A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


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Dana Silva 13/03/2012

emocionante...
Falar de um livro que gostamos muito é até mais difícil do que falar sobre um que não gostamos tanto ou apenas gostamos. A Resposta foi uma agradabilíssima surpresa para mim. Me assustei inicialmente com o número de páginas mas me surpreendi com a rapidez com que elas foram passando.

A história se passa no sul dos EUA, na cidade de Jackson, Mississipi, nos anos sessenta, auge da segregação racial. Tudo para os negros era separado: banheiros, supermercados, escolas, bibliotecas, etc., os negros tinham que sair do lugar no ônibus para um branco sentar.
Ao longo dessa história conheceremos três personagens principais, as quais irão nos contar detalhadamente tudo que acontecia naquela época. Temos Skeeter, Aibileen e Minny.

Conhecemos Eugenia (Skeeter) Phelan, uma moça rica, branca e nada fútil, comparando-a às demais personagens brancas do livro. Skeeter acabou de se formar em jornalismo e está ansiosa por um emprego no jornal local, mas tudo que ela consegue é uma coluna para responder dúvidas sobre tarefas domésticas. Como não entende nada de cuidados domésticos, decide pedir ajuda à Aibileen, empregada de sua amiga Elizabeth Leefolt.

Aibileen é negra, ja criou 17 crianças brancas e atualmente é empregada dos Leefolt. Aibileen é uma mulher pouco instruída mas gosta muito de ler, hábito que adquiriu com seu filho, morto poucos anos antes, ela sente muita falta do filho Treelore. É uma mulher forte e batalhadora, mas que não consegue responder e nem discordar de seus patrões brancos, aguentando tudo calada.

Já Minny é o tormento de qualquer patroa branca. Ela é respondona, e não leva desaforo pra casa. Minny é vítima de violência doméstica, apanha muito do marido. Aparentemente ela é forte e destemida, porém é uma mulher comum, que tem sonhos e medos como qualquer outra. Minny trabalhava para os Hollbrook, mas foi acusada de ladra e demitida pela perversa Hilly Hollbrook, desde então não conseguia emprego nenhum, até conhecer a única mulher que não foi atingida pelas mentiras de Hilly, Celia Foote.

Skeeter não é uma moça comum, ela é muito alta e muito inteligente. Enquanto todas a outras moças caçavam desesperadamente um marido, Skeeter queria se formar e escrever algo que realmente as pessoas lessem. Numa de suas conversas com Aibileen, surge a idéia de escrever um livro sobre como é ser uma empregada doméstica negra e trabalhar para uma família branca, contar todas as experiencias, boas e ruins. Inicialmente Aibileen se assusta e não quer participar mas depois cede e resolve ajudar Skeeter. Depois de muita insistencia, Minny também decide ajudar. A sensação que elas tem é de que estão fazendo algo errado e sujo, entao fazem tudo às escondidas e sempre com aquele pavor de serem descobertas.

A narrativa de kathryn é simples e objetiva, é uma leitura fácil e saborosa, onde tudo fica ainda mais gostoso por ser em primeira pessoa, alternando os pontos de vista de Minny, Aibileen e Skeeter. interessante também é que os capítulos narrados por Minny e Aibileen são escritos da mesma forma como elas falam, usando e abusando das expressões típicas delas, tal qual elas falam mesmo, até as coisas erradas. Acredito que isso contribui bastante para dar uma identidade toda especial a obra. Ja os capítulos narrados por Skeeter são corretos e usando a norma culta, bem como Skeeter fala.

A resposta é um livro que faz o leitor refletir sobre preconceito, amor, respeito, esperança e muitas outras coisas que jamais caberão nesta resenha. O preconceito é uma coisa que sempre existiu e infelizmente sempre vai existir. Naquela época as pessoas não precisavam fingir, como hoje. Preconceito é uma coisa que você encontra até mesmo dentro da sua casa, e eu não estou falando somente da cor da pele. Esse livro é um tapa na cara da sociedade, é, a nossa sociedade mesmo, que prega a igualdade social mas que ainda torce o nariz para um negro ou um pobre.

Ao finalizar a leitura me flagrei imaginando como seria viver naquela época onde negros não tinham voz e qualquer coisa que dissessem, se entendidas de forma errada por um branco, poderiam ser punidos duramente. Onde se usassem um banheiro de brancos por engano, apanhariam até quase a morte. Me imaginei vivenciando a tudo isso e tendo que ficar calada, independente da cor da minha pele. Chorei muito com este livro.
A autora conseguiu abordar um assunto extremamente complicado de forma leve e agradável. Ao mesmo tempo que nos consegue fazer chorar, também nos faz gargalhar com a doce Minny, a parte do bolo de chocolate, meu Deus, morri de rir!

A Resposta não é um livro para ser lido e depois esquecido. É para se ter na cabeceira, e sempre que você se sentir mal com alguma coisa que lhe aconteceu, reler o que aquela gente passou, aquela gente que era honesta e boa e que não merecia nada daquilo.
A minha melhor leitura até agora, em 2012. Altamente recomendado para pessoas de qualquer idade, cor, religião e classe social.
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Elisa 12/01/2018

Adoro o filme Histórias Cruzadas e o livro foi uma surpresa muito boa! Apesar do tema pesado, a leitura é leve e rápida. O posfácio da autora fecha com chave de ouro e traz a história mais pra perto da realidade ainda, o que sem dúvida vai me deixar com essa reflexão por dias. Termino o livro com vontade de assistir ao filme pela enésima vez!
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Nicolly 29/03/2022

Já conhecia a história por causa do filme e quando fiquei sabendo que era inspirado em um livro, sabia que tinha que ler. E não me enganei. Que livro maravilhoso!
A princípio fiquei receosa pela quantidade de páginas, se seria uma leitura maçante, mas foi exatamente o contrário.

Sinto que mesmo que eu tente, não terei palavras suficientes para descrever a grandiosidade desse livro e o quanto é necessário. Gostaria apenas que todos
tivessem a oportunidade de lê-lo.
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Daycir 09/01/2012

De longe, o melhor livro que lí em 2011!
Comprei pelo correio esse livro fantástico, ele chegou assim, de mansinho, como antigamente eu costumava comprar (há mais de 15 anos..rs)meus livros, naquele cículo do livro, quando nao existia internet....ele veio com aquele cheiro que me fascina, de livro novo, virgem, uma capa linda....
Não tem como largar o livro....uma história cativante, nos idos de 1962, um EUA racista, dividido, cruel e apenas engatinhando nos direitos dos negros....o livro narra tudo aquilo que nós ouvimos falar sobre aquela época, mas de uma maneira marcante, com linguagem simples e até ignorante dos negros sem estudos, sem esperanca....
A simplicidade das empregadas domésticas negras, que ainda vivem num regime de quase escravidão, e de servidão absurda.Lindo....em muitos trechos nao tem como nao chorar, eu mesma chorei várias vezes....tocante. Nota 10.
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Janaina.CrisAstomo 12/07/2022

Vidas e lutas de mulheres negras norte americanas nos anos 1960
O livro conta a história de várias empregadas domésticas na cidade de Jackson, Mississippi. Em algumas relações de trabalho há amor, respeito. Em outras há rancor, ódio e desrespeito por parte das patroas brancas. É um livro muito bem escrito, envolvente, divertido e emocionante. Me fez pensar muito em várias passagens. Afinal, o que separa duas mulheres que mantém entre si uma relação trabalhista?
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Yuri Hollanda 09/02/2014

A Resposta
Confesso que antes do filme "Histórias Cruzadas" (adaptação desse mesmo livro que mudou de nome), nunca tinha ouvido falar do maravilhoso "A Resposta", escrito por Kathryn Stockett. Como segue a tradição, é ainda melhor do que o filme indicado a vários Oscars.
Envolvendo-se em tramas que discutem, sutilmente, escondidas por meio de situações engraçadíssimas, questões sociais como racismo, pobreza, desigualdade, e entre outros, o livro se desenvolve envolventemente, te pegando muito rápido e fazendo você amar as três personagens femininas que conduzem a história, tão diferentes entre si, mas exemplares.

Pra começar, o livro é narrado de três pontos de vistas diferentes: O de Aibileen, a, digamos, "protagonista". Aibileen, é negra, empregada (daí o nome muito melhor, em inglês, The Help) de Hilly, uma nojenta e mesquinha dona de casa da época, branca, e assim, rica, que não fazia nada mais do que falar da vida alheia, praticar o racismo contra as empregadas, (que, btw, eram TODAS negras), embora se dissesse "sem preconceitos".

O segundo ponto de vista era o de Minny, a mais engraçada de todas, também empregada, negra, e amiga de Aibileen,. As narrações de Minny na minha opinião, eram as mais divertidas. Ela é a personagem alívio-cômico (embora isso não tire o seu total mérito e importância para a história), que se mete em situações engraçadíssimas e fala de um jeito engraçadíssimo.

E por fim, tínhamos o ponto de vista de Skeeter, filha das patroas, branca, porém segue um caminho totalmente diferente ao qual deveria seguir.
Ela é aquele personagem em que tem uma família totalmente desestruturada mas que se esconde atrás de uma faxada perfeita. Aquela que apoia as empregadas, que vê o sofrimento delas, que não se deixa ser levada pela constante maldade a qual é apresentada desde infância.
A partir daí, Skeeter toma a decisão de recrutar as empregadas para escreverem um livro de histórias das empregadas com suas patroas.

Olivro deixa bem claro que o que Skeeter está fazendo é totalmente fora do comum e extremamente perigoso. Não pense que foi fácil para ela recrutar as empregadas para narrar certas histórias.
Os negros na época eram totalmente retraídos e privados de opinião própria. É quase como o período nazista. E então em tudo isso, temos as questões sociais que são discutidas no livro.
Até que ponto uma pessoa pode chegar ao ser racista? Negros não usarem o banheiro de brancos é longe o bastante? Essas são as barbaridades que somos apresentados em "A Resposta", que embora bastante cômico (BASTANTE), é extremamente trágico e triste.
Revoltadas com essa situação, então, as empregadas resolvem ajudar Skeeter a escrever esse livro, e então, Jackson, Mississipi (a cidade em que a história se passa) entra em caos.

Patroas desesperadas lendo suas próprias histórias sem poder dizer as outras que era dela que estavam falando, até porque, quem iria querer dizer para as amigas que uma negra usou o banheiro que usa? Quem iria dizer para uma amiga branca, que aquela mulher do livro, que comeu o cocô de uma empregada, era ela? Então cochichos surgem, pra lá e pra cá, e cada uma vai vendo que o cenário não é tão brilhante quanto pensam. É um mais trágico que o outro, e ninguém, ninguém, nem mesmo os soberanos brancos estão livres disso.
A Resposta é um livro incrível. Mexe com você de um jeito inacreditável, e te marca eternamente. Você começa a ver que certas coisas, por menores que sejam, fazem a diferença (isso é bem clichê, eu sei).

A grande mensagem passada é que não há um motivo para cor ser diferenciada. Nem questões financeiras. No fim, todo mundo é podre, e todo mundo convive com seu podre.
É uma questão de percepção, e de como você vai levar a vida com isso.
Julgando os outros, julgando a si próprio, ou aceitando.

Leia mais resenhas no site:

site: www.EstanteNerd.com
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Raibookstan 20/08/2020

Eletrizante
Foi um livro que me deixou com raiva por todas as atitudes das mulheres brancas e muito eletrizante. Toda hora eu ficava nervosa com medo de acontecer alguma coisa de ruim. O final eu acho que poderia fechar mais.
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Cris @cristinadaitx 12/01/2021

Na década de 60, no auge da segregação racial no Mississipi, Skeeter trava uma batalha com sua melhor amiga, e mulher mais influente da cidade, em defesa das empregadas domésticas negras das principais famílias da cidade. Porém, não é somente a amiga que ela desagrada, mas todo um sistema retrógrado e injusto, que transforma as "pessoas de cor", em seres humanos inferiores e desprovidos de qualquer direito.
Para conseguir colocar seu ambicioso projeto em prática, Skeeter vai contar com a ajuda de Aibeleen e Minny, duas mulheres negras, que trabalham como empregadas domésticas desde a infância, e que resolvem ajudar Skeeter a contar suas histórias, que envolvem amor e dedicação por crianças brancas que elas criaram, e também muito sofrimento e maus tratos, e que envolvem preconceito, discriminação e violência. Baseado na vida da própria autora, o livro é um retrato de uma época extremamente difícil na vida dos negros americanos, e que infelizmente, mesmo depois de décadas, continua abalando a vida dessas pessoas, que ainda não possuem o respeito que merecem.
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Clara Mezzacapa 19/12/2021

Apaixonada 100%
"Minny estava me contando sobre receitas e formas de cozinhar com uma criança branca no colo quando disse - É só uma coisa do dia a dia, me parece que você tá só escrevendo a *vida*"


Paro o lápis. Ela tem razão. E assim me dou conta de que era exatamente isso que eu queria fazer. Digo a ela:
"Espero que sim"

Esse livro não é sobre racismo, segregação ou apartheid ele é sobre a vida. É sobre amor, família, amizade, confiança, superação, evolução e resistência!!!!
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Aline 07/11/2013

Maravilhoso!
Leitura envolvente, fácil.
A história emplaca logo de início.
Me conquistou logo no 1º capítulo!
Entrou na lista dos favoritos!
SUPER recomendo!
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Ju 08/09/2012

A Resposta
Eu adorei a capa do livro. Não que eu tenha achado a capa mais linda do mundo. Nem gosto de amarelo. Mas amarelo e roxo realmente combinam, e eu adoro roxo. Adorei a expressão das personagens, tem tudo a ver com elas. Só não gostei de os uniformes de Minny e Aibileen não serem brancos, pois o livro os cita mais de uma vez e destaca que são dessa cor. Agora, o que me fez gostar da capa desde que segurei o livro pela primeira vez, foi a sensação que ela me dá. Ela parece macia. Minha mão desliza por ela.

A Resposta é um livro corajoso que trata da época em que os negros não tinham quase nenhum direito. Não podiam sequer frequentar os mesmos locais que os brancos, muito menos morar neles. Só era permitida a entrada de empregadas domésticas "de cor" (como o livro trata das negras) em alguns lugares - como, por exemplo, os melhores supermercados - usando seu uniforme. E, nas casas em que trabalhavam, não podiam sequer usar o mesmo banheiro da família para a qual prestavam seus serviços, nem os mesmos talheres para suas refeições (na verdade, as futuras empregadas domésticas eram ensinadas por suas mães a até mesmo guardar seus talheres em um armário separado e, quanto ao banheiro, era construído um, normalmente fora da casa, que elas pudessem usar). Ou seja, eram vistas apenas como um incômodo necessário pela maior parte das pessoas.

Skeeter é uma moça branca que acabou de sair da faculdade - com um diploma, ao contrário de suas amigas que abandonaram seus cursos para se casar. Candidata-se a uma vaga em uma grande editora de Nova York, para a qual não possui nenhuma qualificação, e sua ambição chama a atenção da editora Elaine Stein, que lhe escreve uma carta na qual aconselha: "Escreva sobre aquilo que a incomoda, sobretudo se isso não incomoda a mais ninguém".


Skeeter presencia fatos que considera abomináveis entre patroas e empregadas e, uma noite, acaba por perceber que esse é o tema que mais mexe com ela. O jeito que as domésticas negras são tratadas, mesmo após anos de convivência com uma família branca. Ela tenta resistir à idéia, pois tem consciência de que vai ultrapassar um limite imposto pela sociedade em que vive de forma arriscada e imperdoável. Mas não consegue deixar o tema ir embora e, mais do que isso, sabe que precisa tratar dele.


Ela inicia então uma jornada para convencer algumas mulheres a colaborar com ela na escrita do livro, só que não é uma jornada nada fácil para uma branca, que causa desconfiança por onde passa. Mas Skeeter consegue a ajuda de Aibileen, a empregada de uma de suas melhores amigas e, com essa aliada, tem mais esperança de conseguir concretizar seu desejo.


Apesar do livro possuir 574 páginas, a leitura flui muito bem. Ele tem a narração dos capítulos alternada entre Skeeter, Aibileen e Minny (a melhor amiga de Aibillen), o que dá mais dinamicidade a ele. Como as personagens se conhecem, aparecem nos capítulos umas das outras, mas só é mostrada a visão de uma pessoa de cada vez.

O livro mostra que sempre podemos olhar pra dentro de nossos corações e perceber, com sinceridade, a pessoa que nós somos . Mostra também que podemos, a qualquer tempo, recomeçar, e nos transformarmos na pessoa que queremos ser. Espero que leiam, pois é um livro que nos faz refletir sobre nossas atitudes com todas as pessoas que estão ao nosso redor. A história é emocionante.
Dani 27/03/2013minha estante
Achei a capa linda e o tema corajoso. Para ser sincera provavelmente eu teria medo de tomar uma atitude mais corajosa como a dela. Quem não teria? Num mundo preconceituoso, os líderes eram massacrados, ficou a dica para uma leitura próxima!


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
kkkkkkkkkkkkkkk
E eu lendo a sua resenha e falando das cores que não tinham nada a ver com a capa preta a vermelha, :p demorei para entender que você falava de outra versão.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 13/04/2013minha estante
nossa não conhecia o livro, mas sua resenha me deixou mega curiosa, parece ser tão interessante


Thaís 13/04/2013minha estante
A capa é bem diferente, e o filme deve ser bem legal! Ele deve nos ensinar muito, e mudar nosso jeito de pensar..




Maria Paula 04/09/2020

Um dos melhores livros que já li, queria que não tivesse acabado!
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Aline.Rosa 18/04/2020

Excelente e sensível!
Eu li o livro depois de ter assistido ao filme. Muito melhor!
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Adriana @livrosedevaneios 25/05/2019

Algumas histórias me deixam bastante intrigada e, por vezes, incomodada também. Especialmente aquelas que apresentam um contexto real, que retratam situações cotidianas nas quais existem partes desfavorecidas (por assim se dizer).
Em “A Resposta” temos uma dessas situações, pois a história contada por três protagonistas - Skeeter, Aibellen e Minny - traz à tona o relacionamento entre as domésticas negras e suas patroas brancas no Mississipi, durante o início dos anos 1960.
Skeeter é uma jovem branca que terminou a faculdade e sonha em tornar-se escritora. Diferentemente de seus familiares e amigos, as diferenças sociais e raciais são questões que a incomodam bastante. Movida pelas situações desagradáveis que presencia, numa parceria improvável e um tanto quanto perigosa para aquela época, ela se junta às empregadas domésticas Aibellen e Minny para escrever um livro a respeito das experiências das empregadas junto às patroas.
Apesar de ser muito incômoda em diversos pontos, e aqui falo especificamente sobre o racismo, é uma leitura extremamente envolvente. Simplesmente não consegui parar de ler até finalizar. Foi uma boa oportunidade para refletir um pouco mais a respeito de questões que machucaram tanta gente (física e emocionalmente) e que, infelizmente, até hoje é algo presente na sociedade. Temos muito o que evoluir e eu realmente acredito que livros como este contribuem para isso.
A história inspirou o filme “Histórias Cruzadas”, que está disponível na Netflix e conta com um elenco daqueles! Viola Davis, Emma Stone e Octavia Spencer interpretam as personagens principais e foram impecáveis... a adaptação tem muito detalhe beeeeem diferente do livro, o que não me permite considera-la 10/10 mas classifiquei com nota 8 (:
Leiam o livro, assistam ao filme. Nessa sequência!
Vale a pena, vai por mim.
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Rebeca.Rodrigues 26/03/2023

Um livro que aborda feminismo, racismo e diferença entre as classes.
Minny Jackson e Aibileen são minhas personagens favoritas! Minny rouba meu coração com muita facilidade.
Desenvolvi um ranço pela Hilly
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