Rendição

Rendição Josiane Veiga




Resenhas - Rendição


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Fabiano.Cardoso 31/05/2016

O livro
Eu conheci a autora desse maravilhoso livro quando ele ainda estava sendo escrito e temos um caso de amor literário desde então. O título da minha resenha é "O livro" para dar ênfase em "O". A Insígnia de Claymor, Kinshi e outros livros da mesma autora são de fazer seu cérebro explodir, seu coração derreter, mas Rendição tem uma mágica própria.
O livro para começar faz um retrato muito preciso da realidade que os artistas japoneses, com suas rotinas malucas, pressão e cobranças. No meio desse turbilhão você vê o amor florescer entre dois amigos, companheiros de grupo. Você se emociona com as cenas de romance, ri com as cenas engraçadas, chora em vários momentos do livro, sente MUITA, MAIS MUITA RAIVA de alguns personagens e simplesmente não consegue sair daquele mundo.
Rendição é um livro que te puxa para um universo multicolorido do qual você não quer sair e da graças a Deus por ter mais 2 livros de continuação!
Josy-chan 31/05/2016minha estante
ohhhh amei amei ameiiii
Sim, você foi um dos primeiros a ler Rendição ? Isso ja tem quase dez anos, gezuzz jkkk




Andre Gama 15/10/2015

Muito além do que um romance homossexual.
Rendição é o primeiro livro da trilogia Jishu, de Josiane Veiga.
Ken Takeshi, Kazuo Ninomura, Aiko Morita, Kin Matsuda e Shuichi Sakamoto, são os cinco integrantes da banda teen japonesa "Jishu". Eles foram descobertos ainda crianças por um famoso empresário da indústria do entretenimento e se tornaram grandes amigos.
Dentro de uma indústria onde a imágem é tudo e numa sociedade muito tradicional, Takeshi e Ninomura se descobrem apaixonados, mas como assumir isso perante a sociedade, perante seus fãs, e, principalmente, perante eles mesmos.
Sim! Rendição é um romance homossexual, mas a brilhante Josiane Veiga consegue romper os rótulos e nos entrega uma bela história de amor.
Os personagens são muito bem desenvolvidos e as situações criadas são bem verossímeis. O que me leva a pensar que ela, além de conhecer bem os costumes japoneses, deve conhecer como funciona os bastidores de uma banda de sucesso.
Não tem como parar de ler nem não se emocionar com os dramas dos personagens!
Chorei em alguns momentos, fiquei com raiva em outros. Me identifiquei, torci, amei!
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Pipezinha 18/04/2014

Sangue novo na literatura
Depois de dois anos da data da compra, eu terminei de ler. Não que o livro fosse ruim, mas Anne Rice, Stephen King e depois A Irmandade da Adaga Negra me sequestraram. Mas eu sempre voltava e lia mais um trechinho.
Primeiro os problemas: eu comprei a segunda edição e mesmo assim havia uns errinhos. Nada espalhafatoso, do tipo que te faz desanimar de ler, mas eles estão lá, do tipo "vou ir".
Se você gosta do enredo tipo dorama oriental, você vai devorar não só este, mas os outros dois volumes da saga em dias. Reconheci no desenrolar da história essa influência, principalmente romances tipo Takumi. Por mais que pareça que "agora vai" sempre tem um obstáculo ou mal entendido que faz tudo voltar à estaca zero. Não que isso seja ruim. Aliás, como eu conheço a autora e seus gostos, eu me diverti reconhecendo. Apenas, para meu gosto pessoal, me causa impaciência.
E agora, as qualidades: escrever um romance homo, mesmo num país supostamente liberal como o nosso, precisa ter coragem. Pedras serão atiradas, e até a moral pessoal do autor vai ser questionada.
Não é um romance "água com açúcar, Sabrina com homens". É sério. E caliente. As cenas de sexo são muito bem escritas. Há personagens, como os pais do Takeshi, com quem eu me identifiquei. Há o cachorro, e ele é um personagem de destaque. (E isso também reflete a autora).
Enfim, no contexto geral, merece uma nota 8 e sim, eu recomendo. Agora vamos para o segundo volume e eu prometo não enrolar pra terminar esse - mesmo com o Steve Tyler e Ricky Martin na fila de livros a serem lidos.
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Virginia Barros 10/04/2013

Contagiante!
Rendição é estruturado mais como uma novela do que como um romance, afinal são muitos personagens e vários episódios entrelaçados. Embora a história não deixe de avançar, por alguns momentos a "ação" é pausada para cenas em que os casais estão se "resolvendo" mwahahahaha. Josiane Veiga é uma autora romântica, e é impressionante seu talento em apresentar um relacionamento com seus altos e baixos, encontros e desencontros. Já falei da Insígnia de Claymor(que vai ser relançado pela Modo Editora) que é o melhor exemplo disso. O destaque para a saga Jishu (e mais recentemente Traços) é sua coragem e ousadia ao empregar sua habilidade para retratar casais gays. Assim, o livro é classificado como GLS, yaoi, e mais: tem cenas de paixão muito detalhadas e mesmo pesadas - tire as crianças da sala! Em compensação, se você já é grandinho, e tem um pouco de sensibilidade, vai se emocionar com os dramas e dilemas desses rapazes que correm o risco de destruir as próprias carreiras - e até vidas - se derem um só passo em falso.

“Se vocês assumissem algo seriam odiados; pois a maioria tem sonhos românticos com os dois!”
A voz de Audrey o assaltou de repente. Não podia negar que temia perder o amor das fãs. Sabia que Ken também ficaria arrasado. Existiam as fãs compreensivas, é claro; mas, elas eram raras. A grande maioria achava apenas divertido o fanservice que ele fazia com Ken. O que diriam se os dois se assumissem? E os empresários? Os produtores? A agência? Um país moralista como o Japão jamais toleraria algo do tipo.

Desde as primeiras páginas do romance, percebemos que, entre os cinco integrantes da banda, há dois casais do tipo perdidamente apaixonados. Apenas um "sobra" nessa história! Com essa situação, diversas peripécias acabam desmanchando os namoros dos meninos - deixando seus corações arrasados e cheios de dúvidas. Até que aparece Audrey, uma americana que do nada atropela o romance de Ken Takeshi e Kazuo Ninomura. Sua chegada, praticamente invadindo o camarim da banda, piora mais ainda a situação - ela é uma ameaça, mas também tem seus segredos. Sim, muitas surpresas nos aguardam em Rendição!

completa em http://edicoes-filhadalua.blogspot.com.br/2013/04/rendicao-de-josiane-veiga.html
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Fábio 26/02/2013

Homens Também Podem Ler
Depois de muita briga com meu cérebro, finalmente descobri qual foi o e-mail que usei para me cadastrar nessa joça.

Antes de começar a resenha quero deixar duas coisas bem claras:

1 - Sou hétero - E não tenho dúvidas quanto a isso.
2 - E este livro só pode ser lido por héteros bem resolvido. Se você é daqueles encanados da vida, nem comece a ler.

Peguei o livro emprestado com uma amiga - Que aliás já tinha me emprestado outros títulos da autora.
Ela me alertou que era um romance entre dois caras e eu já sabia pelo que ela me contou o que eu iria encontrar. Então acho que é por isso que não fiquei tão surpreso com o que li.

Gostei do livro? Sem dúvida! A maneira da autora escrever é o que me fascina. Antes de ler o livro, nunca pensei que um autor iria me fazer chorar (É! Eu chorei) com a história de amor entre dois homens. Sério! O amor entre os dois personagens Nino e Ken não é representado com promiscuidade, coisa que acontece o tempo todo em filmes ou séries que abordam o relacionamento gay. Os dois se conhecem desde a infância e além da atração há também a amizade. Coisa que confesso que falta em alguns casais héteros.

Você pode ter a paixão, o desejo, mas também precisa do companheirismo.

No livro conhecemos Nino, Ken, Aiko, Kin e Shuichi os cinco rapazes fazem parte de uma banda - Jishu. Eles são idolos em seu país, com milhares de fãs apaixonadas. O grande problema é que quatro dos integrantes gostam das mesma coisa que elas - Homens.

Não sei porque, mas enquanto li me lembrei o Ricky Martim, que durante anos foi cobiçado por mulheres e na verdade, ele gostava era de outra coisa.
Esse também é um ponto positivo no livro, o medo de se revelar para as pessoas, sejam amigos ou para a própria família. Não deve ser fácil ter que viver no meio de uma mentira.

Também temos a vilã - Audrey. A mulher tem uma mente doentia.
Mesmo depois de saber tudo sobre seu passado, não consegui ficar com dó da bendita. Não curto muito gente que usa o sofrimento passado para explicar suas ações. Que diga minha prima que apanhou desde pequena do pai e ela não fica com ódio dos homens. Como ela diz "Meu pai foi um merda, mas nem todo os homens são".

Poderia ficar horas falando do livro, mas ai eu ia começar a viajar na maionese.

Agora é hora de pegar o outro livro emprestado e matar a curiosidade pela continuação.
Josy-chan 26/02/2013minha estante
E você acabou de fazer uma autora chorar de felicidade... Muito obrigada.


Josy-chan 26/02/2013minha estante
E você acabou de fazer uma autora chorar de felicidade... Muito obrigada.




Gisele Galindo 09/10/2012

Erotismo ousado
Certo, primeiro livro no gênero GLS que leio. Assim, totalmente homossexual, não eram apenas personagens secundários, mas sim, todos os principais. E foi o livro de fechamento do Book Tour de Josiane Veiga em que participei.

Trata-se de uma banda musical, de cinco integrantes e TODOS se apaixonam entre si. Conhecem-se quando crianças, em uma seletiva de um canal de televisão. São selecionados e crescem trabalhando e se divertindo juntos, até que o amor fraternal, digamos assim, torna-se carnal. Todavia, o que prevalece é o amor. E é esse sentimento que rege cada capítulo do livro.

Josiane utilizou de todos os artifícios para exemplificar, ou melhor, explicitar, o amor entre seres humanos do mesmo sexo, nesse caso, homens. Não existe lesbianismo, a história se volta exclusivamente para a ala masculina. Aliás, as personagens femininas foram usadas para mostrar, juntamente com outras do sexo oposto, o repúdio, o preconceito humano, a parte vil que alguns carregam dentro de si. No entanto, no final das contas, elas se redimiram, vivendo a experiência do próprio perdão, afinal, cada um faz o que quer da vida, certo? Não existe essa de escolher a quem se ama.

Muitos pontos na história foram preenchidos com romantismo e o drama familiar de cada personagem, o que trouxe certa leveza aos trechos calientes. Em alguns momentos senti que a narrativa se estendia mais que o necessário, cansando um pouco, mas logo a sensação se ia com um novo acontecimento.

O contraponto interessante foi um tema altamente (“ainda”) discutido, como o homossexualismo, e de forma bem, bem, bem explícita (continuo com essa palavra), ambientado na sociedade japonesa. Sim, a história se passa no Japão, um país tido como conservador e tradicionalista ao extremo.

Não posso dizer que amei o livro, na verdade, serviu-me mais como um exercício para a mente. Porém, deixo claro que Josiane o escreveu muito bem. Particularmente, acredito que a obra estava muito bem fechadinha, redonda, não necessitava de uma continuação. No entanto, se a autora sentiu essa necessidade de prolongar a vida e os dramas dos personagens, está mais que no seu direito.

Desejo sucesso à Josiane Veiga!!!!
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luzuanon.appromances 28/06/2012

LEIA MAIS:http://www.apaixonadaporromances.com.br/2012/06/rendicao-livro-i-josiane-veiga.html
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Suellen-san 11/03/2012

Bem antes de tudo vou esclarecer umas coisinhas sobre o livro: o que eu ganhei é a primeira edição, ou seja, foi à primeira versão impressa e as letras são de uma fonte menor por isso a quantidade de página é menor que a nova edição. A minha tem 322 páginas, a fonte da letra é menor, mas isso não tirou o brilho e nem tive problemas com relação à leitura. Havia alguns erros de digitação, mas nada que deixasse sem nexo a leitura, pois só encontrei umas dez palavras ou possa ser até menos, mas entendi tudo perfeitamente.

Agora vamos à resenha.

A capa é uma obra de arte, eu não entendo de arte, mas é apropriado para o livro e só lendo para entender a escolha da capa além da escolha do título. Pois logo nos primeiros capítulos Josy explica o nome do livro – Rendição - e eu não contarei porque você vai ter que ler.

Agora a trama...

Olha vai meio difícil me lembrar de tudo, mas vou tentar enumerá-las, o livro aborta vários temas e entenda bem que tudo se desenvolveu em meio à vida pessoal, profissional e na sociedade. Vamos aos temas: aborto, preconceito homossexual, amizade, amor, violência física, violência psicológica, pedofilia, discriminação de várias formas, família, força e assim por diante. Juro que vi tudo isso na leitura.

Os personagens são algo a parte, Josy conseguiu criar não só uma vilã incrível como um grupo de jovens artistas que me fez crê que eles existem de carne e osso. Sem contar os personagens secundários. É tão real que tive hora que queria tocar fogo no livro para ver se fulano ou beltrano queimava vivo. E teve horas que desejei entrar no livro e sacudi uns personagens como o líder da banda - Ken - que não via na sua cara algumas situações. E claro que meu personagens favorito é Junior – o cãozinho super fofo que me fez ri, chora e me encanta.

O melhor foi... As cenas mais quentes – sim teve descrição de sexo entre dois homens a qual me deixou boca aberta. - muito realista por sinal. O motivo? Bem como dois homens que nunca tiveram relações mais íntimas desenvolvem a relação sexual em si. Josy está de parabéns nesse quesito porque os fez desenvolver a cada passo, ou seja, a descoberta da intimidade ao sexo propriamente dito. Acho que só lendo para compreender todo esse desenvolvimento intimo.

Gente, sei que muitas pessoas que leram tudo isso acima não vão entender nada porque na minha expectativa só lendo para compreender a obra. Não ia adiantar eu falar como é grandioso o livro se você não tiver a oportunidade de ler.

Eu sou a prova disso, pois quando li pela primeira vez estava passado por um momento difícil e Rendição me mostrou que só mesmo a pessoa pode superar os obstáculos da vida. E após anos voltei a relê-lo e posso lhe dizer que vi com outros olhos essa obra literária. Pensei que poderia ler em pouco tempo, mas notei que meus sentimentos pelos personagens me deixavam conturbada porque assim como da primeira vez mexeu muito comigo. Além de me fazer relembrar um passado adormecido.
Eu não recomendo que você leia Rendição, pois creio que você já deveria ter lido.

Já que é um livro que não se vê uma história de amor de dois homens simplesmente, mas são histórias de vidas que me fez pensar do porque não lutar pelo que desejo.

Porque não fazer como Kazuo Nimomura que venceu seus traumas familiares? Porque não ser líder, pai, responsável pelo outros e acima de tudo amigo como Ken Takeshi? Porque não ser como Aiko Morita ou Kin Matsuda que lutaram pelo que acreditaram? Porque não lê uma obra por várias óticas? Porque você continua aqui lendo se não adquiriu o seu e já começou a saborear as lindas histórias de superação desses personagens criados por uma mulher?

Sei que até a vilã Audrey vai lhe deixar de queixo no chão...

“Rendição me passou muitas mensagens, e uma lição de vida: quando se ama, deve-se lutar pela pessoa amada.”

Suellen – Leitora.
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Cat 02/03/2012

Uma verdadeira história de amor
Acho que já faz um ano ou vai fazer que conheço o trabalho da Josy, e a cada livro que leio vou me surpreendendo.

Uma das características do trabalho da Josy é usar assuntos polêmicos, mas na medida certa.


Sempre digo que os autores devem procurar seu estilo, sem desejar imitar outro autor, e isso a Josy faz de maneira brilhante.


Quando disse a ela que iria ler “Rendição” uma de suas primeiras recomendações foi: Não fique chocada. E agora que terminei de ler, posso dizer: Não fiquei chocada.


Não sei se é porque já conheço o estilo da Josy ou porque simpatizo com os gays.
Não vou dizer que estou livre 100%, que acho gracioso ver dois homens juntos. Mas não os vejo como sujos, indecentes ou imorais. Simplesmente sinto “inveja”. Assim como sinto “inveja” em ver um homem lindo de morrer ao lado de uma mulher mocréia.


Simpatizo porque me identifico com eles. Não sou lésbicas, mas entendo quando as pessoas olham para você como se fosse uma aberração.


Tenho 31 anos, sou solteira e muito feliz com minha condição de “encalhada” (Estou sendo 100% sincera). E isso me torna uma aberração aos olhos das pessoas, pois elas não conseguem entender como eu posso ser feliz sem ter um homem ao meu lado e sem ter o desejo de casar. Por causa disso já tive que ouvir cada absurdo e o que mais me doí, é que as vezes o absurdo vem da minha própria família.


Chega desse momento confessionário de igreja e vamos ao livro.
“Rendição” é uma história de amor. Gay... Sim, mas uma história de amor verdadeira.
A Josy representou esse amor do jeito que eu acredito que seja.


Quando fazia faculdade de Jornalismo, estudei com um rapaz gay. Ele vivia com outro cara há dois anos e eles eram um exemplo de lealdade, afinidade e companheirismo, que infelizmente as vezes não encontramos em alguns casais heterossexuais, que casam no papel e na igreja.


Vários momentos em que lia o livro via o meu colega de faculdade, que descobriu que era gay aos 12 anos. Como ele mesmo dizia “Tentei muito me adaptar, queria muito ser como os outros moleques, mas depois dos 16 anos aceitei que era diferente.” Nunca esqueci as palavras dele.


Eu acredito que uma pessoa nasce gay e não escolhe. Homossexualismo faz parte da natureza da pessoa. Não é doença, aberração genética e nem se cura com reza brava.


“Rendição” mostra o homossexualismo ainda na infância. E é no que acredito.
Mas não é só de homossexualismo que o livro fala. Também vemos pedofilia, aborto, idolatria a famosos e é esse o ponto que foi uma surpresa para mim. Pois mostra o que o fanatismo pode fazer e o que se passa na mente de um fã, que só enxerga seu ídolo perfeito e tem a ilusão que se ele se aproximar dele, o mesmo vai amá-lo loucamente.


Agora vamos aos personagens:


Ken Takeshi – Um cara verdadeiramente apaixonado, que passa por maus lençóis, seja por causa de seu grande amor ou pelos amigos.
Devo dizer que amei o momento em que ele faz o Nino se ajoelhar no milho, para provar o quanto o ama. Um exemplo para muitas mulheres que não possuem amor próprio.


Kazue Ninomura – Oh, cara que me deixou louca! Teve um momento que desejei que o Ken desse um pé na bunda dele e ficasse com o Kin. Mas no final ele provou seu amor. Então nota dez pra ele.


Aiko Morita – Ele me lembrou um amigo meu que adora manipular os outros, fazendo você sentir culpa, até você ceder. Sério! Meu amigo quase me convenceu a adotar mais um cachorro e eu já tenho três.
Outro detalhe engraçado são os conselhos amorosos trocados entre Aiko e Nino. Dei altas gargalhadas.


Shuichi Sakamoto – O gay mais macho que já vi.


Kin Matsuda – Fiquei com dó dele. Não apareceu nenhuma boa alma para seu coração. Ele ficou para segurar vela.


Audrey Morgan – No começo eu senti raiva dela, mas depois eu encarnei um pouco de Shuichi e entendi seus motivos.
Mas uma coisa não posso negar, ela foi uma “vilã” nota dez!


Melanie Vardin – Como eu mesma a chamei no começo “Maria chuteira”. Ela me lembrou muito aquelas mulheres de “classe” que correm atrás dos jogadores de futebol.


Jean Touga – Esse foi o personagem mais doido. Ele é o fã disposto a tudo pelo amor de seu ídolo. É engraçado, mas ele é a personificação de tudo que há num fã.
Misao (a freira) – Ela apareceu pouco no livro, mas sua explicação sobre Deus, Bíblia e como se deve tratar os gays, curiosamente é igual ao que penso.


Novamente minha resenha ficou longa, mas não tem como falar desse livro em apenas 20 linhas.

http://catalinaterrassa.blogspot.com/2012/03/resenha-rendicao-josiane-veiga.html
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Like Sakura 14/02/2011

Rendição - Resenha Crítica
Quem conhece a minha pessoa ou acompanha as minhas histórias sabe quão fã de Boys Love eu sou. E como grande fã do gênero, não pude deixar de comprar o livro “Rendição”, da autora Josiane Veiga, assim que fiquei sabendo da existência do mesmo.

Não conhecia até então nenhum trabalho da autora, nunca havia lido nenhuma fiction dela, tampouco sabia de sua existência, mas posso afirmar com toda a convicção que foi amor à primeira leitura. Sim, Josiane consegue cativar seus leitores com a escrita leve e sedutora, que nos faz devorar páginas e páginas por horas a fio, trazendo ao mesmo tempo risos e lágrimas, numa ânsia por saber mais da história, ânsia tal que permanece até mesmo após terminado o livro, pois nos faz refletir por muito tempo.

E os personagens então? São tão cativantes que às vezes me parecem serem pessoas reais. Certa vez até comentei sobre o Aiko, como se esse fosse um amigo, e só me dei conta disso quando a pessoa para quem o relatava disse: “Quem é Aiko?”. Então sorri e disse: “Ah, é um personagem que…” O interesse do ouvinte cessou no mesmo momento. Mas não o culpo, afinal ele não conhece o livro, tampouco o quanto seus personagens tem para nos ensinar sobre amor e persistência.

Faz com que pensemos sobre o que é o amor e como ele pode se manifestar, nas mais variadas formas. E, de certa maneira, nos faz questionar sobre nós mesmos, como vemos o amor e quanto de nossas vidas nos dedicamos a esse sentimento primordial.

Um livro encantador do começo ao fim, que só tenho a criticar poucas coisas como o tamanho da letra (um pouco diminuta, o que dificulta a leitura noturna), e poucos erros de pontuação, mas obviamente nada disso altera a qualidade final.

Uma obra mais do que recomendada por mim, leitora do gênero há longos anos, escritora há outros poucos e uma sonhadora incondicional.
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