A Chave de Sarah

A Chave de Sarah Tatiana de Rosnay




Resenhas - A Chave de Sarah


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Aninha 13/03/2024

Queria ler mil vezes!
A Chave de Sarah é uma obra que aborda temas densos com sensibilidade e profundidade, mas surpreende pela fluidez da leitura. Escrito de forma detalhada e envolvente, a autora consegue prender a atenção desde o início, tornando difícil largar o livro.
Com uma narrativa habilmente construída e personagens complexos, a história se desenrola de maneira cativante, mergulhando nas camadas mais profundas da condição humana. Ao término da leitura, fica a sensação de ter vivenciado uma jornada emocionante e reflexiva. A Chave de Sarah é um daqueles livros que deixam uma marca duradoura na mente e no coração do leitor.
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Drica Liller 21/02/2024

Já conhecia a história por meio do filme, mas confesso que o livro não deixa a desejar, apresentando mais detalhes ainda
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Kath 30/01/2024

Doloroso. MUITO doloroso.
Em 1942 o mundo da pequena Sarah muda para sempre quando a polícia chega à noite em seu apartamento para levar sua família embora. Com onze anos de idade, ela não entende o que está acontecendo, seus pais não lhe contam nada, embora ela seja esperta o bastante para saber que algo não andava certo nas últimas semanas. Seu irmão de quatro anos, Michael, se recusa a sair. Assim, ela o esconde no armário secreto em seu quarto e tranca a porta, levando a chave consigo, acreditando que logo voltará para casa e libertá-lo-á, ficando tudo bem.

Sua família é levada para o Velodróme D'hiver onde fica confinada em condições desumanas junto de várias outras famílias judias. Sarah presencia todos os tipos de crueldade e desespero enquanto tem um pai preso no desespero e uma mãe apática pela falta de esperança. O tempo todo, ela pensa no irmão preso no armário, enlouquecida com a verdade de que não poderá voltar para ajudá-lo. Pessoas que antes ela conhecia e sorriam para ela, hoje lhe viram as costas e rostos como se ela fosse uma criminosa.

Em um trem de gado, ela é levada para um campo de concentração francês e separada de seus pais. Junto com as outras crianças, algumas morrendo devido as condições de descaso e nenhuma higiene, ela vive os maiores horrores sozinha até conseguir fugir com uma das outras meninas, ajudada por um policial que a conhecia. Elas passam por dificuldades até chegar em uma fazenda, onde são acolhidas por um casal de idosos que as esconde. Mas a outra menina fica doente e é levada de volta ao campo de concentração pela polícia. Por sorte, o casal consegue salvar Sarah que só tem uma coisa em mente: voltar para Paris e resgatar seu irmão.

Em 2005, a jornalista americana radicada na França, Julia Jarmond é encarregada por seu chefe de escrever uma matéria sobre os eventos de 1942 que está próximo de comemorar 60 anos. Primeiro, ela fica chocada por não saber nada sobre a batida policial francesa, depois, torna-se obcecada em conseguir mais informações a respeito e tentar entender por que aquilo não é ensinado nas escolas, porque ela mesma nunca ouviu falar na escola (exemplificando claramente o sistema egocêntrico de ensino americano).

Passando por uma crise no casamento e com uma filha de onze anos, ela está prestes a se mudar para o antigo apartamento da avó do seu marido que foi internada em um asilo por conta da demência. A vida de Julia vira mais pelo avesso quando em suas pesquisas ela esbarra com Sarah, a menina que pode ter sobrevivido ao holocausto e, possivelmente, ter alguma ligação com a família do seu marido.

Investigando mais a respeito do assunto, ela viaja para lugares esquecidos, procura ressuscitar pessoas das quais ninguém quer lembrar enquanto reconstrói a odisseia de Sarah e seus últimos passos rumo a um destino ignorado. Sua pesquisa causa um abalo na família de seu marido e pode mudar para sempre o rumo da sua própria história.

Esse é um daqueles livros que entra na seleta lista de histórias incríveis com adaptações que eu não vou ter coragem de ver.

Dos parcos livros ambientados nesse período negro da história do mundo, esse foi um dos poucos que pode ser equiparado lado a lado com O Pianista, foi difícil de ler e isso é um eufemismo! É aquele tipo de livro cuja história fica na sua cabeça, revira seu estômago e te faz repensar sua fé na humanidade ao mesmo tempo em que a reaviva. A história intercala entre a visão de Sarah dos horríveis momentos da prisão e a trajetória de Julia com seu casamento fracassado e sua pesquisa.

Além de indigesto e cruel, o que me deu mais dificuldade em continuar a história foi a própria Julia. Sério, ela é o arquétipo de personagem que eu mais detesto acompanhar. Sabia que o marido estava traindo, sabia que seu casamento estava acabado, mas ainda insistia em continuar porque não queria aceitar o fato que estava acomodada com aquela vida, independente disso fazer mal a ela ou não.

Por vezes, conversando com minha irmã sobre a história (porque eu precisava mesmo falar com alguém ou não conseguiria terminar de ler), ela me perguntava sempre por que eu continuava lendo aquele tipo de livro. É uma resposta simples: é necessário. A gente não pode, nunca, esquecer esses eventos e todas as pessoas que foram vítimas dos piores e mais indizíveis tipos de crueldade humana. Essas histórias nos fazem refletir sobre a sociedade que construímos hoje, sobre nosso papel nela, sobre nossa humanidade ou a falta dela.

Como vocês sabem, estou lendo a bíblia e, apesar das postagens no blog estarem no começo, já avancei alguns livros. Acompanhando a história do povo escolhido desde o começo, sua gênese, tudo que fizeram e passaram, não conseguia não pensar nisso durante a leitura desse livro, embora a questão aqui siga muito além de somente religião. Mesmo os personagens desse livro sendo fictícios, os fatos aconteceram, pessoas reais viveram esses horrores e pensar nisso, sequer imaginar isso, é suficiente para despertar toda a revolta que possuímos em nós.

Mesmo sendo difícil, tendo que parar para ver algo mais leve, para distrair a cabeça com outra coisa, acho que é sim um livro que todo mundo devia ler, sentir, pensar, falar sobre. Não somos hoje muito diferentes da França de 1942, aquela que fecha os olhos, que escolhe não pensar nisso, não sentir empatia, esquecer, culpar outros. Precisamos desse tipo de história para nos sacudir, nos lembrar o que nos torna humanos, nos fazer lembrar o que realmente importa na vida.

Ficamos tão imersos nos comentários em redes sociais, nas roupas que "precisamos" comprar, no celular novo, na festa que precisa ser gravada. Tudo hoje é voltado para o hibope da nossa vida imaginária. Quando lemos esse tipo de histórias relembramos que um céu azul, um abraço de mãe, o conforto de um irmão, uma história doce e um pouco de água e comida é tudo que precisamos realmente para ser feliz. Dói sim, é horrível de ler, mas continuo pegando esse tipo de livro para me lembrar disso. Me lembrar deles e do que eles passaram pela crueldade de pessoas como eu e você, pela indiferença e o ato de virar o rosto para não ver.

.זכור. אל תשכח
(Zakhor. Al tichkah.)
Lembre-se. Nunca esqueça.
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Maria19695 24/01/2024

Cara eu chorei tanto com esse livro que não tinha mais água pra sair do meu corpo, quase morri desidratada.
Fora isso o livro é lindo, a história é triste mas a escrita dele te prende muito pra entender a história da Sarah, sério amo esse livro.
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Ivy 03/10/2023

A chave de Sarah
Esse livro me causou muito mal estar lendo, ele era tão pesado (no sentido dos acontecimentos) que simplesmente eu não conseguia ler ele de forma fluida, eu lia um pouco e me sentia tão enojada, tão mal, que não conseguia continuar lendo? Mas, acho que era esse o intuito do livro, nos transportar e viver a dor da Sarah? Um livro que nos faz refletir sobre o ?nosso? papel nos acontecimentos da segunda guerra mundial, afinal todos sabem as atrocidades de Hitler mas, e as atrocidades do nosso próprio povo contra os judeus? Não é um livro fácil de ler, muitas vezes indigesto e com vários gatilhos mas, extremamente necessário.
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Tati 01/06/2023

Zakhor, Al Tichkah (Lembre-se. Nunca esqueça)
Livro simplesmente sensacional!
Paris, 16 de julho de 1942 - Os nazistas controlam o país. A pequena Sarah e sua família, juntamente com aproximadamente 13 mil judeus, principalmente crianças, são presos num único dia e colocados no Vélodrome d'Hiver.
Paris, maio de 2002 - a jornalista Julia Jarmond escreve um artigo sobre os 60 anos do episódio conhecido como "a concentração do Vel' d'Hiv ".
É a partir daí que passado e presente se misturam, nos mostrando fatos que mancham o passado da história francesa e sua participação na segunda guerra.
Só uma recomendação: LEIAM!
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Amanda3913 07/02/2023

Gosto muito da temática. E ainda quero passar sobre o tema central do livro. A escrita é suave e atrativa.
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Mariana 19/09/2022

Lindo lindo lindo
Esse livro é lindo! Me emocionei diversas vezes, ele intercala o presente e passado de uma forma gentil.
A história é emocionante demais! Eu amei !!!!
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Ellie 03/09/2022

Surpresa
Apesar da história não ter sido real, os acontecimentos foram e fiquei surpresa por não saber que a própria polícia francesa fez parte de atitudes tão covardes e tão bem camuflado por eles posteriormente. Nada se fala, nada se comenta. Escrita na medida, com riqueza de detalhes que emociona e a perseverança da jornalista em descobrir a verdade, levando as últimas consequências e impactando sua vida pessoal.
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Arcane A.C. 09/07/2022

Forte e real
Apesar de não ser uma história real documentada, "A chave de Sara" retrata um caso bastante possível de ter sido realidade.
É uma leitura forte e sensível, que te faz repensar a forma como vemos a participação da França durante a ascensão do Naz1sm0.
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Bruna 05/02/2022

Caramba! Que emocionante! Triste demais.
Mas sério! As duas narrativas sendo intercaladas da uma certa aflição! Passado e Presente ali expostos para nós!
Eu chorei, torci a favor... E chega momentos que eu já não sabia se a história se encaminharia para o rumo que eu desejava.... Mas foi lindo... Apesar do sofrimento ??
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Tania_Lamara 21/01/2022

Resenha somente para estatística
Essa história é fantástica em todos os sentidos. Perfeita para os apaixonados pela vida, pela arte, pela leitura. Recomendo gigante!
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Lu s2 12/01/2022

Muito cativante e com ótima narrativa !
Estou no início da minha vida de leitor e ateh então li poucos livros. Para eu me acostumar a ler de maneira mais eficiente e melhor, eu reservo uma hora específica do dia para ler meus livros. Porém, com esse, eu ja me encontrava lendo sem mesmo ter reservado horário pra isso ! A leitura eh muito detalhada, o que torna o livro muito brilhante e comovente. Muito cativante, fiquei muito entretido com a história e tiveram dias em que passei facilmente mais de uma hora e meia lendo ( o que pra mim eh surpresa pois, como sou iniciante, não consigo ler muito ao mesmo tempo ). Eh muito irônico eu dizer isso. Pois, a história em si eh muito horrível e cruel, mas a escrita eh brilhante ! A aproximação que o livro nos proporciona aos personagens eh MUITO íntima, o que faz com que realmente nos colocamos no lugar deles e nos sentimos imersos na história ! Não sei exatamente para quem eu recomendaria esse livro.... Enfim, minha resenha s2
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Elaine 12/12/2021

Lembre-se. Nunca esqueça.
O livro conta com duas linhas de tempo, a de Sarah ainda criança e a da jornalista Julia. As vidas das duas se entrelaçam e a partir do momento em que a história de Sarah se revela por completo, a autora passa a escrever apenas no tempo atual, ou seja, sobre a vida da jornalista. Até então, eu estava achando o livro mto bom, depois não mais. Acho q a autora encheu uma linguiça no final... Poderia ter terminado qdo descobrimos o que aconteceu à pequena Sarah.
No entanto, valeu pela história e pela lembrança aos mortos nos campos de Auschwitz. Lembre-se, nunca se esqueça!
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