Shirley

Shirley Charlotte Brontë




Resenhas - Shirley


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Michela Wakami 20/04/2024

Bom
O livro se inicia de uma forma lenta, mas aos poucos ganha vida e se torna uma leitura empolgante, a ponto de você não querer desgrudar do livro.
Mas quando está chegando na reta final ele volta a ser lento a ponto de se tornar entediante.

A personagem que mais aparece durante a leitura, sem dúvida é a Miss Caroline, e será por ela que a maioria dos leitores vai se interessar.

Miss Shirley, demora a aparecer e quando aparece, apesar de ser uma personagem que também tem o seu destaque, deixa muito a desejar.

Por tanto, fica aqui o meu protesto: o livro deveria se chamar Miss Caroline.

O final foi tão sem graça e forçado, na minha opinião, que não fez jus ao enredo.

Mas pela empolgação que tive em boa parte do livro, acho que valeu a leitura.
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Luis.Zanatta 18/02/2024

Imprevisível!
Num mundo em meio a guerra Napoleônica, onde os trabalhadores e pobres tentam lutar contra a troca do trabalho humanizado pelas máquinas industriais, Robert Moore, um empresário de uma fábrica de tecido, se vê falido e em meio a ameaças, morando com sua irmã Hortense Moore a recebendo conselhos luminosos de sua prima e aluna de sua irmã Caroline Helstone. Sem ideias de como evitar a falência, sua intenção era casar-se com Shirley Keeldar (que em si aparece em uma pouca porção do livro), dona da propriedade onde a fábrica de Mr. Moore reside, herdeira, descrita por muitos e por ela mesma como quase um homem por suas atitudes e responsabilidades, e que por coincidência está vindo de longe com a família de seu tio para a Yorkshire rural, onde a história passa.
Logo Shirley torna-se amiga da prima do seu inquilino, Caroline,uma totalmente rica, inteligente e independente e outra apaixonada que segue os passos de sua querida amiga, uma amizade que lembra Emma e Harriet do romance de Jane Austen.
O romance é imprevisível, impossível saber quais serão os próximos passos dos personagens, das decisões sobre os pedidos de casamentos para com Miss Keeldar, sobre a paixão de Miss Caroline em seu primo Moore, onde tudo se resolve nas últimas páginas. No desenrolar podemos ver as convivências dessa sociedade em guerra, vários tipos de partidos, opniões e classes sociais, doenças, orgulhos se cruzam, junto do romance e algumas risadas! Mais uma linda obra da Charlotte Brontë.
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Camila Felicio 24/12/2023

O livro mais diferente das Brontë
Quem for achando que vai ler algo estilo Jane Eyre, A Inquilina, Agnes Grey, Villette e inclusive o Morro dos Ventos Uivantes vai cair do cavalo!!
A narrativa aborda a Inglaterra durante o período inicial da Rev. Industrial e Guerras Napoleônicas, com trechos de explicações históricas em forma de digressões (a la Victor Hugo), muitas discussões sociológicas acerca da luta de classes vivida durante o período, o aumento de miseráveis e a hipocrisia das classe média e alta industrial!
Ademais de trechos sobre a mulher e a sua luta por espaço, gerando discussões acerca dos papeis dos gêneros, vemos discussões sobre o papel feminino principalmente durante a participação de Shirley, a jovem herdeira rica que com seu nome masculino (Até 1849 Shirley era nome de homem, a realidade alterou-se graças ao livro da Charlotte) manda e desmanda em Yorkshire!

Sobre o enredo trata-se da história da amizade e amores de Caroline e Shirley, a primeira mais tímida e amorosa e a última dura e espirituosa, ainda que Caroline seja a personagem mais importante não me assombra que o livro chame-se Shirley pois em sua participação vemos o livro tornar-se mais fluído e divertido, seu romance a la megera domada é encantador!

Recomendo muitooo, e com certeza vou reler o grande romance da Gaskell, a grande amiga da Charlotte, pois é nítido que Norte e Sul bebeu muuuito de Shirley, quem compara a obra a Orgulho e Preconceito precisa conhecer Shirley para ver que tem muito mais influência!!
Só não dou 5 estrelas pois creio que o ritmo do início do livro, os padres e todo o início da história de Caroline não foram interessantes!

Aos futuros leitores, cuidado com a ed. da Pedrazul, iniciei por ela e tive que abandonar, o texto está totalmente picado e adaptado (sem que eu tivesse sido informada...), optei por seguir pela Martin Claret onde está com uma tradução bacana e texto INTEGRAL, pois acho essencial! A Pedrazul cortou digressões interessantes da Charlotte, o uso dos vocativo para chamar o leitor pra obra, não contou o final de personagens dando a entender que a Charlotte simplesmente os abandonou a própria sorte quando não é a verdade, cortou discussões bacanas da Shirley sobre o papel da mulher. No entanto, na edição integral vemos o desenvolvimento de todos!! Aviso pois fiquei bem chateada -eu e minha amiga pois foi uma LC pela mesma edição-, e fiquei com receio de assinar o clube com medo de que volte a ocorrer o problema, espero que não pois adoro o trabalho da editora.
Fabio 27/12/2023minha estante
Ainda não li essa, Camila, mas depois da sua resenha, com toda certeza, entrou na minha lista de 2024!
Parabéns pela resenha, muit bem escrita e sintetizada!?


Camila Felicio 28/12/2023minha estante
Vale muitoo a pena, é parado no começo e o final é a cara do romanticismo, mas vale a pena a jornada porque enriquece pra caramba os debates históricos e a questão sociológica das fábricas vs pobreza e o papel da mulher! A Shirley é encantadora kkkk


Fabio 29/12/2023minha estante
Obrigado pelo feeedback, já entrou para a lista!




Mica CM7 13/12/2023

Bom
Ele é apenas bom, isso mesmo, livro longo, lento, mas, bom rsrs.

gosto de livro de época, esse, é dos bons, mas, não tem muitos acontecimentos.
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Renato 03/12/2023

Simplesmente, mágico. Simplesmente, Shirley!
Esse é definitivamente um dos meus livros favoritos da vida. O principal motivo: é um livro que exige ser lido em seu ritmo, ele dita como vai ser a experiência e eu, completamente fascinado, respeitei seu tempo. E não me arrependo de ter confiado na Charlotte pra me guiar nessa empreitada.
É uma narrativa introvertida e muito minuciosa, o tempo é muito real aqui, quase palpável, tudo passa tão lentamente, mas de forma fervorosa. Shirley, ou melhor, Capitão Kelder, aparece quase na metade da narrativa, e chega para abalar todas as estruturas do livro. Junto à Caroline, formam uma dupla encantadora que nos leva a uma densa história que envolve amor, quebra de padrões de uma sociedade patriarcal, críticas ao cristianismo e uma transparência que chega a ofuscar as vistas. Aqui vemos as duas amigas em suas formas mais cruas e humanas, isso causa a atração e o magnetismo direito ao século XIX, onde acompanharemos juntos a empreitada das melhores amigas para superarem a si mesmas e aos empecilhos que suas realidades lhe colocam.
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Cheirinhodelivro 26/11/2023

Excelente
Parece ser só mais um clássico relatando o cotidiano de vários personagens do século 19 em Yorkshire, mas os valores ensinados pelas jovens protagonistas são muito valiosos. A autora nos induz a pensar tantas coisas que fiquei a história passou longe da monotonia. Recomendo fortemente.
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Paloma | @umlivroqueamei 27/09/2023

Início arrastado, porém o resto compensou
Até uns 30% do livro a história é a maior encheção de linguiça, uma coisa aqui e acolá que é interessante, de resto é pura monotonia. Na história são duas protagonistas, mas só o nome de uma é o título do livro (Caroline merecia mais reconhecimento, mas tudo bem). A leitura só melhora mesmo quando a protagonista, Shirley, chega na jogada (talvez isso explique o título). Shirley e Caroline são personagens encantadoras e cativantes, cada qual a sua maneira, muito embora que entre as duas, Shirley se destaque com sua indomável personalidade a frente do seu tempo. Inclusive, ela poderia facilmente ser a pioneira do termo ?não deita pra ninguém?. O romance aqui é um clássico dos clássicos: demora pra acontecer, mas a caminhada e expectativa até lá é deliciosa. E o fim da trajetória plenamente satisfatório. Fiquei feliz em ter insistido na leitura, passado o início arrastado, recebi um belo romance, com diálogos riquíssimos, problemáticas profundas e reviravoltas que foram a cereja do bolo.
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Marcos606 17/09/2023

No romance Shirley, Charlotte Brontë evitou o melodrama e as coincidências e ampliou seu escopo. Ao lado de Maria Edgeworth e Sir Walter Scott, romancistas nacionais, Shirley é um romance regionalista inglês, cheio de material local astutamente retratado, como personagens de Yorkshire e trabalhadores de tecidos.

O romance segue duas mulheres de círculos sociais muito diferentes que mostram às suas comunidades do que as mulheres são capazes (é o livro mais feminista da autora). Caroline Helstone e Shirley Keeldar vivem na Inglaterra do início do século XIX, durante a Revolução Industrial, mas levam vidas muito diferentes. Caroline é uma mulher pobre e solteira que mora em Yorkshire com seu tio, pois seus pais já morreram. Ela ama o dono de uma fábrica, Robert, que seu tio não aprova. Ela presume que sua vida nunca dará em nada e que ela nunca será nada além de um fardo para seu tio.

Shirley, por outro lado, é filha única de uma família de classe média, com os pais também falecidos, ela herda o patrimônio deles e a riqueza que os acompanha. Embora ainda esteja sob os cuidados de uma governanta, a Sra. Pryor, ela tem a liberdade de tomar suas próprias decisões. Sem saber o que é ficar presa às circunstâncias, ela está sempre procurando maneiras de se envolver mais em decisões nas quais as mulheres normalmente não têm voz, como negócios e investimentos.

A história popularizou um nome, "Shirley" anteriormente apenas masculino em um nome feminino.

O romance contém um discurso social explícito sobre a condição do trabalho na Inglaterra, com o objetivo de destacar a divisão de classe e gênero e suas possíveis consequências sociais. Em especial a 'Questão da Mulher', relativa ao estatuto jurídico das mulheres e aos seus papéis nas esferas pública e privada. Shirley Keeldar, é independente e obstinada e, antecipa a 'Nova Mulher' no final da era vitoriana. Em contraponto, Caroline Helstone, representa uma mulher vitoriana convencional: tímida e submissa. Ambas as mulheres lutam, cada uma à sua maneira, para encontrar a felicidade e a realização na vida, mas o epílogo do romance demonstra que as opções disponíveis para as mulheres eram muito limitadas. Ambas não conseguem encontrar a autorrealização fora do casamento convencional.
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22/02/2023

Apesar do livro chamar-se Shirley ela só aparece no livro depois de uns 35% da história, em alguns momentos achei que o livro devia se chamar Caroline.
Porém, quando começa a falar de Shirley mostra que é uma mulher de personalidade forte, claro que, o que ajudava algumas mulheres a poder ter essa personalidade nessa época era o fato de ser rica, pois a maioria tinha que se submeter.
Shirley e Caroline são amigas e em alguns momentos podemos ver que pode existir alguma rivalidade nessa relação, no decorrer do livro é que vamos entender o que realmente se passa e como Caroline às vezes se confunde frente ao caráter de Shirley e como a vida dos outros personagens se entrelaçam às vidas das nossas heroínas.
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Sanchez 22/02/2023

Uma bela obra
Este livro acompanhou uma etapa difícil da minha vida. Compartilho sentimentos e bons comentários sobre a história, todavia, os quais sou obrigada a ter pois não sou capacitada para criticar as obras das irmãs Bronte. Comecei a ler os clássicos usufruindo dos bons romances das Bronte, determinantemente Jane Eyre deixou para mim uma boa visão da vida. Anne Bronte sem dúvidas despertou o grande afeto que sinto ao ler histórias interessantes e com desenvolvimento impecável. Mal posso dizer que Shirley ficou de fora, pois na verdade é um dos favoritos já lindos.
Amo a capacidade do livro trasmitir a ambientação do século XIX perfeitamente. Obtendo uma boa experiência com a sociedade no interior de Yorkshire podemos compreender melhor sobre a persistência de manter uma fábrica, os trabalhadores que
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MCzinhah 11/02/2023

Sinceramente, o livro em si é MUITO CHATO.
A história não é interessante e extremamente arrastada.
Porém o livro é GENIAL.
A mulher no século XIX simplesmente escreveu um documentário. É quase um The Office do século XIX.
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Noemy 31/12/2022

Foi uma boa leitura mas não tão boa quanto Jane Eyre
Esse livro me surpreendeu principalmente por causa do título, se você estiver interesse em ler a ler vocês irão compreender o porquê.
Charlotte bronte não me decepcionou.
Assim que você pega para ler você já vê aquele jeito e traços da escrita da Charlotte Bronte.
Não irei mentir eu esperava bem mais mas também não fiquei tão decepcionada.
Feliz 2023!
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