Resenhas - Ship of Destiny

Henrique 09/03/2024

Ship of Destiny
Terceiro e último livro da trilogia dos mercadores de navios vivos finalmente depois de 2 livros acompanhado esses diversos personagens e a jornada de cada um dos que essa trilogia chega ao fim com um final muito bom esse consolidando aqui como a melhor trilogia da Robin Hobb eu gostei desse livro e resolvi dar 4 estrelas pra ele mas poderia muito bem ter sido um 5 estrelas e favoritado se não fosse por um plot desprezível que tem aqui e já deixo aqui o gatilho pra quem for ler esse livro que tem um capítulo que tem estupro eu juro que fiquei indignado que teve isso no livro que a autora colocou isso como forma de desenvolver a personagem da Althea sendo que não tinha nenhuma necessidade disso fiquei puto até o final do livro então fica a dica pra quem for ler que no cap 26 tem esse plot horrendo, pois bem tirando isso eu gostei do livro acho que no geral foi bem legal a forma como terminou a jornada de cada personagem cada um da sua maneira e também gostei da conclusão dos navios Vivácia, Paragon, e Ophelia assim como também do plot dos dragões que foi apresentado aqui e amei a dragoa Tintaglia passo todos os panos pra ela e o que dizer dos dois casais icônicos desse livro o primeiro Althea e Brashen que simplesmente trouxe um quentinho pro meu coração amo eles com todas as forças e o outro casal que foi a Malta e Rain que eu não dava nada mas que se mostrou um casal maravilhoso e arrisco dizer que a malta se tornou umas minhas personagens favoritas da Robin com uma evolução de tirar o chapéu enfim foi outro bom livro mas que poderia ter sido melhor se não fosse por aquele fato que mencionei antes espero de verdade que a autora não coloque outro plot desse em livros futuros porque esse já foi suficiente mas de toda a forma índico essa trilogia no geral.

Nanda 03/04/2022

Gostei
Foi uma leitura bem rápida, mas que mesmo sendo incrível parece que a Robin se perdeu muito com os personagens. Teve muitas cenas de violência que deixaram a história com um gosto amargo e com isso tenho poucas memórias boas do livro. Mas ainda sim foi um livro muito bom com um final satisfatório.

Ana Cláudia 12/09/2020

Robin Hobb nunca decepciona
Não tenho o hábito de escrever resenhas mas sinto que esse livro aqui merece, principalmente porque ainda não tem nenhuma, e tanto essa trilogia como o trabalho em geral da Robin Hobb merecem ganhar mais notoriedade aqui no Brasil.
Importante marcar que a autora sustenta múltiplos pontos de vista e múltiplos núcleos muito bem, mas ainda assim, quando comecei a ler a trilogia dos Liveship Traders, senti uma mudança forte da narrativa sem o Fitz - personagem da Saga do Assassino, que vem prévia a esta temporalmente . Ainda assim, chegando ao fim, vejo a importância dos múltiplos núcleos para entregar uma narrativa bem mais abrangente e completa.
Em vários pontos essa trilogia consegue ser mais forte do que a Saga do Assassino, principalmente nos pontos gerais nos quais gira a história ao redor. Pontos estes como o que é a escravidão, como a humanidade se impõe sobre outras criaturas e sobre ela mesma. A história dos 'Liveship Traders' se concentra em famílias que têm como posse navios-vivos, que absorvem as memórias daqueles que navegam e morrem em sua proa. Ninguém se pergunta de onde vem aqueles navios, o que eles realmente são, e se eles têm de fato a autoridade para impor suas vidas sobre a dessas criaturas.
A questão da escravidão ganha voz também durante o embate político entre os Antigos Mercadores de Vilamonte, que não aceitam a nova sociedade escravocrata que está se impondo em suas terras, um autoproclamado "Rei dos Piratas", que está liderando motins contra os navios escravos, liberando os escravos e liderando eles como piratas livres, e os Novos Mercadores, que trouxeram a realidade da escravidão para Vilamonte e estão lucrando muito com isso.
Um ponto muito forte também é o de aceitar o que passou e não deixar com que a angústia com relação ao que 'poderia ter sido' supere a realidade do que é viver o agora e aceitar o local onde se está inserido, e pessoa que se é agora.
"Let us accept what we have become, and admit all parts of ourselves"
"Life is not a race to restore a past situation. Nor does one have to hurry to meet the future. Seeing how things change are what makes life interesting"
Acho interessante ressaltar a presença de muitas personagens femininas fortes e com arcos muito interessantes, destacando principalmente a Malta Veestrit, que começa na narrativa como uma menina mimada e birrenta, chegando ao fim desse livro a ser uma das personagens mais fortes da história.
"If the divine is also female, and the female is also divine, then she understands that woman is more than mother, more than daughter, more than wife. Those are facets of a full life, but no single facet defines the jewel."
Principalmente, acho que a maior parte do trabalho dessa autora gira em torno de fechamentos de ciclos, e da continuidade no curso da vida.
"Be now what you must be to succed at the end of the journey, and when the end comes, you will find it is just another beginning."
Acho que isso é o principal que tinha para dizer desse livro, Robin Hobb constrói personagens muito bem e faz paralelos muito bons com a realidade da sociedade no meio da fantasia. Indico demais, espero que tenha motivado pelo menos uma pessoa a dar uma chance a essa escritora incrível :)
"You'd have to be a fool to think you could change the curse of the whole world".

GG 01/07/2023

A finalização perfeita de uma uma trilogia excepcional. Enrolei meses e meses para terminar porque simplesmente não queria que uma das melhores trilogias de fantasia que já li maninha vida chegasse ao fim.

The mad ship fez uma preparação política sem defeitos para todos os impasses e conflitos que foram encontrados aqui e eu já sabia que ia sofrer e passar muita tensão, que muitas águas rolariam em todos os núcleos que ela criou. E preciso comentar aqui que autora é muito gênia de conseguir equilibrar um núcleo com serpentes, outro com dragões, outro com navios vivos, outro com mercadores, outro com nobre traiçoeiros, outro com piratas, cada um com seus personagens construídos com muita profundidade, sem se embananar e ainda ter a habilidade de amarrar todos com precisão e sentido. Alguns personagens (e falo da Malta, Althea, Ronica, Brashen, Kennit, Wintrow, Etta, Amber, Vivacia, Paragon) são verdadeiros mosaicos, com suas singularidades, maneirismos e com suas jornadas pessoais que trazem prazer, angústia, excitação, tristeza e toda uma miríade de sentimentos que apenas certos escritores sabem como fazer.

Escravidão, voz feminina, brevidade da vida humana, luta por direitos são temas que a autora traz no livro. É um livro cheio de simbologias e por ser a finalização de um ciclo não tem como ficar falando sem correr o risco de dar um spoiler.

Minha tristeza em terminar um livro desses é saber que vou demorar em encontrar outro que se equipare em termos de qualidade, criatividade e complexidade.

Bec4 08/03/2024

Ship of destiny - Robin Hobb
E chegamos ao fim de mais um trilogia da Robin? sim, eu e henrique somos guerreiros.
Dito isso, esse livro tinha tudo pra ser cinco estrelas e favoritado, mas a robin não sabe deixar os leitores e os personagens dela felizes. Então, ela tem que ir lá estragar e inventar uma pataquada né.
Na minha opinião, foi algo totalmente sem necessidade e fica parecendo que ela faz uso disso pra desenvolver os personagens dela, sabe (quando ela tem total capacidade de desenvolver os acontecimentos sem meter a 🤬 #$%!& de um estupro no meio. Caramba, ela criou esse universo) Eu realmente tentei ?entender? na primeira vez que aconteceu, mas ali eu já fiquei bem desconfortável e não fez o menor sentido pra história. Aí acontece uma segunda vez e uma terceira? impossível deixar passar em branco.

Bom, desabafinho do dia feito.

As coisas boas do livro: Toda a construção de mundo, o plot das serpentes O QUE FOI AQUILO, arrepio só de lembrar. E o que falar do amadurecimento da Malta, a pestinha que eu e henrique xingamos até a última geração, pra no fim se tornar uma das nossas personagens favorita. O crescimento do wintrow no livro, por mais que no fim ele tenha tido atitudes que não me agradaram, não dá pra negar o amadurecimento dele durante a trilogia. O que falar da Althea, brashen, amber e paragon? meu quarteto maravilhoso que eu amo. Por sinal, a presença da amber na história, que eu e henrique descobrimos a verdadeira identidade lá no primeiro livro, torna tudo mais incrível e quando as coisas vão se conectando? enfim, quatros anos estrelas que tinha tudo pra ser cinco.

Fernanda Bard Chagas 07/12/2023

O destino de todos se entrelaçando
Que final incrível para essa trilogia! Quase gosto mais dela do que do Fitz (quaaaaase).
Não sei quantas vezes nesses resumos eu vou enaltecer a grandiosidade e brilhantismo da Robin em fazer personagens tão contraditórios e profundos, cheios de uma aprendizagem real de vida e valores, de dor e alegrias, inserido em um mundo fantástico e tão cheio de mágica.
No último volume da trilogia dos navios arcanos, todas as decisões, todos os percalços pelos quais os personagens passam os levam a um mesmo ponto crucial, não só para suas próprias histórias, mas como para a história do mundo inteiro em geral. O modo como eles se entrelaçam e alcançam o auge, com todas as consequências que carrega o estopim da história, é simplesmente surreal e muito bem desenvolvido.
Sem exageros nenhum: todos os personagens cresceram de uma maneira e seus destinos traçados de um jeito tão espetacular, que lembrar do que eles eram no início e o que eles se tornaram agora é quase surreal.
Amo demais essa série, e mal vejo a hora de começar a próxima! Acho que descobri o mistério de uma das personagens e quero testar essa teoria na continuação ( que não é continuação dessa trilogia em si, mas faz parte desse mesmo mundo e está entre ligado com essa história de um jeito ou de outro)