A Sexta Mulher

A Sexta Mulher Suzannah Dunn




Resenhas - A sexta mulher


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BeThi.Freire 30/06/2020

A sexta mulher
Conta a história de duas amigas Cate e Cathy, que cresceram juntas e fazem parte da corte da Inglaterra.
A história é contada pela visão de Cathy que pela história seria a antagonista. Devido ao fato de ter se envolvido com o marido da melhor amiga.
Thomas um homem inescrupuloso e tudo que ele faz é na intenção de tentar assumir o trono real, tanto é que casou com a rainha-viúva.
O enredo também mistura ficção e realidade e por diversas vezes fiquei meio perdida na história.
O início é difícil engrenar, mas as últimas 100 páginas da pra ler de uma vez só.
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Sabrina 09/05/2021

Amei
Este livro realmente cumpre o que promete, é envolvente até a última página. O final deixou um pouco a desejar, já que ficou para a própria imaginação as dúvidas que surgem, mas lembrando que é um romance histórico. RECOMENDO MUITO!!!
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Bruna 19/01/2022

Péssima Experiência
Antes de começar, o meu medo era que a leitura fosse complicada (tenho um certo receio com livros de escrita formal).
Mas infelizmente este nem é o problema.

A autora teve a péssima ideia de centrar o livro em uma personagem, enquanto a história é narrada do ponto de vista de outra.

O livro corre e nada de muito importante acontece, e o que acontece me deixa com tanto nojo que eu só quero que pare de acontecer logo.

Raiva meus amigos, fazia tempo que eu não passava tanta. Odiei os personagens, odiei as atitudes da Catherine, as reflexões arrastadas e sem sentido dela. 300 e poucas páginas de vários nadas.

Não leiam, é péssimo, mais um para manchar a imagem do romance de época.
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Evy 25/03/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Romance Épico / Mês: Março (Livro 4)
Não gosto muito de escrever resenhas negativas, mas infelizmente não se pode gostar de tudo que se lê. O livro A Sexta Mulher só não foi uma decepção total porque eu já tinha sido preparada por duas resenhas aqui do Skoob sobre ele e mesmo assim eu tentei ler de mente aberta, à procura de uma boa narrativa e história empolgante. Não encontrei.

Ok, não é tão mal assim. Só não corresponde às expectativas que toda história sobre os Tudors cria nas pessoas, ou pelo menos, em mim. A sinopse do livro diz:

"Romance arrebatador sobre amor, paixão e traições na conturbada Era Tudor. Com a morte do rei Henrique VIII, sua sexta - e última - mulher, Catarina Parr, torna-se viúva após quatro anos de completa dedicação a um complicado casamento. Poucos meses após a morte do marido, Catarina conhece o atraente Thomas Seymour, com quem vive, pela primeira vez, uma forte paixão. O casal se une em um polêmico casamento, que se torna alvo de severas críticas. Sua melhor amiga, a duquesa de Suffolk, é a mais implacável opositora dessa união. Logo, as duas revelam-se grandes rivais, competindo pelo amor do mesmo homem.".

Bem, não achei o romance arrebatador e das três coisas ditas a seguir a única que realmente aconteceu foram as "traições". A tal forte paixão entre Catarina Parr e Thomas Seymour não é explorada na narrativa e a rivalidade entre ela e sua melhor amiga, a duquesa de Suffolk, sequer existe já que não há competição pelo amor de Thomas entre as duas.

O que realmente é ruim neste livro é que a história é narrada pela amiga de Catarina Parr e fala mais de sua própria vida do que da vida da Sexta Mulher, como se espera ser pelo título do livro. A Sexta Mulher fica apagada e omitida na história a maioria do tempo, enquanto você é obrigado a assistir sua melhor amiga traindo-a com seu marido enquanto ela está grávida.

Gosto bastante quando um autor mescla invenção com fatos históricos, mas no caso desta autora ela pecou em ambos os casos. Achei a duquesa Suffolk um tanto fria e egoísta e não me cativou nem em sua aparente amizade com Catarina, nem em sua "paixão" com o marido dela, Thomas. A história toda é morna e sem atrativos e achei a narrativa confusa e pouco aprofundada em diversos momentos importantes. A maioria dos fatos realmente interessantes foram deixados no ar, o que não é legal, na minha opnião, em se tratando de um romance histórico.

Infelizmente, não recomendo a leitura.
Lu 26/03/2011minha estante
Ótima resenha, Ly. Bem escrita e com bons argumentos. Vou é fugir dessa bomba!


Léia Viana 27/03/2011minha estante
Puxa vida e o pior é que a capa parece ser linda!


Erika 28/03/2011minha estante
Menina, que chato! Ruim quando a gente pega um livro com muitas expectativas e se decepciona! No caso aí, tudo dava indícios de ser uma ótima leitura: a capa (linda), o tema e a sinopse. Mas, foi a aplicação do ditado: "por fora, bela viola...".




Diego 24/11/2010

Horrível!
Meus amigos, fãs de Phillipa Gregory, não se enganem com esse livro,achando que vão ler um romance da era Tudor com a qualidade dos escritos pela grande Phillipa Gregory, ele é simplesmente péssimo! A autora é fraquissima, a escrita e chata, arrastada, a linguagem que os personagens utilizam, nada tem haver com o período em que viveram. A ideia é contar a história da sexta e última esposa de Henrique VIII, MAS QUEM NARRA A HISTÓRIA, NEM SEQUER É A DITA CUJA, E SIM, UMA AMIGA DELA, OLHEM QUE ABSURDO! Além do mais, o livro quase não tem história alguma, fica falando muito mais, da vida e do relacionamento amoroso da amiga de Catarina Parr ( que é quem realmente deveria ter a história contada, já que o título do livro, refere-se a ela). Pra fechar com chave de ouro, a própria escritora, em nota no final da obra, diz que CRIOU DE SUA CABEÇA, SEM BASE HISTÓRICA ALGUMA, a história de amor da amiga de Catarina Parr com o marido desta! Chato, chato e chato, não perca seu tempo e não gaste seu dinheiro com algo tão ruim.
Evy 07/01/2011minha estante
Puxa! :/
Eu acabei de comprar o livro...




Anne__ 11/05/2023

Bom, mas poderia melhorar.
O livro narra fluidamente a história de Catarina Parr, através dos olhos de sua amiga de mesmo nome, a duquesa de Suffolk. Inicia-se a partir do falecimento da última esposa de Henrique VIII e apresenta Thomas, que foi o último marido da jovem. A narrativa da autora não segue linearmente e mescla aspectos que são apenas memórias para Katarina, duquesa de Suffolk, com a realidade presente.
O desenrolar dos fatos ocorre quase de maneira ideal, exceto pelo final, onde a autora perde a perspectiva e o ponto de vista do qual narrava e acabou por prejudicar o leitor. No mais, apesar das críticas negativas a respeito da personagem que narra a história, acredito que a autora cumpriu com sua finalidade de nos fazer não gostar dela. De alguma forma, não há como você não adotar seus dilemas e conflitos morais internos para si.
A trama é voltada para a mudança na vida de Catarina Parr, que passa de viúva a “casada com o amor da sua vida” em um curto espaço de tempo. Junto a isso, sua amiga passa a participar mais de sua nova rotina, inicialmente detestando Thomas, bem como Elizabeth (a futura rainha, mas enfim.). E Katarina vive um paradoxo entre se sentir feliz pela nova vida da sua amiga e invejar secretamente sua felicidade conjugal, além de assumir de forma plena sua condição de viúva e mãe que precisa zelar pelas posses e lugar na sociedade de seus filhos. Como esperado, ela se envolve com Thomas enquanto sua Catarina Parr está grávida e envolve vários personagens inocentes para esconder este erro (é aí que passamos a detestá-la). A ausência de seu senso de moral e falta de empatia, além de ambição dissimulada (leiam e descubram) tornam a narrativa de partir o coração, mas, ainda assim, muito boa. Apesar de tudo, traz como plano de fundo um local repleto de mulheres inteligentes em uma época em que a tentativa de sobrevivência teria que ser feita no dia a dia e com muita sabedoria.
O personagem mais detestável, sem dúvidas, é Thomas. O homem é extremamente jocoso e os momentos em que ele aparece no mesmo ambiente que Elizabeth me davam arrepios e eu ainda nem tinha noção dos boatos reais que as inspiraram. Embora o sentimento seja de pena de Katarina, em alguns momentos a sua cegueira por Thomas faz dela uma personagem cansativa e enjoativa que aceita cenários inaceitáveis “em nome do amor e da felicidade”.
Apesar de tudo, ao rumar para o final, sinto que poderia ter sido melhor saboreado e apreciado, mas gostei muito do estilo da autora de reescrever os cenários e os personagens. Enfim, é uma leitura agradável, fluída e que vale a pena.
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Karol 01/12/2011

A sexta mulher- Livros em Série.com.br
Quando você vê o título ‘A sexta mulher’ e até mesmo quando você lê a descrição do livro na parte de trás, você acha que vai ler um livro sobre a vida da Catarina Parr, a última mulher de Henrique VIII que deve ter sido a mais paciente e sortuda de todas pois, saiu dessa enrascada viva. Mas quando você começa a ler o livro percebe que ele é narrado por outra pessoa, não por Catarina Parr.

A narrativa é feita pela Duquesa Suffolk, que também se chama Catarina (Cathy), e as impressões sobre Catarina Parr são as impressões dela. De início você percebe a paixão que a duquesa tem por Cate e que a amizade das duas é verdadeira. A duquesa é preocupada e faz de tudo para ajudar Cate no que precisa, sua personalidade no começo do livro é super interessante e você acha que encontrou uma mulher forte em uma época difícil, porém ao conhecer o novo marido da rainha, Cathy muda. De começo a duquesa é contra esse casamento e não vai muito com a cara de Thomas Seymour, mesmo ele sendo um belo homem, depois por muito pouco se entrega à um caso amoroso com o marido, que até então ela não gostava, da melhor amiga.

O livro é uma decepção para os fãs da Dinastia Tudor. Você espera conhecer um pouco mais sobre essa esposa de Henrique VIII que não é tão comentada quanto as outras, mas tudo o que vê é uma narrativa arrastada e chata de uma garota que mostra o quanto pode ser falsa. Eu, pessoalmente, passei a odiar a duquesa e tive vontade de jogar o livro pela janela, algumas vezes irritada com a personagem, e algumas vezes por não agüentar mais a mesma ladainha.

Fiquei um pouco apreensiva em dizer que esse livro é chato, pensei que pudesse ser birra de uma pessoa viciada em Tudors e acostumada com a narrativa fascinante de Philippa Gregory, então procurei algumas resenhas no skoob e vi que a opinião é geral. Foram poucas as resenhas que li falando bem do livro.

Suzannah Dunn tem a preocupação de situar o leitor na real história dos personagens, mas faz isso de forma superficial. Inclusive no final do livro ela gasta umas duas folhas explicando a linguagem que usou no livro, que não tem nada a ver com a da época. Outra coisa que me deixou meio ‘com a pulga atrás da orelha’ é que em determinada parte do livro a Duquesa Cathy descreve seu filho brincando no chão e ela diz que ele estava brincando com um carrinho. Pode parecer pouco, mas que carrinho no século XVI?! Foi erro de tradução e a criança estava na verdade brincando com algum tipo de carroça, ou foi descuido da Suzannah Dunn?

É um livro OK e veremos o que Suzannah aprontou em ‘A tristeza da rainha’, a seqüência dessa série histórica, lançada pela Editora Record.

A série conta com quatro livros por enquanto:
1- The Queen of Subtitles, livro sobre Ana Bolena que não foi lançado no Brasil
2- A sexta mulher
3- A tristeza da rainha
4- The Confession of Katherine Howard, que acabou de ser lançado no Reino Unido e está sendo muito bem criticado por lá.

Aproveitando a deixa, mesmo ‘A sexta mulher’ não sendo grande coisa, querida Editora Record, vamos começar a lançar os romances históricos por inteiro? Grata!

http://livrosemserie.com.br/2011/12/01/resenha-a-sexta-mulher-de-suzannah-dunn/
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Léa Diógenes 10/02/2015

Catarina Parr foi a sexta mulher do Rei Henrique VIII e após a sua morte, casou-se com Thomas Seymour gerando um caso polêmico entre as pessoas da corte, sua melhor amiga a Duquesa Suffolk Catherine declarou-se contra o envolvimento, porém seu amor era muito grande por sua amiga e mesmo sendo contra, aceitou o convite para visita-los.
Ao chegar na residencia Catherine ficou meio que surpreendida, Catarina estava mais linda que nunca e observando o casal era visível o grande carinho que existia entre ambos.

Mesmo Thomas tratando tão carinhosamente sua esposa, algo incomodava Catherine, havia algo naquele homem que não a agradava, Porém com o tempo, Thomas começa a ter certas liberdades com a Duquesa que inicialmente fingia não ver, até que um beijo entre eles acontece, dando inicio ao um romance proibido, tornando as melhores amigas em rivais.

“Havia uma sensação de encaixe entre nós: não apenas físico, embora, definitivamente, houvesse isso. Não sei como é que eu vivia os minutos com ele fora de mim, sem aquela fricção luminosa me penetrando. Eu o puxava para dentro, o arrastava para mim. Minha ânsia me chocava e deleitava.
Eu, a fria e calculista Catarina.” Pág 156


A Sexta Mulher é um livro que narra a vida de Catarina Parr sob a respectiva da sua melhor amiga a Duquesa Suffolk (Catherine). Ao ler a sinopse pensei que o enredo daria ênfase a Rainha viúva porém a vida de Catarina Parr fica em segundo plano, não consegui me conectar com a personagem em questão, apenas assimilei a visão que a Duquesa tinha de sua melhor amiga. O livro me encantou em alguns pontos que não poderei descreve-los por conta das spoilers, mais em outros me decepcionei bastante.

No inicio da leitura simpatizei-me muito com a Duquesa, porém em alguns capítulos depois, vi o quanto era egoísta e traidora, fiquei com muita pena da Ex rainha e no seu triste fim (isso não é spoiler, logo no inicio o leitor já fica sabendo que Catarina não viverá por muito tempo, a cronologia do livro começa com o sepultamento)

Mesmo por ter tantas resenhas negativas sobre o livro, eu gostei. Pois o meu foco era o triangulo amoroso, e não se o livro era fiel a era Tudor, até porque se eu quiser saber sobre a era Tudor seria bem melhor eu ler um livro de conteúdo Histórico sobre a época e não um romance.

Agora em minha opinião teria sido melhor se a autora não tivesse tentando elaborar uma biografia de Catarina Parr sob o ponto de vista da Duquesa. Outro ponto que não gostei muito foi á longa narrativa, o enredo só foi andar mesmo nos últimos capítulos e isso meio que desafiou a minha paciência.
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Ábila Soares 10/06/2019

REGISTRO DE LEITURA - A sexta mulher por Suzannah Dunn
O começo do livro é um pouco confuso porque não se sabe quem está narrando, se é a Catarina ou a Suffolk, isso deveria ter sido resolvido de alguma forma para deixar a narrativa inicial mais clara. Outra coisa envolvendo as duas que incomoda bastante é o fato de terem nomes iguais, imagine só que as duas personagens principais do livro que está lendo tem os nomes iguais, muda-se somente a escrita, isso atrapalha demais por muitas vezes quebrar a narrativa do livro, tem- se a necessidade de o tempo todo está retornando a partes anteriores para entender quem está falando o quê.
De modo geral a escrita é muito boa, li uma crítica aos elementos utilizados pela autora para dar veracidade a época em que se passa a história, mas para mim tudo é descrito e escrito como deve ser para aquela época. Até mesmo os pensamentos das personagens, uma vez, por exemplo, a Suffolk teve uma fala que retrata bem o pensamento da época “Meninos precisam de mães e homens de esposas”.
Além desta, a autora da resenha também criticava o comportamento de Suffolk. Bom, é válido lembrar que isso era uma promessa do livro, estava em sua sinopse, sabíamos que a traição a sua amiga iria acontecer, pois essa é uma das tramas do livro, portanto é algo que qualquer pessoa pode evitar entrar em contato, bastava apenas não ler. Particularmente isso não me é um problema, a literatura está cheia de histórias que retratam traições, embora aqui seja uma dirigida a amizade e não ao romance em si, por isso talvez choque mais.
Embora a trama do livro gire principalmente na disputa entre as duas para ver quem fica com Thomas, ele não parte daí, o livro se estende por 291 páginas e são gastas 128 como introdução até que essa disputa se inicie. O que de nenhum modo é ruim, nessa parte conhecemos as duas personagens principais e vemos como as duas mantém uma amizade profunda e longa, vemos também as diferenças entre as duas, conhecemos o passado das Catarinas. Isso é muito importante para não chegarmos a metade do livro de forma crua, sem ter noção do que os acontecimentos futuros significa para a amizade das duas, é naquela primeira parte que criamos a sensibilidade que precisamos para entender a história e seu desenrolar. A autora acertou em cheio neste ponto.

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Ingrid 28/08/2023

A leitura, de maneira geral, prende o leitor porque nós ficamos na expectativa de Catarina descobrir sobre o envolvimento entre Thomas e Catherine, algo que nós nunca chegamos a saber se ela sequer desconfiou, porque, apesar de o livro ser sobre ela, a história é narrada por Catherine e a Catherine ela jamais disse algo sobre o assunto.

Havia, provavelmente devido à culpa, momentos em que Catherine sentia que Catarina era um tanto provocativa em algumas falas e olhares, mas nada que nos desse a certeza de que Catarina esperava que a amiga se entregasse - e ela não o faria, de qualquer forma; as duas eram muito altivas e safas, em minha opinião.

Não acredito que seja um livro que vá agradar todo e qualquer tipo de leitor. Eu mesma achei que não me agradaria, mas a verdade é que apenas me desacostumei a ler livros físicos (ele não foi lançado em formato digital) e por isso acabei demorando mais do que o esperado.

Ainda assim, é incômodo ver Catarina - e todos os outros personagens - através do olhar crítico, egocêntrico, invejoso e dissimulado de Catherine. Acho que eu teria preferido acompanhar a história sob a ótica de Catarina, mas entendo que seria muita ousadia da parte da autora criar uma narrativa sobre uma personalidade histórica tão mais importante do que Catherine, não é mesmo?

Mais a mais, foi muito interessante entender um pouco mais sobre a visão dos protestantes sobre a Igreja Católica, à época, ainda que através de um livro quase que inteiramente de ficção.
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Vivi 20/07/2011

Eu realmente havia me desanimado bastante por esse livro, vi tantas avaliações ruins no Skoob, que até pensei em desistir dele.
Comecei a ler "A Sexta Mulher" por ser um dos títulos do Clube do Livro desse mês, e me surpreendi muito com sua história!!

Catarina Parr ficou conhecida como a Sexta mulher do rei Henrique VIII, e após sua morte passou a ser chamada de "A Rainha Viúva" que ironicamente não ficou tanto tempo assim viúva... Casou-se escondida com Thomas Seymour apenas um mês após a morte de Henrique.

Catherine Suffolk, viúva do Duque de Suffolk, é amiga de Catarina desde sua infância, e logo de cara desaprova o casamento precipitado de Cate (Vou chamá-las aqui como no livro: Catarina - Cate e Catherine - Cath) e que destruiu a reputação tão bem montada de anos e anos de Cate. Desde o início sua antipatia por ele é tão declarada que Cath chega a levantar algumas suspeitas graves sobre Thomas, e é aí que começa a ruína de tudo.

Cate, foi casada quase sua vida toda, segundo os relatos de Cath (esqueci de falar!! É Cath quem narra a história de Cate) e nunca teve filhos, o que pra ela significava que ela não os pudesse ter por motivos biológicos. Pouco tempo após o casamento porém, Cate começa a se sentir muito mal e indisposta, o que seria totalmente o oposto da personalidade cativante de sua amiga.
Rapidamente Cath vai até Chelsea, checar a saúde de sua amiga e acaba por fim descobrindo sua gravidez, para espanto dela própria e de Cate.

Em sua visita seguinte a Sudeley (já a nova residência do casal) Cate em um estado de gravidez já um pouco mais adiantado, a convida para passar as festividades de Ano Novo, dessa vez porém com seus dois filhos, acho que foi nesse ponto da história que as coisas começaram a desandar (se posso dizer assim)
Thomas começou a ter certas... liberdades com Cath, e é ai que Cate e Cath se tornam rivais em uma luta pelo amor de um mesmo homem.

Um Romance arrebatador, que só teria sido melhor se ao invés de contar a vida da Rainha Catarina contasse a vida de Catherine, que com certeza seria muito mais emocionante.

“ – Todo mundo sabe que sou assim – disse eu. Sempre fui franca e não me importo. – As únicas pessoas que assusto são as que merecem – declarei. – Não assusto você.” Pág 52

“Havia uma sensação de encaixe entre nós: não apenas físico, embora, definitivamente, houvesse isso. Não sei como é que eu vivia os minutos com ele fora de mim, sem aquela fricção luminosa me penetrando. Eu o puxava para dentro, o arrastava para mim. Minha ânsia me chocava e deleitava.
Eu, a fria e calculista Catarina.” Pág 156

Bjokas!!
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Lelê 25/10/2011

Resenha: A Sexta Mulher
Eu gosto muito de romances históricos, principalmente da era Tudor. Adoro ler sobre as loucuras do rei Henrique VIII.

Quando comprei esse livro, achei que falaria somente da sexta mulher dele, aliás a única sobrevivente. Mas me surpeendi com a história.

O livro conta a história de Catarina Parr, Cate, a viúva do rei Henrique VIII. No entanto ela é contada por sua amiga de infância, Catherine, Catthy, a duquesa de Sufolk.

Elas se conheceram ainda meninas, sendo Catthy alguns anos mais velha. E uma acompanhou a vida da outra, seus casamentos arranjados, tudo por dinheiro e nome. Catthy tem filhos e também fica viúva. E logo depois da morte do rei, Cate se casa com Thomas Seymor, um homem estranho e indecifrável até o fim do livro, mas ela realmente acredita que pela primeira vez está vivendo um grande amor.

Até que Cate se envolve nessa história da pior maneira possível. Ela uma mulher firme, dura e responsável se deixa envolver pelos falsos encantos de Thomas. Criando aí uma rede de intrigas e armações entre grandes amigas.

Esse livro é realmente lindo.

Fala de amor, amizade, maldade, loucura, paixão...

O que mais me impressionou nesse livro, foi a escrita da autora, em nenhum momento ela se pega com palavras "dificeis de entender". Ele é todo escrito de modo bem moderno, como se tudo tivesse acontecido hoje. Nada de vós, tu, obséquios. E isso não torna em momento nenhum a leitura cansativa!!

Gostei muito!
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Bru 07/04/2019

Um engano...
A partir da sinopse a qual somos apresentados neste livro, tudo dá a entender que a história será sobre Catarina Parr – sexta e última mulher do rei Henrique VIII – e seu abrupto romance com Thomas Seymour. Porém, a obra vai muito além deste simples cenário, e por ser narrada pela melhor amiga de Cate, Catherine duquesa de Suffolk, acaba também sendo muito sobre a vida desta, e sua paixão secreta pelo novo marido da amiga – no caso, o safado do Thomas.
Mesmo tendo achado interessante a dinâmica do livro, sendo ela diferente do que o que eu esperava inicialmente, a personagem de Catherine acabou não me convencendo muito no início da história. Ela se dizia uma pessoa impetuosa, destemida, que não seguia as regras quando estas não lhe convinham, e que dentre ela e Cate, ela era a mais cômica e espontânea, enquanto que a amiga era a centrada e educada da dupla. Porém, tudo isso só se passava em sua mente, uma vez que suas atitudes de verdade eram bem racionais e quadradinhas, dentro do padrão esperado pela sociedade. Mas enfim, em um certo momento do livro o jogo vira, e Cathy começa finalmente a aparentar a figura que pintava ser desde o começo. Daí então é possível confiar mais em sua palavra e respeitar a personagem, além de nos envolvermos mais com a história.
O enredo em si não foi um dos meus preferidos, pois mesmo Cathy evoluindo ao longo da história e se tornando uma personagem mais cativante do que era no início, ainda assim ela não é uma personagem apaixonante. Ela melhora, mas não conquista. Realmente não me conectei com ela. Assim como não me conectei – acho que assim como todo mundo – com Thomas, seu amante. Ele é um boçal que me deu nojo durante todo o livro. E também fiquei chateada com Cathy pela postura a qual tomou em frente à situação que ele lhe colocara.
Resumindo, terminei o livro sem muito apreço por qualquer dos personagens, já que Catarina Parr também é outra sem sal que não agradou muito. Porém, o que mais me chamou atenção não foi a história desta obra em si, mas sim quando cheguei ao final dela – literalmente. A autora traz nas últimas páginas um epílogo citando alguns fatos e curiosidades reais dos personagens descritos no livro, e comentando que o romance entre Cathy e Thomas na verdade é uma parte fictícia que ela criou para rechear o restante da história. Achei muito interessante todas as informações que ela trouxe sobre Cate, Thomas e Cathy, além também de outros personagens que estão envolvidos de alguma forma com estes três. Estas informações nos dão aquele gostinho de “baseado em fatos reais” que é sempre conquistador.
E se já não bastasse este belo epílogo que me serviu como alívio literário após uma história meia-boca, a autora ainda escreveu uma explicação sobre sua forma de escrita, que não é de ficção histórica e que vai muito além disso. Amei saber mais sobre ela e seu processo criativo. Ela parece ser super bem resolvida quanto às suas opiniões, o que me fez gostar bastante dela, independente da história que eu acabara de ler. Gostei dela como pessoa. Uma a qual eu teria o maior prazer de encontrar em um café e conversar horas a fio sobre literatura, linguagem e construção de personagem. Ela me pareceu ser alguém com ideias bem formadas, interessantes e inteligentes. Então, Suzannah, quando quiser tomar aquele café, é só me chamar!

site: https://freescura.wordpress.com/
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Biblioteca Álvaro Guerra 23/10/2019

Em A sexta Mulher, Suzannah Dunn abre novas perspectivas de compreensão da vida social de um interessante período da história britânica ao revelar o destino de Catarina Parr, última mulher de Henrique VIII. Uma mulher forte, de extraordinária determinação, que viveu sob a sombra de seu destino e posição, no coração da mais glamourosa e excitante corte da Europa.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/99788501082831
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