O Outono da Idade Média

O Outono da Idade Média Johan Huizinga




Resenhas - O Outono da Idade Média


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Camila Felicio 17/04/2024

Releitura maravilhosa!
Leitura obrigatória para qualquer alucinado por história em especial a da idade média!
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Allan.Franck 01/01/2024

A arte do século XV da França e dos Países Baixos
O Outono da Idade Média de Johan Huizinga é um livro de interessante leitura e abordagem. O autor delineia vertentes da arte do período final da Idade Média, presentes nos Países Baixos e na França, para fazer sua análise das representações culturais. O pensamento escolástico, a concepção dualista da vida, a cavalaria, o pessimismo, o princípio gótico, são algumas das formas em declínio que geraram em seu apogeu novas vertentes na Renascença. Sobre a edição, trata-se da tradução da segunda edição inglesa de 1921, conforme o prefácio: "... resultado de um trabalho de adaptação, redução e consolidação sob as instruções do autor." (p. 10). Para uma melhor compreensão, entendo que seja necessário um pressuposto dos movimentos e personalidades destacadas na obra. E, especificamente desta edição, apesar de bela e de prover de forma acessível o acesso à leitura deste clássico, vejo um problema de revisão ortográfica. Isso prejudicou a leitura e o trabalho do tradutor. Quero reler futuramente para uma melhor compreensão.
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AnaP14 26/11/2023

.
Lembro de ter lido a obra durante a graduação e ter gostado bastante, por isso decidi reler. O tom com que Huizinga escreve realmente se aproxima bastante da literatura, por vezes a impressão era de estar lendo um romance, o que não prejudicou em nada a compreensão dos temas abordados. É um livro que propõe diversas reflexões sobre o período da Idade Média e sua influência.
A tradução desta edição não é muito boa e há trechos suprimidos.
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Lucas1429 17/10/2023

História, arte e literatura: Huizinga
Trata-se de obra escrita por Huizinga lá em 1919, ainda assim, mais de um século depois, continua sendo referência no estudo medieval. E não é por menos.

Vanguardista no tocante à história cultural, Huizinga nos apresenta um panorama cultural e de imaginário em finais do medievo, com foco mormente em reinos franceses e dos Países Baixos, sua nação.

Seu livro abarca questões que envolvem a morte, a religião, a literatura, a arte e o cotidiano no imaginário dos povos desse período. Sua escrita é poética e bem desenvolvida, sempre amparado em excelentes fontes e com discussões profundas.

É uma obra obrigatória para os amantes do medievo e para os pretensos estudantes da história. Trata-se de um clássico de primeira linha no que diz respeito à análise histórica acompanhada de uma boa narrativa. Traz trechos surpreendentes que lhe fazem refletir muito sobre o período e, também, espantar de uma vez por todas a vaga e tola ideia de que o período medieval foi, de alguma forma, um período de 'trevas'.

Recomendo com força aos interessados no período e aos fãs e estudiosos da área da história.
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BeatrizFonseca1 30/04/2023

O autor faz uma análise de como as pessoas pensam, se relacionam , faz uma reflexão sobre a mentalidade religiosa da Idade Média.
O autor faz uma análise de imagens e fontes primárias, no contexto social como as feira, no contexto religiosa nas missas e nos eternos e analisa que o Clero controla a mentalidade das pessoas Através da pedagogia do medo.
Só vai gostar de verdade quem é da área porque ele é muito grande e em alguns momentos Huzinga usa de linguagem mais rebuscada.
Maravilhoso, mas para comprar caro pra caraio !
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Ogaiht 04/04/2023

Uma Enganação
Esta edição de O Outono da Idade Média foi muito alardeada por ter as imagens que a versão da Penguin não tinha. Mas ao ler o livro nos deparamos com uma versão resumida, com vários trechos omitidos. O pior de tudo foi que isso nem foi mencionado. Uma enganação total! Não recomendo esta versão. É melhor comprar a versão da Penguin ou desembolsar uma fortuna para comprar a edição esgotada da Cosac Naïf de algum vendedor mercenário.
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It's me, Cami 04/03/2023

Uma obra de arte
Uma baita aula de história para quem gosta do tema!
Huizinga se preocupou em dar detalhes de como a sociedade medieval pensava sobre alguns tópicos pertinentes como religião, morte, amor, beleza e outros aspectos que, geralmente nos livros de história, não são os protagonistas escolhidos pelos autores.
Mesmo o livro sendo considerado um clássico, a escrita do autor é leve e bastante fluida, não parecendo ser um livro escrito há mais de cem anos!! O mais incrível para mim foi a preocupação de Huizinga em trazer as obras de arte para complementar o que ele queria trazer em, praticamente, cada página. Felizmente, tenho a edição da Cosac e pude ler vendo as imagens que são descritas pelo autor.
Enfim, é um livro incrível para quem gosta de história e tem interesse em maiores detalhes emaranhados na idade média.
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Apolo.Lima 02/08/2022

Leitura excepcional. Muito boa para o entendimento mais humano e como enxergava-se a vida. Abrange muito a literatura da idade média tardia que permite-nos compreender além dos documentos históricos.
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Carol 17/07/2022

Impressões da Carol
Livro: O outono da Idade Média {1919}
Autor: Johan Huizinga {Holanda, 1872-1945}
Tradução: Francis Petra Jansen
Editora: Cosac Naify
656p.

Há seis anos a jovem quatrocentista de Petrus Christus me julgava: Vossa Graça lerá "O outono da Idade Média" ou irá usá-lo como enfeite de estante? Aceitei o convite da @lilieolivro para, juntas, galgarmos esse monumento literário.

Não sei se pela edição da Cosac conter tantas ilustrações ou pelo marketing, eu acreditava que 'O Outono' fosse um estudo de pinturas medievas de artistas franceses e dos Países Baixos. Mas não. É um livro muito mais amplo em termos culturais.

Que tipo de ideia podemos formar de uma época, se não olharmos para as pessoas que a viveram? - parece nos questionar Huizinga - e, assim, nos apresentar figuras como o cronista da corte, Georges Chastellain, Carlos, o Temerário, o pregador de multidões, Olivier Maillard, o místico Dionísio Cartuxo, o orgulhoso Filipe, o Bom, a poetisa Christine de Pizan, entre outros.

A partir da paixão dessas pessoas, da condição espiritual de uma época, ele percorre temas como o declínio, a importância do simbolismo na arte, o pensamento medievo tardio, a preocupação com a morte, a literatura, o sonho do amor e do heroísmo, os códigos de honra e a religião. E apresenta sua tese fundamental - a que cravou o nome de Huizinga no Hall da Fama historiográfica - a íntima imbricação entre o Medievo e o Renascimento: não há rupturas profundas na história, apenas continuidades.

Como todo estudo, existem fragilidades no 'Outono', é preciso lê-lo numa perspectiva atual. Huizinga trata da época como um só bloco e ignora variações regionais e sociais. Há passagens em que o tom do texto torna-se condescendente, puramente pela visão pessoal do autor, como quando ele afirma que a pintura medieval é superior à literatura e prossegue sem justificar tal apontamento. Outro ponto negativo é o tanto que Huizinga se repete ao longo do 'Outono', a falta de um editor cobra um preço.

O veredito de uma leitora curiosa, fora da área de História ou das Artes, é que ler "O outono da Idade Média" dá trabalho, mas é muito recompensador.
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Thiago275 27/06/2022

Bom, mas denso
Publicado pela primeira vez em 1919, O Outono da Idade Média, do historiador e linguista Johan Huizinga, tem por objetivo tentar mostrar que o modo de vida dos séculos XIV e XV não eram o princípio do Renascimento, mas sim o último sopro do pensamento medieval; o auge, por assim dizer, de um modo de vida que brevemente entraria em declínio.

O autor, um renomado especialista, adota em seu livro um método pouco utilizado até então: ele não se baseia em documentos oficiais, mas sim em crônicas, quadros, poemas, etc. Em sua opinião, analisar as expressões culturais traz uma visão muito mais fidedigna da época. Essa postura foi inovadora para a historiografia e, obviamente, recebeu críticas.

Por vezes, o livro é denso (e no posfácio somos informados de que a obra se destina a “leitores cultos”), mas alguns capítulos são imperdíveis para quem se interessa pela Idade Média e quer ir além da superfície.

Por exemplo, em certo trecho, o autor defende que a retomada do ideal cavaleiresco, com seus torneios e votos muitas vezes ridículos, foram uma forma de ocultar a violência e a baixeza da vida real, por meio da busca de uma beleza nostálgica.

Muito interessantes também são os capítulos que discorrem sobre a religião, que permeava toda a vida das pessoas, mas, ao contrário do que pensamos, tinha um forte elemento profano.

O livro não é imune a críticas, contudo. Alguns se ressentem da quase completa ausência de explicações econômicas para alguns hábitos descritos, e é sempre bom reforçar que não encontraremos na leitura uma análise da Europa, mas sim da França e dos Países Baixos.

Enfim, este é um livro que vale a pena ler se você se interessa pelo tema e não tem receio de encarar um texto muitas vezes técnico. Ao final, você vai descobrir que a diferença entre o fim da Idade Média e o início do Renascimento não é tão grande como parece. E isso pode ser surpreendente.
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ThayAvalon 10/06/2022

Um excelente material de pesquisa histórica e academia , abrange basicamente um pouco de todos os temas que foram determinantes na construção da era medieval. Excelente edição linda, de capa, boa abertura de miolo , n conhecia essa editora e tá de parabéns !
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Filipe 11/05/2022

A obra é ótima, mas perde parte do valor nesta edição da Penkal. Há muitos erros de digitação, concordância, diagramação e palavras repetidas, o que desanima e tira parte da credibilidade do trabalho editorial. Uma pena este contraste com o conteúdo e a bela capa.

É interessante entender neste resumo conciso como era a sociedade europeia e os seus principais pontos durante a Idade Média. Embora não tenha uma linha temporal muito bem definida e alguns trechos pudessem contar com um pouco de mais contexto, o trabalho desenvolvido por Huizinga mostra por si só o motivo de ser um dos maiores clássicos da Historiografia.
Matheus.Munno 01/08/2022minha estante
pra ler esse livro tem que ser da cosac naify, por mais caro que seja hoje em dia. as outras edições não prestam. trabalho porco.




George.Nicolas 07/04/2022

Um trabalho excelente
Se você acha que na Idade Média as pessoas eram todas fracas de pensamento e rendidas a igreja, se engana muito, essa é a visão que te iludiram com o ensino escolar, a Idade Média foi sim, o período com os maiores dualismos da história da humanidade.
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Ana Luiza 06/03/2022

disponível em @anawithcoffee
?O mundo, diz Deschamps, é como um velho senil: primeiro era inocente; depois, por um longo tempo, tornou-se sábio, justo, honesto e valente (?)?

Ah, a inocência, a ignorância, a nobreza, o clero e valentes cavaleiros ?

Um retrato histórico de uma época e de uma sociedade, magistralmente contado por Johan Huizinga.
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@mundo.da_jheni 26/02/2022

O outono na idade média
O livro não é o original cheio de páginas, é apenas uma grande introdução, recheada de histórias riquíssimas em detalhes, desde os costumes, crenças, realeza até nas marcas deixadas até hoje na história.
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