Resenhas - Entendendo o Espiritismo

Carla.Parreira 03/11/2023

Entendendo o espirismo
O livro faz uma espécie de revisão sobre o tema do espiritismo, falando um pouco sobre sua origem com as irmãs Fox em Hydesville (EUA) em 1848, o surgimento das mesas girantes, as pranchetas e a psicografia, a biografia de Allan Kardec e seu envolvimento como codificador do espiritismo, bem como sua difusão pelo mundo enquanto uma doutrina composta de ciência, filosofia e religião. Em nome de Jesus cometeram-se perfídias, como a da noite de São Bartolomeu; as maiores insânias, como a das Cruzadas; as maiores crueldades, como o extermínio dos cátaros ou albigenses; a maior infâmia, como a Inquisição, e as maiores espoliações, como o confisco dos bens das vitimas. Foi após esse período para a humanidade que surgiu o Espiritismo sendo como uma manhã de claridade e luz, aurora de um novo mundo.
O espiritismo trouxe consigo os princípios fundamentais da (1) existência do espírito e sua sobrevivência após o desencarne, (2) as reencarnações sucessivas, (3) a comunicabilidade e relacionamento entre espíritos encarnados e desencarnados, (4) a lei de causa e efeito, (5) pluralidade dos mundos habitados e (6) a lei da evolução.
A garantia dos ensinamentos dos espíritos está na concordância existente entre as revelações feitas, espontaneamente, por meio de um grande numero de médiuns estranhos uns aos outros, em diversas regiões. Para que a nova revelação chegasse aos homens por via mais rápida e mais autentica, os espíritos superiores a levaram de um pólo a outro, manifestando-se em toda parte, sem a ninguém outorgar o privilegio exclusivo de ouvir a sua palavra. A concordância entre varias comunicações é uma arma eficaz contra as alterações tendenciosas que tentassem introduzir nos fundamentos doutrinários. Os espíritos verdadeiramente sensatos, quando não se julgam suficientemente esclarecidos sobre uma questão, não a resolvem nunca de modo absoluto, e declaram tratá-la apenas sob o seu ponto de vista, aconselhando mesmo que se aguarde uma confirmação. A opinião universal é o juiz supremo que se pronuncia em ultima instancia e que se constitui de todas as opiniões individuais.
Outra explicação que achei válida é que tanto na teoria como na pratica, a umbanda e o espiritismo estão situados em campos distintos. A distinção entre ambos não impede, todavia, que haja respeito mutuo, espírito de compreensão e tolerância, sem ser necessário chegar-se ao extremo de forçar a fusão de crenças e práticas divergentes. O espiritismo tem como lema que fora da caridade não há salvação. Logo, a doutrina espírita tem a seguinte postura para com os pretos velhos e demais entidades: se estes se manifestam para ajudar o próximo e não somente para ?quebrar o galho? sem maiores preocupações morais, estão trabalhando dentro dos preceitos evangélicos, e, portanto, podem ser naturalmente considerados como trabalhadores espíritas. Não importa a simplicidade da linguagem utilizada, mas sim a essência do trabalho. Para os espíritos ignorantes e voltados para o mal, os centros espíritas os recebem para esclarecer e vibrar amor, pois são espíritos necessitados e dignos de caridade. Logo, pretos-velhos e demais entidades têm lugar no espiritismo, como tinha acesso a Jesus tanto o doutor da lei, a mulher de má vida, o pescador ignorante, o leproso, o cego, etc. A todos Jesus atendia com carinho, dispensando atenção diferente para cada um. Os fatos da vida são os que Deus permite para o nosso próprio bem, para que a infelicidade não invada a nossa existência. A proteção divina, a sensação de paz, a consolidação da felicidade e da segurança espiritual vem com o progresso interior, a renovação de atitudes e sentimentos na formação de um ser mais fraterno, completo e alegre. A isso chamamos de reforma intima e, exatamente por isso, precisamos entender que todo o trabalho que estamos fazendo agora, que todo sofrimento que nos atinge, são um beneficio para a nossa vida espiritual.
Tudo o que fizermos, o que aqui passarmos, terá um reflexo profundo em nossa vida espiritual. Há um roteiro seguro para a construção de nossa felicidade: a vivencia do evangelho de Jesus. Como bem sabemos, um mal efetuado conscientemente precisa ser reparado, enquanto um mal cometido de modo inconsciente faz a pessoa sofrer do mesmo mal para perceber a dor de seu ato e somente daí assumir como um erro, arrepender-se e buscar repará-lo. Arrependimento e sofrimento não nos livram dos débitos, pois apenas o ressarcimento pode pagar as nossas dívidas. Eis daí as encarnações expiatórias, diferentes das de prova donde o espírito vem, por escolha de seus mentores, desempenhar uma tarefa especifica. Por isso nem todo sofrimento é necessariamente uma expiação. Pode ser uma prova, muitas vezes solicitada pelo próprio espírito, para adquirir uma experiência que falta ao seu desenvolvimento. Passando por ela com êxito o mérito é contado em sua trajetória. Muitas vezes, nessas encarnações de prova, espíritos sem débitos são submetidos a sofrimentos atrozes, e suas reações são observadas atentamente pelo plano espiritual superior, para que se verifique se estão ou não em condições de receber uma promoção ou as responsabilidades de uma tarefa mais elevada. A pessoa luta, sofre, trabalha, enfrenta tudo e não se entrega. O plano espiritual vê que se trata de um lutador, de um individuo de fibra, e resolve entregar-lhe a nova missão. Por trás de todas essas provas, em maior ou menos escala, está sempre presente a dor. Então, a dor é uma bênção, pois através dela podemos mostrar o nosso preparo. Através dela nos conscientizamos de nossos erros e, por meio dessa conscientização, nos aproximamos mais do Criador. Para findar, achei muito divertido tomar conhecimento de que alguns médiuns (o livro cita Chico Xavier e Yvonne Pereira) vivem as cenas que escrevem em seus livros como se estivessem presenciando tudo num teatro. E para completar, vale lembrar que médium é apenas um trabalhador da verdade que, quanto mais moralizado e evangelizado, melhor será suas condições de servir o próximo e de ser veiculo de espíritos superiores. Médiuns existem no espiritismo e fora dele. O espiritismo não inventou os médiuns; a doutrina espírita procura educar, orientar, ajudar o médium a cumprir fielmente o preceito cristão de dar de graça o que de graça recebemos.

Lê_Fox 19/07/2011

Simples e objetivo
Adorei o livro pelas informações precisas, simplicidade no vocabulário e objetividade no esclarecimento de questões fundamentais que norteiam o estudo espírita.
Ele aborda desde o começo das manifestações espirituais; os procedimentos mediúnicos; a publicação dos importantes livros e, também, mostra qual a visão do espiritismo em relação as demais religiões, suas semelhanças e diferenças.
Enfim, é um livro que deve ser lido por curiosos, estudiosos e também para aqueles que pretendem adequar os conhecimentos espíritas à sua vida e iniciar sua jornada consciente na propagação do amor, busca do conhecimento e prática da caridade.

Pat 20/07/2012

Bom
Um bom livro para conhecer o básico sobre a doutrina.

LaraF 12/03/2013

O que colaborou para tornar o livro bom e os conhecimentos repassados, foram as aulas expositivas que frequentei, onde esse livro é usado como base. Se fosse me restringir ao conteudo dele, certamente, teria uma visao muito pequena do espiritismo. acho q o livro peca por "puxar a brasa pro seu assado" demais..ao inves, de foar nas ideias e deixar o leitor livre para julgar se aquilo faz ou nao sentido.

ana.fontolan 01/09/2016

Entendendo o Espiritismo
Muito bom, me ajudou muito com certas duvidas!!

Elaine Cristina 07/10/2020

Conhecimento.
Livro abrangente sobre o espiritismo, rico na  abordagem dos aspectos cientifico, filosófico e religioso e desenvolvimento no Brasil, além do conhecimento de várias personalidades que fizeram história para o desenvolvimento do Espiritismo no mundo todo.
 
Como o próprio livro diz, uma forma mais pura de vivenciar a proposta religiosa do espiritismo.

Franciele 04/06/2022

Não gostei
Achei que explicaria mais, mas foi algo muito superficial e a quantidade de páginas das biografias foi um exagero