Resenhas - Fadas de Dreamdark

Diego Matos 14/09/2012

Fadinha é? Fadinha o escampabal.
Um livro muito divertido, confesso que me surpreendeu, tipo estava esperando um livro meio doce com fadinhas lindas e delicadas e coisa (se assim fosse teria parado na decima página pois teria vomitado bastante! KKKKKKK), mas o livro aborda o mundo das fatas com uma visão propria muito divertida, que fadinha delicada oque? Fadinha muito macho tá, uma fadinha valente ousada e bem longe de ser uma sininho. Uma fadinha de atitude e uma aventura empolgante contra um mal antogo. As vezes a mitologia do conto fica confusa por misturar elementos de várias mitologias conhecidas, mas é muito valido. Na minha humilde opinião uma mistura que deu certo. Em resumo, um ótimo livro e que pode mudar sua visão sobre fadas. Graças a Deus, ou au deuses as forças da natureza ou aos Djinns, você é quem decide!!!

Nova.Arion 05/09/2015

O meu livro favorito de todos os tempos
Me lembro muito bem da primeira vez que eu vi esse livro. Eu tinha, o quê, 15 anos? Estava vagando pela livraria da minha cidade quando o vi, abandonado na prateleira. A capa não era muito boa, mas a sinopse? Era perfeita. E eu, que sempre adorei fadas, precisava daquele livro.
Só o consegui no ano seguinte. Fui com minha mãe na livraria e ela disse que eu podia escolher apenas um. Nem tinha dúvidas de qual seria! Levei uma hora, mas achei a última cópia que tinham, bem no fundo, escondido entre alguns romances genéricos de vampiros.
E hoje, três anos e cinco releituras depois, eu me pergunto porque esse livro não faz o sucesso que merece.
A história gira em volta de Magpie Windwitch, uma fada caçadora de demônios. Ela viaja ao redor do mundo com sua família de corvos em busca de aventuras, ao contrário de suas irmãs fadas, que preferem ficar escondidas em suas florestas. Magpie retorna a sua terra natal em busca de respostas quando seu caminho se cruza com um demônio que deveria existir apenas nas histórias infantis de seu povo, a levando a uma jornada de conhecimento e o desvendar de sua própria história.
E eu não sei nem por onde começar. Perdoe-me se soar confusa, visto que essa é minha primeira resenha.
Os personagens são únicos, instigantes e eu adoro cada um deles. Os corvos, inclusives, têm um ar nostálgico, como se tivessem saído diretamente de um desenho animado antigo. Poppy é simplesmente adorável e preciosa. Thalon, então, é uma fada trotadora - ele nasceu com asas defeituosas e não pode voar, e se dedica ao... tricô! E Magpie, oh, Magpie! Se eu fosse listar todas as coisas que eu amo sobre ela, eu ficaria aqui por horas e horas!
Mas acho que a minha parte favorita foi como a história apresenta o mundo criado por Laini Taylor (minha rainha). O mundo das fadas se desdobra perante seus olhos a cada palavra, como que se a autora lhe pegasse pela mão e guiasse de frase em frase, sem nunca subestimar sua capacidade de compreensão. Como disse um autor cujo nome me fugiu, e talvez tenha sido apenas um conselho de escrita aleatório do Tumblr, "você não dá ao leitor o número quatro, e sim 2+2".
Fadas de Dreamdark - Blackbringer é uma leitura encantadora, e só de escrever esse texto já me bateu uma vontade de relê-lo mais uma vez. É uma pena que não tenha vendido o suficiente para que Silksinger fosse publicado por aqui também, mas, hey- estamos em um hiato de seis anos esperando pelo terceiro livro! Não tenho pressa.

Bea de Brida 09/08/2020

Assim eram os modestos primórdios do fim do mundo: a ausência de sonhos.
''O tempo pode correr para te alcançar antes que você esteja pronto. Mas o que podemos fazer? Pedir para que ele espere? ''


Indispensável pra quem gosta de fantasia e de mundos extraordinários e bem construídos, As Fadas de Dreamdark é uma tapeçaria emaranhada de fios reluzentes de sonhos enredando letras. A capa não faz jus a narrativa que comporta, nem os erros de digitação e conjugação da tradutora. Tem doses de As Crônicas de Spiderwick e outras ficções infanto-juvenis, mas bem diluídas na obra por uma voz madura que conduz o enredo com a maestria de uma contadora de histórias. Uma vez que começamos a acompanhar a pequena fada Magpie e sua família de corvos na caça de um demônio antigo, não conseguimos nos desvencilhar das páginas. Adentramos um mundo com uma mitologia de criação, criaturas místicas e histórias dentro da própria história em um intertexto fabuloso. Podemos sentir claramente como é estar acomodado na pele de um falcão, dentro do corpo de um corvo ou sendo uma sombra movida através das eras apenas por ódio. A Floresta de Dreamdark, refúgio das fadas escondidas dos Hominis (humanos), possui mágica vibrante e atrativa em cada pequeno fragmento de detalhe.

''- Apenas uma criatura baixa...
- Nós não fizemos nenhuma criatura baixa. Se você é baixo, é porque escolheu se rastejar. Você é baixo?''


Todo o enredo é tecido de forma tão formidável e cheia de pequenos plot twists que não tem como largar ou não querer saber mais. Não só toda a dimensão criada é apaixonante, mas também os personagens, extremamente cativantes com seus objetivos simples e características únicas. A protagonista é uma matadora de demônios do tamanho de um polegar que combina determinação absoluta e uma humildade que a permite se arrepender dos erros e pedir desculpas. Ela não hesita em fazer o certo, mesmo que esteja sozinha na jornada e mesmo que digam que é impossível. Astuta, leal, inteligente e ferina sem deixar de ser doce e brincalhona, essa é Magpie Windwitch. Os corvos falantes são como membros de qualquer família amorosa, com a pequena diferença de serem cobertos de penas negras. Outros personagens secundários também encantam: seja uma curandeira quase tão velha quanto o mundo, um pequeno ser similar a uma ratazana ou uma fada que conversa com as plantas (e é respondida). Talon, um príncipe solitário e melancólico, refresca a narrativa com sua personalidade cheia de elementos a serem explorados. As interações dele com Magpie fazem ora rir com gosto, ora sorrir com um pequeno suspiro apaixonado. E o vilão... Nunca pensei que me assustaria com um livro de fantasia infanto-juvenil. Mas esse vilão consegue soprar uma frieza e fome que criam uma atmosfera de medo, terror. Até outras criaturas vis menores conseguem assustar e repudiar: um ser que come a própria carne para abrir um buraco para os lábios cheios de feridas é de enojar.

Mesmo parecendo tão infantil e despretensiosa, a história surpreende com ensinamentos sobre a importância dos sonhos, da lealdade, da família, da determinação e da coragem. Às vezes, precisamos de história açucaradas, permeadas o amargo da realidade, mas embaladas em ondas de magia e esperança que nos carregam e nos alegram, desejando um final feliz.

"- O mundo está chegando ao fim há muito tempo. Tudo termina. As coisas são construídas, depois elas existem, depois elas escorregam pela longa encosta do nada, de volta ao nada que existia antes.
- Então temos que impedir! "

danilo_barbosa 23/06/2011

Viaje pelo Fantástico...
Esqueça por completo as fadas boazinhas e cheias de bom coração: Magpie Windiwtch está na área!

Quando peguei este livro da Novo Século na mão, relutei um pouco para mergulhar no universo das fadas. Afinal, com tantos guerreiros, demônios, vampiros e anjos valentões, eu ia adentrar no universo das fadinhas? Logo na cabeça me vem a imagem da fada Sininho e um bando de crianças batendo palmas para ela não morrer... Era demais para minha cabeça!

Mas peguei o livro na mão, porque tenho um compromisso com a galera ( e que sou curioso também) e folheei uma página, outra, fui gostando de um texto aqui outro ali, arregalei os olhos e me joguei desavergonhadamente neste universo nada infantil.

Magpie é uma fada incomum, neta do Vento Oeste. Ela vive em meio ao seu clã, um bando de corvos que vivem ao seu lado por um elo de amizade e companheirismo, caçando demônios. Você leu certo! Demônios!

Aqui eles não são retratados como as criaturas do inferno que a Igreja mostra, mas sim como criaturas feitas de escuridão e morte, aprisionadas em garrafas pelos Djins, os famosos criadores do mundo mágico. E os humanos, para variar, metem os pés pelas mãos, abrem as garrafas achando que os demônios vão atender os seus pedidos. E acabam sendo devorados...

Tudo começa quando Magpie e sua trupe encontram um barco perdido no mar. Uma garrafa foi aberta mas, ao contrário das anteriores, o demônio não deixou rastros. A energia que Magpie capta ali é a mais forte que ela havia sentido. Fome, escuridão e Morte... O que seria aquilo?

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/iKeN0Y

Susy 13/08/2014

Ela não é uma típica fadinha
Comprei o livro pela capa e pelo nome, confesso.
Amo fadas, livros de fadas e essas coisas...
Comecei a ler, achei chato, parei. Comecei de novo, parei de novo.
Comecei e decidi ler TODO gostando ou não. Mas aí percebi quanto havia perdido de não ter lido antes.
Existem livros que depois do 1º ou 2º capítulo já acho fabuloso e devoro o livro.
Não foi o que aconteceu com Fadas de Dreamdark... mas depois que Laini Taylor fez a introdução e pegou ritmo o livro fica fabuloso!
Uma fada forte, que sabe o que quer e vai atrás e que ao mesmo tempo está descobrindo coisas novas. Uma história muito bem elaborada, com detalhes - adoro detalhes!- e onde TUDO é muito bem construído, palpável sabe? apesar de fantasia se torna um pouco real porque as coisas não acontecem da noite para o dia.
Amei os cenários, as personagens, as descrições... a tapeçaria *-*

Só dei 4 estrelas porque se não fosse persistente não teria lido. Mas pelo TODO ele é 5 estrelas! Super indico para quem gosta de fadas e para quem não gosta também! =)

Jean.Kuri 28/02/2016

Uma história bem desenvolvida, personagens cativantes, desafios enigmáticos, magia das fadas é claramente uma suave poesia na aventura da protagonista Magpie Windwitch e sua irmandade de corvos.

Juliana.Chaves 29/05/2016

Resenha:Fadas de dreamdark
Sempre que pensamos em fadas vem logo a imagem de criaturas lindas e frágeis, mas nesse caso pode largar completamente essa visão.


site: https://adoceraposa.blogspot.com.br/2015/12/livro-as-fadas-de-dreamdarck.html?m=1