tornamos melhores?. Casamentos hoje não dão certo porque se perdeu o objetivo principal do mesmo, as pessoas não tem um objetivo em comum e não são companheiras, é sempre um ?Que vantagem eu posso levar com essa pessoa??. Que tipo de seres humanos estamos nos tornando jogando fora a nossa honra, e procurando sempre vantagem a ser tirada dos outros?
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yurigreen 14/06/2014

O antônimo do gênero auto-ajuda. O resultado de quem optou pela pílula vermelha. O retrato borrado de uma vida infame e medíocre. Bem vindo a Pondé.

Com seu niilismo à vera, seu apreço pela tragédia e seu tesão pela realidade nua e crua, o filósofo contemporâneo que ensaia neste livro cospe na sua cara verdades que você não quer escutar, mas que ao mesmo tempo não consegue tapar os ouvidos. Tomado por um estímulo inebriante, as páginas nos conduzem a percorrer uma espiral profunda que disseca, pedaço a pedaço, a máscara que veste a hipocrisia humana.

Ética, relacionamentos, status, intelectualidade, religião e sociedade são os tags que o autor optou por trabalhar e que certamente não estão aqui digeríveis a qualquer um que queira pegar pra ler como forma de entretenimento.

Se ainda assim estiver disposto, se deixe levar para o poço ácido que irá corroer o resquício de ingenuidade atávica que insiste em se manter da infância mal vivida. Ao final, se tornará mais pessimista, talvez seja este o valor de também se tornar mais consciente.

Desejo a você... uma boa leitura.

-Y-



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Bruno 04/04/2021

A linha tênue de Pondé
Quem está acostumado a ler Pondé sabe que ele, a todo momento, cruza uma tênue linha entre uma crítica ácida e uma ofensa gratuita.
Pondé não liga. É isso o que nos faz querer ler Pondé.
Escrito há 11 anos, Contra um Mundo Melhor é decepcionante para os leitores mais modernos do filósofo. Suas obras desde O Guia Politicamente Incorreto são profundas o bastante para justificar cada posicionamento polêmico do autor. O formato de ensaios se tornou sua marca e torna a filosofia mais palatável para o cidadão médio.
Contra um Mundo Melhor não é assim. Pondé não encontra seu tom na obra. Faz desabafos desconexos e ofensas sem objetivo. É muito superficial no que queremos ler e se apega demais a ensaios nos quais sequer expõe seu objetivo.
Pondé não liga, e já não ligava em 2010. Mas nós ligamos. Se for para ver ofensa gratuita a gente entra no Twitter.
Pondé evoluiu em 11 anos para se tornar o autor que é hoje. Felizmente li muito Pondé até cruzar com esse livro. Se fosse o primeiro, teria sido o último.
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Jane 16/05/2021

Te move da zona de conforto
Meu primeiro contato com Luiz Feipe Pondé (através da literatura) aconteceu em Felicidade: Modos de Usar, uma obra conjunta com Leandro Karnal e Mário Sérgio Cortella - aliás, uma excelelente leitura, recomedo.
Agora tive o prazer de concluir esta leitura que me fez rir, questionar, concordar, discordar e confrontar-me. É impressionante a sinceridade do autor. Despir-se a alma para muitos é coragem - que admiro - e que poucos tem.
O ensaio que mais mexeu comigo sem dúvida foi o que se trata dos relacionamentos heterossexuais. A mulher que quiser saber o que passa na cabeça de um homem, por favor, leia este ensaio (que no momento não me lembro o nome, azar do kindle é não poder folhear facilmente, preguiça de buscar esta informação pra você).
Mas sem dúvida, pra concluir que amei o livro, foi ler o Luiz escrevendo sobre assuntos bíblicos com tanta autoridade que nunca havia visto um cristão, por exemplo, falando/escrevendo.
Ele sintetiza o ser do homem, antes é claro, fixa o que não somos e o que nunca poderemos ser: como o altíssimo (sendo este o desejo de Satanás e que inspirou Adão e Eva a vacilar).

É uma leitura rápida, porém riquíssima. Não posso deixar de notar a fixação do autor pelas palavras banal e brega. E por admirar Kafka.
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Cassionei 30/04/2021

Ensaios bem ponderados
Contra um mundo melhor – ensaios do afeto inaugurou, em 2010, uma série de títulos populares de Luiz Felipe Pondé, surgindo na onda do sucesso de suas colunas na Folha de São Paulo e o transformando em um best-seller improvável. A Editora Contexto lança agora uma nova edição do livro (a terceira), com a foto do filósofo na capa, coisa não muito comum por aqui. Também é estranho que na campanha de divulgação não há nenhuma menção ao fato de o volume não ser inédito.

De qualquer forma, a publicação desses textos curtos, alguns de não mais de meia página, traz de novo um belo livro à tona. É o mais pessoal do escritor, pois declara sua forma de viver (“Detesto a vida perfeita”) e define algumas teorias que vão perpassar sua trajetória, como a do “jantar inteligente”, da “tradição trágica” (“o que nos humaniza é o fracasso”) e a “filosofia do afeto”.

Pondé incomoda, inclusive aqueles que não o leem. Em uma conversa nas salas dos professores, um colega me disse: “não gosto do Pondé por ele ser direitista, e eu sou de esquerda!”, como se fosse um demérito o fato de se pensar ideologicamente de forma distinta. O filósofo também incomoda certo setores da direita por se posicionar, por exemplo, a favor do casamento gay. Incomoda da mesma forma os ateus como eu, apesar de ele também ser um, pois não concorda com os militantes ateístas e considera o fato de não acreditar em deuses algo tão fácil que até uma criança de 8 anos pode deixar de acreditar. “Para mim, Deus permanece uma ideia elegante”, declara.

Quando afirma que é contra um mundo melhor, incomoda os otimistas, os utópicos, aqueles que lutam por igualdade e felicidade para todos. “Tenho medo de pessoas muito felizes”, afirma no prefácio. No primeiro ensaio, denominado “Imperfeição”, acrescenta: “acho um mundo de virtuosos (...) um inferno”.

De Cioran a Nelson Rodrigues, passando por Montaigne, Nietzsche e Kafka, o diálogo com pensadores e escritores é uma constante nos ensaios. Alguns eram desconhecidos e passaram a ganhar espaço nos debates no Brasil bem depois das citações de Pondé. É o caso de Michel Oakeshott.

Falta no Pondé, no entanto, um cuidado maior com a escrita. O uso quase que exclusivo da conjunção “mas”, por exemplo, em detrimento de outras adversativas, muitas vezes abrindo com ela uma frase depois do ponto, empobrece o texto, mesmo que o objetivo seja aproximar o pensamento filosófico do público leigo. Pode-se dizer que ele é um bom pensador, mas, ou melhor, porém, não se pode dizer que seja um bom escritor. Há também algumas afirmativas estranhas como a de que Guilherme de Ockham foi imortalizado por Umberto Eco através de um personagem do romance O nome do rosa, como se o conceito da navalha de Ockham não fosse o suficiente para deixar o nome do teólogo na História.

Apesar disso, vale sempre a leitura dos textos de Luiz Felipe Pondé, pela quebra de alguns paradigmas atuais e a crítica certeira a determinados sujeitos contemporâneos, como os “inteligentinhos” e o pessoal que faz o bem mais como um projeto de marketing pessoal do que por altruísmo. Com o perdão do péssimo trocadilho, são ensaios bem ponderados.

site: https://cassionei.blogspot.com/2018/03/resenha-sobre-contra-um-mundo-melhor-de.html
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