O Outono da Idade Média

O Outono da Idade Média Johan Huizinga




Resenhas - O Outono da Idade Média


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@mundo.da_jheni 26/02/2022

O outono na idade média
O livro não é o original cheio de páginas, é apenas uma grande introdução, recheada de histórias riquíssimas em detalhes, desde os costumes, crenças, realeza até nas marcas deixadas até hoje na história.
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CAMBARÃ 17/05/2020

Dei três estrelas pq tinha criado muita espectativa do livro.
Sempre tive muita curiosidade sobre a idade média então quando achei esse livro pensei q ele ia me dá tds as resposta e não foi isso q houver.
O livro é muito bom e ainda vou ler outro livros dele para buscar as outras respostas q faltam esclarecer.
Isaias Teodoro 02/02/2022minha estante
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Albert 05/04/2020

Perspectiva diferente da Idade Média
À luz da morfologia O Outono da Idade Média é fundamentado em estudos dos padrões de cultura como: temas, figuras, símbolos, estilos, motivos e sentimentos. Esses padrões são contextualizados com determinada época da idade média demonstrando tanto a maturidade quanto a decadência. Senti um livro com característica própria, peculiar e com uma leitura relativamente densa.

Talvez por possuir uma linguagem peculiar, Huizinga não explicou de forma generalizada ao ponto de que não seja chamado apenas de mais um livro de história. Vai além, muito mais que apenas história. Entretanto, como o próprio autor cita que a obra é mais apropriada para pessoas cultas (pessoas com certo conhecimento de arte, pinturas, etc.) não retiro sua razão. Sendo eu leigo, várias vezes tive que recorrer por exemplo ao dicionário por causa de palavras que até então eu desconhecia. É notório que o autor escreveu uma obra muito diferente (peculiar seria mais apropriado) na profundidade temática. Embora não seja uma leitura totalmente fluida, é rica em perspectivas. Eu diria que o ideal seria o leitor pelo menos se aprofundar mais na idade média (esqueça a temática rasa) para só então encarar o livro de Huizinga. Embora o livro não tenha sido o que eu esperava, foi uma ótima experiência. A edição da Cosac Naify é caprichada e espetacular.
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Ninguem 24/07/2019

A história anda em linha reta?
Huizinga consegue, sem apelar para uma narrativa fictícia (que nada tem de ruim, mas seria um recurso mais fácil), nos envolver na atmosfera do século XII ao XV no reino francês e borguinhão. Une uma erudição impecável, apesar de alguns deslizes escusáveis na interpretação, com um poder de separar cada um dos aspectos culturais e tecer um retrato do imaginário da baixa idade média.

Se considerar a época em que foi lançado é admirável que o autor tenha feito uma obra que tenha analisado a história fugindo tanto das escolas óbvias da época, que prezavam pelas abordagens materialistas e positivistas, e do lugar comum de querer colocar cortes claros entre os períodos históricos, demonstrando que já havia muita coisa viva antes do período que chama-se renascimento.

O esplendor e o desgaste, a máscara e a sátira, o amor e o profano são trazidos a luz cada uma a seu momento e o efeito é um quadro com um incrível jogo de luz e sombras. É impossível olhar novamente para o restante que sobrevive da arte medieval na nossa cultura e das representações nas diversas artes com os mesmos olhos. Huizinga ao descrever as diversas aparências do final da idade média nos traz a tona a alma dessa medievalidade, em toda sua escuridão e rutilância.

Esta versão do livro é ricamente ilustrada e nôs lembra a triste história de estarmos orfãos de editoras que se proponham a fazer projetos gráficos dessa envergadura, que esta obra merece e necessita.
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Wagner 20/01/2019

VERDADEIROS OUTONOS...

(...) Por mais que o ideal cavaleiresco possa ter dado forma e força à coragem de guerrear, é possível dizer que ele mais atrapalhava do que auxiliava na condução da guerra, uma vez que sacrificava as exigências de estratégia em prol de uma vida bela (...) pg 161.

(...) Essa imagem da morte* foi capaz de assimilar somente um elemento do grande número de concepções relacionadas à morte: a noção de perecibilidade. É como se o espírito do final da Idade Média não pudesse enxergar a morte sob outro aspecto além do da deterioração. (...) pg 221. * Dança da morte no coro da Igreja de São Roberto em La Chaise-Dieu .

(...) O pensamento tornara-se por demais dependente das imagens; a tendência visual, tão própria do período final da Idade Média, ornara-se poderosa demais. Tudo o que se pudesse imaginar havia se tornado plástico e pictórico. A concepção de mundo havia atingido a quietude de uma catedral ao luar, na qual o pensamento podia adormecer (...) pg 350.

(...) Mas no século XV ainda não era costume, dizer-se-ia até que ainda não era de bom tom, louvar a vida e o mundo (...) pg 47.

(...) A veneração pela natureza ainda era muito incipiente para que, com convicção, fosse possível servir-se da beleza terrena desnuda, tal como o espírito grego o fizera; o conceito de pecado era forte demais para isso; a beleza só podia tornar-se cultura se estivesse envolvida nas vestes da virtude (...) pg 59.

in; HUIZINGA, Johan. O Outono da Idade Média. São Paulo: Cosac & Naif, 2010.
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Filipe 16/07/2018

O renascimento de uma época
O grande livro de Johan Huizinga é um minucioso e detalhado estudo sobre uma época com muito mais conteúdo a oferecer do que dizem os livros de história. O outono da idade média desmistifica a condescendência da era das trevas e joga uma luz de conhecimento acerca de costumes, pensamentos, vida e arte para além do lugar comum. Com uma abordagem própria, Huizinga passeia pelos mais variados temas, preenchendo cada parte do texto com poemas e imagens que o auxiliam em sua jornada. O autor ainda constrói uma escrita que dialoga facilmente com o leitor leigo, procurando da maneira mais fácil o possível exprimir seu estudo e visão singulares. Destaque para a edição da Cosac Naify, um dos melhores trabalhos gráficos - senão o melhor - já feitos pela editora.
Elenai 29/07/2018minha estante
Colega, este também é um livro de História! ;)




GeanPerius 02/03/2017

Clássico!
Livro sensacional com uma seleta coleção de imagens maravilhosas de artistas borguinhões e holandeses, especialmente de Rogier van der Weyden. Huizinga desmistifica a Idade Média quanto à mentalidade historiográfica de uma Idade das Trevas, mostrando-nos o contrário: foi uma época rica em todos os aspectos na História. É uma história das mentalidades em suas minúcias. O livro, fisicamente, é uma maravilha, bem acabado, de alto padrão. Um clássico.
Casablanca 05/06/2018minha estante
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Casablanca 05/06/2018minha estante
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Cleyton Abreu 27/03/2016

Sabe de nada, inocente.
Professor: Fulano, quando termina o período medieval?

Aluno: Como o sr. disse anteriormente, professor, a Idade das Trevas termina com a tomada de Constantinopla pelos otomanos.

Professor: E o que acontecia na Idade das Trevas?

Aluno: Ora, como o próprio nome diz, as pessoas eram incapazes de raciocinar, presos em castas sociais e dominados pela espada ou pela cruz. Para além disso, tudo é morte, peste, guerra, estupro e dor. Toda a recompensa viria depois da morte, onde a justiça divina alcançaria a todos.

Professor: Exatamente, siga sua vida com essas informações.

Décadas depois desse diálogo, encontro esse livro, cuja mulher na capa me diz com o olhar: Sabe de nada, inocente.

****
O livro é "O outona da idade média"; o escritor é Joseph Huizinga; e a mulher que me reprovou aparece no quadro "Retrato de uma jovem" do pintor Petrus Christus.

Joseph Huizinga é um historiador e culturalista holandês. "Sonhador acordado", como se denominava, não gostava do seu mecânico século XX, nem das novidades que trazia (Estados Unidos, Marx, capitalismo, Freud, arte abstrata, etc).

O livro trata de diversos aspectos da baixa idade média na região da Borgonha. Apesar de a região central da Europa concentrar os maiores e melhores estudos medievais, Huizinga é pioneiro por ser um historiador do pensamento, por estudar a vida medieval através das mentes, vontades e sentimentos dos que viviam lá.

Aprendi com esse vídeo (https://youtu.be/FU8Itg58oIY) que nossa história bebe muito da visão de mundo iluminista, positivista e crítica. Essas visões tecem críticas à Idade Média, seja por não se prender aos fatos, datas e nomes, seja por sua estagnação social.

Como assim 1000 anos de avanço e complexidade do poder político, o período rico e fértil para pensadores e artistas se unirem em universidades e formarem categorias, como esse período pode ser chamado de Idade das Trevas? Como pode ser simplificado em domínio social pela Igreja ou chamado de "vácuo" entre a Antiguidade e o Renascimento?

Mais do que a visão da morte, o significado de cavalaria ou a ideia de belo e amor no medievo, vejo o livro todo como duas mensagens do autor:

1) Não sejamos tolos. A história humana é muito mais do que luz e sombra e seu período medieval foi essencial para formar o Renascimento, além de preservar o patrimônio imaterial da Antiguidade. Veja como Huizinga chama a baixa idade média de "outono" com a clara alusão à riqueza e abundância da estação.

2) Somos parecidos. Várias vezes vi, nas contradições de vícios e virtudes do sujeito medieval, nossa própria contradição contemporânea. Isso me deixou meio sem chão, meio pessimista (fomos, somos e seremos esse povo incoerente)... mas já passou, hehehe

Esse livro me ensinou algumas coisas além da história: Como somos parecidos com esse pessoal de 1000 anos atrás e, consequentemente, como nós aprendemos história sob influência do meio cultural, tratando o conhecimento adquirido como se fosse verdade absoluta. Toda a história humana é extremamente rica e múltipla.

Fora isso, a edição da Cosac Naify é excelente por ter colocado várias ilustrações, notas de rodapé, entrevistas e um apanhado geral para entendermos o que o autor queria dizer e um pouco mais.

Huizinga é um generalista. Talvez a leitura seja um pouco incômoda no começo pelo fato de não se parecer com os livros de história que encontramos por aí, mas é justamente por isso que é bom.
Sarah 18/02/2017minha estante
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Gustavo 11/05/2017minha estante
Excelente resenha. Estou lendo a obra e também me impressiona como temos muito em comum com o pensamento e comportamento medievais, isso também pode ser observado pela leitura do Decamerão de Bocaccio


Heron 27/05/2017minha estante
Parabéns pela resenha :)




Lista de Livros 20/01/2016

Lista de Livros:O Outono da Idade Média – Johan Huizinga
“Toda época anseia por um mundo mais belo. Quanto mais profundos o desespero e a consternação diante de um presente incerto, tanto maior será esse desejo.”
*
Mais em:

site: http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2016/01/o-outono-da-idade-media-johan-huizinga.html
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Wilton 14/08/2015

O livro que abalou as minhas convicções
O livro tomou a minha atenção. Foi uma leitura que absorveu o meu espírito e fez-me viajar através do tempo e do espaço até à baixa Idade Média. A principal virtude da obra foi não ter uma visão preconceituosa daquela época tão ridicularizada em outros livros. A leitura leva-nos a concluir que a Idade Média não foi a Idade das Trevas, muito pelo contrário, representou um ponto de partida que possibilitou a chegada do Renascimento e até da Idade Moderna.
Ana Cristina 15/08/2015minha estante
Aceito de presente viu?! Kkkkkk
Como sempre, boas resenhas


Wilton 15/08/2015minha estante
Minha filha já se presenteou com ele (rs!). Abraço. Wilton


Ivan.Silva 30/12/2017minha estante
Onde voces compraram o livro? Estou caçando ele, mas acho apenas por mais de R$ 300,00.




Vicente 08/08/2015

Excelente obra em magnífica edição
Johan Huizinga escreveu esse livro nos idos de 1919. Ele contempla no livro um período, em geral, incompreensível e incompreendido da história humana. Apresenta provas documentais com demonstrações patentes de como eram diferentes o comportamento, as aspirações e os ideais que moviam a sociedade medieva. Trata-se de uma análise pormenorizada da cultura da Idade Média tardia, um estudo detalhado por imagens da arte, religião e da forma como viviam as pessoas. O autor mostra ainda uma sociedade viva e pulsante em contraposição à ideia de uma idade média como idade das trevas. Um contexto no qual a moral e os costumes parecem, muitas vezes, bizarros para o observador moderno numa clara demonstração da adaptabilidade e da aceitação do ser humano ao ambiente em que vive.
Essa edição da Cosac & Naify, uma obra prima impressionante, é magnífica e se apresenta em um acabamento impecável.
Recomendável para todos, especialmente para aqueles amantes da história, antropologia e de uma bela obra de arte que é esse livro.
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Luciano 17/06/2015

UM LIVRO ÓTIMO,E LINDO!!.
PRA QUEM QUER SABER MAIS SOBRE A IDADE MÉDIA, COM DETALHES E CURIOSIDADES DE UMA ÉPOCA ENCANTADORA!. AH! E O LIVRO É LINDO MESMO COM GRAVURAS DE ALTA QUALIDADE. INDICO!!.
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