Evan 28/06/2013minha estantePorra, Jorge. Eu até que estava gostando do seu comentário. Achei legal a parte em que falava que eu escrevo ruim, que o livro foi mal escrito e tal, que estava cheio de erros gramaticais, etc; é natural que falem, tem erros sim, apesar da revisão.
Eu sempre acho interessante leitores que deixam esse tipo de feedback e vão mais além, esmiuçando o que foi escrito, mostrando os erros graves de continuação e verossimilhança cometidos (além dos gramaticais, pois nesse caso os erros gramaticais se tornam um nada, já que até um revisor, profissional da área, que deveria ser exemplo de eficácia, os comete. E não é só o meu revisor, que você poderá dizer que foi barato ou coisa e tal, mas também alguns conceituados que cometem também barbaridades em nossa língua pátria, talvez por distração, mas aí....). Enfim, continuando... Gostei de seus comentários sobre alguns pontos, como os travessões em pensamento, ou sobre os términos de parágrafo de forma absurda, escorregões da revisão que já foram acertados para a versão digital.
Mas aí, quando começou a querer transformar minha história em sua, querendo que eu escrevesse como se fosse você, perdeu. Com 21 anos o que você sabe dos anos 70? Qual a sua autoridade em natureza humana para afirmar categoricamente que tal idade não faz isso ou aquilo? Ou o que se pode escrever ou não? A história de vampiros foi só um pretexto para a outra história "real" que queria escrever. Na verdade, todas as personagens são fictícias, entretanto, todas baseadas em pessoas e fatos reais. Excluindo a parte sobrenatural e as mortes, cada cena ali contada, aconteceu. Se eu as desenvolvi mal, isso é uma outra história, um dia quem sabe eu aprenda. Mas isso serve para mostrar que você faz uma avaliação tendenciosa. Por mais que você se vanglorie de ter lido centenas de livros, eu com certeza li muito mais que você, já que tenho mais que o dobro de sua idade e não me recordo de ter ficado um único dia sem ter lido um livro. E mesmo com toda essa bagagem como leitor de todos os tipos de livro, do clássico ao best-seller, do erudito ao chic-lit, na hora de escrever a mão pesa, pois uma coisa nada tem a ver com outra. A experiência como leitor é algo extraordinário, entretanto não substitui a técnica aprendida de forma direcionada a literatura, como eu bem descobri e como você serviu para me alertar.
Sobre o enrendo e história, você reclamou da tia como vilã, mas a história foi escrita exatamente por causa da tia, não teria sentido sem a tia. Segundo um leitor crítico profissional, que leu meu livro e me fez reescrever 80 páginas da trama, a tia era a única personagem com estofo, me deu 85 pontos, o resto das personagens reescreva que estão uma merda. Reescrevi todas as outras personagens, sem mudar as cenas apenas suas características, talvez ainda tenha feito de forma ruim, e um dia, quem sabe eu acerte a mão, mas da tia eu não abro mão (perdão pelo trocadilho horroroso).
Veja, meu comentário não tem nenhuma valia se você for apenas um leitor, mas pelo que entendi, você quer ser crítico literário, e nesse caso, da mesma forma que eu ainda estou distante de ser um bom escritor, sendo um escritor apenas medíocre, suas críticas ainda são medíocres, se atendo ao lugar-comum, o que transforma você ainda em um crítico medíocre. Vou aguardar por uma peleja no futuro, quando talvez ambos tenhamos coisa mais interessante para mostrar,apesar que meu tempo nesse mundo seja menor que o seu.
Um abraço.