Doença e Cura

Doença e Cura Fabian Balbinot




Resenhas - Doença e Cura


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Raissa 11/04/2011

Doença e cura possui 7 capítulos onde cada um é contato pela ótica de um personagem. São diferentes persnagens que encaram difentes situações a respeito do mesmo assunto que é uma nova criatura sobrenatural que vem assombrando a vida dos incrivéis vampiros.
O livro fala do aparecimento de um ser ainda mais poderoso e ainda mais evoluido do que os conhecidos vampiros do dia-a-dia. Um ser que se alimenta de sangue. De um sangue em especial. O sangue de vampiro.Exclusivamente. Como o próprio livro diz: é um novo animail na cadeia alimentar que anteriormente terminava nos já conhecidos predadores noturnos.
Cada personagem conta a sua experiencia de vida, ou de morte, após entrar em contato com esse novo predador. Os sintomas dessa infecção e os sofrimentos por saber que agora em vez de predador ele seria uma presa.
Um livro com bastante acontecimentos e de fácil leitura. Um boa dica para quem gosta de fugir da literatura vampiresca tradicional.
Eu particularmente gostei muito da idéia, bem diferente, como se diz: aqui vampiro não tem vez, mas faço mais o estilo tradicional de Drácula a Anne Rice.
Gostaram?

SORTEIO DO LIVRO DOENÇA E CURA
http://letracomasa.blogspot.com/2011/04/doenca-e-cura-promocao.html
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danilo_barbosa 08/04/2011

Adeus criaturas da noite...
Minha resenha de hoje é mais uma grande surpresa da literatura nacional.

Adeus aos vampiros sedutores e quentes, convites plenos para a vida eterna. Fabian Balbinot resolveu pegar o seu fascínio por este tema tão universalmente conhecido e criou um livro para incomodar.
De uma maneira criativa e crua, ele cria uma entidade, um organismo, que se alimenta do sangue de vampiros. Como um predador, ele envolve os nossos conhecidos seres sanguinários em uma armadilha fatal e os destrói das mais diferentes formas...
Em Doença e Cura (Editora Alcance, 253 páginas), ele cria um texto denso e insano, que nos faz viajar pelas sombras. Lugares imundos, fezes, sangue e vísceras compõe um ambiente nada bonito, onde somos testemunhas das mais diversas torturas contra os seres que achávamos imortais.
Aqui o mito do vampiro bonzinho não existe. Mas imaginava o que é se deparar com algo que eles temem?
Tem coragem? Aqui terá de encarar!
A escrita é extremamente interessante e rica. O autor escreve com propriedade, sabedoria e um texto coberto de analogias e metáforas sobre a humanidade e seus defeitos. Afinal, nós também não nos achamos os mestres? E qual é o preço desta prepotência?
Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/hiz5Di
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Liana 25/03/2011

Vampiros a moda antiga!
Doença e Cura é um livro "fora da caixa". Primeiro porque os vampiros aqui resgatam sua essência de superioridade em relação a raça humana (e não são mais OS superiores). Eu, particularmente achei isso ótimo. Criaturas magnificas que se apaixonam por seres "inferiores"? Não nesse livro! Todo o poder e força dos vampiros são explorados e de varias formas. E isso é meu ponto numero dois: não é uma leitura regular. Ela é trocada a cada capitulo, contada por um personagem diferente, de uma forma diferente. E se tudo isso não fizesse deste livro um sucesso, a trama é muito bem explorada, fazendo o leitor querer descobrir a próxima pagina.
Doença e Cura é um livro excepcional. Descubra!!
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V. Reckziegel 21/03/2011

Ótima leitura
Muitos devem pensar "ohh mais um livro sobre vampiros?". Sim é mais um livro sobre vampiros, mas ao mesmo tempo é muito mais que isso...
Doença e Cura, de Fabian Balbinot, é um livro em determinados momentos cruel e com detalhes, digamos, desagradáveis para a maioria (e o mundo onde vivemos não é assim?), mas é justamente nisso que ele se diferencia dos demais, por não querer ser um livro de fácil assimilação pelo leitor que prefere romances açucarados entre adolescentes e vampiros bonzinhos. Os personagens são cruéis(novamente) e sem qualquer tipo de sentimentos humanos.
A maneira que foi escrito também é muito interessante, não sendo em sua grande parte uma estória sequencial, o que inclusive traz um "charme" a mais a leitura.
Sem contar o interessante epílogo, que não deixa de ser uma boa sacada de humor negro do autor.
Enfim, é livro para quem gosta de terror/suspense, mas aconselho a todos que gostam de uma ótima leitura, inclusive para sair do lugar comum, e verem que no Brasil, tem autores tão bons quanto lá fora, até mesmo melhores que os chamados best-sellers.
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M. Scheibler 19/03/2011

É o primeiro livro sobre vampiros que leio, portanto não posso compará-lo aos outros que abordam esse tema. Mas em um ponto a obra de Fabian é louvável: não usa esses vampiros "bonzinhos e românticos" que tanto se vê na literatura atual (não preciso nem citar as obras...é fácil adivinhar). Vampiros, historicamente, sempre foram sedentos por sangue, aterrorizaram o imaginário popular, provocaram arrepios e pesadelos. Os tempos mudam, as características evoluem, mas tem certas coisas que ficam melhores mantendo sua essência, coisa que o autor faz muito bem ao abordar o histórico lado sombrio das lendas vampirescas.
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Nelson Magrini 09/03/2011

Bom e Diferente.
O que falar de Doença e Cura, de Fabian Balbinot? Bom... comecemos pelo mais fácil. Como é bom se ler um texto escrito com um Português rico, algo que falta a maioria dos escritores iniciantes, e muitos não tão iniciantes assim.
Em relação à trama, este é um livro que não passará indiferente, principalmente pelo modo como ele foi composto. Certamente terão aqueles que irão adorar, assim como aqueles que se posicionarão no extremo oposto.

Fabian revela um estilo bastante próprio de escrever, até poderíamos dizer, peculiar. Os capítulos trazem histórias praticamente independentes, que mais parecem contos, com uma mesma temática. Aliás, é exatamente o que são os primeiros, conforme revelação do próprio autor, em uma entrevista recente. Por tal motivo, há uma grande variação na maneira de narrá-los, ora em primeira pessoa, ora em terceira, variando, inclusive, a proporção de seriedade e comicidade. Algumas críticas destacam, até, um capítulo escrito sobe a forma de teatro, o qual também poderá não agradar a muitos. Para mim, achei um tanto experimentalismo por parte do autor, mas não me incomodou, nem desmereceu a obra.

A partir do meio do livro, aproximadamente, embora ainda mantenha a mesma maneira de compor o texto, os capítulos se tornam menos estanques, o que ajuda na fluidez da leitura.

Em termos de trama, uma idéia similar foi apresentada em Blade II, mas é aqui que Fabian mostra ao que veio. A maneira como ele idealiza o “vilão” é muito boa! A trama toma forma e se torna mais densa e, quando o leitor pensa que finalmente sabe as respostas, engana-se. Algumas reviravoltas ainda irão ocorrer.

Para mim, Doença e Cura é um livro bastante interessante, diferente e original. Estou bastante curioso pelo próximo livro do autor, para ver como se mostrará a composição da história e encadeamento dos capítulos, e torcendo para que não traga a mesma temática deste. Pelo que Fabian Balbinot apresentou em sua estréia, me parece que ele tem muito mais para mostrar.

Recomendado.

Nelson Magrini
ANJO A Face do Mal – 2ª ed.
Autor de Os Guardiões do Tempo
Relâmpagos de Sangue
Isabella, em Amor Vampiro – 2ª ed.
O Portador da Luz – minissérie em 10 partes
em http://fontesdaficcao.wordpress.com/category/nelson-magrini/
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Tamyres 06/03/2011

Primeiro quero agradecer ao autor, Fabian Balbinot, pela oportunidade. Fico feliz que você tenha gostado do meu blog. E que teve a boa vontade de mandar o livro.

Com um tema já muito abordado, mas com uma proposta nova, o autor traz um livro sobre vampiros. Mas uns vampiros, digamos, bem diferentes! Que tal dizer "anti-vampiros" ou "vampiros dos vampiros".

O livro é muito original, e o autor foi bem criativo, e merece parabéns, pela pesquisa da obra, e de como tudo foi abordado. É uma história enigmática, nada de óbvio, você não sabe o que vai acontecer, e fica querendo desvendar cada mistério dele.

Sobre os capítulos, que são divididos em 7 e, aparentemente, eles parecem ser independentes, cada capítulo, uma história, sem um certo começo, meio e fim. Mais ou menos isso. A forma como foi narrada também é muito boa e até esclarecedora.

Mas o que mais me chamou a atenção para o livro, foi inovação, a criatividade, de um ser superior aos vampiros, a forma como cada vampiro é atraído. Com o próprio sangue.

(...)
Resenha completa!
http://resenhaecultura.blogspot.com/2011/03/resenha-doenca-e-cura-fabian-balbinot.html
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Ane 27/02/2011

O mundo dos vampiros nunca mais será o mesmo para mim depois de Doença e Cura!
Fabian Balbinot em seu livro de estréia trouxe uma proposta nova, redesenhando o mundo dos vampiros como conhecemos.

O que mais me chamou atenção neste livro e fez com que eu não consegui-se largar o livro é a narração.

A cada capitulo é narrado de forma diferente, tornando a leitura diversificada. A história em si é rica, soturna e tenebrosa.

Para quem estava com saudades de livros de vampiros a moda antiga ele é perfeito.

Fabian Balbinot merece os parabéns pela pesquisa realizada para escrever a história. O modo como foi descrito a evolução genética da espécie, é algo que realmente me chama atenção no livro.

Outro ponto alto do livro é o fato de que até então os indestrutíveis vampiros, encontram alguém mais forte que eles. Alguém que pode matá-los com a mesma facilidade com que eles matam os seres humanos.

O final é surpreendente, posso dizer que Doença e Cura realmente, é um dos melhores livros que li de suspense e terror nos últimos tempos, tudo por que realmente tem suspense.

Uma das coisas que mais me incomodam em livros rotulados como suspense é que eles são óbvios, e em Doença e Cura o leitor é convidado a desvendar cada parte da trama criada pelo autor.

Fica a dica para quem gosta de uma boa história de suspense e terror, com vampiros a moda antiga sedentos de sangue e poder.

Parabéns Fabian Balbinot, pela excelente obra!
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MÁRSON ALQUATI 03/02/2011

Maravilhosamente diferente!
Depois de Doença e Cura, o mundo dos vampiros nunca mais será o mesmo!
Sem sombra de dúvidas, ler Doença e Cura foi uma experiência inesquecível e altamente prazeirosa. Em seu livro de estréia, Fabian Balbinot mostra a que veio, tornando-se merecedor de conquistar um lugar de destaque na literatura nacional. Ao fugir do lugar comum das lendas vampíricas, o autor inova e quebra diversos paradigmas da mitologia dos nossos queridos seres da noite. Muito bem escrito e pesquisado, principalmente no que concerne às características genéticas do sangue e à evolução das espécies.
A ideia de uma doença que atinge os indestrutíveis vampiros, eliminando-os através do seu próprio sangue foi uma tacada de mestre. Da mesma forma como as narrações de cada capítulo ser feita em uma pessoa verbal diferente, o que dá uma certa originalidade criativa à narrativa.
Especial destaque para o capitulo narrado como se fosse um roterio de teatro: fascinante e completamente original em uma obra de ficção!
Parabéns, Fabian! Você acaba de conquistar mais um fã!
Recomendadíssimo!
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Tanner Menezes 31/01/2011

Um livro de Horror intrigante....
A História

O enredo de Doença e Cura é intrigante.
O livro é narrado em capítulos, e cada capítulo trata-se de uma história aparentemente independente, um conto. Cada conto diz respeito à um “diário” sobre a doença que assola os vampiros. Posso dizer que o inicio mais me pareceu uma Antologia do que um Romance de Horror.
Um dos pontos altos da história é a criação de um ser anti-vampiro. Seres que são considerados por eles como os predadores máximos da terra, “os vampiros de vampiros” como o definem na história. Inovador e muito criativo, parabéns ao autor.
As explicações fisiológicas sobre o funcionamento do corpo do anti-vampiro, bem como sua necessidade em se alimentar do sangue de vampiros foi realista e verossímil, o que logo me agradou e muito.
Como se trata de uma história principal contada a partir de várias histórias paralelas, não tenho como opinar a respeito delas sem fazer spoiler, até mesmo porque com certeza existirão capítulos que você irá gostar, e outros não... Aconteceu comigo. Mas lhe digo com todas as letras: não seja inconseqüente em pular capítulos para avançar na história. Mesmo que não goste ou não o ache atrativo, saiba que cada parte é essencial e fundamental para a formação do enredo e à conseqüente revelação dos segredos.
Embora não seja meu gênero de leitura (Por narrar em formas de contos e ser Tb uma história de Horror) eu gostei muito da história. A trama é muito bem criada e a narração do autor é impecável. Nem se pode acreditar tratar-se do seu primeiro livro. Ele usa e abusa de um vocabulário mais ‘cult’ e sua narrativa impecável seduz o leitor num ambiente sombrio e temeroso (me lembrou muito a famosa Gothan City de Batman, que para mim, é uma cidade muito sombria...). Se a intenção do autor era fazer que o leitor criasse o cenário como num ótimo jogo de RPG, ele conseguiu. Me fez viajar no ambiente imaginado por mim e até mesmo me fez realizar algumas escolhas sobre a história... rsrs.
Como um excelente narrador de RPG, Fabian Balbinot nos conduz numa excelente história de horror com vampiros e humanos... Você que já sonhou mil vezes em ser um vampiro, desista. Após ler esse livro verá que nem a tão sonhada imortalidade tem alguma valia ao se deparar com sua “Cura”. Quer descobrir o segredo? Leia “Doença e Cura”, assim quem sabe você muda de opinião e escolha ser o topo da cadeia alimentar? Este livro nos mostra que realmente existem dias em que o caçador virará a caça...

Para resenha completa: http://5incosentidos.blogspot.com/2011/01/resenha-livro-doenca-e-cura-fabian.html
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Fabio Brust 26/01/2011

Doença e Cura, de Fabian Balbinot
Fabian Balbinot nos insere em uma história de vampiros soturna e tenebrosa, bem ao estilo dos verdadeiros vampiros (já que os atuais, que brilham no Sol e não parecem perigosos de todo não acho que possam ser chamados realmente de "vampiros") e nos apresenta um novo ser: um anti-vampiro, um predador de predadores.

O livro é dividido em 7 capítulos, sendo os primeiros menores e os posteriores maiores. Cada um deles é narrado de forma diferente, o que é extremamente criativo e torna a leitura bastante diversificada. Por exemplo, o capítulo que achei que ia me decepcionar imensamente, narrado como roteiro de teatro, foi uma boa surpresa e se mostrou um dos melhores do livro, em minha opinião.

Outra coisa que me agradou - até certo ponto - foi o fato de que o Fabian não nos dá uma noção exata de onde se passa a história, ou quem são os personagens dela. As formas de narrar diferentes em cada capítulo o ajudaram nisso, e na introdução do capítulo em forma de roteiro teatral ele admite que é uma mania não caracterizar local nem personagens por nomes, por exemplo. Isso é interessante, mas deixa o leitor um pouco confuso, em algumas partes.

As descrições científicas existentes mostram que o autor fez um belo trabalho de pesquisa, o que é notável! Como sou escritor também, sei como isso é chato e como, também, é importante para manter a história o mais real possível.

Uma das coisas que não gostei foi o fato de que existem muitas repetições... tanto de frases, em alguns capítulos, quanto de passagens inteiras. Como frases, posso citar o final do capítulo 4, quando ocorre um diálogo aparentemente rápido e telepático entre sequestradores, em que as repetições de frases são tantas que me obriguei a pular todas as frases e passar para o capítulo seguinte.

Outra coisa que me incomodou foi o fato de que o livro parece ter mais introdução do que história em si. Em cada capítulo toda a história é introduzida de novo: mais um vampiro, mais uma vez ele é contaminado, mais uma vez ele vai descobrindo o quê é aquilo, de novo ele tenta lutar contra, novamente ele cita os efeitos colaterais... acho que o livro seria bem melhor se o Deus das Sombras fosse o personagem principal desde o começo e todas essas histórias se mesclassem em uma só.

O final é realmente surpreendente e muito bom! Concordo com quase tudo que foi dito nas últimas páginas, no discurso em itálico da garota dirigindo o carro. Ele faz muito sentido.

No entanto, ao chegar ao final, comecei a pensar se a história não ficaria melhor sem a temática dos vampiros. Os vampiros, no final das contas, são uma desculpa para algo maior, o que poderia ser um motivo para tirá-los da história e criar algo realmente original - não que com os vampiros o enredo não o seja -, sem precisar de uma mitologia e criaturas já existentes, aparecendo com uma totalmente nova e muito mais ameaçadora. Tenho medo, no entanto, que o livro ficasse parecido com o filme "Presságio" e isso estragasse toda a graça, então não tenho absoluta certeza se sem os vampiros seria melhor...

Apesar disso, o livro é um bom entretenimento e quase uma lição de moral, pelas suas últimas páginas, ótimas, por sinal.

Obrigado ao Fabian Balbinot por proporcionar a troca! :D
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Nine Stecanella 06/01/2011

Doença e Cura
Difícil falar desse livro. Ele foi o divisor de águas do fim de 2010. Conheci Doença e Cura quando o Fabian entrou em contato comigo através do Skoob. Fiquei super empolgada pois seria a primeira experiência concreta do blog com um livro para resenha. E, sem dúvida, foi uma ótima leitura.

Esse livros tem vários pontos bem particulares, e por isso é tão bom. Começando pela forma como ele é escrito. Uma mistura interessante de como contar uma história, que na verdade, tem ligação com várias outras. Assim, o enredo do livro, do meu ponto de vista, tem uma trama complexa, sim, mas totalmente ritmada e coerente. Não ao pé da letra, mas proposital, pra chegar até a ligação final, na última página, fazendo com que cada leitor interprete de uma maneira.

O alerta não é por acaso. Esse livro tem o ar dos vampiros antigos. As primeiras histórias. Vampiros com sede de sangue, sem sentimentalismos... Mas... O personagem principal dessa história é um outro ser, muito mais poderoso do que qualquer vampiro...

Um livro de suspense, e podemos dizer sim, de terror, perto da repaginação dos vampiros, versão anos 2000. Com “cenas” intensas de sofrimento, dor e morte. Tudo pela busca de uma resposta. Trechos de música também significam a história. E destaco aqui, o capítulo cinco, escrito num estilo teatral, que ficou totalmente situado dentro do desfecho final.

Se você acha que a doença pode destruir, a cura, muitas vezes, é mais nociva.


Alguns trechos:


Talvez a morte fosse assim mesmo, estável, lógica, desprovida de emoção e sentimento.
Página 42

A gente nasce, cresce, envelhece vivendo uma porção de situações diferentes, descobrindo coisas, e no fim das contas, morremos, e outros de nossa laia nos transformam em um mero ornamento de caixão, um petisco para a terra engolir, carne, ossos e madeira nobre, podre, tudo desaparecendo no esquecimento, coberto de humo e minhocas, capim nascendo em cima.
Página 47
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ana paula 17/12/2010

Um romance de muitos contos. Um final, transformado em enredo...
Leitura iniciada e uma grande incógnita: afinal, do que estamos tratando? De vampiros ou de antivampiros?
Mas que tipo de predador é este? Materializado e desmantelável. Evadio. Oculto e tão aparente. Adestrado, emaranhado, sútil e aberrante.
A linguagem utilizada pelo autor, trocando os tempos verbais, as próprias pessoas do discurso, os cenários e até incorporando partes de falas teatrais, enriquece o livro exatamente porque com este tipo de "estratagema" muito bem redigido, nos envia a saborear algo novo, diferente das narrativas lineares.
Os quatro primeiros capítulos podem ser lidos na ordem que o leitor quiser, pois podem ser destacados do tema, sem prejuízo de entendimento posterior. Amarrados nos capítulos seguintes, como um verdadeiro trabalho talentoso de patchwork, o romance toma forma a partir de uma peça de teatro.
O tema do livro é a contaminação pelos vampiros de um sangue, muito saboroso, que contém uma vida autonôma, cujo alimento, é, pasmem, o sangue destes imortais. Nos primeiros capítulos, ou contos, são narradas as histórias destes vampiros contaminados, a luta pela sobrevivência e a inteligência do predador.
Nos capítulos finais, a junção das peças se concretiza na figura de um casal, que harmoniza a "coisa".
A leitura é rápida, fácil, envolvente e, mantém o leitor preso até o fim para que esste possa responder (ou não) a pergunta feita no primeiro parágrafo desta resenha.
Gostei muito da leitura, e com certeza, para aqueles que gostam de "saborear" novas experiências, é um excelente romance.
Com certeza, o recomendo!

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