Fahrenheit 451

Fahrenheit 451 Ray Bradbury




Resenhas - Fahrenheit 451


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Ana Lara 23/10/2020

Vale a pena ler. Um dos primeiros livros desse gênero que me arrisco e gostei bastante...
Apesar de ser um livro bem antigo ele é muito atual. Achei a leitura boa, apesar de sem um pouco densa, mas nada que atrapalhe o ritmo.
Portella.Santos 24/10/2020minha estante
Excelente


Marcianeysa 27/10/2020minha estante
É angustiante


Portella.Santos 28/10/2020minha estante
Ainda não li, mas tenho fortes indicações.




Marielen 23/01/2023

E se bombeiros não apagassem o fogo?
Clássico sobre mundos distópicos, Fahrenheit 451 nos apresenta a um tempo em que bombeiros não apagam o fogo, mas queimam livros. E partir disso conhecemos Guy Montag, um bombeiro que verá toda sua vida mudar e ser questionada por ele mesmo quando conhece Clarisse. Obra política que faz críticas a regimes autoritários de qualquer tempo, Fahrenheit 451 é uma leitura rápida, mas muito necessária.
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Entreletraselivros 17/08/2021

Os que não constroem precisam queimar
Fahrenheit 451 é uma distopia que possui diversos aspectos que dialogam com o contexto atual da nossa sociedade, acredito que devido a isso a leitura torna-se ainda mais instigante.
A história é muito interessante e a escrita do Ray Bradbury faz o leitor imergir na narrativa , amo livros com essa característica e já pretendo relê-lo no futuro.
Ruan.Campello 17/08/2021minha estante
não entendo que diz que esse é o "pior entre a trindade das distopias", adoro ele, as questões filosóficas e sociais, além da introspecção. =D




Gabi 13/04/2023

“Quanto tempo faz que você não é realmente incomodada? Por alguma coisa importante, por alguma coisa real?”

Eu não me lembrava a última vez que tinha pegado um livro físico para ler, talvez uns 3 anos atrás, quem sabe. Então me surpreendi quando finalmente tive coragem de pegar esse livro da minha estante.
Um clássico, que sempre olhava d dizia “um dia eu leio”, mas nunca encostava. Hoje isso mudou, e devorei cada página.
O alívio em ver o Montag finalmente enxergando o mundo em que vive e aprendendo que livros são capazes de mexer com a gente de uma maneira que não há como explicar.
O final do livro me deixou com aquele gostinho de esperança que nem sempre é possível encontrar em uma distopia.
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Emanuele.Matiola 04/04/2023

Olha esse livro já estava na minha lista pra ser lido a uns 3 anos no mínimo e sempre enrolei porque nunca parei para ler a sinopse. Do momento que eu li o sumário o livro já me conquistou fazia um tempo que eu não lia e mais ainda um livro que me fazia quer tanto saber o final mas não querer que ele acabe. Cada detalhe fez com que eu gostasse demais e hoje eu entendo porque tanta gente gosta desse livro. Simplesmente apaixonada vou fazer questão de reler esse livro em outros momento porque me cativou mesmo
Denny's 04/04/2023minha estante
Muito bom!!!!!




Matheus Oliveira 04/08/2022

Fahrenheit 451
O que dizer de Fahrenheit 451!? Acho que não posso iniciar sem dizer o quanto esta narrativa é super ATUAL, onde em todos os momento consegui ver presente semelhanças de nossa sociedade e preciso assim lembrar que este livro foi lançado em 1953, se trata de uma "DISTOPIA" e foi escrita em uma época pós segunda guerra mundial.

Ray Bradbury traz uma forte crítica social, sobre meios de consumo, manipulação de massa, busca desenfreada por prazer em detrimento dos valores e subversão da importância do conhecimento.

Tendo todo o seu enredo narrado pelo ponto de vista do protagonista que trabalha como bombeiro, basicamente queimando livros, devido a uma cultura de combate a racionalização pelos indivíduos e ao pensamento crítico.

A trajetória narrada é bem similar ao Mito da Caverna de Platão, já bem explorada no cinema pela trilogia de Matrix. Assim o livro é dividido em três marcos importantes: O primeiro o despertar da consciência; O segundo a busca pelo conhecimento; E o terceiro a inconformidade e a promoção de mudança. Conseguimos desta forma acompanhar nitidamente a progressão desse personagem sobre a redescoberta da racionalidade e a importância e necessidade do conhecimento.

Curiosidades: Fahrenheit 451 é a temperatura necessária para folhas de papel entrarem em combustão; Esse livro já foi adaptado para o cinema duas vezes, uma em 1966, em a outra em 2018; Neste momento em que escrevo está sendo preparada uma série que irá ser lançada pelo selo HBO.

Uma última reflexão que o autor deixa é que treinemos o nosso olhar não para a queima literal de livros, mas que existem VÁRIAS formas de queimar os livros, tudo que promova a desinformação, o desinteresse, a alienação, o relaxamento de senso crítico ou a terceirização e negligência de responsabilidades na verdade nos leva de volta as nossas cavernas e ao esvaziamento silencioso de nossas estantes.
Katia Góes 05/08/2022minha estante
Perfeita a sua resenha!!! ?????


Matheus Oliveira 05/08/2022minha estante
Que bom Katia, fico muito contente com isso! ????




Roneide.Braga 01/05/2020

[FAHRENHEIT 451 - RAY BRADBURY]
Todo mundo precisa ler este livro.

Está tudo aí: Política, Ética, Desejo, moral, a importância da leitura, manipulação midiática, a superficialidade das relações humanas e a necessidade de todos os seres humanos fazerem o que quiserem de acordo com o nosso livre arbítrio.

O livro mostra que um povo sem arte é um povo sem memória e um povo sem memória é um povo manipulável. 

Obs.: não é uma distopia de ação, mas de reflexão.

Recomendo!
Juliete Marçal 01/05/2020minha estante
Vou colocar na minha lista! ;)


Jose 01/05/2020minha estante
Gostei não...




Otávio 12/04/2024

História boa mas escrita cansativa.
"Fahrenheit 451", de Ray Bradbury, apresenta uma narrativa convincente que investiga os perigos da censura e a importância da liberdade intelectual. A habilidade narrativa de Bradbury brilha com um enredo instigante e imagens vívidas. No entanto, a descrição excessiva e a ausência das tradicionais quebras de capítulos contribuem para uma experiência de leitura um tanto cansativa. Apesar dessas desvantagens, o livro continua sendo um comentário comovente sobre a sociedade. Vou deixar dois trechos que eu adorei:
"Bem, afinal de contas, estamos na era do lenço descartável. Assoe seu nariz numa pessoa, encha-a, esvazie-a, procure outra, assoe, encha, esvazie."
"A maioria de nós não pode sair correndo por aí, falar com todo mundo, conhecer todas as cidades do mundo. Não temos tempo, dinheiro ou tantos amigos assim. As coisas que você está procurando, Montag, estão no mundo, mas a única possibilidade que o sujeito comum terá de ver noventa e nove por cento delas está num livro."
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Lidiane.Febras 07/05/2021

Um livro escrito a tantos anos, que parece atual. Mesmo que não seja queimados no sentido literal, são cada vez menos procurados. A desculpa era o valor dos livros. Mas existe várias formas de se ler hj, que seja impresso ou eletrônico. O acesso se tornou um pouco mais fácil, mas o interesse continua desaparecendo.
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Luma 23/09/2011

Ao terminar a leitura deste livro, fechei-o sobre minhas mãos e comecei a pensar. Pensar. Ato tão magnificamente incentivado por Fahrenheit 451. Este impulsionou ainda mais a minha vontade de devorar livros. Livros às dúzias, vintenas, bilhões! Quero ser como Clarisse. Quero VER o mundo ao meu redor, e não apenas olhá-lo.
Em certo momento, o personagem Faber reproduz a seguinte fala: "Os livros servem para nos lembrar quanto somos estúpidos e tolos." Exato. Um livro que cita Swift, Charles Darwin, Gandhi, Shakespeare, Byron, Tom Paine, Platão, Júlio Verne, Maquiavel, Bertrand Russell, entre tantos outros; nos faz perceber o quão pequenos nós realmente somos diante da vastidão literária e filosófica que nos cerca.
Entre as várias metáforas arquitetadas por Ray Bradbury, "Precisamos de conhecimento" é a lição que fica.
5 estrelas são insuficientes para qualificar. Boa leitura!
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Maria 19/09/2020

Dos livros necessários
Essa é uma distopia (que poderia ser confundida com um romance extremamente realista) que parece ter previsto uma era em que o conhecimento é completamente desvalorizado e em que a política do pão e circo é a base da sociedade. Nesse meio, os bombeiros agora queimam livros, pois as casas passam a ser à prova de fogo (lembrando que, no nazismo, livros foram queimados). Não há mais livros. Então acompanhamos um bombeiro que tem algumas conversas que mudam um pouco a sua forma de pensar. Em uma época em que querem aumentar os preços de livros pra diminuir o acesso a eles, é impossível não ficar preocupada com as extremas semelhanças com essa história. Um livro necessário! Maaaais do que necessário! Nem preciso dizer que comi com farofa! Aqueles que queimam livros, acabam queimando pessoas.. #DefendaOLivro
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distopya 22/10/2021

Um romance distópico onde os serviços dos bombeiros basicamente é queimar livros. E a cidade se encontra em uma cultura "não livros!"

E o que é curioso, as pessoas apenas deixaram o interesse por livros, e preferem ficar o dia todo em suas casas interagindo com telões. Não consegui me conectar com personagem nenhum, ao meu ver todos eles foram bem superficiais e sem muito aprofundamento (mesmo o personagem principal). A história tinha muito potencial mas acabou não aproveitando tudo o que podia. Já estava no última parte e eu não conseguia entender onde tudo aquilo ia dar, afinal de contas tinha acontecido muita coisa, mas nada muito significativo.

É um livro com uma premissa ótima, entrega o que promete que é um mundo distópico que te faz refletir, mas só. Poderia ser melhor, mas acabou sendo mais um do mesmo.
roses in winter 22/10/2021minha estante
bacana


Linus 22/10/2021minha estante
Não vejo a hora de ler!!




Carolina2402 19/12/2023

Uau
Esse livro me deixou sem palavras. Acredito que o próprio autor definiu de forma genial sua obra com a frase: "Ficção científica é uma ótima maneira de fingir que você está falando do futuro quando, na realidade, está atacando o passado recente e o presente". É exatamente isso que Rad Bradbury faz em seu livro. Usando um enredo futurístico, ele critica aspectos enraizados em nossa sociedade que passam por um processo cíclico, se repetindo a cada metade de século.
A forma como ele caracterizou a sociedade, o governo, o protagonista. Tudo para ser uma ficção atual, se não fosse pelos apetrechos futurísticos presentes na trama.
A dualidade do protagonista que, ao mesmo tempo, trabalha para a máquina do sistema funcionar enquanto, aos poucos, percebe que suas tarefas não são corretas, não fazem sentido.
O momento de maior tensão e revelação da história é o momento da fuga de Montag para se ver livre daquele regime autoritário. Foi a parte que mais me fascinou.
O livro como um todo, apesar de ser uma ficção muito belamente construída, requer muita reflexão e raciocínio. É preciso saber entender as entrelinhas, fazer ligações, é um livro muito inteligente, estruturado, maduro.
A leveza da personagem Clarisse também me fascinou. Uma jovem pensante, esperta, inteligente, dada como louca (como muitas mulheres nos dias de hoje). Uma delicada e imponente flor em meio à destruição.
É um livro excelente e muito belo, vale muito a pena a leitura.
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Nilsonln 02/05/2023

Absurdamente atual
Todos que já me conhecem um pouco sabem da minha imensa paixão pela literatura. Desde muito cedo adquiri o saudável hábito da leitura. Penso ter sido influência de minha avó, pois, da família, somente ela lia constantemente. De qualquer maneira, passei minha vida com a leitura como principal forma de lazer e, naturalmente, tenho lido muito nestes anos todos.

Dito isso, não tenho como mensurar e explicar a importância que os livros tiveram (tem e terão) em minha vida, mas posso dizer, que sem eles, eu teria vivido pela metade.

Então, imaginem o impacto que foi para mim ler Fahrenheit 451!

No livro o autor retrata uma sociedade onde os livros são proibidos e gradativamente queimados. As formas de lazer, conhecimento e entretenimento são controladas e fornecidas unicamente por um governo extremamente autoritário. As pessoas tem uma noção de felicidade totalmente fabricada pelo Estado.

Terrível!

Espero que nunca cheguemos lá, embora saibamos que muitas coisas parecidas já existem em nossa realidade. Por exemplo: as mídias, as redes sociais e os influenciadores que por vezes direcionam o que lemos, jogamos, vemos ou ouvimos. Preocupante também vermos que a virtualidade tem mais valor para alguns do que as pessoas reais.

Fahrenheit 451, escrito em 1953, está mais atual do que nunca! É só olhar em volta e ver muitas coisas parecidas (ou iguais) acontecendo em nossa sociedade.

O livre pensar não pode jamais ser substituído por soluções políticas ou comerciais.

Mas, felizmente, ainda vivemos em um mundo não totalmente dominado por "zumbis". Há ainda esperança!

Recomendadissima leitura!

Separei abaixo alguns trechos que achei relevantes e faço um breve comentário depois de cada um:

"Reduza os livros às cinzas e, depois, queime as cinzas. Este é o nosso logo oficial."

Trecho bastante perturbador! No meu entender: elimine os livros e as pessoas, para garantir o extermínio das ideias.

"Existe gente demais, pensou. Somos bilhões e isso é excessivo. Ninguém conhece ninguém. Estranhos entram em nossa casa e nos violentam..."

Estaria o autor prevendo nossa realidade em relação à Internet, com todas seus benefícios e malefícios? E ainda: as relações cada vez menos pessoais?

"Ele não pensa em nada que não queiramos que ele pense "
"...porque tudo o que introduzimos nele é caçar, localizar e matar. Que pena se isso for tudo o que ele pode saber."

Qualquer semelhança com nossa realidade não é mera coincidência.

"...dizem que sou antissocial...Tudo depende do que você entende por social, não é?...É agradável estar com as pessoas. Nas não vejo o que há de social em juntar um grupo de pessoas e depois não deixá-las falar.. sabe nunca fazemos perguntas; pelo menos a maioria não faz; eles apenas passam as respostas para você... isso para mim não é nada social. Parece um monte de funis e muita água jorrando da torneira...e depois eles vem nos dizer que é vinho, quando não é."

Ou seja, siga o fluxo, senão você será excluído. É a lobotimização do indivíduo em detrimento do livre raciocínio e da reflexão. Triste demais, ainda mais se transposto para realidade de muitas pessoas ao nosso redor. Menos redes sociais, mais contato humano e direto!

"...Meu tio diz que seu avô se lembrava de quando as crianças não se matavam umas às outras. Mas isso foi a muito tempo, quando as coisas eram diferentes."

Perturbador! Não estamos atualmente vivendo esta realidade? O que terá dado errado em nossa sociedade para termos chegado a isso? Assim como a personagem Clarisse, não há como não ter medo.

"As pessoas não conversam sobre nada."

"...O que mais falam é de marcas de carros ou de roupas... Mas todos dizem a mesma coisa e ninguém diz nada diferente de ninguém."

Informação excedente com raciocínio e inteligência ausentes não serve para nada. Situação perfeita para criarmos pessoas escravas do consumo.

"...Montag teve tempo apenas para ler uma linha, mas esta brilhou em sua mente durante o minuto seguinte, como se marcada com ferro e brasa.."

Impressionante a sensibilidade do autor em expressar a importância e diferença que a leitura tem para as pessoas em seus mais diversos aspectos.
Yorgos 02/05/2023minha estante
Ótima resenha!


mpettrus 02/05/2023minha estante
Resenha perfeita, Nilson! ?????????????


Regis 02/05/2023minha estante
Adorei a resenha, Nilson! Parabéns! ???????




Dan 30/04/2020

Um hino ao valor do livro para a humanidade
O cenário metafórico dessa obra prima poderia ser encarado como espectro do Estado partindo do princípio que o governo se jubila com a ignorância de seu povo quando por conseguinte faz disso uma perpétua detenção de poder.

Aristóteles disse que "todos os homens por natureza desejam conhecer". A conversão de nosso herói Montag se dá um pouco pelo despertar de Clarisse e tanto mais pelo seu impeto de dar uma chance a si mesmo de compreender a realidade. Todos que acreditam que só o conhecimento tira nossa condição da miséria tiveram que dá o mesmo passo de indagação que Montag deu, e não é fácil.

Alguns preenchem o seu vazio intelectual com a lobotomização de uma instância externa maior, acreditam que o sequestramento de suas consciências lhes dá sentido. Perdem a identidade. A transformação parte primeiro de uma atitude, atitude essa que eu torço para que congregue nessa geração pessoas-livros vagando pela floresta.
Dan 03/05/2020minha estante
É que virou moda negada querer dar contemporaneidade a toda distopia, basta vê um vento de sopro diferente na sociedade, que já quer encaixar.
Eu não acho que esse livro seja atual de forma nenhuma..

Na minha opinião a grande força dessa obra está na sua relevância no núcleo de cada geração, sistema político, religioso e econômico. A sua construção é pensada levando em conta que independente da época ou governo vigente.. o Estado sempre irá preferir um cidadão adestrado que não lhe forneça ameaça intelectual consciente.




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