Everest

Everest Waldemar Niclevicz




Resenhas - Everest


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LaraF 11/06/2012

Um livro que fala sobre a superaçao do ser humano. Eu, particularmente, ainda me pergunto o que eva uma pessoa a se ariscar tanto..mas, parece que para quem faz isso o sentido é transcendente. Waldemar, narra com bastante espiritualidade sua saga rumo ao Everest e é, de fato, emocionante acompanhar suas narrativas. Vemos que claramente que, para chegar a montanha mais alta do mundo, os obstaculos vao alem da altura e do ar rarefeito..estao intrinsecos a cada pessoa..cada um sabe como lidar com suas limitaçoes internas..e essa é a verdadeira vitoria desse alpinista brasileiro! ;)
Ferreira 23/02/2020minha estante
Oi Lara ainda estou lendo este livro, estou na metade, olha adorei o modo como descreveu o livro. Porque na realidade é isso mesmo, as limitações, não estão em nada externo e sim no interior de cada um. Por isso Waldemar, estava pronto para o Everest, porque ele assumiu uma postura interior, que acredito que é a parte mais importante nesse processo. Nós mostrando assim que quando alguém assumi uma postura de "Eu posso", nos agir de modo coerente aquilo que almejamos!




Walra 27/02/2010

Mozart Catão
"Esta foto da capa do livro foi tirada por Mozart Catão, portanto, Waldemar não estava sozinho nesta escalada, sendo que Mozart, perdeu uma das ponta do dedo tirando fotos para o companheiro de escalada. Mozart catão foi o primeiro brasileiro a escalar o Everest juntamente com o Waldemar. Um atleta que atuava em todas as areas esportivas, completo !!!"
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Alexandre 31/10/2014

A escalada de si mesmo
Esta é a narrativa da conquista da maior montanha do mundo, o Everest com 8848m de altura, pelo alpinista brasileiro Waldemar Niclevics.
Estudioso, dedicado e um alpinista já bastante experimentado, Waldemar havia feito uma primeira tentativa de escalar a montanha da sua vida em 1991, mas fracassou e daí para frente só conseguiu pensar nisso. Passei então a viver em função do Everest. Gastei todas as minhas economias e me endividei. Perdi um grande amor e me senti sozinho, tão sozinho como se estivesse perdido num deserto gelado.
Em 1995 finalmente se deu a nova oportunidade. Integrando uma equipe multinacional com 13 pessoas de mais de sete países Waldemar parte para o Nepal e inicia sua história.

Demonstrando um profundo respeito e conhecimento pela cultura nepalesa, bem como identificação pelo budismo e pelo hinduísmo, Niclevics da uma realidade mística à viagem de sua vida com um texto imensamente detalhista e, no entanto, simples.
Ao escutar quais as condições de sua equipe em Kathmandu, onde iniciarão as viagens pelo Himalaia que visam a adaptação dos alpinistas ao clima e a atmosfera, surgem as primeiras preocupações de Niclevics. A estrutura é mínima e o sucesso só depende de você, repetia para si mesmo ao pensar nos poucos recursos de que dispunham.
Durante a aclimatação (a adaptação do organismo à baixa oxigenação das grandes altitudes) Waldemar conhece e se entrosa com os outros do seu grupo, mas mantém certa individualidade, esforçando-se sempre para se manter independente, não querendo contar com ajuda para o sucesso. Muitos do grupo contam com os dois mais fortes, um russo e um polonês, para irem na frente e abrirem caminho, mas não Waldemar. Este conta sempre consigo mesmo, ou ao menos se esforça para isso.
E sua força de vontade realmente aflora quando partem para a definitiva escalada do Everest, também chamado de Sargamatha e Chomolungma, como conta Niclevics. Sempre buscando dentro de si novas forças, Waldemar parece lutar não contra a montanha, mas contra seu próprio eu, encontrando suas respostas nas paredes de gelo e nas escarpas afiadas, empreendendo uma verdadeira escalada de si mesmo.
Confio acima de tudo em mim mesmo (...) Pode ser difícil superar o vento o frio e a falta de oxigênio, mas é muito mais difícil superar-se a si mesmo. Num romance recheado de lendas do Tibet e do Nepal, Waldemar nos leva a refletir em busca de nossa própria autodeterminação. Um belo livro, com belas paisagens e lições de filosofia oriental.
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