Até que tenhamos rostos

Até que tenhamos rostos C. S. Lewis




Resenhas - No Reino de Glome


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@aprendilendo_ 14/01/2022

Resenha de "Até que tenhamos rostos"
Após uma vida melancólica e repleta de traumas, Orual, a princesa das pequenas terras de Glome, decide escrever a história de sua vida em um livro para acusar os deuses e provar a injustiça deles contra ela. No entanto, depois de narrar os acontecimentos, a princesa passa a refletir sobre as suas próprias atitudes e crenças. Escrito por C.S Lewis, famoso autor de Nárnia, “Até que tenhamos rostos” é uma releitura do conto de [*****]pido e Psique, do século II D.C.

Sobre o livro, narrado em primeira pessoa, tem-se um desenvolvimento muito bem cadenciado, o qual não se apressa com os acontecimentos e explora, minunciosamente, como Orual, a protagonista, tem, conforme o tempo, seus sentimentos cada vez mais corrompidos pela amargura. Nesse contexto, há aqui uma construção ímpar da personalidade de uma personagem que, durante toda a vida, sofreu com inseguranças e abusos psicológicos, os quais afetaram a forma de amar da própria. Assim, apesar de o livro conter uma ótima ambientação, amplamente requintada pela capacidade imaginativa de Lewis, o grande destaque da obra acaba por encontrar-se quase que inteiramente nessa construção do caráter de Orual e em como ela responde a cada trauma.

Em outro momento, deve ser ressaltada a alta carga simbólica em toda a história. Tal elemento é facilmente identificado desde as primeiras páginas, as quais, ao modo lewisiano de ser, conseguem misturar quase que perfeitamente a alegoria com o romance, enquanto exploram toda uma gama de interpretações possíveis para o leitor. Tudo exposto, talvez o único ponto negativo da obra seja o fato de, justamente pela falta de pressa durante toda a narrativa, alguns momentos acabam por parecer um tanto quanto prolixos e demorados, mas nada que tire todo o impacto e a imersão geral da história.

“Até que tenhamos rostos” é um livro profundo, carregado de simbolismos e sentimentos, o qual encanta e imerge o leitor desde as primeiras páginas. Vale a pena a leitura.

Nota: 8,65
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Bah 14/01/2022minha estante
Ontem mesmo, estava pesquisando as obras de C. S. Lewis e me deparei com esta, e fiquei bastante interessado. E a tua resenha despertou mais ainda meu interesse em lê-la.


@aprendilendo_ 14/01/2022minha estante
Muito obrigado!! Tentar ler o livro sim, ele vale muito a pena


Isabela Comenta 15/01/2022minha estante
Que lindo, vou querer ler, assim como todos os outros de Lewis.


@aprendilendo_ 15/01/2022minha estante
Kkkkkkkkk, acho que você iria curtir a pegada mais simbólica desse livro, isa!


almeidalewis 15/01/2022minha estante
O livro de ficção que mais lewis gostou de escrever e a obra q ele levou um relativo tempo a mais que os outros livros que escreveu...por essas duas simples curiosidades Já valeria a pena lê...???


@aprendilendo_ 16/01/2022minha estante
Com certeza, amigo!!




Haralan 12/04/2021

Eu também sou Psique
Dizem que este é o trabalho mais "maduro" do CS Lewis. De minha parte, creio que é o mais ambivalente, em todos os sentidos. Ao final do livro sinto-me injustiçado pelos infinitos subtextos ao longo do texto e indignado pela profunda manipulação dos meus afetos.

Você já esteve diante de tanta beleza que, ao mesmo tempo, suas emoções ficaram indecisas entre rir e chorar? Pois é esta a sensação de concluir "Até que tenhamos rostos".

Lewis parte do mito de Cupido e Psique para recontá-lo a partir da perspectiva de Orual, uma das irmãs de Psique. Sua versão, certamente, é bem melhor que a original, não apenas por despertar emoções tão profundas no leitor mas, principalmente, por coloca-lo diante de uma realidade que é mais real do que a matéria. O Lewis sempre soube como fazer isso muito bem. Leia sem amar e sem odiar, se conseguir.
elysengeh 12/04/2021minha estante
Teve contato com outros livros do Lewis? É um escritor de livros com leituras difíceis? Vou começar com ?Crônicas de Narnia? dele


Haralan 12/04/2021minha estante
Leia as crónicas de Nárnia pela ordem de PUBLICAÇÃO e não pela ordem cronológica da história.


elysengeh 12/04/2021minha estante
Obrigada




Rafael1548 20/03/2024

Envolvente
Este conto narra a estória de Maia, filha de um rei perverso e que possuía duas irmãs. Enredo se desenvolve na morte do pai de Maia, sua ascensão ao trono e seu governo e da tentativa da personagem em narrar a sua biografia tendo como única resolução de sua vida os motivos que odeia "os deuses".

No primeiro livro, constituído de 21 capítulos, Maia conta a estória a partir do seu ponto de vista. No livro dois, com quatro capítulos, Maia vê a sua biografia nas perspectivas de pessoas que estavam ao seu redor, ou que parentes destes. Estes contraste, juntamente com sua feiura, trouxeram amarguras tais que exigia, assim como Jó, uma audiência junto a Deus.

Ao ver os sacrifícios de sua irmã Psique, a personagem principal percebe o quanto era egoísta e manipuladora. Na sua audiência expôs todos os seus argumentos, repetidos inúmeras vezes, até que o juiz exige um basta. Creio que os nossos ressentimentos só aumentam na proporção que damos motivos para justificar a nossa dor, lambendo nossas feridas.

O clímax fica por conta de Maia encontrar a Deus e saber que Ele exerce misericórdia e não o seu juízo. A única coisa que pode dizer diante de tanta glória (com grande semelhança a Jó) é:

" Sei agora, Senhor, por que não você deu nenhuma resposta. Você é a própria resposta. Diante do seu rosto, as perguntas morrem. Que outra resposta seria suficiente?".
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Leituras e Reflexões 02/08/2022

Fantástico
Sem palavras para descrever esse livro!
Alto nível. Construção de gênio!
E o mais legal foi ler com a ajuda de um grupo de leitura especial criado pelo IG Cartas de Nárnia, onde discutimos nossas percepções e fizemos leituras complementares. Agregou demaisssss!

Super hiper mega indico! Leiaaaaa ?
almeidalewis 04/08/2022minha estante
Agora acredito pq era considerado pelo próprio autor sua melhor obra de ficção escrita ??


Leituras e Reflexões 04/08/2022minha estante
Meu amigo, é fantástico mesmo! Nosso Lewis era um gênio! ?


Taty 16/08/2022minha estante
Curiosa agora kkkk


almeidalewis 16/08/2022minha estante
Foi Taty ??. Quando perguntado ao Lewis qual foi o livro de ficção que ele mais gostou ele respondeu: até que tenhamos rostos e curiosamente foi o livros que é desconhecido pela grande maioria dos seus leitores.

Sem ser de ficção o que ele mais gostou de escrever e que mais gostou foi A abolição do homem. ?


Taty 17/08/2022minha estante
Lembro desse detalhe na biografia o dom da amizade que fala sobre ele e Tolkien e esse livro é mencionado . Mas esse ainda não tenho? preciso desencalhar os da estante ? primeiro ?? mas fiquei muuuito interessada quando li


almeidalewis 17/08/2022minha estante
Desde quando eu soube dessa curiosidade eu quis logo adquirir ( curioso ??? )




almeidalewis 29/07/2020

Peculiar
A obra pouco aclamada pela crítica,mas considerada pelo seu próprio autor como a mais importante ( a nível de ficção ) que ele escreveu e a que ele levou mais tempo para publicala.

Públicada no Brasil pela primeira vez em 2017,sem quase nenhum mencionamento até na excelente biografia ( uma das mais completas que já tive acesso,se não a mais ) realizada por ALISTER McGRATH : A vida de C.S.LEWIS do ateísmo as terras de Nárnia Ed mundo cristão 2013,426 pág.

Em o mais relutante dos convertidos ( biografia 2006,206 pág Ed vida ) David Downing menciona duas linhas dessa obra ( ATQR ). Realmente pelo que eu conhecia não tinha visto ninguém destacar essa obra ainda, porém após ter conhecimento que JAMES HOUSTON num encontro pessoal com lewis em 1957 perguntou a ele qual a mensagem mais importante que ele já tinha transmitido por meio de seus textos e ele respondeu : A abolição do homem e de ficção tinha sido ATQR.

Por saber já disso já era motivo suficiente para eu lê essa obra,pois o próprio a considerou como sua melhor ficção.

Ela foi dedicada a sua esposa Joy Davidman é uma obra NARRATIVA ( não é muito legal da espolier ).Quem já conhece Lewis sabe que suas obras para um melhor compreensão e aprofundamento é mister lê mais de uma vez. Essa história em si não é difícil de entender, nem por isso quero dizer que não seja profunda !

Essa obra fala de sofrimento ( paralelo com o livro de Jó ),fala de arrependimento,amor ? e alguns ainda acrescentariam fé.A parte um toma 1/5 do livro onde vai se desenvolver a história e sua origem.

Segunda parte vai trazer reflexões da realidade divina e a realidade que vivemos.

ATQR não era o título original é uma frase que é dita dentro da narrativa e que foi aceita para que fosse seu título.É bastante curioso porque a frase está solta, e como ela se explica.

Essa obra ajudo Lewis a ter uma experiência mais profunda com a transformação humana da identidade cristã mediante a morte e a ressurreição.

Desculpem minha PROLIXIDADE !
@aprendilendo_ 29/07/2020minha estante
Interessantíssimo, junto com o problema do sofrimento, até que tenhamos rostos é um dos futuros livros os quais prendendo comprar de Lewis.


almeidalewis 29/07/2020minha estante
Achei interessante que passei por tantos escritores e obras, porém eles nem mencionaram de longe,mas qdo eu fiz essa recente leitura de JAMES HOUSTON sobre o legado espiritual dele ( no caso de JAMES ) e ele deu mais detalhes da obra,eu não tive dúvidas ! E decidi adquirir tb o regresso do peregrino ( esses dois livros estavam no meu plano de leitura de 2021 ). Resolvi dá uma olhada na biografia escrita por David Downing e havia mais peças para o quebra cabeça alguns livros q já li há muito tempo atrás e alguns ( de Lewis ) que li esse ano começaram a fazer mais sentindo e abriu um leque maior de compreensão me levando a rever algumas obras.O quebra cabeça agora começa a ficar completo permitindo ter uma visão mais definida e ampla desse escritor e suas obras.lidas isoladas não conseguimos extrair com tanta profundidade a obra desse escritor, mas com anexos fica bastante rica pedagogicamente falando.


Talita Silva 29/07/2020minha estante
??????.. Parece ser uma obra incrível.. Como todas de Lewis ?


almeidalewis 29/07/2020minha estante
O que a tornou ela para mim bem interessante e fazer eu bater o martelo para adquirir e lê foi o contexto que li sobre ela....
Hj eu achei em casa um rascunho com metas de leitura de 2020 e 2021 e vi que ATQR estava na minha programação de 2021,mas não era uma coisa q eu tivesse pensando nela.no ano passado eu ganhei de presente uma coleção de Lewis de presente das quais eu a princípio só quis lê os que eu ainda n conhecia ( a última noite do mundo,sobre histórias ?...) Adquiri por fora e li um experimento em crítica literária ( na visão do leitor ).reli peso de glória.adquiri em dez 2020 a trilogia cósmica e li esse ano.No entanto recentemente vim fazendo descobertas que se somaram e lançaram luz sobre o que eu já tinha lido e não tinha absorvido profundamente ( falta de contexto )...aprendizado e descobertas ???.




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rafamassagardi 14/11/2023

"Até que tenhamos rostos, não terão como olhar para nós"
Até que tenhamos rostos é mais um livro genial do C.S. Lewis. Com uma atmosfera mística e uma protagonista feminina forte, essa releitura do mito greco-romano do Cupido e da Psique traz uma perspectiva diferente para a história clássica e cativa os leitores.
É notável quão planejada e bem estruturada essa obra foi, e definitivamente não é a toa que é um dos escritos favoritos do próprio autor. Ademais, a maturidade literária de Lewis é amplamente expressa no livro.
Particularmente, o final foi o que mais me impressionou. Nesse sentido, o tanto de reflexões que este livro me fez ter, especialmente com esse seu desfecho surpreendente, foi absurdo.
Recomendo muito!
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Roberth 15/06/2023

Para além de Eros e Psiquê...
Lewis é um mestre em nos fazer mergulhar em universos e personagens. Não foi diferente aqui.

A forma como toda uma cultura palaciana, com seus protagonistas e coadjuvantes, foi construída já é um trunfo fantástico que fisga o leitor. A partir daí, a trama entre os personagens vai se abrindo de uma forma intensa, com direito ao diálogo entre culturas e um mistério maravilhoso que alia mito, magia e realismo.

A partir da indicação do Jonas Madureira, fiz o caminho iniciando pelo clássico de Apuleio e passando pelos quatro amores... A mudança chave na história de Lewis, em comparação com a clássica, é de uma sutileza impressionante. Detalhe, contudo, que muda e amplia a beleza da narrativa...

Parar para pensar no(s) amor(es) que aparece(m) em diversos momentos é rico demais. Muito agradecido pela indicação do Jonas.

Quero ler novamente algum dia.
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Vanderlete 10/03/2022

[...] "O amor não é algo que mereça ser usado."
Confesso que estava com saudades de ler uma obra do Lewis, e como as outras obras dele essa também não deixa a desejar.
O livro é extremamente bem escrito, a obra é uma releitura do famoso mito de Cupido. O C.S.Lewis traz uma história com uma perspectiva diferente da tradicional.
Senti a leitura do livro bem fluida e envolvente.
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Filipe378 07/05/2022

Este é o primeiro livro de ficção que leio do Lewis, apesar de ele ser um dos meus autores favoritos. Minha expectativa estava muito alta quando comecei a ler, mas, ainda assim, ele extrapolou essas expectativas.
Lewis foi mt feliz nessa sua releitura do mito de eros e psique. Não entendo como essa obra é tão desconhecida.
Falando agora sobre o conteúdo do livro: esse livro conta a história de eros e psique, mas contada do ponto de vista da irmã mais velha de psique. A partir de algumas mudanças feitas no conto original Lewis consegue explorar temas como inveja, autoconhecimento, razão, fé e muitos outros.
Leitura essencial, recomendo mt.
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D.Gidel 07/04/2023

Então né...
Pensei que seria mais rápido ler esse livro.
Já sou meio que acostumado com a escrita de Lewis.
A história é ótima. Sério, não é atoa que ele faz sucesso até hoje. O jeito como ele abordou o conto foi ótimo.
O motivo de eu dar 4 estrelas somente é pelo fato do meio ser mais lento.
No começo a leitura ganha você. Mas ao longo do livro comecei a sentir raiva da personagem (kskss) e achar a história começar a ficar mais lenta por conta de tudo o que ela estava passando. Mas o finalzinho eu gostei. Enfim, vale a pena ler essa obra!?
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Thaline 06/04/2022

Aínda tentando achar palavras para descrever este livro...
Muito bem escrito e bastante profundo. Terminei a leitura de Até que tenhamos rostos com a sensação de que não consegui pegar tudo aquilo que C.S. Lewis quis passar através deste livro. Este é um livro de autoconhecimento, um livro que nos faz refletir em muitos aspectos de nossa própria vida. Um livro muito maduro, que não deve ser lido apenas uma única vez. Creio que esse seja um daqueles livros que você tenha que reler e a cada releitura você compreende mais o que o autor quis transmitir através de sua escrita.
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Ana 06/11/2019

"Até que tenhamos rostos" acredito ser um complemento de "Os quatro amores", livro anterior de C.S.Lewis, como se fosse uma exemplificação de toda a filosofia presente no livro.
A história de Orual, Psique, o reino de Glome, Raposa, estão cheios de simbologias e significados que só podem ser notados com um pouco mais de "experiência" com Lewis, ou no caso, com O Deus que ela prega.

Ainda há muito o que digerir sobre esta leitura, mas a percepção que tenho é que mais uma vez a filosofia, a Palavra e o ser humano estão expostos da forma mais sincera e despida de qualquer receio. O autor expressa na personagem o desespero, o amor, ou o que ela pensa que é o amor, a dor, a luta, as relações e decepções. Os equívocos de um ser humano cético e inconformado com as ações Divinas ao seu redor. Como poderiam entender se, de fato não o querem? A resposta é a própria questão. O questionamento de Orual e todos os demais sentimentos, sua vida inteira vivida são a resposta que ela procura.
Como não ver a beleza quando tudo que é julgado tal qual é apenas parte de um todo belo? O quê? Sim, a beleza! O amor. A pureza. Nada disso se encontra no amor de Orual, egoísta, dominador, cego, sufocante, o que hoje seria intitulado "tóxico". A rainha não sabia o que era o amor, porque não se deixou ser amada. Amou com medo, com pesar, com ciúme, com ódio. O amor tornou-se ódio. E que tipo de amor poderia tornar-se isso, afinal? Não, Orual não sabia o que era amar. Psique aprendeu a amar. Sofreu muito, mas encontrou seu destino. Somos feitos para amar, para sermos amados. Somos amados antes de poder amar, para que assim possamos fazê-lo. E, por quem? Pelo Próprio Amor.
Deus estava ali, o tempo todo, a beleza estava ali o tempo todo. A vida amarga, o coração endurecido de Orual não podia vê-lo pois não queria vê-lo. Diante de seus olhos estava o castelo e toda a riqueza de Istra. Em carne e osso sua irmã estava ali, dizendo-lhe que a a amava. Ela, porém, não quis ouvir. Quantas vezes fazemos o mesmo? Descontentes com nossas vidas gritamos aos céus "Por que me fizeste isso???" e exigimos "Dê uma resposta!". A resposta é o seu questionamento. Olhe ao seu redor. Tudo é o amor, tudo provém Dele.

As palavras escritas por Lewis são como um soco no estômago onde sentimos a dor e passamos a senti-la cada vez mais a medida que os segundos se passam após o golpe. Como se seu cérebro estivesse tentando entender o impacto.

A frase termina no momento em que a Rainha desperta. Desperta não de um sonho, não de uma visão ou repouso, mas sim de toda a sua ignorância. E no meio de seu argumento, no ápice de sua compreensão, a consciência se vai e ela junta-se ao seus familiares. Seria tarde de mais para Orual?

Seria tarde de mais para você?

O Amor está te esperando. Ele quer te ouvir. Ele é o amor e quer inundar seu coração de alegria, mesmo que hajam tantos motivos para chorar, sua dor já foi sentida por Ele. Deus levou tudo isso e está aí, disposto a te amar ainda mais. Você pode senti-lO?
Twoany 07/01/2021minha estante
Amém! Que resenha linda e profunda! Estou mais animada para ler o livro depois dela


Clisman 04/03/2021minha estante
Mas gente :O

Estava em duvida entre qual livro começar a ler. E ao ler isto, bom, já decidi. Grato.




Luc Candelore 22/07/2020

Não pode ser verdade!
Nessa obra CS Lewis se superou.
A história desperta amor e ódio a cada página, certamente algumas lágrimas vão brotar dos olhos do leitor mais desatento.
Eu consegui entrar na história, passear entre os sábios, reis, sacerdotes, deuses e princesas. Amei Istar, Orual e Raposa, por vezes odiei os deuses e esse turbilhão de emoções me fez devorar o livro.
Se você que me lê tem acesso ao livro de que falo, leia-o e se deleite na sabedoria medieval e grega.
FLemos 01/08/2020minha estante
Terminei de reler. Não lembrava que era TÃO bom! Os capítulos sobre o duelo que achei bem mornos, mas de resto... Nossa. Vou fazer a resenha amanhã mas nem sei o que falar.


Luc Candelore 03/08/2020minha estante
Espetacular o paralelo que você traçou entre o livro de Jó e a busca de Orual por um tribunal de deuses.
Fiquei feliz em ler seus ótimos comentários.




Camilla.Brito 12/04/2022

Até que tenhamos rostos
Até que tenhamos rostos

Um tratado muito bem escrito sobre como conseguimos ser mesquinhos, vitimistas, egoístas e ciumentos, mesmo estando diante do Bem.
O tempo todo, com atitudes baseadas em tais sentimentos, poderemos atrapalhar a caminhada dos seres que amamos, e empurrá-los para situações de difícil saída e levá-los a cumprir seus propósitos com extremo pesar. Foi o que fez Orual a sua irmã Psique nesse livro?

Devemos nos lembrar, portanto, que não poderemos obter grandes respostas às nossas indagações e indignações, Até que tenhamos rostos para finalmente encarar o Bem face a face? e sermos calados, enfim, pela Sua marcante presença que dispensa todas as respostas que antes, insistentemente, rogávamos.
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