Metrô 2033

Metrô 2033 Dmitry Glukhovsky




Resenhas - Metrô 2033


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Mael 09/04/2019

Peculiar
O livro é bem cansativo ao que se refere a leitura, porem bem envolvente e rico em detalhes, o final não era como esperado porem surpreendente pelo mesmo motivo. uma leitura bem empolgante e entusiasta super que recomendo, te faz embarcar em um novo mundo não tão distante de imaginações e ideias fabulosas.
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WallanS 01/04/2016

Não sei se gosto ou se não gosto. Por um lado, o ambiente claustrofóbico, melancólico e anárquico é muito bem retratado, nos fazendo sentir enclausurados dentro das ruínas desse metrô. Cada metro avançado pelo personagem, cada dificuldade encontrada, é compartilhada com o leitor, que torce para que ele supere cada obstáculo.

Legal que, mesmo após tanta calamidade, mesmo estando enterrado vivo, o ser humano mantem seu desejo por poder. Também continua criando barreiras, estabelecendo e propagando as diferenças para suas "raças" frente a outras "mais fracas".

O instinto de sobrevivência manteve milhares de pessoas vivas ao longo do tempo, mas é esse mesmo instinto que luta contra os seu próprio semelhante, em busca de mais poder, mais glória, mais força, mais "dinheiro"... Isso não muda nem quando sua própria raça está a beira da extinção. A mente humana voltada para o ganho pessoal, se mantêm intacta.

De qualquer forma, tanto no acompanhamento do personagem, quanto no ambiente retratado, o livro consegue atingir seu objetivo, porém, o final é frustrante ao meu ver. O desenrolar na superfície é, digamos assim, superficial, fraco, sem objetivo claro, sem desenvolver todo o potencial que tem.

Por fim, valeu pelo inicio e pelo meio. O final estragou a brincadeira.
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Bruno 23/05/2013

Não sou um profundo conhecedor da literatura russa. Contudo, a julgar pelo que eu li, afirmo que há uma coisa em comum em todos os bons livros (romances e contos) dos escritores da Rússia: a presença do sofrimento. Não importa se a história é dramática ou mesmo humorística, a ficção urdida pelos russos conta sempre com um grau de sofrimento experimentado pelos seus personagens.

Não é diferente em Metrô 2033, ficção científica escrita por Dmitry Glukhovsky. O enredo deste livro se desenrola num futuro onde, após uma guerra nuclear, os humanos sobreviventes da cidade de Moscou são forçados a reorganizar a sociedade nos túneis do metrô (é uma situação meio difícil de se imaginar em São Paulo, com as poucas linhas que nós temos...).

Várias facções se formam (nazistas, comunistas, comerciantes, etc) e a sobrevivência é dura. Além das dificuldades com a vida no subterrâneo, os moradores são acossados por monstros que surgiram em decorrência da radiação. Como se não bastasse, um ameaça psíquica ronda os túneis escuros do metrô levando os seus habitantes à loucura. O personagem principal é Artyom, um jovem que, após um encontro com um misterioso soldado, embarca numa jornada pelas estações do metrô em busca de uma salvação.

Como não poderia deixar de ser, é uma típica "trajetória do herói", onde o protagonista aprende coisas novas e amadurece pelo caminho. Mas não é uma jornada fácil, e há poucos momentos de esperança real no decorrer do livro. A descrição que o autor faz da vida nos túneis é bem vívida e detalhada, sem ser maçante, e o leitor partilha da agonia dos personagens.

O escritor criou uma história que serve como uma metáfora ao que ocorre em nosso mundo atual - com todos os seus problemas relacionaos à ecologia, geopolítica e violência. Não chega a ser novidade em ficções pós-apocalípticas, mas o autor adota um ponto de vista interessante: mesmo quando o mundo estiver morrendo, os indivíduos que formam a humnanidade ainda irão querer se dividir e lutar entre si, com intuito de adquirir vantagens sobre os outros. É um livro excepcional, sem dúvida.

Ah, as últimas três páginas são simplesmente geniais. Não deixem de ler!
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Andrea 31/12/2012

Olha, difícil falar desse livro porque ele, definitivamente, foi um dos mais legais que li em 2012. Ele ficou na minha listinha de desejados por muito tempo, mas só consegui tê-lo mesmo há poucos meses.
[Esqueci com quem troquei, mas ó, muito obrigada a você. Ainda mais que mandou um livro novinho. Desejo que leia livros que te empolguem tanto quanto esse me empolgou.]

Então, pra variar, quando comecei a ler, não lembrava da sinopse, então segui a história com a narrativa. E me envolvi demais nela, a ponto de ficar fora do ar por alguns momentos. Mesmo assim, fiz uma leitura lenta porque tinha que parar diversas vezes pra consultar o mapa que tem no lado de dentro da capa. Mapa esse, que aliás, me deixou maluca em algumas partes. Além de ele estar em Russo, algumas grafias não batiam e então eu custava a achar a estação. Isso sem falar que teve umas que não achava nem com reza braba, como Sukharevskaya. Daí o cérebro pegou no tranco e eu lembrei que podia pegar um mapa com resolução melhor na internet. Melhor coisa que fiz. E ainda assim, passei sufoco em alguns momentos. Só depois que terminei de ler que descobri que aquele mapa é realmente o do metrô de Moscou. Eu poderia ter baixado vários outros que mostravam as linhas, além das estações.

Dica pra quem vai ler o livro: baixe o mapa que tem no livro e um do metrô real!
[E, só pra constar: Sukharevskaya está praticamente no meio do mapa, sem identificação.]

Voltando... Tantas coisas acontecem no decorrer da história que senti como se tivesse lido o dobro de páginas, no mínimo. E umas 3 histórias diferentes, dentro do mesmo livro. O mais legal é que não consegui prever pra onde tudo se encaminhava e isso foi muito, muito bom. Surpresas ao longo do caminho. Não conseguia nem decidir se as coisas que estavam acontecendo eram sobrenaturais ou não.

O final me chocou porque eu não esperava e eu fiquei, o que aconteceu? Como assim? Até agora, pensando nele, eu ainda acho impactante. Enquanto lia, fiquei sabendo que tem um Metro 2034, mas nem é com o Artyom e nem é continuação. Mas não tem nem em inglês.

Quanto aos jogos, eu vi alguns screncaps pra me situar no cenário e deu vontade de jogar (meu pai gostou), mas não é muito a minha praia.
Jonathas 01/01/2013minha estante
AI! Já estava curiso quanto a esse livro, agora estou super afim de lê-lo. (:


Bruno 23/05/2013minha estante
Na verdade, a história de Metro 2034 é um "quase" continuação, pois se aprofunda na história de Hunter, depois dos acontecimentos com o Artyom.


Guilherme Amaro 11/03/2014minha estante
Algue pode me contar mais ou menos a sinopse do livro metro 2034??


Andrea 11/03/2014minha estante
Como o Bruno disse aqui embaixo, tem o Hunter no meio. E é só o que sei porque fiquei com preguiça de ler na Wikipedia (parece que tem um resumo do livro lá).




Marcio 13/07/2011

regular
Eu esperava mais desse livro, ele fica bom do meio para o fim.
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Liêvin 13/09/2011minha estante
Isso lá é resenha? =/


Marcio 13/09/2011minha estante
Não sou critico literário.




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