A arte de viver em paz

A arte de viver em paz Pierre Weil




Resenhas - A arte de viver em paz


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Carla.Parreira 20/10/2023

A arte de viver em paz
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Eis alguns trechos: ?...Na prevenção propriamente dita, tem prevalecido um conceito muito enraizado entre os povos do mundo, o de paz armada. Existe até mesmo uma antiquíssima máxima militar que resume o problema: Se queres a paz, prepara-te para a guerra. Esse princípio é ensinado e desenvolvido nas escolas militares. Ele apresenta um paradoxo fundamental: a função essencial das Forças Armadas é manter a paz pelo emprego da força. Quando a Organização das Nações Unidas envia suas famosas forças de paz para agir em determinado país, é esse princípio que está sendo aplicado. A postura oposta consiste em afirmar: Se queres a paz, prepara a paz. Nessa ótica incluem-se os esforços de desarmamento iniciados já no tempo da Sociedade das Nações, antecessora da ONU. Convém notar, no entanto, que essa última tese não poderá ser posta em prática de maneira completa senão com a condição de que ela seja absolutamente multilateral, ou seja, que se estenda a todas as nações, sem exceção... Na realidade não existe nenhuma fronteira em lugar nenhum; todas as fronteiras são criações da mente humana ? logo, não existem. E é em cima de fronteiras que não existem que se fazem as guerras!... O problema da fantasia da separatividade é que, a partir do momento em que vemos o mundo exterior como algo apartado de nossa própria natureza, começamos a levantar fronteiras imaginárias, a criar limites. Todos os conflitos nascem sobre esses limites fantasiosos do universo. As consequências negativas da fantasia da separatividade aparecem também ao buscarmos o prazer, a alegria e a felicidade. De fato, tudo fazemos para viver bem. O problema é que nossa procura sempre começa e termina fora de nós mesmos. É o que podemos denominar de neurose do paraíso perdido. Poucos são os que sabem que esse paraíso se encontra dentro do próprio ser. A paz faz parte dele e caracteriza-se pela leveza do estado de humor ou de consciência. Por buscarmos no lugar errado, jamais encontramos a verdadeira felicidade, e acabamos nos contentando com arremedos de prazer (uma joia, um amante, uma boa ideia etc.). Assim, apegamo-nos com unhas e dentes a objetos, pessoas ou ideias que nos dão a sensação de prazer. E, por dependermos dessas coisas, sempre externas, tememos que alguém as roube de nós. Tornamo-nos possessivos, egoístas e medrosos. O medo da perda cria emoções destrutivas, como a desconfiança, a inveja, a agressão, o orgulho Ferido e a depressão. Caímos em estresse. Sofremos moralmente. Especialistas de várias áreas já demonstraram os efeitos terríveis do estresse sobre o organismo. Doenças cardiovasculares, estomacais e neurológicas são alguns dos males físicos causados por um espírito doente. Em busca de alívio para suas dores físicas e psíquicas, o paciente corre atrás de remédios exteriores a si mesmo. O círculo vicioso se fecha e leva à perda da paz interior, interpessoal e social...?
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Fabio Shiva 18/02/2018

“Não adianta desarmar os homens se seu espírito não for pacificado.”
Bela proposta de fornecer recursos pedagógicos que ajudem a treinar o homem para a paz. Iniciar um conflito, qualquer um consegue. Mas conquistar a paz é bem mais difícil que vencer uma grande guerra. Avante!


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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